O Coração É Quem Manda.

E quando estiver triste, simplesmente me abrace.


POV Lia.

Eu não aguentava mais essa dor, esse ódio que eu estava, mas eu sentia falta, falta dele. Hoje se faz 7 meses, pouco, mas sete meses que eu descobri que o Dinho me traiu com aquele gringa.

Hoje é o casamento do meu pai com a Marcela, sabe nesses sete meses muitas coisas mudaram na minha vida, a Raquel pegou a casa que era do meu pai, estava um verdadeiro inferno viver na mesma casa que ele, mas agora que meu pai e a Marcela se casaram eu iria morar com eles. Eles compraram um apartamento maior, tem um quarto pra mim e pra Tatá para quando ela quiser ir pra lá.

Estou aqui na casa da Ju me arrumando para ir pro casamento, pela primeira vez em sete meses me senti bem, feliz comigo mesma. Eu iria tocar junto com a banda da igreja, assim como fiz no casamento de Isabela no Misturama.

-Juuuu! - gritei impaciente.

-Que foi Lia?

-Juliana anda logo, quero só te lembrar que a noiva é a Marcela não você.

-Ai Lia - Ela passou um gloss - Estou pronta Lia.

No dia seguinte

O casamento foi a coisa mais bonita do mundo, a festa então. Meu pai e a Marcela só faltarim dali 3 dias da Lua de Mel, só mais três dias com a chata da Raquel.

Agora eu estaria me arrumando para ir a escola, afinal é segunda feira.

Pronta sai de casa sem tomas café mesmo, estava indo encontrar a Ju quando vejo Alice abraçando um menino de costas, mas eu o reconhecia era o Dinho, o meu Dinho, como ele estava lindo, me escondi atrás da árvore e pude ouvir um trecho da conversa deles

- Dinho, pensa em mim, no seu pai, no Tico e nessa princesa que vai nascer daqui dois meses.

- Desculpa mãe, mas eu não posso mais viver sem a Lia, ela era tudo pra mim, me odeio por tudo que eu fiz.

- Mas essa não é a melhor saída meu filho.

- Mãe ela nunca vai me perdoar pelo o que eu fiz, eu a amo de mais para viver sem poder tocar nela sem a chamar de minha marrentinha.

Minha marrentinha, como eu tinha saudade dele me chamando assim.

- Ta bom meu filho, mas como você iria fazer isso.

- Simples mãe, eu vou ir pular de paraquedas, lembra que esse era o meu sonho, então, mas quando estiver descendo eu não vou abrir, vou me jogar e deixar a minha vida se ir assim.

- Meu filho, e nós sua família, você sabe que eu não sei viver sem você.

- Aprende.

O QUE ELE ESTAVA QUERENDO SE MATAR? Eu estou com ódio dele mas não posso deixar ele fazer isso, não comigo e nem com a família dele, então vou tomar uma atitude agora.

Sai de atrás da árvore.

-DIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINHO - Disse e fui correndo abraçar ele.

- Liia? - Ele disse meio confuso mas retribuiu o meu abraço.

- Parece que sim né?