O Coração da Arma

Mão em punho, Melancolia de olhos marejados


Ah noite fria, o silêncio daqueles deitados com Morfeu em outros mundos, o cheiro de chuva, o peso da mão em punho com dedos tão apertados que sentia a ameça do sangue gotejar entre eles.

Oh minha bela noite, me arraste de uma vez pra outro lugar, antes que tudo aconteça, antes que linhas quentes risquem meu rosto e deixem meus olhos afogados na minha tristeza no meu pesar, que tanto fiz ruim?

Tudo?

Nada?

Sempre?

Parece que fiz, ou não ter feito me fez ser errado.

Não importa, deixarei pra trás, de coração trancado e com a visão vermelha em fúria, pode sentir? As unhas na carne da palma? A dor no coração? A mandíbula travada de tormento com os dentes trincando no fundo junto de gritos perturbados mal trancafiados? … Não o som inexistente do maior medo da humanidade, do estranho, do incomum, do contrário, do monstro.

Venha não a nada aqui pra min ou você, venha me deixe ao seu lado pra minha sombra não lhe engoli a razão, não sou anjo não sou demônio, sou pior, devia ser humano devia ser perfeito, não sou e de longe queria ser, isso que sou de tudo sou e ser assim certo e errado sempre bem em ser estou.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.