Jardim

Emma me levou para o jardim da escola, como não tínhamos mais aulas resolvemos aproveitar. Chamamos Doris para vir conosco, mais ela disse que iria à biblioteca. Apesar de parecer com um filme de terror o jardim era bonito e enorme. Como esta vamos no outono as árvores estavam amareladas e alaranjadas as folhas caiam no chão repleto de flores secas.

_Esse lugar não é legal? - diz Emma com uma vareta na mão balançando as árvores.

_Sim é legal. - digo eu com pouco animo.

_O que foi mana? Se tá estranha.

_Eu não gosto daqui.

_Então por que você veio? Podia ta em casa com seus amigos.

_Eu vim pra você não ficar só.

_Ownnn eu tenho a melhor irmã do mundo. - diz Emma toda melosa. De repente escutamos um barulho vindo do mato.

_Escutou isso? - pergunto a Emma.

_Sim veio dali. - diz Emma indo em direção ao arbusto.

_Emma não entra ai.

_Não seja medrosa. Vem!

Não tenho escolha a não ser segui-la. Andamos entre aqueles galhos que espetavam muito, quando chegamos perto de um lago.

_Olha! Esse lugar é tão grande que ate lago tem. - diz Emma indo até o lago. Eu olho em volta e não vejo nada além de folhagens então resolvo voltar.

_Emma não tem ningém aqui. Vamos embora. Aaaaaa!! - quando me viro tomo um susto. Mariana a menina que vimos no primeiro dia estava atrás de mim e muito próxima. Com o susto caio pra trás e Emma vem correndo ate mim.

_Você tá bem Clarisse? - diz Emma me levantando.

_Estou, eu só me assustei. Tudo bem Mariana?

_Sim. Desculpe assustar você Clarisse.

_Tudo bem. O que cê tá fazendo aqui? É perigoso ficar aqui fora.

_A mais perigo lá dentro do que aqui fora acredite.

_Do que cê tá falando pequena? - Pergunta Emma.

_Vocês vão descobrir com o tempo. - Mariana vai até a beira do lago é se agacha e fica lá brinacando com a água. Escutamos a voz de Daniel é Pedro nos chamando, no viramos e gritamos que esta vamos ali, quando viramos de volta para chamar Mariana pra nossa surpresa ela avia desaparecido.

_Meninas o que vocês estão fazendo aqui. - diz Daniel sorrindo.

_Nós ouvimos vozes e viemos ver de quem eram, quando chegamos aqui vimos uma garotinha, Mariana. Por falar nela vocês a conhecem?

_Não. - respondem os dois.

_Ela é bem branca, tem os cabelos longos, loiros e ondulados. Deve ter uns 9 anos.

_Isso é impossível, o colégio só aceita meninas de 12 a 17 anos.

_Mais nós a vimos, estava com o uniforme da escola e tudo.

_Que estranho. - digo eu assustada.

_Por que só aceitam meninas entre essa faixa etária? - pergunta Emma.

_Por que ouve um acidente aqui à alguns anos.

_Acidente? - pergunto curiosa.

_Uma menina desapareceu do colégio. - diz Pedro.

_Vai ver ela fugiu. Esse convento é uma merda.

_Emma!

_A desculpe meu vocabulário, vou me redimir. Esse colégio é imundo uma total podridão. - olhamos pra ela que sorrindo diz: _Então vamos atrás da Mariana?

_É impossível não tem ninguém com esse nome aqui

.

_Mais nós a vimos. - eu digo já aborrecida.

_Vamos procura-la.

_É perigoso entrar nesse mato. - diz Daniel

.

_Tá com medo? Não fica eu te protejo. - diz Emma se agarrando ao braço de David.

_Você ta bem? Parece meio pálida. - pergunta Pedro muito gentil.

_To sim. - respondo sem graça.

_Eu ouvi dizer que você desmaio hoje. É verdade?

_É sim. Eu me senti mal no refeitório. Mais já estou bem.

_Os pombinhos podem andar mais rápido? - diz Emma interrompendo nosso \"momento\". De repente chegamos perto do galpão da escola. Ao chegarmos, Emma vê Madre Berta entrar no galpão com um homem estranho.

_Gente olha! - diz Emma.

_O que sera que eles estão fazendo? - pergunto desconfiada.

_Alguém tem que ir lá ver. - diz Emma.

_Eu não vou é suicídio. - diz Pedro.

_Concordo. Eu também não vou. - diz Daniel.

_Homens! - bufou Emma indo em direção ao galpão.

_Espera! - grita Daniel. _Eu vou com você.

_Serio! Meu herói. os dois vão caminhando juntos até o galpão sorrateiramente, quando Emma chega ao local, se agacha é olha por um dos buracos do portão. Assim que Emma olha vira o rosto e olha de novo. depois de 5 minutos ela sai correndo com David. Sem ar e ofegante Emma chega perto de nós e diz:

Continua...