O Convento
Convite
Narrado por Emma
Mais que coisa chata. Esse convento tava começando e me estressar que lugar horrível pensei. Eu estava andando por aqueles corredores sombrios quando escuto um barulho vindo do armário. Pareciam coisas caindo, eu fui ver o que era dei cada passo lentamente em direção ao armário quando de repente alguma coisa cai no chão.
_Aaaaaah!
_Desculpa! - pro meu alívio era o Daniel. _Eu te assustei?
_Não, não que isso foi só – digo eu sem fôlego mais pelo sorrisinho dele vi que não acreditou em mim _Tá você me assustou. O que está fazendo ai dentro?
_Procurando um livro.
_No armário do faxineiro?
_É. Olha. - ele subiu em uma escadinha estendeu o braço por cima da prateleira bem lá no alto e pegou um livro velho e cheio de poeira.
_Então é ai que você esconde as coisas legais?
_Coisas?
_A vai dizer que você não tem jogos,celulares,revistas pornô? Nada?
_Você tem certeza que tá no lugar certo?
_Como assim?
_Estamos num convento.
_É a segunda pessoa que me diz isso . Olha eu não acredito em freiras nem em padres e nem nessa baboseira toda de religião. Vocês vivem escondidos em baixo dessas capas e suas palavras certinhas quando encontram alguém que fala a verdade queimam ela na fogueira. - Daniel me olha com aqueles lindos olhos verdes e sorri, que garoto lindo.
_Um dia você ainda vai entender isso tudo.
_Tá pode me dizer o que cê tá fazendo aqui?
_Vim atrás disto. É um caderno antigo que eu achei na biblioteca.
_Não é um caderno é um diário.
_Só que tem uma fechadura e eu não achei a chave.
_De quem é esse diário.
_Da Madre Berta.
_Serio?! Me da eu abro sou ótima em arrombar coisas.
_Aqui não,é perigoso. - olho pro rosto de aflito e pergunto:
_David você não achou isso não é mesmo?
_Não. Eu peguei no escritório dela.
_E por que você pegou?
_Não posso explicar aqui. Me encontra amanha perto do lago, depois do almoço.
_Tá tudo bem.
\'\'Nossa que estranho\'\' pensei enquanto Daniel se afastava de mim. Vou para o banheiro e abro a torneira era o único barulho que eu escutava da água caindo. Lavo meu rosto a primeira, segunda e na terceira vez eu levanto e vejo a imagem de uma menina refletida no espelho me assusto e olho para atrás para ver quem é mais o mais assustador é que não avia ninguém no banheiro. Achando aquilo coisa da minha cabeça voltei para a biblioteca.
_Tudo bem Emma?
_Sim.
_Sua cara tá estranha. – disse Sindy.
_Não é nada gente vamos ler né.
Fomos dormi. Eu deitei na cama e fiquei pensando no Daniel, no diário e no convite para ir ao lago. Ele estava tão estranho. Bem não podendo fazer nada fui dormir.
No dia seguinte depois do almoço digo a Clarisse que vou até a sala de musica ver alguns instrumentos. Depois que a vejo entrar na biblioteca, vou até o jardim.
Chegando lá olho para aquelas imensas árvores e arbustos e nada do Daniel. De repente sinto uma mão no meu ombro e me viro pensando que é Daniel só que para o meu espanto não avia ninguém atrás de mim olho em volta doa lados pra cima é nada. Depois de 10 minutos Daniel aparece enfiado no mato me aproximo dele.
_Você se atrasou.
_Desculpe, a Madre não queria deixar eu sair.
_Tudo bem.
_Vem. - disse ele se enfiando mata a dentro. Quando chegamos no lago Daniel tirou o diário de uma sacola.
_Então, como vamos abrir?
_Com isso. - tiro uma chave de fenda do meu casaco.
_Aonde você arrumou isso?
_Eu roubei do faxineiro.
_E como isso vai funcionar?
_Olhe e aprenda. - digo isso pegando o diário da mão de David e empurrando a chave de fenda dentro da fechadura. _Eu abro fechaduras desde pequena.
_Por que?
_Quando você fica de castigo tantas vezes como eu, tem que aprender a fugir. - ouvimos um barulho de “track” e o diário se abre.
_Você conseguiu!
_Eu disse.
Abrimos o diário e vemos uma foto antiga de duas meninas. Quando olho bem pra foto percebo que uma das meninas é a Mariana.
_Mariana!
_Quem?
_É a menina que nos vimos desde o primeiro dia de aula.
_Emma isso é impossível essa foto é de 1965.
_Não pode ser.
_Sera que essa garota tá morta.
_Não isso é impossível. Clarisse...
_O que?
_Clarisse, temos que encontrar a Clarisse.
Saímos correndo até o castelo para tentar avisar Clarisse, estava com medo que algo acontecesse com minha irmã.
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