POV BRUCE

Ter ido a Wayne Tech foi uma perda de tempo. Quando cheguei lá, Lucius havia me informado, que houve uma falha no sistema e que alguém estava tentando entrar nos nossos arquivos, só que quando eu cheguei tudo tinha sido resolvido. Verifiquei todos os arquivos, para ver se tinha algo errado ou algo faltando. Mas nada. Não consegui rastrear a pessoa que havia me feito de idiota por ter ido lá a toa.

- Me desculpe Bruce. - dizia Lucius.

- Tudo bem Lucius. - disse.

- Eu te chamei em último caso. Não estava conseguindo fazer a pessoa parar de tentar hackear os arquivos. - disse ele.

- Quem quer que tenha sido, não roubou nada. Mas por quê? - disse enquanto pensava em alguma coisa plausível para aquela situação.

- Bom, enquanto o senhor fica pensando eu vou dirigir sua empresa. Até mais. - disse Lucius me deixando sozinho pensando sobre o que tinha acontecido. Mas não dei muita bola, nada tinha sido pego ou roubado. Então estava tudo bem.

Resolvi voltar para casa. Depois iria para a Torre. Mas antes eu tinha que saber como tinha sido o médico de Selina. Assim que cheguei na mansão, vejo que Selina estava sentada no sofá com um de seus gatos no colo.

- Como foi o médico? - perguntei.

- Tudo ótimo. Nosso filho está bem. Quando eu for lá de novo, eu irei saber o sexo do bebê. - disse ela com um pouco de animação na voz.

- Ótimo. - disse me virando e saindo da sala.

- Eu vou saber o sexo do nosso filho e tudo o que você diz é " ótimo "? - disse ela andando atrás de mim.

- Sim. - respondi friamente. Eu sabia que aquela criança não merecia o meu ódio. Mas eu não podia evitar. Eu não queria ser pai agora, muito menos ter um filho com Selina.

- Você é muito frio. - disse ela irritada.

- Pois vai aguentar a minha frieza por um bom tempo. - disse a ela.

Ela ficou quieta e parou de me acompanhar. Segui até a batcaverna e vesti minha roupa de Batman. Estava doido para sair de casa, pelo menos eu veria Diana.

- J'onn, pode me subir. - disse ao meu comunicador.

- Subindo. - disse ele.

Em instantes eu estava lá em cima. Queria poder ir até o refeitório e ver se ela estava lá, mas J'onn disse que Lanterna e Flash precisava de mim, então fui ao encontro deles. Parecia que ver Diana estava virando uma missão impossível.

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3 de maio

POV DIANA

Estava em missão com Bruce e J'onn. Tínhamos que tirar as pessoas da ilha, antes que pessoas fossem mortas pelo o novo brinquedinho de guerra de Ares. A máquina de destruição dele era praticamente a mesma que antes, - quando eu, Rapina e Columba viemos em missão - a não ser por: Hefesto tinha mudado o ponto fraco da máquina. E nós não sabíamos mais o que era.

- Nada está adiantando! - gritava J'onn do outro lado ajudando as pessoas a saírem dos escombros.

- Temos que descobrir o ponto fraco dele. - dizia Bruce jogando um de seus batrangues no robô.

Eu podia escutar o choro assustado de uma criança que estava a poucos metros de mim e o robô também podia. Sai voando em direção a criança para protegê-la e vi que o robô me seguia. Eu estava pronta para proteger aquela criança, eu podia morrer ali mesmo, mas eu a salvaria.

- Diana não! - gritou Bruce se jogando na nossa frente e nos abraçando. Bom era isso, nós três iriamos morrer. Fechei meus olhos aguardando o pior...

Abri meus olhos, pois não senti nada me matando. O robô tinha parado de funcionar. Olhei para Bruce e logo depois olhei para a garotinha que estava agarrada em meus braços.

- O que houve aqui? J'onn você que parou a máquina? - perguntei.

- Eu não fiz nada. - disse ele.

- Então...? - disse confusa.

Bruce começou a abrir um sorriso. Ah... aquele sorriso... " Diana, para com isso! Você está em missão! " disse a mim mesma em minha cabeça.

- Não é óbvio? - perguntou ele.

- O quê? - disse ainda segurando a garotinha no colo.

- O amor, era fraqueza do robô. - disse Bruce.

Meu coração começou a bater mais rápido do que o normal. Será que... Não. Não era possível. Amor que eu sentia por Bruce que me salvou ou... Não. Não, não. Não pode ser.

- Então o que nos salvou foi o amor? - perguntei. Nossa mais que pergunta idiota. Por quê eu não perguntava logo o que eu queria saber? Ah é, porque eu sou uma idiota!

- Não. Foi você. - disse ele me deixando corada.

- Mulher Maravilha? - disse a menininha em meu colo.

- Sim, pequenina? - respondi.

- Eu quero a minha mamãe. - disse ela com voz de choro.

- Não se preocupe, nós vamos achá-la. - disse lhe dando um beijo na testa.

POV BRUCE

Eu amava aquela mulher e fora isso que tinha nos salvado, eu tinha certeza. Nunca pensei que iria amar alguém assim, como eu amava Diana. Sim, isso parece estranho vindo de mim, Bruce Wayne. Mas... Diana deixou o meu mundo de cabeça para baixo. Hoje eu dia eu nem uso mais os meus antigos métodos para tirar informação de qualquer vagabundo, eu estou tendo paciência até demais. Mudei de atitude por Diana. Ela era a mulher com que eu queria ter filhos, ela era a mulher com que eu queria passar a minha vida toda, mas eu a perdi por besteira. E acho que ela nunca vai me perdoar.

Saímos andando até a entrada da cidade, onde estava J 'onn com as pessoas. Uma mulher saiu do meio da multidão e veio chorando em nossa direção. Ela era a mãe da garota.

- Mamãe! - gritava a menina no colo de Diana.

- Minha filhinha! - dizia a mãe pegando a filha no colo. - Muito obrigada. Eu nem sei como agradecer! - dizia ela e meio as lágrimas que escorriam de seu rosto.

- Não precisa. A sua filha é muito corajosa. - dizia Diana docemente.

- Quando eu crescer eu vou ser a Mulher Maravilha mamãe! - dizia a menininha.

- Vai ser mesmo! - dizia Diana dando um sorriso.

- Nossa missão acabou. - disse J'onn para gente.

- E ocorreu tudo bem. - disse Diana.

- Eu acho que não. - disse uma voz masculina atrás da gente.

POV DIANA

- Ares. - sibilei.

- Diana, vejo que continua linda como sempre.

- O que você está fazendo aqui? - perguntei com raiva.

- Estou lhe fazendo uma visita. Gostou do meu presente?

- Não. Pega ele de volta e nunca mais o use aqui. - disse a ele.

- Que pena ouvir isso de você. Acho que Hipólita não ficaria feliz com isso.

- Não meta a minha mãe nisso! - gritei.

- Tarde demais.

Ares estala seus dedos e minha mãe aparece presa.

- Mamãe! - disse correndo atrás dela.

- Se você quiser ficar com ela, vai ter que vir e pegar! - disse ele abrindo um portal e jogando a minha mãe lá dentro. - Te vejo do outro lado. - disse.

Entrei no portal sem exitar. Não iria deixar minha mãe nas mãos daquele louco. Cai no meu meio do nada com uma pessoa do meu lado.

- Bruce?

- Achou que eu iria te deixar sozinha?

Continua...