Várias viaturas estacionavam no internato por conta da denúncia de um corpo pendurado. Crianças espiavam pela janela, enquanto os docentes eram entrevistados. A delegada tomava café esperando o perito.

“Relatório.”

“As marcas não correspondem à corda, são de estrangulamento. O roxo no braço e o sangue nas unhas são sinais de resistência.”

“Então, não se trata de suicídio.”

“Exato.”

Acreditava que a morte e o sumiço de Mikhail não eram isolados e graças a sua cupidez, desejava resolver ambos os casos. Olhou os funcionários, até notar as mãos enfaixadas do padre interrogado. Desviou o olhar, dando outro gole da caneca.