O sarrido dentro da mala o deixava ainda mais frustrado. Não era um criminoso, era do séquito de Deus. Aquilo apenas o enlouquecia.

Apoiou a pesada mala no altar, abrindo as trincas. O corpo mal-cheiroso, quase morto e amarrado o causava nojo. Ao menos se livraria dele agora.

"'Quase todas as coisas são purificadas com sangue'. Então, acredito que Deus o abrigará em seu lar."

Abaixou e o topo da mala numa única batida, puxou a bolsa e andou, até notar a terceira presença. Uma figura sem cor o encarava, as pernas bambas o denunciava.

Anouck havia os visto.