“Céus. O que faz aqui há essa hora?” O presbiterato se espantou.

Mikhail empurrou a porta da igreja enquanto Dmitry permanecia invisível e em silêncio. Há alguns dias mantinha suspeitas nele, mas, ainda assim, aquilo era uma ilusão, um devaneio. Poderia acreditar em seus olhos?

“Eu precisava me confessar. Achei que fosse o melhor horário.”

“Compreendo. Vamos ao confessionário.”

“Não precisa.” Mikhail respirou fundo, prosseguindo. “Precisamos falar de Dmitry.”

Dmitry deu um sobressalto e, instantaneamente, viu a reação inefável do padre que o fez congelar. Ele não gostaria do rumo que seguiria depois de notar o tópico da conversa.