Aquela manhã fora extremamente movimentada como quase todas naquele mês. Um homem adulto era apreendido como suspeito pela polícia, algemado e com o andar arrastado como se andasse por uma estrada alcantilada. Nenhuma das crianças que bisbilhotavam entendiam o que acontecia, nenhuma senão Dmitry. Estava inquieto e parecia piorar ao ver o olhar do padre para ele, decepcionado e suplicante.

Ele sabia que havia o denunciado.

“Garoto, como você está?” A delegada apoiou a mão em seu ombro.

“Bem. Eu estou bem.”

“Vamos investigar a igreja agora, é uma possível cena criminal, mas…”

“Entendo. Eu quero ir, por favor.”