Alguém batia à porta.

Dmitry acordou novamente com o barulho, enrolando para sair debaixo da coberta e mover-se com timbó até a porta de madeira.

“Bom dia, senhor Dmitry. Soube que não compareceu às aulas.”

Era a Madre Tatiana, uma das freiras do Internato São Serafim. Diretora há dez anos, agia como se fosse inspetora. Dmitry recordava-se que Mikhail implicava com ela.

“Eu estava passando mal, desculpa.”

“Sei. Três vezes só essa semana. Bem, arrume-se. O almoço vai sair.”

“Eu já vou…”

Observou Dmitry com aperto, todavia, apenas um suspiro saiu. Virou-se, se afastando e o menino, enfim, fechou a porta.