Fico ali paralisada, totalmente sem reação, as lagrimas correm até meus lábios. Não sei quanto tempo fique ali olhando para minha lareira, só sei que ...

–Filha você está bem? - minha mãe surgiu atrás de mim e me olha curiosa

Limpo as lágrimas rapidamente ainda tremula

–Estou bem sim Mãe, eu posso sair? - falo de costas para ela, escondendo meu rosto pálido e sem vida

–Para onde meu amor? - Mais uma vez com aquela preocupação típica de mãe

–Para, ponte.– Digo engolindo o choro

É Para lá que vou sempre que preciso de um tempo sozinha, sempre que estou mal.

–Claro, mais volta logo

–Ok - Corri para porta - Rápido, muito rápido

Corri com os ventos batendo no meu rosto e fazendo minha lagrimas mexerem.

Chego à ponte, não ha som, não ha pessoas, aqui nessa ponte triste e havia a única coisa que esta presente é minha dor, esse desconforto parece eterno e se depositou em mim, esta sagrando,porem não ha sangue,preciso recomeçar,dói dói muito mais tenho que esquecer.

Essa vida, tenho que abandoná-la fiz tudo errado, Me apaixonei pelas pessoas erradas esta tudo confuso, estou fora de mim, estou, estou ....

A escuridão tampa minha visão e me deito naquela ponte gelada e vazia como minha vida