Elena estava no banco traseiro da viatura a caminho do hospital. Os dois policiais à frente, ambos na folha de pagamento da família Di Santo, discutiam que tipo de crepins comprariam para a amante de um deles. Ela ignorava a conversa enquanto pensava no que aconteceu.

Sentia-se fria por não chorar ao ver o corpo do pai sendo levado pela ambulância. Sentia-se preocupada com o ombro ferido do Kennedy e o homicídio testemunhado por policiais.

Passou a mão sobre a barriga. Pensando no bebê, sabia que deveria criar um legado diferente. Estava convicta que assumiria os negócios e faria diferente. Sem guerra e sem mortes.