Elena estava cansada da vigilância constante que vivia numa residência dos Di Santo fora da cidade. Até para ir ao banheiro era observada por duas mulheres.

Quando dois policiais a visitaram para coletar seu depoimento sobre as mortes e o sequestro, Elena esperava que pudessem prendê-la. Mas logo percebeu que estava errada.

"Eu assassinei aqueles homens", ela confessou.

"Acredito que foi legítima defesa", disse um deles, tratando como um depoimento anódino. "Tá grávida, certo? Foi consentido?"

"Sim".

"Sequestrada e estuprada. Anote", orientou para o outro.

Irritada, Elena tomou a caderneta e a jogou pela janela. "Me prendam por desacato!"

Eles ignoraram e foram embora. Elena os xingou.