Nós dois - tda

Capítulo 81 - "Ninguém mim ama"


ALGUM TEMPO DEPOIS...

Os meses tinham se passado e Heriberto e Vick tinham vivido momentos maravilhosos. Ele estava em casa podia dar atenção aos filhos correr brincar ser o pai que ele amava ser com eles. Maria seguia levada pedindo comida sempre. Max continuava inteligente e manhoso e Fernanda sempre era a que criava confusão por pequenas coisas.

Victória estava sentindo muitas dores no fim de sua gravidez e quando chegou a hora ela deu graças a Deus quando viu o seu menino lindo o seu pequeno nascendo e sendo luz naquela família.

Ângelo era exatamente como Heriberto, tinha lindos olhos verdes e parecia sorrir para todo mundo que olhava para ele. Victória estava se sentindo a mulher mais feliz do mundo quando chegou em casa depois de dar à luz a seu filho com um pouco de dificuldade, mas de modo natural sem cesariana.

A chegada do bebê em casa tinha deixado tudo mais denso e quente porque as crianças ficaram com bastante ciúmes dos pais. Eles sempre tinham sido as crianças da casa. Max olhou Maria e sorriu chegando com uma balinha para ela...

− Vamos conversar?

Ela o olhou.

− O que quer? − Falou emburrada.

− Eu tô cansado... Eu queria um colinho de mamãe. Ele brigou com você?

− Eu quelo i no Pepe, vamo, Maxe?- ela suspirou.

− Vamos, é só a gente ligar, ele vem e pega a gente!- Max disse.

− Não quelo mais essa casa que não me ama ninguém!− ela disse decidida.

Ele a olhou entregando a balinha.

− Eu amo você, Maria! Eu sou seu irmão!

− Só você poque Nandinha tá lá com aquele taila. Vamo manda o motolista leva, a gente paga ele. − Falou determinada.

− Vamos falar com a mamãe, ela vai brigar se a gente for sem avisar!Depois eu pego dinheiro no porco e pagamos ele.− disse todo amoroso com ela.− Eu te ajudo porque sou seu irmão bem mais velho e casado.− ele deu a mão a ela e sorriu.

− Você é velho e tem que pedi? − Soltou a mão abrindo a bala pra comer. Enfiou tudo na boca. − Eu quelo ir agola!

− Sim, porque ela é minha mãe e sua né!− ele disse olhando ela.− Você ta zangada? Não quer ir falar com ela?− olhou a irmã carinhoso.

− Eu não quelo!Eu quelo ir! Vai la pedir, eu vou espelar aqui!

Ele sorriu e correu até o quarto onde a mãe estava com o irmão.

− Mãe, eu e Maria podemos ir na casa de Max? O motorista leva a gente e eu pago com o cofrinho.− ele falou tudo de uma vez.

− Na casa de quem, meu filho?− Ela o olhou.

− Pepe, mãe, na casa de Pepe!− ele sorriu e olhou o irmão.− Fiquei nervoso e falei na casa de eu!− riu dele mesmo.

Ela sorriu e o olhou.

− Peça para o motorista levar vocês e para a babá pegar o casaco dos dois. − Ela sorriu. − Não demorem em que vocês ainda não tem idade, eu vou ligar para seu irmão e avisar que estão indo, tá bom?

− Eu agradeço, mãe!− Ele beijou a mãe com todo carinho e depois beijou o irmão Ângelo.− Pode deixar que eu tomo conta de Maria!

− Sim, porque sua irmã está chateada! É ciumenta igual seu irmão.

− Ela só precisa de amor, mãe, só isso!− ele disse como se fosse adulto.− Nandinha dormiu, né com você ai na sua cama!

− Sim, está cansada da escolinha. − Beijou ele mais uma vez. − Dá um beijo na sua irmã por mim, tá bom.

− Sim, mamãe!− ele disse gritando e correndo para a irmã.Chamou a babá e fez tudo que a mãe mandou, depois chegou em Maria e disse.− Vamooooooooooos!

Vick ligou para o filho e avisou que eles estavam indo sozinho que agora eram grandes e depois riu desligando. Maria foi colocada em sua cadeira e colocou seu óculos.

− Eu tô ponta! − Passou a mão no cabelo como a mãe fazia.

Max sentou ao lado dela e em trinta minutos eles, dois e a babá estavam na casa de Pepe.Quando eles chegaram, Pedro fez questão de estar fora da cadeira de rodas.

− Olá, meus amores!− ele disse assim que a porta abriu.

− Pepe que sodade! − Maria correu e agarrou ele e começou a chorar.

− Meu amor!− Ele a conduziu ao sofá e se sentou dando colo a ela com cuidado.

Max correu e agarrou o irmão sentando ao lado dele beijando e abraçando o irmão, que beijou ele também.

− Te amo, Max...− Beijou ele mais e beijou a irmã.− Maria o que foi, amor?

− Também te amo, Pepe!− Max sorriu e ficou com eles sentado vendo a irmã.

− Ninguém me ama maize! Ninguém!− Agarrou ele chorando. Elisa não estava em casa estava na casa de modas.

− Eu te amo muito e tenho certeza que mamãe também!− ele disse com amor.− Papai! E eu vou pedir a empregada para fazer pipoca o que você acha?

Ela afundou o rosto no peito dele.

− Não quelo come.

Todos achariam estranho Maria não querer comer se ela não queria á coisa era seria.

− Meu Deus, então é sério!− Pedro sorriu beijando ela.− Amor, todo mundo te ama!

Max olhou para o irmão todo feliz.

− Ela tá com ciúme de Ângelo! Eu posso jogar seu videogame?

− Pode sim, você liga e senta ali!− Pedro apontou para ele depois começou a alisar a cabeça do seu amorzinho.

− Você é tão linda meu amor e tão inteligente vai ficar tudo bem o bebê só precisa de um tempo para gostar de você, saber que você é a dona daquela casa!

Ela suspirou chorosa.

− Eu não quelo e ninguém me deiça vende ele! − Agarrou mais o irmão.

Pedro beijou Maria com amor e beijou mais e mais acalmando sua princesa.

− Ele é nosso irmão, não podemos vender ele!− disse amoroso com ela ali em seus braços.− Vamos comer uma pipoquinha, o mundo fica mais bonito!− ele sinalizou para a babá para que fizesse.− Faz suco de uva também!

− Não quelo, você não me tendi! − Soltou dele nervosa e saiu do colo. − Eu quelo ir embola! − Caminhou para a porta. − Eu que vo me bender pala ser amada! − Levantou os pés na porta ter abrir.

− Meu amor, deixa disso!− ele riu fez sinal.− Pepe está dodói não posso ir ai!

Max olhou ela.

− Se ficar de pirraça te levo embora, em! − ele disse como irmão mais velho.

Ela olhou pra Max enfesada.

− Eu não goto mais de nenum de vocês! − Apontou o dedo para eles. − Eu quelo minha Lolinha! Minha Melzinha! Colque um, menos vocês! − Soluçou chorando estava sentindo a mudança com o irmão.

Pedro se levantou com dificuldade e foi até ela e disse amoroso.

− Você quer ver o peixe?Tem um peixe lindo lá na cozinha que Lolinha comprou.− ele disse com carinho dando a mão a ela.

Max voltou a brincar e estava feliz de estar ali.

− Eu quero a pipoca em Max!− Pedro falou sorrindo para ele.− Não come tudo quando ela trouxer!

Max sorriu alto e deu tchau.

− Vamos, Maria, vem com Pepe!

Ela caminhou secando o rosto, mas não disse nada estava sentida.

− Você gosta de peixinho, amor?− ele disse carinhoso.− Sabe o que to pensando aqui?− ele se abaixou com dificuldade e beijou ela ficando do seu lado.− Você não quer ser minha ajudante?

Ela o olhou com os olhos brilhando de lágrimas.

− Vai me paga?− Soluçou.

− Eu quero que seja minha ajudante e sempre que venha da escola venha aqui dar comida a ele!O que você acha? Eu posso pagar sim! Claro!!! O que você quer receber? Três balinhas?− ele sentia vontade de rir, mas se segurou.

− Quato! − Fez com a mão mostrando a ele quando queria.

− Então, estamos combinados e na sexta feira, você almoça aqui comigo e Lolinha e ganha um pirulito e depois podemos tomar sorvete o que acha?− beijou muito ela a fazendo rir amava sua pequena.

− Eu quelo de gelo!Sovete de gelo.

− Simmmmm, meu amor, de gelo!− ele cheirou ela toda e beijou mais.− Vamos comer nossa pipoquinha?

Ela negou.

− Não quelo, Pepe! − Se agarrou a ele.

− Não quer, amor? Mas você adora! O que você quer, então? O Pepe faz para você o que quiser de comer!− ele disse amoroso queria tanto pegar ela no colo, mas não podia.

− Eu quero só amo... − Estava grudada nele com ele de joelhos.

− Então, tomaaaaaa!− ele agarrou ela com sorrisos e beijos.− Chuva de amor para minha neném linda, chuva de amor.− ele disse fazendo cócegas nela e beijando e apertando.− Você é minha princesa , te amo!

− Eu tamém te amo, Pepe! − Ela riu tentando se soltar dele enquanto ria muito. − Aí, eu vou moler!

− Não pode soltar o meu amor, agora você é minha princesa prisioneira de amor.− ele disse com o coração cheio de alegria.

− Eu quelo fica aqui pala sempe! Você pode dormir aqui hoje, que tal?− ele disse amoroso.− Eu posso pedir a mamãe, mas ela me disse que hoje era dia de todo mundo na cama dela.− ele fez cara de sabido, não era verdade, mas queria ajudar a irmã e conviver.

Ela o olhou respirando fundo.

− Você trás meu mamá?

− O mamá de chocolatinho? Eu sei fazer todinho para você!

− Simmmm!- ela o olhava atenta.

− E sei fazer um montão!− Ele beijou ela e disse com mais amor...

− E meu pijama de plincesa azul!

− Vai ficar tudo bem, amor... Pepe vai ajudar você, tá bom?− olhou nos olhinhos dela.− Papai vai ficar triste...− ele disse com um sorriso.

Ela balançou os ombrinhos.

− Ele não me liga! Só que saber de Anjinho! − Estava sentida queria atenção.

Era pequena e mesmo que o bebê não tirasse a atenção dela ela estava sentindo tinha ficado dias sem ver a mãe e quando chegou trazia o bebê. Ele riu do jeito dela.

− Amor, ele é bebê precisa de amor igual a você! Você não gosta de Ângelo?− ele pegou a mão dela e foi caminhando quando chegaram na sala a pipoca estava lá. Ele se sentou, colocou ela no colo e começou a comer a pipopa.

Max pegou o controle e sentou do lado dele comendo e jogando. Pedro acomodou os dois nos braços dele e sorriu. Mas Maria não comeu a pipoca só tomou o mama que a babá deu a ela e ficou grudada no irmão até dormir. Pedro suspirou e ligou para mãe.

− Oi, mãe, como você está? Ângelo está bem?

− Oi, filho, estamos bem e você? As crianças estão dando trabalho?

− Não, mãe, estamos ótimos! Eles querem dormir aqui, você deixa?− ele disse amoroso.− Amanhã eu vou ver minha filha, então depois eu levo eles! Pode ou não?− Ele amava ficar com os irmãos. − Se você deixar, peço a Elisa para buscar Nandinha, senão ela vai ficar triste!

Victória pensou por um momento e suspirou não gostava de ficar longe dos filhos.

− Meu filho, você não está recuperado assim para ficar correndo atrás deles. − falou preocupada.

− Eu sei, mãe, mas Maria está tão tristinha, fiquei com dó, ela está sofrendo.− ele disse amoroso.− Eu não gosto que eles sofram!

Vick suspirou.

− Ela não chega nem perto de mim, filho!

Ele riu e depois tirou uma foto dela e enviou a mãe.

− Olha aí, mãe que linda dormindo!− e fotografou Max e enviou jogando e comendo pipoca.− Ela tá com ciúmes, mãe, vamos ter paciência, ela vai ficar bem.

Vick olhou o celular e sorriu vendo os filhos. Pedro amava estar com eles...

− Se der febre nela liga que vamos buscá-la, mande o motorista buscar Fernanda e a bolsa com coisas para eles.

− Sim, mãe, obrigada, mas não se preocupa, eu tenho ajuda aqui.− ele disse amoroso com ela e ela sorriu.

− É claro que eu vou me preocupar, eu tenho sete filhos e cada um precisa de uma coisa.

− Eu vou te ver, mãe, te amo muito e estou com saudades, meu pai disse que você tá linda!− ele sorriu e pensou nela.− Eu disse a ele que você é linda!

− Estou sim e cansada também! − ela sorriu.

Ele sorriu e disse com amor...

− Mãe, você sabe que meu pai vai querer mais filhos?− ele disse com um riso.

− Cala a boca, Pedro nem brinca, eu não vou mais ter filhos já conversei com ele e com Luciano!

Ele riu e depois se despediu.

− Te amo, mãe, te amo mesmo, vou desligar e nos falamos depois.

− Também te amo meu filho qualquer coisa liga. − ela sorriu e desligou.

− Mamãe...− Fernanda chamou abrindo a boca.− Cadê minha irmã?− bocejou forte e se virou na cama.

− Está na casa de Pedro, você vai querer ir?

Fernanda ergueu o rosto na mesma hora.

− Sem eu?− ela disse com zanga.− Quem tá la na caja de meu irmão Pepe?

− Maria e Max, você estava dormindo por isso não foi, mas ele está vindo te buscar.

− Eu vou depessa, mãe, arruma eu...− ela quis sair da cama correndo, nunca que ia ficar para trás.− Pode levar minhas bonequinhas, mãe?

Vick sorriu do jeito dela.

− Filha, cuidado para não cair da cama. Pode levar sim, minha filha, mas tem que prometer que não vai bagunçar demais. − terminou a frase rindo porque sabia que era a mesma coisa que não falar nada.

− Eu vo me compota, mãe e se Maxe fize muita cosa errada, eu sento o xinelo nele.− disse com o rosto faceiro descendo da cama.

− Nada de bater um no outro se não, não vai mais. − Falou rindo e se levantou com cuidado para ajudá-la com suas coisas e arrumar a bolsa das crianças, não gostava de tê-los longe.

− Mãe, ele faize bem um cabana lá, sabia?− ela disse pegando as bonequinhas e colocando tudo empurrando na mochilinha rosa.

− E você nem gosta, né, minha filha. − fazia as coisas com calma enquanto conversava com sua menina linda.

− Eu adolo, mãe, fica gandona e deita todo mundo e Lolinha faize uma pipoquinha e depois a zente ri com Pepe e ele compa livo e levistinha, eu adolo mola lá uma noite, mamãe!

Ela riu queria que os filhos estivessem sempre assim sorrindo.

− Você cuida da sua irmã, tá bom, Nanda?

− Eu cuido de todo mundo, mamãe, pode deiçar... − Fernanda fez tudo, arrumou suas coisinhas e sorriu quando a mãe a deixou ir com o motorista... beijou a mãe com amor e sorriu.− Você é linda, mamãe, dome dileito tá bom?

Vick a beijou mais como a boa mãe coruja que era e sentiu falta de Maria nem tinha a visto direito naquele dia mais sorriu para a filha e a deixou ir e logo voltou para dentro de casa, estava somente ela e o pequeno Ângelo em casa e se sentiu tão estranha nunca iria se acostumar aquele silencio todo.

Subiu para o quarto e olhou o filho adormecido em seu bercinho e sorriu era tão lindo e calmo que ela aproveitou para encher a banheira e colocou muitos sais relaxantes e logo entrou relaxando naquela água quentinha. Heriberto chegou em completa felicidade e sorriu quando entrou no quarto e viu o filho ali lindo no berço. Estava tão feliz, trouxe jujubas para seu amor em um potinho e deixou sobre a cama com flores e depois foi ao banheiro, chamou antes de entrar.

− Vick?

Ela não se mexeu continuou ali de olhos fechados aproveitando seu momento deixaria que ele se aproximasse dela. Heriberto a beijou na boca com amor e sorriu deslizando a mão no rosto dela.Era o seu amor...

− Como está a minha mulher?− ele disse com a voz grossa.− E que silêncio é esse nessa casa?

Ela sorriu e abriu os olhos.

− Filhos com filhos é assim que a casa fica... − o olhou nos olhos.− Demorou por que? Luciana está bem?

− Está tudo bem, meu amor! Eles estão bem lá e as coisas estão lindas como eles queriam.Acho que agora a coisa lá é só felicidade.− Ele abaixou um pouco mais e passou a mão delicada no ombro dela.− Você é tão linda, meu amor.

Ela sorriu mais para ele.

− Eu quero conhecer logo a bebê deles a nossa afilhada.− ela sorriu.

− Vamos conhecer, meu amor.

− Mas ainda falta um mês por ai.

− Na verdade você vai, né amor, porque eu já vi! Eu já vi de tanto Luciano me mostrar aquelas ultrassonografias.Ele não pára de me mostrar o rosto do bebê.

− Ele está louco apaixonado se pudesse faria cesária para ver logo a filha. As meninas vão dormi na casa de Pedro assim como Max, estamos somente nós dois e o bebê!

− Você deixou nossos filhos irem para casa de Pedro?− Ele disse todo sentido.− Você deixou eles irem, Victória?

− Eu deixei, porque não podia? − falou assustada.

− Eu não gosto de dormir sem eles, amor, mas eles queriam ir, né? Estão querendo a atenção para eles, ainda foram juntos.− ele disse com amor e alisou o rosto dela.

− Maria foi sem nem me dar tchau, ela nunca foi sem me dar um beijo e hoje ela foi. − falou triste sabendo do ciúmes da filha.

− Amor, ela está reagindo, temos que ter paciência, você vai ver, amanhã vai chegar com todo amor do mundo. Vai vir para casa com um sorriso no rosto, doida atrás da mãezinha dela!− ele a beijou na boca de novo.− Quer companhia, amor?

− Não, eu estou naquelas condições, já vou sair, nem deveria usar a banheira, mas eu precisava relaxar um pouquinho. − Sorriu para ele.

− Sim, meu amor, você precisava sim.− ele disse com amor e alisou ela em partes variadas. Estava feliz...− Você é maravilhosa, amor...

− Pára, não me toca assim não, amor. − segurou a mão dele e beijou. − Vai pro quarto que eu já vou. − Estava com vergonha de se mostrar a ele pela primeira vez.

Ele sorriu beijando ela na boca de novo com todo seu amor, ela era tudo que ele mais queria. Se levantou e sorriu com amor a ela. Depois foi para a cama e ficou lá, mas foram segundo, depois levantou e pegou o filho e colocou na cama olhando aquele bebê lindo, aquele milagre. Era pai de novo, ela tinha o abençoado mais uma vez. Era uma sensação maravilhosa.

− Você é lindo, meu filho!

Vick saiu da banheira e deixou esvaziar enquanto tomava banho depois que terminou ela passou uma água na banheira e foi para o quarto olhando os dois na cama.

− Vai deixá-lo com olho gordo. − zombou dele.

− Do jeito que eu estou gordo, amor!− Ele começou a rir bem baixo para não assustar o bebê.− Vai ser olho gordo mesmo que eu vou colocar nele! Victória esse cabelo? De onde saiu tanto cabelo?

Ela sorriu.

− Eu não sei, mas ele é o mais cabeludo de todos eles. − caminhou para o closet e ali se vestiu. − Amor, acho que ele é parecido com meu pai, falou emocionada. − Ele que tinha os cabeços assim bem preto.

− Ele deve ser sim, meu amor!Mas é muito cabelo que tem aqui nessa cabecinha tão pequena. Ele é muito lindão, Victória. Você só me deu filhos lindos.− Ele falava aquilo com tanto orgulho.

Victória veio até ele rindo.

− São todos como a mamãe, porque o papai tá careca e gordo. − deitou na cama rindo de leve.

− E daqui a pouco, amor, eu vou estar é molenga!− Ele se ajeitou na cama para olhar o filho enquanto conversava com ela.− Eu nunca imaginei que você me daria filhos tão lindos assim! −Ele deu um suspiro pesado.

− Eu nunca imaginei que te daria filhos...− se arrumou melhor na cama.

− Mas você sempre esteve comigo, meu amor e a primeira coisa que você me deu depois do seu amor foram os nossos filhos.− Ele estava dizendo uma coisa que era verdade em seu coração que o deixava com tanta alegria.− Se você nunca tivesse me dado filhos biológicos, eu sentiria o resto da vida Melissa e Pedro como meus filhos, amor. Eles são meus filhos mesmo que não tenham saído da sua barriga.

− Isso não muda, meu amor, mas eu sempre quis ser mãe e se não tivesse conseguido seria uma frustração em minha vida. − falou a verdade de seu coração.

Ele observava com atenção as palavras dela.

− Eu quis tanto lutei tanto e agora temos quase um time. − riu alto se esquecendo do filho.

O bebê se agitou mas dormiu de novo.

− Eu sei, meu amor, que você queria muito! Agora temos e esse é o número maravilhoso porque o melhor número para um homem, é um número perfeito.− Ele fazia um gesto com a cabeça sorrindo porque sete filhos era muito filho.− E eles são todos muito aguerridos todos muito firmes como nós!

− Lutamos muito para que eles sejam assim né e agora estão todas encaminhados deixando apenas os pequenos para tomar conta de nós dois.

− E eles não estão nem aí para tomar conta de nós.− Ele brincou com a mãozinha do filho.− Porque na primeira oportunidade vão dormir na casa do irmão e abandonam a gente. Então, se você tá esperando que esses três vigaristas cuidem de nós, pode desistir, amor.− Ele falou todo enciumado.

− Você é mais ciumento que eles, amor e espero que Maria não tenha febre porque ela está mais abatida, eu nem queria deixar.

− Ela não vai ter febre, ela vai estar bem! Ela está sentindo muito amor mas vai ficar bem porque o irmão faz todas as vontades.

− Assim espero, não quero minha filha sem me dar beijo.

− Ela não consegue, amor, ela ama nós dois, mas está com ciúmes do irmão.−Ela me disse que ele é feio demais paras ser irmão dela.

− Vamos ter que ficar observando nossa menina, amor.

− É normal, amor. Ela é pequena! Vai sentir muitas coisas para poder ter atenção. Vamos ficar de olho nela cuidar dela.

− Sim, agora você pode pegar uma coisinha para a mamãe aqui comer, né. − se esticou na cama com um pouco de sono.

− Amor, tem uma saladinha tão deliciosa. Você quer com lascas de frango, ou você quer um sanduíche? Também tem uma canjinha de galinha que fizeram para você. E que eu vou comer todinha também!

− Trás a canjinha e as lascas de frango. − falou sentindo água na boca a cozinheira era maravilhosa e treinada por ela mesma.

− Vou trazer, amor, para você com suquinho bem gostoso para você comer e relaxar. Precisa descansar e repor suas energias porque nosso filho só quer saber de pegar no meu peito. Mas tudo bem por enquanto o peito e dele. Depois o peito não vai ser nunca mais.− Ele provocou dando um beijinho nela se levantando para buscar as coisas dela.

− Não vai ser mesmo de mais ninguém.

Ele saiu rindo e depois voltou com tudo que ela tinha pedido e uma bandejinha para ela comer confortável.

− Pode comer tudo, meu amor, depois você vai dormir, eu cuido do nosso filho. − Vick se ajeitou e começou a comer, mas foi só colocar a colher na boca que o bebê resmungou e ela riu.

− Nunca mais vou poder comer em paz. − riu mais ainda o vendo chorar.

Heriberto pegou o filho e começou acalentar, mas ele chorou mais ainda. Chorou mais e mais aí ele levou até a mãe para que ela colocasse ele no peito enquanto comia.

− Não tem jeito, amor, ele quer você!

Vick riu e negou com a cabeça e o beijou colocando no peito mais não parou de comer. Heriberto ajeitou o filho para ajudar a mulher. Era maravilhoso quando eles estavam assim juntos. Ela só riu e comeu enquanto o filho mamava estava realizada.Ele ficou olhando aquela cena tão linda e sentiu seu coração todo cheio de alegria, mas ao mesmo tempo estava em completo. Pegou o celular e ligou para Maria na verdade ligou para Pedro que passou para Maria.

− Oi, minha filha?

− O que, que foi, Helibeto? − falou ranzinza.

− É papai... e eu tô com saudades! Com muita saudade de você! Você está feliz?

− Eu não tõ, eu tô bem tiste e tistona!

− Ta triste? Triste por que, minha filha?− Ele falou todo amoroso para ela.

− Poque você colocou aquele feoso no meu lugar, me abandono aqui na casa de Pepê pa fica com essa cliança que eu vo bender! − falou brava apontando o dedinho pro nada como se o pai estivesse vendo ela.

Heriberto não conseguiu segurar sua gargalhada. A filha era muito linda e ele nunca ia conseguiu esconder a admiração e o amor que sentia por ela.

− Eu não abandonei você, o abandonado foi papai, você quis ir para aí ficar com seu irmão, me deixou aqui!

− Eu não quiso, eu fui obigada. − olhou o irmão ao seu lado.

− Mentira, papai, ela veio e tá brincando feliz!− Max falou estragando tudo e depois riu e olhou ela.

− Você mim odeia, Maxe? − ela largou o telefone e foi até o irmão e puxou o cabelo dele. − Você disse que mim amava! − puxou de novo e voltou pegando o telefone e saiu correndo. − Papai, puque você num vem salva eu? − falou manhosa sentada debaixo da escada.

− Você quer vir embora para casa, minha filha? Você não quer dormir aí na casa de Pedro?− Ele falou todo cuidadoso com a filha.− Se você quiser vir embora, papai, vai te buscar agora!

− Eu quelo a minha mamãe... − falou por fim e começou a chorar.

− Eu tô indo te buscar, minha filha, para de chorar! Papai vai buscar você, mas os seus irmãos vão querer ficar aí.

− Eu não quelo sabe deles! − soluçou.

Elisa veio e a pegou do chão estava frio e a segurou em seus braços pegando o telefone.

− Pai, ela não vai ficar só está reclamando e reclamando. − Elisa explicou para ele enquanto Maria deitou em seu ombro agarrada nela.

− Tudo bem, minha filha, estou indo aí buscar ela não tem problema nenhum, eu vou buscar! Passa o telefone para ela para falar com ela.− Ficou esperando que a filha passasse. Maria pegou e fungou.

− Zá cegou?

− Para de chorar que papai já está chegando! Avisa seus irmãos que você vai vir embora. Te amo, filha! − Ele deu um suspiro e falou com Victória.

− Estou indo buscar Maria, meu amor, ela não quer ficar lá.− Na cara dele uma felicidade tremenda.

Vick riu do jeito dele.

− Vai lá, babão. − riu segurando o filho.

Ele saiu sem pensar e quando chegou lá foi aquela farra Max beijou abraçou agarrou o pai mas disse que queria ficar na casa do irmão porque ele tinha feito barraquinho aí os dois iam comer doce juntos. Fernanda disse que queria ficar com Lolinha e somente Maria quis ir embora. Foi até engraçado porque quando ele chegou foi logo pegando sua pequena no colo e agarrando ela e beijando muito.

− Vamos para casa, minha filha, para sua mamãe! − Ela se agarrou nele o cheirando amava seu paizinho.

− Bamo logo...

Ele agarrou sua menina, beijou Fernanda e Max dando a benção e depois Pedro e Lola e saiu indo com ela. Maria falava tanto que ele só sabia rir e quando chegaram ele disse a ela na escada subindo ao quarto.

− Sua mamãe está com saudades...

− No tá, ela nem mim chama maize... − balançou as pernas no colo dele agarrando mais ele.

− Minha filha, não seja mal criada, a sua mãe está morrendo de saudade de você e você vai falar com ela agora e dá beijo na mamãe. Vamos entrar no quarto, agora não pode falar alto porque o bebê deve estar dormindo, tá bom?

− Eu vou dá um guito. − falou malvada rindo, mas não ia fazer.

− Não pode fazer isso, filha!− Ele abriu a porta do quarto e entrou com ela toda calminha e foi até a cama e colocou ela na mãe.

Victória estava deitada e tinha os olhos fechados mas quando viu a filha abriu.

− Olha aí a sua mamãe, Maria para você dormir bem agarradinha com ela.

Maria olhou para os lados e não viu o irmão e logo olhou para a mãe.

− Mamãe, você vendeu ele? − falou certinho com ela e Vick riu abrindo os braços para ela.

− Não, minha filha, que ideia é essa? Ele só vai dormir lá no quarto dele para que você durma aqui o que acha?

Os olhos de Maria brilharam.

− Eu aço mais que malaviloso, eu acho especial!

− Viu, filha, você vai dormir com papai, com mamãe como você gosta!− Ele agarrou ela cheirou e beijou.− Ia abandonar papai! Já tava até com meu coração doendo, minha filha.

Ela se soltou do pai e foi correndo até a mãe e a agarrou beijando muito.

− Eu amo domir com você, só com você!

− Meu Deus, eu vou ter que sair da minha cama?− Ele implicou com ela já tirando o sapatinho para ela ficar confortável.

− Vai domir com seu filo... − falou ciumenta e Vick caiu na risada lembrando de Melissa.

− É, meu Deus, não tem jeito para mim, eu fiz assim!− Ele tirou a roupinha dela depois colocou um pijaminha que ele trouxe do quarto todo lindo de princesa.− Pronto, minha filha, agora você já pode dormir com a sua mãezinha, tá bom. Papai te ama muito, não ia deixar você sofrer.− Beijou a testa dela com amor.

Ela agarrou Vick quase que deitando com o corpo todo sobre ela e suspirou alisando o braço da mãe o que queria era somente aquilo um pouco da mãe só pra ela sem ver o irmão e assim ela bocejou sentindo que sua mãezinha acarinhava ela como gostava e ela sorriu.

− Eu tamém amo vocês, papai e mamãezinha.− Ele beijou sua princesinha com todo o amor do mundo e se deitou ao lado delas apenas com sua calça de pijama e sorriu sentindo que a vida não poderia ser melhor.