Vick saiu do apartamento e foi até eles.

— Vamos embora, Heriberto!

Heriberto estava vermelho e segurou na parede...

— Victória... – Foi a última coisa que ele disse antes de cair no chão com a mão no peito.

Vick ajoelhou de imediato e tocou o rosto do marido.

— Amor, Heriberto, pelo amor de Deus. – Começou a chorar e Lola se ajoelhou do lado também.

— Pai! – Pedro veio desesperado na direção do pai.

— Pai...

Pedro pegou o telefone e ligou para uma ambulância.

— Chama uma ambulância, chama alguém. – Gritou desesperada segurando o rosto do marido e em menos de cinco minutos, Heriberto estava sendo levado ao hospital desacordado.

Pedro levou Lola no carro e Victória foi com o marido. Quando chegaram ao hospital, Luciano veio e atendeu ele de imediato. Ela olhava o marido desfalecido ali e sentia o peito doer de medo e pedia a Deus para que nada de ruim acontecesse.

Foram cerca de quarenta minutos de desespero e silêncio até que Luciano veio com a expressão tensa e olhou para ela logo ao lado dele doutor Lindomar França. Luciano abraçou Victória.

— Calma, minha amiga, ele está bem!

— O que aconteceu? Ele estava vermelho demais.

— Ele sofreu principiou de um infarto! – ele suspirou. – Parece que algo deixou ele bem nervoso o que houve?

Lola chorou mais agarrada a Pedro.

— Nos brigamos e ele passou mal. – Foi tudo que Victória disse.

— Ele vai ficar bem, as coisas estão bem e ele foi bem forte!

— Eu quero vê-lo!

— Mas nada de aborrecer o Papai, nada de fazer coisas idiotas agora! – Ele disse olhando para Pedro e Lola. – Você pode ir ver vê-lo, Victória, ele vai poder ir para casa hoje depois de ficar em observação por umas horas.

— Me leva... – Vick se soltou dele para ir.

— Vamos! – eles caminharam no grande e branco corredor e ele abriu a porta para ela. – Não se preocupe, não vai perder seu amorzão agora, ele está bem. – sorriu.

Ela sorriu de leve.

— Obrigada... – Ela entrou e foi direto a cama e deitou na cama com ele sentindo seu coração bater para ter certeza que ele estava bem. – Não me faça uma coisa dessas, amor. – Ela dizia com lágrimas nos olhos e ele estava de olhos fechados.

A mão dele buscou ela ainda com os olhos fechados... amava aquela mulher mais que tudo.

— Eu não posso te perder, não pode me deixar assim preocupada com tudo isso de filhos, eu morro junto!

— Meu amor, eu queria uma noite com você, mas não com cheiro de éter. – ele riu, era sempre bem humorado. – Eu te amo, não vou a lugar nenhum, Victória. – E ela chorou agarrando ele a ela. – Está tudo bem, amor vai ficar tudo bem... mais um pai não pode ver um chiqueiro como aquele e ficar feliz com a filha querendo viver lá, mas eu não quero pensar neles dois. – Ele deu um suspiro.

— Nos podemos resolver, amanhã compramos tudo... – Suspirou fungando. – Não quero que digam que estamos dando só a Melissa porque não é verdade!

— Não se culpe, meu amor, eles fizeram tudo errado, eles nem disseram para nós que iam morar no chiqueiro. – Ele estava chateado com aquilo. – Victória, eu e você nunca deixaríamos nossos filhos viver daquele jeito, como Pedro pode estar morando lá? Nosso filho ficou doido?

— Acho que ele chegou ao extremo! Ficou cego nada justifica ele querer levar ela se não tem um lar, mas eu vou comprar tudo!

— Amor, não é isso, eles tem que falar as coisas com você, comigo temos dinheiro para comprar seis casas e dar a eles, como nosso filho pode ter feito isso? Ele trabalha e sabemos que isso é bom e importante, mas ele é nosso filho, está passando necessidade por orgulho?

— Eu não sei... Acho que chegou a hora de sentar e conversar. Depois que você ficar bom conversamos.

— Sim, meu amor, eu também acho que devemos conversar, eu vou ficar bom eu preciso ficar bom porque tenho muitos filhos para criar!

— Sim, e vamos esperar outro... – Alisou o peito dele.

— Amor... – Ele disse com os olhos lacrimejando. – Você tá me dando essa notícia assim, você quer me matar? Você está grávida, Victória?

— Não, eu quero depois deles casados por enquanto não, amor, eu não posso estar feia e gorda nos casamentos. – O olhou e beijou na boca com todo seu amor.

Ele sorriu e beijou mais ela queria seu amor bem perto dele ele a amava mais que tudo.

— Você é tudo!

— Eu sei que sou! – Sorriu beijando mais a boca dele. – Eu te amo.

— Eu te amo muito mais, Victória muito mais! Eu preciso sair daqui nós temos que ir para casa as crianças vão acordar assustadas, não quero que Melissa saiba que estraguei a noite dela.

— Você não vai poder ir hoje... – Ela desceu a mão e entrou por debaixo do lençol tocando ele. – Eu também perdi a minha noite. – Fez leve para que ele não se alterasse.

— Ai, amor, não toca, ele quer você! – ele a beijou na boca. – Será que eu morro se fizer só com a pontinha? – ele riu e a olhou e tocou o traseiro dela os aparelhos apitaram e ele riu.

— Não vai poder não, olha aí já se alterando. – Continuava tocando ele com carinho.

Ele sorriu.

— Mas eu quero assim mesmo! – Ele começou a rir. – O que nós fizemos de errado, meu amor? O que nós dois fizemos de errado para eles se comportarem como dois idiotas? – Apertou ela contra seu corpo.

— Eu não sei... – Parou de tocá-lo. – E não quero mais esse assunto por hoje, descansa que eu vou pra casa cuidar de nossos filhos.

— Está bem, meu amor, eu vou tentar dormir, mas você podia ficar aqui comigo, pede para Melissa ficar com os nossos filhos e fica aqui.

— Mas ela vai querer saber onde estou e se contar que estou aqui ela vai querer vir. Eu ligo e peço as babás pra tomar conta e vou lá fora mandar nossos filhos para casa.

— Você vai mandar nossos filhos para onde? – Ele suspirou chateado.

— Pra casa. – Levantou depois de beijar a boca dele e saiu.

Foi até os dois que estavam sentados, mas ao verem ela se levantaram.

— Como meu pai está? – Lola perguntou aflita.

— Ele está bem, preciso que vocês vão pra casa e cuide de seus irmãos e não contém a Melissa o que aconteceu, seu pai não quer estragar a noite dela. Podemos contar com vocês até voltamos pra casa? – Olhava os dois.

— Claro que sim, mamãe, vamos ficar com eles três juntos, a gente chega quieto e fica lá no quarto com eles, Max já deve ter acordado, ele costuma acordar essa hora qualquer coisa dizemos a eles que vocês saíram para namorar. – Ele foi até a mãe e a abraçou com lágrimas nos olhos. – Desculpa, mãe, foi nossa culpa foi minha culpa depois eu vou pedir perdão ao meu pai.

— Depois conversamos, dirigi com cuidado para casa. – Beijou o rosto dele e depois Lola que estava ao lado deles com o coração na mão e deixou que eles se fossem.

Voltou ao quarto para ficar junto de seu amor. Os dois foram sofrendo pelo pai pelas coisas todas que tinham acontecido. Quando a Victória chegou no quarto Heriberto estava voltando do banheiro e se ajeitou de novo na cama.

— Você está com fome, amor?

Ela riu.

— Essa bundinha me assanhando aí por quê? Me diz porque eles tiram toda a sua roupa? Não podem deixar você de cueca? Foi uma mulher que fez isso? – Metralhou ele de perguntas.

— Enfermeira, meu amor, eu acho que foi enfermeiro, eu não sei, Victória estava desacordado, não faço ideia de quem foi que tirou minha roupa, eu só me lembro do Luciano me chamando e eu tomando consciência de onde estava.

— Eu vou demitir essa safada, vou falar com Luciano agora!

— Amor, para de besteira. – Ele sorriu deitado na cama e abrindo os braços para ela. – Vem cá, vem tira a roupa e deita aqui comigo. – Ele falou todo safado.

— Tá doido? Vão entrar aqui toda hora e não quero passar vergonha! – Foi até ele tirando os sapatos e vendo se o pé tinha sangrado novamente e sim tinha, mas nada demais e ela não mostrou a ele e apenas deitou se esfregando nele. – Você fica tão gostosinho assim doente. – Brincou passando as mãos nele e se cobrindo ali estava gelado.

— Você não devia se aproveitar de um homem doente. – Ele começou a rir e ajeitou a coberta nela.

— Eu posso tudo, meu marido é médico, sabia? – Zombou pra deixar aquele clima menos tenso.

Ele riu.

— É mesmo? Então, tira e me mostra seus peitinhos que eu acredito, me mostra aí essa delícia, me deixa dar uma chupadinha que eu acredito em você.– ele ria dela.

— Não seja indecente que você está convalescendo, não pode ter peitinhos hoje já que não posso ter isso. – Apertou o membro dele.

— Mas isso é uma injustiça porque eu preciso ser cuidado já que você está aqui pode cuidar de mim!

— Eu cuido, amor, cuido sempre, fecha o olhinho e dorme! – Beijou ele na boca sabendo que ele ia apertar ela.

Ele alisou ela e sorriu beijando ela.

— Gostosa, tentação!

— E você é um tarado! – Sorriu cheirando ele e se acomodando ao corpo dele.

— Eu sou um honem de sorte! – Ele disse sorrindo. – Um homem de muita sorte que há muito tempo atrás encontrou uma princesa e ela não estava no castelo estava num navio e ela aceitou viajar comigo para um mundo cheio de filhos que davam muito trabalho... Eu te amo, meu amor, você é uma mãe maravilhosa!

— Eu sou sim, uma mãe e uma esposa maravilhosa mesmo não concordando com algumas coisas. Eu te amo.

— Eu sei que me ama, eu também amo você e vamos superar isso agora mais do que nunca eu quero fazer uma viagem com os nossos pequenos para dar uma aliviada na nossa cabeça. – Ele fechou os olhos bocejando porque já estava com sono.

— Descansa, amor, já, já será um novo dia!

Ele abraçou seu amor e os dois adormeceram.

AMANHECEU...

Heriberto acordou se sentindo bem, Victória ainda dormia tinha passado a noite mal por dormir naquela cama tão pequena, ele olhou seu amor com todo carinho e deu um beijo nela era sua companheira para toda a vida a única pessoa que ele queria ao seu lado.

Ela somente se ajustou ainda mais ao corpo dele suspirando ali se sentia segura, Heriberto sorriu e a beijou de novo e estava feliz de ter seu amor junto a ele, abriu a roupa dela e tocou o seio e depois beijou sem vergonha ou pudor.

— Eu te quero, Victória... – gemeu pertinho dela.

— Amor... tá cedo ainda... – Sentiu o toque dele mais não o afastou.

Heriberto tomou o seio na boca e sugou e desceu a mão tocando a esposa entre as pernas não sabia o que, mas algo o estava excitando. Vick abriu os olhos e se lembrou de onde estava e prendeu a mão dele dentro das pernas.

— Amor, alguém pode entrar.

— Eu quero, amor, eu preciso, vou fechar a porta. – ele estava duro. – Victória, eu quero agora, meu coração está acelerado, eu preciso... – ele a beijou de novo a puxando para ele. – Vem, amor, vem.

— Tá amor, mas fica calmo.

— Eu estou amor, estou calmo. – ele disse desejoso.

— Eu vou fechar a porta. – Ela levantou rápido e foi a porta e trancou, voltou já arrancando seu vestido e montando sobre ele. – Me quer por cima ou por baixo? – Beijou mais a boca dele.

— Assim, amor, rebola muito e me deixa gozar com você, Vick, eu sou louco por você... abaixa me deixa chupar seu peitinho, amor, eu quero muito...

Ela sorriu e abaixou dando o seio para ele enquanto movia seu quadril o atiçando.

— Meu amor... – ele segurou as pernas dela com amor e a fez mover-se. – Ahhhh Victória. – chupou o seio e puxou a roupa para se encaixar nela. – Eu estou bem duro para você!

— Eu estou sentindo... – Sorriu e beijou na boca dele enquanto deixava que o membro fosse todo para dentro dela.

— Ahhhh, meu Deus, eu não posso viver sem isso, amor. – ele riu e moveu o quadril. – Molhadinha para seu amor. – ele a beijou na boca puxando ele pela nuca e sorriu. – Te amo!

— Eu te amo mais... – Puxou os lábios dele com os dentes e rebolou como gostava de fazer e dava o maior dos prazeres.

Ele apertou as pernas dela e a beijou mais devorando a boca de sua mulher amava beijar Vick.

— Eu quero você, Victória... – ele disse isso numa fome que voou no seios.

— Amor, eu estou aqui pra você! – Socou seu corpo contra o dele fazendo com que o membro deslizasse com facilidade para dentro e para fora dela.

Ele urrou sentindo que ia gozar com ela ali era tão perfeito tão delicioso.

— Amor, eu quero atrás quando formos para casa, eu quero... – ele apertou o traseiro dela

— Você precisa repousar e gozando já te altera não quero ser viúva e deixar a terra comer uma coisa tão gostosa dessas... – Fechou os olhos revirando e moveu mais fazendo barulho.

— Então, goza amor, goza... – ele revirou os olhos com amor e sorriu sentindo ela se mover mais e mais quente por ele e se deixou ir fazendo com que ela fosse junto com ele e os dois se abraçaram se beijando e sendo amororos.

— Eu sou viciada nessas rapidinhas. – Falou ofegante e rindo.

Ele sorriu e tocou o rosto dela a olhando nos olhos, era linda, era seu amor.

— Eu te amo tanto, tanto, eu te amo muito!

— Eu amo mais, muito mais! – Beijou ele na boca e depois no peito. – Esse coração tem que ser forte pra tudo que vem por aí minha vida...

— Ele é com você dentro dele! – ele a beijou mais e sorriu. – Você está mais deliciosa do que nunca o que tem ai? Hum? Tem mais um herizinho? – bateu no bumbum dela co carinho.

— Você cismou que eu estou grávida porque?

— Por que eu estou sentindo que Max terá concorrência! – ele sorriu. – Talvez sejam dois meninos. – ele disse com amor sorrindo para ela. – O que você acha? Dois meninos agora? Ou três? – ele sabia que ela ia ficar nervosa só de pensar.

Ela sentou encaixada nele e o olhou.

— Três? Eu não dou conta não, amor.

— Amor, você dá conta de tudo, de tudo mesmo sempre deu e sempre dará, eu sei disso e eu vejo como cuida de nossos filhos, eu vejo como cuida deles com amor.

— Eles são tudo pra mim tudo o que eu mais sonhei foram anos tentando e quando veio, veio logo três. – Sorriu.

— E vamos ter mais... – ele sorriu a disse com amor. – Estou com uma fome danada, vamos tomar café, comer algo uns quatro pães amor. – ele sorriu sabia que ela ia rir também.

Ela riu alto.

— Eu ainda sinto algo duro aqui dentro! – Rebolou.

— Então, pode rebolar!

Vick moveu seu corpo mais até ver que ele estava cada vez mais duro e gemeu apertando os seios porque sabia que ele ficava doido quando ela fazia e rebolou com ele gemendo e chamando por ela e pedindo o seio para sugar hora ou outra e ela o consentia sendo a mulher mais feliz do mundo e quando gozaram novamente ela sorriu satisfeita e feliz pela cara que ele tinha.

— Quando tiver setenta anos quero ser assim ainda! – Suspirou cansada e deitou no peito dele. – Esta sem forças amor? A fome tá grande ainda? – Sorriu alisando o braço dele.

— Eu posso ficar aqui o dia inteiro Victória acredite em mim eu posso ficar aqui o dia inteiro! – Ele soltou uma gargalhada segurando a cintura dela. – Mas eu quero mesmo comer aqueles pães...

Ela riu e saiu de cima dele ele riu olhando.

— Aqui não tem seus pães vamos ter que ir pra casa!

— Graças a Deus eu quero mesmo ter alta!

— Eu vou tomar banho... Você vem?

— Vou sim, amor, eu vou. – ele sorriu indo com ela e os dois tomaram um banho entre risos e depois esperaram a alta e ele foi liberado e os dois foram para casa, Pedro veio buscar o pai e a mãe estava na recepção a espera deles.

— Bom dia mãe.

— Bom dia! Como estão as crianças?

— Estão ótimas, mas Max está com saudades, disse que vocês fugiram e largaram ele. – ele riu e beijou o pai.

— Bom dia, meu filho! – Heriberto abraçou forte o filho. – Vamos para casa que estou morrendo de fome! Vamos, amor? – ele segurou a mão dela.

— Vamos, eu estou com fome por três.– Zombou dele caminhando.

Eles riram e foram com Pedro para casa, conversando amenidades... Quando chegaram Max foi correndo nas pernas da mãe.

— Meu Deus, maezinha você voltou...

Ela riu e o pegou no colo o enchendo de Beijos.

— Meu amor, mamãe, nunca foi! – Sorriu olhando ele. – Mamãe só precisou cuidar do papai fora de casa, só isso, mas já estamos aqui.

— Aí papaizinho, eu passei tanta fominha sem voxe. – Maria agarrou o pai.

— Meu amor... – ele pegou ela no colo e Fernanda veio correndo e agarrou a mãe.

— Me dá um peitinho, mãe, to com tanto sodade do meu peto. – e fez cara de sofrida.

— Mamãe dá sim. – Ela desceu Max e a pegou dando o peito ali mesmo de pé.

— Papai, bamo come um docinho? – Maria beijou o rosto do pai.

— Primeiro café da manhã, amor, café. – ele disse amoroso.

— Pai, eu posso ir também? – Max estava todo sofrido.

— Claro, meu filho...

Pedro pegou o irmão e beijou.

— Vamos todos, mano!

— Tafé é luim e Lolinha disso que eu podo come com meu papaizinho.

— Ai, Pepe que saudade de você na nossa casa, ele não pode ficar aqui não, mãe?

Lola sorriu do jeito da irmã e Vick os olhou e Fernanda soltou o peito.

— Vamos comer que papai precisa de energia. – Desconversou.

— Eu goto muito do meu rimão Pedo, mãe, esse peto ta é bão! – pegou de novo com força mamando e fechando os olhos.

Pedro beijou o irmão e abraçou Lola indo.

— Eu goto maise de Lola poque Pepe não me levo na casa dele. – Maria cobrou.

— Eu vou levar, amor, Pepe vai levar. – ele sorriu olhando a irmã e todos foram para o café com Heriberto sorrindo.

Puxou Lola antes de sentar e a olhou.

— Eu te machuquei? – disse com medo de ter feito mal a filha.

Ela tinha tristeza no ar, o braço que ele segurou estava roxo porque era branquinha demais.

— Não. – Ela negou suspirando.

— Filha... – ele a aproximou. – Me dá um abraço e me perdoa, eu não quis te machucar, eu te amo mais que tudo! – ele disse amoroso, estar no hospital só mostrava como ele realmente precisava se importar só com o amor. – Me diz que não vai mais gritar comigo daquele jeito, eu sou seu pai...

Ela o abraçou com cuidado.

— Você também gritou como nunca tinha feito comigo, eu me desculpo por gritar e não faço mais só que não vou ficar aqui sem ele.

— Eu peço perdão... eu te amo e nunca machucaria você, amor. – ele a agarrou bem. – Papai vai ajudar você!

— Ei, é o meu colinho! – Maria afastou com a mãozinha a irmã.

Lola riu e a beijou sentando para comer.

— Meu papai. – Agarrou ele beijando.

— Minha filhinha, eu amo, amo! – ele fez cocegas e agarrou ela com amor e se sentou para comer. – Fer, vamos comer com papai.

— Eu quelo futinha de mamão, papai!

— Eu posso guardar o peito, minha filha? – Vick olhou Fernanda.

— Pode que vo come com meu pai, quelo senta alá, mamãe. – apontou para o pai. – Com Malia.

Victória guardou o peito e deu a filha para Heriberto e começou a comer olhando os filhos a mesa e o namorado de Melissa que ainda estava ali.

— Vocês estão vendo? Isso é ter filhos e ser casado nem café tomamos direito. – ele riu com as meninas pegando o pão dele.

— Eita pãozinho gotosinho, papai. – Maria riu comendo depois de molhar no café dele.

O café foi tranquilo e quando acabou, Vick subiu para o quarto com as crianças que não queriam soltá-la e entrou no quarto iria tomar outro banho já que eles estavam arrumadinhos.

— Amor, você acha que devo chamar Elisa pra ir comigo compra as coisas?

— Acho amor, mas tenho que ficar aqui de molho? – ele disse abraçado com Max que estava na cama com ele deitado jogando um jogo eletronico estava agarrado no pai, mas estava concentrado no jogo.

— Sim, acho melhor você ficar. – Foi até ele e deixou as gêmeas que estavam em seu colo.

— Então, leva ela, vai dizer que não quer nada, mas leva assim mesmo e mostra que a mãe é você! – ele pegou as filhas e beijou, Max fez cara feia não queria dar lugar.

— Tenho que dividir meu pai toda hora!

— Eu te puxo o cabelo oloso. – Maria falou seria com ele.

Vick riu e foi para um banho rápido.

— Eu te dou um soco, sua roubadeira de pai. – ele falou se sentando zangado.

— Nao fala asi con ela, seu buto. – Fernanda olhou para ele pegando o pé como se fosse tirar o sapato. – Te dou um sapato na cala.

— É seu bode que num toma bainho nunca!

— Eu tomo sim! Simmmmmmmmmmmm! – ele gritou com raiva. – Te dou um chute na perna sua garota chata.

— Maquixi não toma banho... – Começou a gritar e pular na cama provocando o irmão. – Fedolento.

— Malia, ele é um fedidão.– Fernanda pulou junto.

— Fedolentão.

Max olhou as duas e empurrou na cama, mas elas cairam sentadas.

— Eu odeio elas! Odeio! – e saiu da cama correndo.

— Max! – Heriberto chamou mais ele já tinha ido e ele olhou para as filha...