Nós dois - tda

Capítulo 56 - "Não vamos brigar por isso!"


LONGE DALI...

Victória chegou em casa primeiro e subiu direto para o quarto, iria tomar um banho com calma e deixar que Heriberto tomasse conta dos filhos já que ele é quem tinha saído com eles e não ela, estava brava, chateada e com uma grande vontade de gritar com alguém ou até mesmo quebrar algumas coisa pra ver se aquela impotência passava.

Heriberto sorriu com os filhos pegando fogo quando chegaram em casa e pediu ajuda as babás para que dessem banho nas meninas e depois a mamadeira, ele mesmo conduziu Max em um banho rápido e depois deitou o filho para uma soneca em menos de dez minutos tinha colocado o seu filhote todo feliz no quarto dormindo.

Depois supervisionou as babás que amamentavam suas filhas de banho tomado e foi até o quarto de Melissa que tomava banho e com ela marcou de novo o compromisso de mais tarde. Quando entrou no quarto dele estava sorrindo e feliz.

Foi até o banheiro tirando a roupa quando chegou Victória já estava saindo com uma toalha se cobrindo, ele segurou o braço dela e a puxou para ele.

— Eu quero conversar com você!

— Já falamos demais por um dia. – Tentou se soltar.

Ele a puxou para ele e arrancou a toalha não queria falar nada, segurou Victória pelos cabelos e a puxou para ele beijando na boca. Ele não deu tempo que ela reagisse e a segurou pela cintura colocando sentada em cima da bancada da pia e se encaixando entre as pernas dela esperando para ver a reação dela.

— Agora você quer, Heriberto? – Afastou ele como pode estava furiosa com ele.

— Eu quero sim, eu sempre quero!

— Porque não vai pensar com sua revista e me deixa em paz!

— Eu só não queria naquele momento! – Ele segurou os braços dela sem deixar que ela saísse e olhou aquele corpo que ele amava tanto. – Eu sempre quero você, Victória não diz uma tolice dessa.

— Eu digo o que eu quero, o que eu vejo porque você está um insuportável... conferiu se a filhinha voltou pra casa?

Ele sentiu vontade de gritar naquele momento, mas ao invés disso, ele soltou ela e ficou esperando para ver o que mais ela ia dizer.

— Vai deixar ela solta com aquele irresponsável daqui a pouco vai ter que parar de estudar pra trocar fralda. – Estava com muita raiva e desceu da pia pegando a toalha.

— Vou deixar que os dois sejam felizes, vou deixar que eles tenham prazer em ficar perto, vou deixar que os dois fiquem juntos agora, não amanhã e nem depois, Victória. – Ele estava com tanta raiva que voltou pegando a roupa e vestindo para sair do quarto sem tomar banho. – Eu vou ajudar meus filhos a serem felizes e você também! – E foi caminhando para porta como se anunciasse que ia fazer alguma coisa errada.

Ela o olhou.

— Isso só me faz pensar que você já sabia do envolvimento deles e por isso está aí tão solicito com eles.

Heriberto quando parou na porta olhou para ela e depois de bateu forte, mas não bateu para sair ficou dentro do quarto e voltou até ela.

— Eu não sabia de nada, Victória já cansei de te dizer que eu fiquei sabendo do mesmo jeito que você! A diferença é que eu não quero os meus filhos sofrendo do jeito que eu estou vendo e eu não quero que Pedro faça uma loucura, você quer que ele morra, Victória?

Victória caminhou para o closet e pegou uma lingerie e ao abrir a porta do guarda-roupas bateu com tanta força que o espelho se partiu todo.

— Você sabia que o nosso filho bateu de carro? – Ele foi gritando e andando atrás dela o mesmo caminho que ela tinha feito e ficou parado olhando para ela.

Ela estava assustada com aquele monte de cacos no chão e se afastou nunca tinha estado assim em estado de nervos.

— Nunca ouvi falar que se morre de amor. – Foi bem categórica.

Ele a pegou no colo tirando do meio dos cacos de vidro sem se machucar nem deixar que ela se machucasse.

— Ele não morreu de amor, Victória, mas bateu de carro e não me ligou, não me contou e nem a você não quis nos preocupar.

Ela suspirou cansada de tudo aquilo a calmaria que sempre tinha dentro de si estava perdendo e por culpa dos filhos e naquele momento não sabia o que dizer. Ele parou na frente dela.

— Você está machucada?

— Eu estou bem, o que dói não é ser cortada por esses cacos não e sim ser enganada!

— Vai passar, amor e vamos conseguir fazer tudo voltar a ser bom para todos nós! Nós temos um neto chegando. – Ele suspirou e se sentou ao lado dela na cama onde tinha colocado o seu amor.

— A que preço vamos ter um neto porque eu já estou vendo ela sair daqui e não deixar a gente ver o bebê por culpa dele... – E ela começou a chorar, chorou sentido sentindo que as coisas ainda podiam piorar.

Ele a puxou para seu ombro e fez carinho nela como sempre fazia de modo educado e apenas ficou ali segundos era só o que ele precisava cuidar dela e ela cuidar dele e assim ficaram ali alguns segundos sem notar que tinha criado uma trégua.

Foram apenas alguns segundos até que ela se soltou dele e levantou secando o rosto e voltando para dentro daquela casca que tinha criado naqueles dias.

— Estou cansado, Victória, cansado de verdade e eu não posso ficar sozinho!

— Eu prometi a mim mesma que não ia mais chorar por eles e não vou porque eles não pensaram em mim e eu não vou pensar mais neles. Você escolheu um lado que eu não estou pronta para aceitar.

— Você está sendo cruel com os nossos filhos como você nunca foi. Um dia você vai se arrepender, Victória! Quando isso acontecer você vai se lembrar que nesse momento aqui você pode escolher.

— Você acha que é fácil pra mim? – Gritou com ele.

— Não, eu não acho que é eu não seria um monstro de achar que é fácil para você, mas você age como se fosse fácil para mim!

— Você acha que eu gosto de ser assim? Você acha que eu estou feliz sabendo que posso estar privando a felicidade de alguém? Eu não sou um monstro, eu não sou.

— Eu não aprovei o que eles fizeram, eu só não quero os meus filhos longe de mim sofrendo como animais!

— Foi fácil sim pra você porque eu sei que você acoberta os encontros deles, como fez na piscina mesmo sabendo que eu iria me chatear e você fez! Mas eu não posso me queixar está tomando o lado deles e esquecendo o meu. Eu não queria que as coisas fossem assim, mas uma mentira pesa mais que qualquer coisa dentro dessa família.

— O que você está dizendo, Victória? O que foi que você disse? – Ele tinha perdido a cor naquele momento de tanta tristeza que ele sentiu.

— Que toda moeda tem dois lados ou é cara ou é coroa.

Ele sentiu uma coisa que nunca tinha sentido na vida

— Talvez seja melhor que eu passei a noite fora! – Quando terminou de dizer já sentiu o coração acelerado. – Assim eu posso deixar você descansar em paz e fazer o que bem entender!

— Vai... Pode ir, mas não se arrependa depois. – Ela caminhou até a porta e abriu para ele e esperou que ele fosse.

Heriberto pegou a carteira e a chave do carro a caminhou com raiva de perto dela.

— A única coisa que eu estou tentando fazer desde que isso tudo começou é cuidar dos nossos filhos e te dar tempo para entender o que estava acontecendo, mas você me transformou no vilão! Amar meus filhos se tornou ensinar errado como se eu não pudesse amar meus filhos e mesmo assim condenar que fizeram.

— Você não condena, Heriberto é só olhar o que está a sua volta, se me acha assim tão errada não temos mais nada o que falar!

Ele deu um suspiro demonstrando o seu cansaço e foi embora sabendo que ela ia chorar. Ela bateu a porta e o primeiro que achou arremessou na parede assim como mais dois vasos e tudo que tinha sobre uma mesinha de canto deixou que a toalha ficasse no chão e pegou um robe e cortou o pé rosnando de raiva enquanto chorava já sentada na cama.

Naquele momento em que o desespero bateu, Victória somente queria que sua mãe estivesse ali e lhe desse um abraço pra confortá-la e dizer que "tudo ia ficar bem". Mas ela estava sozinha e não tinha aquele apoio tão importante para sua vida e depois de enrolar o pé na toalha ela deitou no meio da cama toda encolhida agarrada ao travesseiro.

Heriberto saiu de casa deu uma volta de carro acelerado batendo no volante aborrecido por todas aquelas coisas que estavam tirando a paz do seu casamento e que não permitiam que eles fossem felizes, mas ele não podia simplesmente ignorar tudo e seguir em frente porque ali era seu filho e sua filha.

Depois de rodar por todos os lugares ele comprou um pote de jujuba, uma garrafa de vinho e voltou para casa. Parou em frente à porta e ficou um tempo ali pensando o que ia fazer depois entrou em casa fechou a porta e subiu.

Olhou o quarto e tudo estava quebrado Vick estava adormecida na cama mais ainda podia se ver que ela soluçava seu choro. Heriberto foi a cama deixou as jujubas e o vinho na mesinha de cabeceira lentamente levou os braços até ela e abraçou sua esposa trazendo para ele.

Queria que ela sentisse que estava com ela e que mesmo zangado ou não concordando eles ainda eram um o amor do outro.

— Estou aqui, meu amor, você não está sozinha e nem eu!

Ela despertou no mesmo momento assustada.

— Amor... – Ele a beijou intenso não dando tempo a ela de pensar apenas beijou para que ela se sentisse amada e soubesse que ele não ia deixar ela mesmo que brigassem muito. – Eu te amo...eu estou aqui, Victória.

Ela só fez chorar e o abraçou forte estava em crise naquele momento instável e só fez chorar. Ele a amparou e ficou com ela em seus braços por minutos apenas amparou e depois disse com amor.

— Vamos sair juntos amanhã, você e eu? Eu quero te levar em um lugar especial só nos dois!

— Eu não quero que nosso casamento acabe... – Soluçou novamente.

Ele a abraçou e apertou contra ele.

— Não vaia acabar, amor, não vivo se você, temos uma família, eu te amo muito.

— Promete? – Olhou ele com os olhos banhados em lágrimas.

— Eu juro com todas as forças! Você e eu nunca vamos nos separar, só Deus. – ele a beijou na boca com loucura e intensidade. – Você é minha, minha mulher, meu amor, minha amiga.

— Eu amo você e não quero que eles destruam nosso casamento por eu não aceitar os dois!

— Não vai destruir nada, amor, só brigamos e eu estava com medo de machucar você por isso não quis fazer amor. – ele admitiu ela não fazia ideia de por que.

— Você não me machuca, nunca machucou!

— Mas eu estava com saudades, Victória, estava tenso, tive umas conversas complicadas no hospital, cheguei tomei um banho e fiz para me acalmar, mas estava aceso ainda e queria forte, estava raivoso quando você chegou tive medo de machucar você, amor e por isso não te toquei, mas você ficou tão furiosa...

— Você nunca me negou nem quando não tínhamos tempo e eu tinha que só virar de lado nem assim você se negou a estar dentro de mim. – Deixou escorrer mais lágrimas estava chateada com tudo.

— Eu não quis te magoar, você é deliciosa, amor. – Ele riu. – Devia ter comido você com força até você gritar! – Ele beijou o pescoço dela rindo.

Ela abaixou o olhar com tristeza.

— Amor... – ele segurou o queixo dela. – Me olha, amor, me olha. – Ela o olhou. – Eu te amo, te amo mais que tudo!

— Eu também te amo muito!

— Eu não quero ninguém, eu não olho nenhuma mulher! – ele disse calmo. – Eu só quero você, amor, só você!

Ela acariciou o rosto dele com calma.

— Eu machuquei meu pé! – Suspirou.

Ele se sentou e a pegou.

— Meu Deus, Victória, está cortado. – ele suspirou e se levantou para pegar a maleta e voltou. – Fica deitada amor, vou limpar e fazer um curativo está com muita dor?

Ela negou com a cabeça e ele começou a limpar e cuidou dela e retirou pequenos cacos de vidro e enrolou o pé dela e por fim olhou a esposa deitada.

— Tira essa roupa, amor tenho que te examinar! – ele disse sério.

— Eu não estou com roupa nenhuma. – Abriu o robe sem maldade alguma e se mostrou para ele.

Ele sorriu se deitando e beijando ela.

— Vamos fazer um pouquinho de amor e você se acalma. – ele beijou o seio e sugou. – Vamos fazer mais um filho se já não fizemos...

Ela suspirou prazerosa e acariciou os cabelos dele ele sentiu o cheiro gostoso dela e sorriu começou a tirar a roupa e ficou nu depois tirou o robe completamente dela e ficou por cima queria ela assim presa queria ela embaixo dele sentindo seu peso beijou Victória na boca por muito tempo e mesmo como ele estava entrou nela e deslizou para ela urrando nos lábios dela sem parar de beijar.

— Teria sido mais fácil se tivesse começado assim... – Arfou sentindo ele todo dentro dela e o arranhou.

— Mas nada é fácil com nós dois, amor, nada! – ele sorriu e a segurou nas pernas abrindo-a para ele.

— Já foi mais fácil sim... – Gemeu falando em sussurro com os olhos fechados.

Ele foi forte dentro dela numa bombada e ergueu a perna dela bem alto e beijou onde deu se afastou e entrou forte varias vezes queria que ela ficasse feliz que se sentisse amada que se sentisse realizada. Ela gemeu beijando a boca dele como pode e deixou o corpo relaxar ali com seu amor.

— Eu quero bem forte, amor...

Ele obedeceu apenas queria dar a ela um gosto de ter tudo o que sempre tinha com ele sua atenção seu carinho seu amor estocou firme fazendo ela se mover na cama e o barulho dos corpos se chocar a todo tempo.

Não precisou de muito pra que ela sentisse seu corpo tremer e ela apertou ainda mais as pernas nele e não conseguiu esperar e gozou se contorcendo toda ele sorriu e sugou o seio dela e continuou se movendo queria ela, mas fez mais intenso até gozar forte.

Ele sentou e puxou ela para seu colo sentada e ficou beijando na boca sem dizer nada ela gemeu um pouquinho de dor e arrumou as pernas para arrumar o pé e o beijou não se negava e queria aquele momento de escape de se sentir amada. Ele parou o beijo e olhou o pé dela.

— Eu vou te dar um analgésico, amor para isso não ficar doendo a noite toda, você quer que eu traga as gêmeas para cá depois do nosso banho?

Ela negou com a cabeça.

— O quarto está todo quebrado elas podem se machucar. – Suspirou.

— Podemos ficar lá se quiser... – ele suspirou e a beijou. – Amanha as meninas limpam tudo.

— Tudo bem... – Abraçou ele é beijou seu ombro por muitas vezes acariciando suas costas.

Heriberto ainda a beijou, mas depois saiu com ela do quarto no colo os dois de roupão ele a levou para um banho que tomaram juntos e sorrindo fizeram amor de novo e ele deu prazer a ela de todas as formas e depois se deitaram com as filhas e max juntos a eles.

Ele já tinha ligado para Lola e sabia que ela estava bem com Pedro então ele se levantou depois de Victória dormir deixou um bilhetinho bem bonito em cima da cama com ela adormecida e os três filhos colocou almofadas para que eles não caíssem.

Depois que arrumou bem bonito bem cheiroso e foi até o quarto de Melissa que com toda certeza acharia que ele tinha esquecido, abriu a porta do quarto e ela estava deitada na cama agarrada a seu urso com o celular na mão olhando a hora com os olhos de quem tinha chorado.

— Onde está a maior gatinha do papai? – ele disse sorrindo e pegando do bolso o anel que tinha comprado para ela e foi até a cama.

Ela abaixou o celular e o olhou.

— Você esqueceu né?

— Não, amor, sua mãe e eu brigamos ela cortou o pé. – ele alisou as pernas dela sentado a olhando disse com amor. – Eu e ela fizemos amor, filha estávamos brigados e sua mãe estava triste com seus irmãos apenas estou meia hora atrasado. – ele a puxou para o colo dele. – Eu te amo, minha Melzinha, papai ama muito a filhota dele.

— Não parece...– Falou toda manhosa estava sentindo falta do pai a tempos.

Ele riu e a olhou.

— Você é tão linda, minha filha. – ele a apertou forte e beijou mais. – Seus irmão me tomam tempo mas prometo que vou me dividir melhor e não deixar você tanto tempo sozinha você sempre foi o carinho de papai. – beijou mais e mais ela. – Vamos sozinhos ou com aquele chato lá?

Ela o segurou abraçando como gostava.

— Você disse pai e filha... – Estava toda dengosa.

Ele beijou mais e cheirou ela.

— Perfeito! Pai lindo e filha maravilhosa. – Ele começou a rir do jeito todo manhoso que ela estava no seu colo a filha sempre era assim. – Eu quero ir no cinema depois quero ir naquele brinquedo esquisitos que tem do lado e depois quero comer pizza porque não vai ter ninguém olhando e a gente e podemos comer muitos pedaços!

Ela se levantou do colo dele e pegou o celular e limpou os olhos.

— Vamos, então que já, já alguém te liga é sempre assim!

Ele começou a rir pegou suas coisas e foi com ela os dois desceram juntos abraçados entraram no carro ele todo feliz sorridente e levou a filha até o cinema. Assistiram um filme perfeito que ela queria ver que era Liga da Justiça e depois os dois jogavam pipoca um no outro estavam tão felizes de estar no cinema que decidiram assistir outro filme.

Depois saíram e ele foi montar o brinquedo famoso com ela e lá ficaram rindo brincando se divertindo sendo pai e filha até que se sentaram para comer e ter uma conversa ele pediu a pizza que ela mais amava calabresa.

— Filha, precisamos conversar sobre esse namoro. O que você quer me contar?

— Pai, você sempre erra eu gosto de portuguesa. – Ela riu e olhou a mensagem do celular e riu respondendo Denis.

— Hummm... – Ele riu e a olhou... – Você come tudo, minha filha, tudo!

Ela travou o celular e o olhou.

— Eu vou me casar!

Heriberto engasgou no mesmo instante com a coca cola que tomava

— Como é que é Melissa? – Ele sentiu o coração disparado.