— Ela não me disse onde está mas quando eu descer aqui eu vou conseguir encontrar a minha mãe ela deve estar no nosso apartamento... Ajuda que eu preciso você não pode me dar Eu preciso de uma esposa. Eu preciso de uma esposa do meu lado e acho que seria a melhor notícia que eu poderia dar a minha mãe nesse momento!– Ele passou a mão na cabeça sofrendo desconsiderando o fato de que ela poderia ser essa pessoa... – Essa é a ajuda que eu quero!

Ela o olhou nos olhos...

‒ Eu posso te ajudar! ‒ falou não tendo a certeza do que dizia.

Ele ficou olhando para ela sem entender.

‒ Não precisamos casar, mas você diz que casou mais não casamos e eu te ajudo depois vou embora!

‒ Mas você vai ter que usar uma aliança pelo menos para convencer o meu pai! ‒ ele falou se animando com a idéia. ‒ Vamos ter que fingir muito bem que estamos realmente casados. ‒ ele ficou olhando para ela imaginando que aquela era uma solução para um dos problemas que tinha com o pai. ‒ Então vai pegar as suas coisas, por favor, e vamos embora.

Ela o olhou quase se arrependendo mais via a angústia em seu olhar e apenas saiu pegando sua pequena mala e voltou até ele.

‒ O que vou dizer ao capitão? Eu preciso desse trabalho ano que vem! ‒ falou preocupada.

‒ Eu vou conversar com ele espera aí só um minuto! ‒ Heriberto entrou na cabine do Capitão e conversou com ele por alguns minutos explicando as circunstâncias e a necessidade de que a mulher descesse com ele.

O capitão concordou entendeu as circunstâncias que estavam sendo explicadas por ele depois disso, ele voltou até ela e se sentou pegou celular e discou mais uma vez para mãe. Ela não atendeu e apenas mandou uma mensagem.

"Estou te esperando Onde você sabe, que só você sabe, por favor, meu filho volta pra casa!"

"Mãe eu estou indo, me espera que vamos comer juntos as três da manhã! Te amo... H."

‒ Ela está bem? ‒ Vick perguntou preocupada.

‒ Ela não está bem tenho certeza que não está, mas vamos descer daqui e vamos chegar até lá em menos de duas horas porque assim que descer vamos pegar um avião!

E foi exatamente desse modo que as coisas se deram, meia hora depois o navio parou aportou e ele desceu desesperado na companhia de Victória. Pegou um carro de aluguel e foram até o aeroporto daquela cidade vizinha comprando as passagens no vôo direto assim que chegaram ao aeroporto.

A única coisa que deu tempo de Heriberto fazer foi comprar duas alianças e colocar uma no dedo de sua falsa esposa e outra no dele, estava tão nervoso tão desesperado que quando aterrissou ele apenas deu a mão a Victória e os dois saíram apressados em direção aos táxis.

‒ Não vamos ter tempo de combinar as coisas para conversarmos e dizemos as pessoas como nos conhecemos então eu sempre vou sorrir quando você disser alguma coisa sobre o nosso casamento e você vai fazer a mesma coisa quando for eu falando. ‒ ela assentiu e passou a mão uma na outra e nada mais disse somente esperou.

Os Dois Entraram no carro e foram direto para o endereço onde ele sabia que a mãe estava, já chegou nervoso tenso imaginando como ele reagiria quando visse a mãe tocou a campainha do apartamento e espero que a mãe viesse atender. A porta foi aberta por uma empregada da confiança deles e ela o olhou e sorriu de leve dando passagem a eles. O apartamento ainda tinha algumas coisas jogadas no chão e quando Victória viu ficou um pouco assustada.

‒ Sua mãe está no quarto. ‒ ela falou.

Ele olhou para ela de modo calmo e para fingir deu um selinho em Victória.

‒ Eu já venho, meu amor, por favor, me aguarde aqui enquanto eu falo com mamãe! ‒ E deixando a mala dela e a dele na sala ele saiu em direção ao quarto.

A empregada olhou dentro dos olhos de Victória e perguntou:

‒ A senhora namorada do doutor Heriberto? – Vick a olhou e mostrou a aliança.

‒ Sou mulher dele! ‒ falou com calma.

Os olhos da empregada apareceram saltar de dentro da caixa craniana.

‒ Mulher? Pois saiba você que agora que o doutor Lúcio Bernal vai ter uma síncope! ‒ A senhora deseja alguma coisa? – Vick negou com a cabeça.

‒ Não Obrigada! A senhora quer ajuda pra arrumar aqui?

‒ De modo algum a senhora não vai poder pegar em um travesseiro para colocar no lugar nessa casa porque temos gente o suficiente para fazer o trabalho! A Dona Olívia não gosta que ninguém além dos empregados faça as coisas da casa e se a senhora é a nora dela não vai poder fazer nada aqui.

‒ Mais eu não gosto de ficar sentada, eu quero te ajudar porque sei que eles vão demorar no quarto e assim nos duas podemos nos conhecer melhor! ‒ sorriu para ela.

‒ Tudo bem e a senhora quer me ajudar então vamos para cozinha não quero ficar cuidando das coisas daqui não vamos fazer alguma coisa para eles dois comerem porque a conversa vai ser longa. ‒ estendeu a mão para Victória e as duas foram juntas para cozinha.

Heriberto caminhou até o quarto da mãe e deu dois toques antes que ela mandasse entrar. Olivia estava deitada na cama a meia luz e de lado na cama.

‒ Mamãe? ‒ ele caminhou temeroso ate ela e esperou que virasse o rosto, se sentou na cama e ficou esperando que ela virasse o rosto para ele.

‒ Filho... ‒ a voz saiu apagada.

‒ Mãe olha pra mim! ‒ tocou a mãe com amor.

Heriberto segurou a mão dela com força e esperou que ela olhasse se aquilo que ele estava supondo fosse verdade acabaria com a raça do pai se sua mãe virasse o rosto e tivesse um hematoma às coisas não ficariam bem. Ela suspirou e virou sabia perfeitamente que seu rosto estava marcado o marido tinha tido um ataque e ela estava na hora e levou a pior. Olivia o olhou e os olhos encheram de lágrimas.

Heriberto sentiu o corpo todo ferver, sua mãe foi abraçada por ele com tanto amor e apertada junto ao seu peito com ele deitado ao lado dela morrendo de tristeza de ver a mãe marcada os olhos dele encheram-se de lágrimas também e o coração de mágoa de dor e de raiva daquele homem que só causava à tristeza desde que tinha cismado em ser o seu perseguidor.

‒ Eu sinto muito, mãe, que ele tenha feito isso eu preciso que você me conte o que aconteceu...

‒ Você saiu e ele voltou alterado e cheio de raiva eu disse que não sabia onde você estava e ele gritou me culpando eu sai antes que ele me fizesse algo que depois iria se arrepender e vim pra cá mais ele me achou não sei como e foi na hora que estava falando com você meu filho, ele não é mal só estava fora de si como se tivesse usado algo além de bebida.

‒ Ele te bateu mãe? O que mais ele fez além de te bater? Não minta para mim porque a casa está quebrada tem um monte de coisa fora do lugar na sala, meu pai te agrediu! A que ponto meu pai chegou? Ele te bateu no rosto infeliz.

‒ Só quebrou as coisas e me acertou no rosto e quando me acertou ele saiu mais transtornado do que quando chegou! ‒ ela se agarrou a ele. ‒ Não devia ter ido... ‒ falou com tristeza.

Ele se agarrou a ela com temor.

‒ Eu sinto muito, mamãe de verdade eu sinto muito que ele tenha agredido você e que tenha sido por minha causa eu não vou permitir que ele encoste em você nunca mais! Você não vai voltar para aquela casa vai ficar aqui no apartamento e eu vou lá falar com ele.

‒ Não meu filho! Não vai deixa ele, eu não quero mais esse casamento e nem vou permitir que ele te case a força eu cansei de ver ele mandando em tudo, cansei! Olha onde estamos por causa do egoísmo dele.

‒ Eu não posso deixar mamãe que papai bata em você e nada seja feito! Ele precisa pelo menos vir aqui se desculpar e reconhecer que ele nunca devia ter tocado em você qualquer coisa, mas ele não é uma pessoa agressora. ‒ ele passou a mão pelos cabelos se sentando na cama e sentindo raiva. ‒ E ele não vai precisar nunca mais cuidar de você porque eu posso cuidar de você!

‒ Não vai atrás dele, meu filho, ele deve ainda estar anestesiado com seja lá o que ele usou, fique aqui comigo eu e você...

‒ Mãe... ‒ ele segurou a mão dela. ‒ Ele tocou em você de outro modo? ‒ ele perguntou preocupado vendo alguns hematomas no braço da mãe. ‒ Eu sou seu amigo mais antes de qualquer coisa eu sou médico. Meu pai fez algo com você? ‒ estava frio.

Ela negou.

‒ Não filho só me apertou forte e quando me machucou no rosto fugiu! ‒ ele respirou aliviado.

O pai tinha sido um idiota um ordinário mais não tinha feito nada pior que ele pudesse odiá-lo como homem para o resto da vida.

‒ Você comeu? Esta com fome? Vamos comer nos dois.

‒ Vamos comer os três, eu você e minha esposa! Ela está lá embaixo.

‒ Que esposa, Heriberto? Você não fez essa burrada não é mesmo?

‒ A minha! ‒ ele riu. ‒ Ela é muito inteligente muito bonita a senhora vai gostar dela e também é uma mulher muito forte muito decidida sabe o que eu sei e é por isso estamos casados!

‒ Meu Deus, casou com Leonela? Ou foi aquela esquisita mais atraente da vizinha? Fez isso só pra afronta seu pai né? Com Leonela não foi mesmo você não daria gosto a ele.

‒ Não, mãe me casei com a, Rose, eu quero que você conheça a ela é a minha esposa... Uma mulher linda e educada já estamos juntos a meses ai casamos.

‒ Você ficou louco, Heriberto, louco! ‒ ele abriu um sorriso.

‒ Ela é muito boa de cama, mamãe, nós fizemos sexo, eu me apaixonei e agora só quero fazer com ela. ‒ ele estava falando aquelas indecências para ver se a mãe mudava de assunto.

‒ Você me respeita moleque! ‒ ela levantou e foi ate o espelho. ‒ Como eu vou conhecer ela assim? ‒ tocou o rosto inchado e arroxeado.

Ele foi até ela a abraçou por trás beijando seus cabelos.

‒ Está tudo bem, mamãe vai dar tudo certo ela vai adorar você!

Heriberto estava rindo, mas estava disfarçando claro que quando ela dormisse e a jovem que estava com ele também ele ia sair de casa e achar o pai.

‒ Não minta que você é galã como teu pai! ‒ ela se livrou dele e o olhou. ‒ Vamos ver essa bandida que te roubou de mim. ‒ ele riu.

‒ Mãe, eu te amo muito! ‒ ele a abraçou. ‒ Eu sinto de verdade que isso tudo tem acontecido não queria que você brigasse com meu pai. ‒ ela sorriu e o beijou de leve.

‒ Melhor eu do que você! – ele tocou o rosto dela.

‒ Não diz isso não porque eu preferia que ele tivesse brigado comigo e nós dois tivéssemos rolado no chão do que ver essa marca aí acho que ele com certeza não estava dentro do seu juízo perfeito porque ele nunca faria isso com você mãe se estivesse normal!

‒ Ele não faria isso comigo nunca por mais que seja aquele homem tosco de sempre! ‒ ela sorriu e arrumou a camisola e deu a mão a ele.

‒ Vamos conhecer a minha esposa que esse sim é um assunto que me interessa!

‒ Você comeu do bolo por isso não me atendia não é mesmo? ‒ falou saindo do quarto.

‒ Sim mãe estava comendo fatia por fatia! ‒ ele começou a rir com aquelas mentiras que estava brincando mais não era à hora de dizer a mãe dele que não estava casado. ‒ Ela tem um glacê que é uma delícia minha mãe o melhor glacê que eu já coloquei a minha boca! ‒ ela o beliscou.

‒ Deixe de safadeza! ‒ Eles chegaram a cozinha e viram Victória no fogão terminando de virar um delicioso pedaço de carne que deixou Olivia com água na boca, ela os olhou e sorriu.

Heriberto sorriu.

‒ Essa é minha amada esposa mamãe! ‒ ele foi até ela segurou a mão e veio junto a sua mãe. ‒ Essa daqui é a dona do meu coração. ‒ ele olhou de modo apaixonado para ela.

‒ Você é linda! ‒ Olivia tocou os cabelos dela que estavam presos para trás mais com algumas mechas soltas.

‒ Obrigada! A senhora também é linda. ‒ ela sorriu e Olivia olhou o filho.

‒ Como é mesmo o nome dela, meu filho?

‒ É Rose, mamãe! ‒ ele falou vendo quê ela com certeza ia corrigi-lo, finalmente ele saberia o nome dela.

Victória riu e colocou uma mexa de seu cabelo atrás da orelha.

‒ Me chamo, Victória! ‒ Ele a olhou nos olhos.

‒ Ela deveria se chamar linda, porque é a mulher mais linda que eu já vi na vida! ‒ ele riu.

‒ E porque ele te chamou de Rose? ‒ questionou.

E quando ela ia responder ele falou...

‒ Porque gostamos de brincar de Titanic, mamãe, eu e Victoria temos duas brincadeiras uma delas e brincar de Titanic porque nós dois nos conhecemos num barco e nos casamos em um barco e a outra brincadeira que adoramos é coelho entra na toca! ‒ o rosto dela ficou vermelho e ela viu Olivia beliscar o filho.

‒ Você é um sem vergonha! ‒ Victória se virou para sua panela e saiu de perto deles e voltou a cuidar da comida.

‒ Vocês podem sentar que eu já sirvo vocês! ‒ falou como se aquilo fosse natural para ela servir as pessoas.

‒ Amor, você vai sentar e comer com a gente porque quem vai servir é a nossa querida Lelé, ela está aqui para ajudar nas coisas que minha mãe precisa fazer! ‒ ele estava alertando Victória que se ficasse naquele comportamento a mãe perceberia logo de cara.

Victória desligou o fogo e sorriu indo para perto dele depois de tirar o avental.

‒ Tudo bem eu já terminei é só ela servir, então! ‒ acariciou o peito dele como se o amasse de verdade e o beijou nos lábios.

Olivia sorriu vendo que os dois ficavam bem juntos e chamou a atenção deles e os três sentaram para esperar a comida.

‒ Mãe, você sabia que Victória estuda moda. ‒ ele falou quebrando o gelo daquele silêncio todo.

Victória o olhou assustada não tinha contado a ele aquele detalhe, Olivia sorriu e agradeceu o prato que a empregada colocou em sua frente.

‒ Ela faz faculdade!

‒ Que ótimo ter uma estilista em nossa casa! E quantos anos tem Victória? ‒ Victória também agradeceu seu prato e sorriu olhando para a mãe dele.

‒ Tenho vinte e um anos!

‒ Linda assim só pode estudar moda! ‒ beijo ela mais uma vez se aproveitando da situação.

‒ Meu filho não tinha uma da sua idade não? ‒ falou brincando.

Ele riu.

‒ Novinha é melhor, mamãe!

‒ Não acredito que você comeu desse bolo! ‒ Victória ficou roxa naquele momento com aquela conversa.

‒ Mamãe o recheio dela é delicioso como há meses! Só quero comer esse bolo bem recheado. ‒ brincou e depois ficou sério. ‒ Vitória é uma mulher muito maravilhosa mamãe e acima de tudo respeitosa, ela não gosta desse tipo de brincadeira.

‒ Ainda bem que você sabe! ‒ Vick falou seria e começou a comer estava com fome.

‒ Vai apanhar, meu filho, por ter a boca grande!

‒ Tudo em mim é grande mamãe! ‒ ele sorriu fazendo aquela piada e voltou a comer conversando com as duas de modo muito tranqüilo.

E o jantar transcorreu de modo calmo até que ele decidiu que sairia de casa àquela hora.

‒ Aonde vai? O dia está quase amanhecendo... ‒ ela não sabia o nome dele é não sabia como chamar.

‒ Meu pai... ‒ ele suspirou.

‒ Vamos descansar e depois você faz o que tiver que fazer... Porque de cabeça quente não vai resolver nada só piorar! ‒ ela o olhava nos olhos com um pouco de angústia.

‒ Você pode me chamar de Heri! ‒ ele disse no suspiro.

Os dois ainda estavam na sala, mas a mãe já tinha se recolhido no quarto para dormir.

‒ Eu vou te mostrar aonde vamos dormir. ‒ estendeu a mão a ela para que os dois fossem ao quarto e pudessem descansar por fim depois daquele dia corrido e daquela noite cheia de problemas.

Ela concordou e deu a mão a ele e o seguiu. Quando chegaram ao quarto ele abriu a porta e mostrou-lhe o quarto que estava arrumado, fechou a porta e começou a conversar com ela.

‒ Você pode dormir na cama que eu vou dormir naquele sofá, eu acho que tem alguma roupa aí que você possa usar caso você precise, mas tem sua mala né? A nossa empregada deve ter trazido suas coisas para cá e arrumada no quarto. ‒ ele foi até a janela e a abriu. ‒ Sinto muito calor à noite você se importa se eu deixar a janela aberta? ‒ ela apenas balançou a cabeça e o olhou.

‒ Esse sofá não vai caber você! ‒ ela olhou em volta em busca de sua mala. ‒ Acho que a mala ainda esta lá em baixo, você pode buscá-la? ‒ ele sorriu.

‒ Posso sim!

Ele saiu de trás da janela e foi até a parte de baixo buscar a mala quando voltou entrou no quarto e fechou a porta, ela agradeceu pegou sua pequena mala e abriu pegando a mesma camisola rosa e foi para o banheiro e tomou um banho rápido voltando para o quarto com um pouco de vergonha, estava ali no quarto de um homem estranho sem saber o que ele poderia fazer com ela, mas mesmo assim foi ate a cama e sentou.

‒ Tem alguma coisa que você queira ou precise? ‒ ele perguntou de modo calmo estava sentado no sofá anotando algumas coisas em um bloco, mas perguntou sem olhar para ela estava com seus óculos, pois não enxergava direito de perto.

Quando ele a olhos e viu o modo como ela estava vestida a expressão dele mudou de imediato.

‒ Victória... ‒ ele disse o nome dela num sussurro.

Ela o olhou um pouco receosa.

‒ Vamos descansar o dia já vai começar e não podemos ficar o dia todo na cama! ‒ ela se enfiou debaixo das cobertas.

Ele deixou os papéis e foi à cama hipnotizado.

‒ Eu preciso tomar um banho antes...

Foi tudo que disse e minutos depois voltava a cama apenas com a calça de pijama e se deitou olhando para ela, se cobriu e disse com calma.

‒ Muito obrigado por me ajudar e eu que faço questão que você me diga de que modo posso retribuir o que está fazendo por mim! ‒ ela o olhou com um pouco de sono.

‒ Depois pensamos em como irá me ajudar e ainda nem contei a minha mãe que eu casei! ‒ ele riu e tocou a mão dela e beijou o dedo da aliança.

‒ Eu te recebo como minha esposa... ‒ sorriu e depois sentiu o perfume dela. ‒ Tenha uma boa noite linda, Victória! ‒ O coração dele chegava pulsar forte quando olhava aqueles olhos tão verdes na direção dele. Fechou seus olhos e adormeceu.