Rafaelly Auditore Di' Castel

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As gotas de chuva caiam pesadamente pela rua de cimento. Uma garota, de aproximadamente estava correndo pelas ruas, usando apenas um casaco de moletom, preto que caia sobre seu corpo o cobrindo quase todo. A coisa que mais chamava atenção na menina, além de seus cabelos rosas, era os seus olhos que mudavam de cor a cada passo que dava.

Uma pedra no caminho a fez cair no chão molhado, batendo sua cabeça fortemente no chão e desmaiando. O homem que a perseguia a pegou no colo e a jogou (literalmente) no carro que havia acabado de estacionar onde o mesmo se encontrava.

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Abriu os olhos, que estavam na cor castanho claro, seu tom normal, olhou em volta e se deparou com uma sala toda branca. Estava deitada numa maca, com algumas agulhas presas no seu corpo que estavam ligadas a uma maquina que continha seus batimentos cardíacos e outras coisas relacionadas à medicina.

- Finalmente acordou. Você se lembra de alguma coisa? – O mesmo homem que havia raptado a menina, entrou dentro do quarto da menina.

A rosada negou com a cabeça. Um largo sorriso se abriu no rosto do homem, na verdade, um sorriso malicioso. Bem, você vê uma garota num quarto, trancado, você dois estão sozinho e a menina é tímida, além de bonita, e que está apenas com um casaco. Que homem não ficaria excitado? (P.S: Não gostei de escrever está parte, mas, era preciso.). A garota já estava ficando assustada, se encolheu no canto da cama escondendo o maximo de seu corpo.

- Não precisa ficar com medo de mim, não irei fazer nada. “Você que pensa”. –O medico foi se aproximando da cama, e se sentou ao lado da menina, que, como era inocente, se enroscou no peito do homem, que começou a fazer carinho na menina.

Suas mãos bobas desceram até o zíper da blusa da menina, que tinha apenas 7 anos. Quando foi encarar a rosada se assustou, os olhos, antes castanhos claros, agora estavam vermelhos.

A garota se levantou, um sorriso sádico estava em seu rosto. O medico, assustado, levantou da cama e deu passos para trás.

- Você disse que não iria fazer nada. Você costuma brincar com seus pacientes? – A rosada estava com uma voz tão suave e doce, que nem parecia que estava com um olhar transmitindo ódio.

- Claro que não...

- Então, quer dizer que eu seria a primeira? – A cada passo que a menina dava, seus olhos ficavam mais vermelhos.

A garota pegou a mesma seringa que o homem havia usado nela, esticou o braço d doutor e enfiou, com força e rapidez, na veia do medico.

O homem gritou de dor, a rosada estava rasgando sua pele com a agulha, o sangue pingava no chão. Manchando o azulejo impecavelmente branco.

Um homem loiro abriu a porta, com revolver 9mm (http://www.korabrno.cz/9mmgass.jpg ). A rosada olhou para ele, como se o jovem transmitisse segurança e paz, os olhos da garota se tornaram castanhos claros, sua cor natural. Correu para os braços do jovem, que a abraçou como se fosse sua irmã.

- Quem fez isso? – O loiro perguntou, seus olhos azuis fitavam a menina em seu colo.

A rosada abaixou seus olhos, estava envergonhada por ter feito aquilo. Não queria. Não devia ter feito aquilo.

- Entendo... Sou Yourin Kawasaki. Qual é o seu nome? – O loiro já tinha entendido que havia sido a garota que tinha feito aquilo, não se importava, pois, esta fase dela ele já passou um dia.

- Rafa-Rafaelly Auditore Di’Castel. – A rosada, Rafaelly, estava chorando, de vergonha e de medo.

- Hei, não precisa chorar, já passou. – Yourin, o loiro, falou abraçando forte a garota que, agora molhava sua blusa negra.

- Mais que demora é est... – Um moreno acabava de entrar na sala, estava ficando preocupado com a demora de seu amigo.

- Marcos leve a garota para o carro, encontro vocês lá. – o Kawasaki disse se levantando do chão e indo para o outro lado da sala, onde estava o medico caído.

O moreno levou a garota para fora da sala.

- Como imaginei... Estes desgraçados ainda estão vivos. Droga! – O loiro socou a parede a fazendo formar um buraco. O sangue do medico caído, não era sangue humano era de algo antigo e assustador. (Como sou uma pessoa má, não vou falar o que é agora. Porém, mais para frente, nos próximos cap’s vocês saberão).

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Chegaram na sede principal da Winter, Yourin foi o primeiro a sair do carro foi seguido por Marcos que estava com a menina adormecida nos braços.

O loiro retirou do bolso um cartão vermelho com seus nome, foto e idade impressos no cartão, o encostou num leitor de código e a porta da sede se abriu. Os dois entraram e se dirigiram à Sala do Líder (descrição de como ela é no cap: Sobre a fic).

O loiro bateu na porta e ouviu-se um entre rouco da parte de dentro da sala.

- Yourin? Marcos? Já terminaram a missão? – O líder, Jonathan Chase, arqueou uma das sobrancelhas. – Quem é a menina?

- A menina se chama Rafaelly Auditore Di’Castel, achamos ela na missão. Posso afirmar que ela não é humana. Também achei outra coisa. – Yourin olhou para Marcos como se falasse “Preciso falar a sós”

O moreno se retirou junto com a menina, o líder o tinha falado para deixar a menina no quarto numero dois. Marcos saio da sala os deixando a sós.

- Eu encontrei... Eles ainda existem. – Bastou apenas estas palavras para Jonathan ficar tenso.

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Rafaelly abriu os olhos, estava numa sala de cirurgia. Não se lembrava de nada do que havia acontecido ou como foi parar ali. Sua cabeça latejava, sentou na cama e viu que tinha uma placa pendurada na cama.

Nome: Rafaelly Auditore Di’Castel

Idade: 07

Falava apenas isto, mais nada. Na sala tinha um espelho, a Auditore se levantou da cama e se viu seu reflexo. Estava um caco: seus cabelos rosas sujos, fortes olheiras nos olhos e cicatrizes espalhadas pelo corpo pequeno e frágil. Começou a observar melhor, quando chegou nos pés notou um desenho negro brilhante no seu calcanhar. Era uma espécie de dragão, um dragão negro (a foto está no 1º cap).

- Não se preocupe, ninguém fez isto em você. Você já nasceu com ela... – Jonathan, o líder, falou encostado na porta.

- Onde eu estou? Onde está o Yourin? Quem é você? – A rosada fazia pergunta atrás de pergunta.

- Mantenha a calma, vou responder todas as suas perguntas. Você está na sede principal da Winter. Yourin está no dormitório, que é junto ao seu. Eu sou Jonathan, líder e fundador da Winter.

- O que é está Winter?

- A Winter é uma resistência, ou sociedade, como você preferir chamar, onde pessoas com ‘dons’ especiais são treinadas para combater monstros, ou seres malignos. Nós tentamos sucumbir à existência dos monstros dos seres humanos. Lutamos e matamos eles.

- Por que você fala como se não fosse humano?- A rosada ficou curiosa, ele falava como se não fosse humano. Fosse algo mais evoluído.

- Nós não somos. Somos uma junção de DNA, sim, nossos pais eram humanos normais. Porem, algo no nosso código genético estava evoluído. Nenhum cientista superinteligente sabe explicar o que é. Nosso DNA é super evoluído, coisa, que só poderia ser possível daqui a dois, três mil anos.

A rosada não conseguia acreditar. Seria mesmo, que ela, a menina que sofria e chorava na escola, fosse uma pessoa evoluída? Seria tão mais fácil se soubesse naqueles dias.

A menina sempre era motivo de “chacota” na escola, davam-lhe apelidos, batiam nela, a ignoravam... Tinham medo dela.

Ao se lembrar destes dias, que foram a apenas duas semanas arás, uma grossa lagrima escorreu por seu rosto.

- Não precisa se achar estranha por isto. Você é diferente? Sim. Você é imperfeita? Sim. Mais ninguém nunca vai ser melhor que você. Nunca. – As palavras de reconforto fizeram Rafaelly dar um sorriso e abraçar o líder. Que se assustou no começo, mais logo depois retribuiu o abraço. – Agora vá descançar, tem algumas roupas em cima da sua cama. Quarto numero dois.

A rosada passou pelo corredor branco com o azulejo cinza, achou o quarto onde iria dormir. Em cima da sua cama tinha uma roupa, ainda estava com aquele casaco. A roupa era simples: Uma calça moletom preta, uma regata branca com o mesmo dragão que tinha em seu calcanhar, estampado na camiseta. Olhou para a cama ao lado, Yourin estava dormindo apenas de calça.

Deitou em sua cama, na que era dela, e dormiu. Amanhã seria um longo dia.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.