A minha vida, naquela época, poderia ter sido resumida em uma sextilha, uma estrofe de seis versos.

Garota é criada para atender seu futuro companheiro/Ele chega, mais cedo do que deveria chegar/Ele trás consigo pessoas estranhas/Ele a olha, mas a ignora, e agora?/Ele a beija, céus, por que?/Simplesmente para provar que manda.

Pensei que aquele beijo poderia significar algo, mas no dia seguinte, o vi pela janela. Beijava outra. E tornou a me ignorar novamente.

—Você é dele, o brinquedinho dele-uma mulher debochou pra mim.-Mas você acha que ele gosta disso? Está preso a alguém como você.