Não era um dia como outro qualquer, se bem que no platô são poucos os dias que poderiam ser considerados como um dia comum, por mais que os exploradores dividissem suas tarefas e cada um tivesse os seus próprios hábitos particulares, sempre acontecia algo inesperado e provavelmente inexplicável.
Lord Roxton respirou fundo, torcendo e pedindo a Deus para que hoje não fosse um desses dias tipicamente turbulentos, só hoje, as aventuras podiam esperar. O nobre tinha outros planos em mente.
O grupo estava reunido a mesa, desfrutando de um delicioso café da manhã, preparado pelo caçador, seus anos viajando e explorando tantos lugares do mundo lhe rendeu uma boa experiência na cozinha, o quê era do agrado de todos, principalmente Marguerite, mas hoje ela apenas beliscou algumas coisas e tomou o seu precioso café. A morena se retirou da mesa, sem falar nada e rumou para o quarto. O que não passou despercebido pelo caçador, ela ainda estava chateada pela última discussão que tiveram ontem a noite. Os esforços para anima-la ainda não tinham surtido efeito.
“Eu não deveria ter sido tão grosseiro com ela, essa minha estupidez ainda vai afasta-la de mim, não posso permitir isso, a amo demais.” – Pensou o caçador bebendo o último gole de café quente em sua xícara.
Ele esperava encontrá-la na varanda o seu lugar favorito para conversar e depois caminhar para ver o pôr-do-sol, mas ela ficou reclusa no quarto, saiu poucas vezes evitando olhar para o caçador.

—______


Na noite anterior

O grupo havia combinado de daqui há 2 dias saírem para algumas expedições: Challenger, Verônica e Malone partiriam para aldeia Zanga e depois para às aldeias do litoral para tentar obter algumas informações com os moradores local sobre possíveis rotas marítimas e quem sabe alguma informação sobre Avalon.

Marguerite e Roxton seguiriam rumo além das montanhas, uma das regiões mais frias do platô. E esse foi justamente o motivo da discussão do “casal”. A herdeira não queria voltar de jeito nenhum para este lugar, e não teve o apoio do caçador quando o grupo se reuniu para combinar os detalhes das expedição. Challenger e os outros acharam melhor que o casal seguisse nesta região por eles já conhecerem alguns pontos, e poderiam seguir mais rápido nessa expedição. Mas sem entrar em um consenso a bela morena largou todos falando sozinhos, Roxton foi atrás dela.

— Marguerite, espere, eu estou falando com você, acha mesmo que agir dessa forma é a melhor maneira de resolver as coisas? Somos um grupo e vamos tomar decisões em grupo, quer você queira ou não.

— Vá embora Lord Roxton, não estou com paciência para discutir com você agora. A culpa é minha não é mesmo? É sempre minha! Então saía!

— Mas... Ah, quer saber de uma coisa, se não quer ir comigo tudo bem, não preciso que esteja do meu lado. Fique sozinha, você é muito boa nisso.

Quase no mesmo instante, o nobre percebeu o seu erro; ele mais uma vez saiu do controle e desferiu palavras que ele sabia que atingiram em cheio o coração da herdeira. Roxton respirou fundo e engoliu seco, podia sentir o sabor amargo de suas palavras, apertou os punhos e se amaldiçoou em sua mente. Ele fitou a mulher a sua frente, analisando a sua reação.
Nos olhos intensos da bela herdeira, brilhavam mais do que esmeraldas, mas não do jeito que o caçador estava acostumado a ver, havia dor em seus olhos, os lábios dela tremiam, a mandíbula estava tensa, como se estivesse se contendo para não gritar.

— Marguerite, me desculpe, eu não queria...

— Oh, você quis sim! Você quis dizer ca-dapa-la-vra, então não me venha com desculpas, como sempre faz, você fala o que quer e depois... “Ah Marguerite eu te daria o meu último ar”.

— Eu falei sério quando te disse isso!

— Ahhh faça-me o favor e saía logo do meu quarto.

— Marguerite, não podemos ficar assim... Eu... Ela o interrompeu, não estava mas disposta a ouvi-lo, deu de ombros e se virou com os braços cruzados ficando de costas para ele.

— Você acha que está acima de mim e que pode me tratar como quiser, eu já vivi isso antes Lord Roxton, e prometi a mim mesma que nunca mais deixaria isso acontecer.

As palavras da herdeira, foi como um soco no estômago do nobre caçador, sem pensar duas vezes ele a agarrou pelos ombros, a obrigando olhar em seus olhos, podia sentir a sua respiração profunda e a trouxe junto ao seu corpo.

— Não, jamais diga isso novamente, nunca me senti superior a você e a qualquer outra pessoa. – Ele parou para admirá-la, ela estava tão linda, mesmo com os olhos marejados e um pouco assustada ou talvez, surpresa com sua atitude repentina, mas, ainda sim linda.

— Marguerite, às vezes eu me pergunto se eu a mereço, me perdoe, é que você consegue despertar o melhor e o pior de mim, me deixa louco. – Os lábios dela estavam tão próximos aos seus que o caçador se sentiu tentado a toma-los pra si, mas antes que pudesse beija-la, Marguerite reuniu forças e o empurrou bruscamente.

— Isso é desculpa de homem... Me solta, chega dessa discussão tola, os outros estão lá em cima nos ouvindo... Por favor, saia daqui conversamos depois mas, agora não.

— Vem comigo, vamos terminar de traçar os planos para expedição.

— Ah você só pode estar brincando, isso pra mim já acabou.

— Como assim acabou, o que quer dizer Marguerite?

E para surpresa do casal, eles não eram os únicos saturados dessa discussão, mas Verônica não é do tipo de ficar quieta quando algo há incomoda, então assim que percebeu as vozes exaustadas, se levantou e foi a passos largos em direção ao quarto da herdeira, Challenger a olhou preocupado, mas não impediu estava prestes a fazer o mesmo, Malone tentou dizer algo mais sem sucesso “Verônica espere”, mas a silhueta da jovem já desaparecia na curva da escada.

— Vamos Marguerite, me responda.

— Não preciso te dar explicações de nada, seu arrogante mimado.

— O quê?

— EI CHEGA VOCÊS DOIS, vão brigar a noite toda? – Interrompeu Verônica. — Se querem participar venham logo, se não, podem ficar aqui sozinhos na casa da arvore e se resolvam de uma vez POR TODAS!

Tão rápido como quando chegou a jovem os deixou para trás, o casal se fitou envergonhados com a bronca da garota da selva, eles sabiam que para ela chegar no ponto de ter que interferir era porquê realmente haviam passado dos limites. As atitudes de ambos já não eram mais as mesmas, talvez fosse o reflexo da intimidade, eles estavam em um novo patamar do relacionamento, sufocados sem privacidade e tendo que esconder os seus verdadeiros sentimentos, algo que desagradava Lord Roxton.

— Vamos parar de discutir, me desculpe, de verdade me desculpe, eu vou te deixar em paz. — Roxton saiu cabisbaixo, e Marguerite se manteve em silêncio.


.
.
.
.

Dois dias se passaram, o casal mal havia se falado, Marguerite estava evitando o caçador e o mesmo, tentava não piorar ainda mais as coisas, Challenger conseguiu convencer a herdeira a partir para as montanhas, com o argumento que seria uma viagem mais rápida, logo ela estaria de volta para o conforto da casa da árvore, caso não encontrassem a saída.
O cientista também pensou que isso faria bem a eles, estavam precisando conversar e ter privacidade.

A contragosto ela aceitou, combinou os detalhes da viagem com o grupo, mas com Lord Roxton a herdeira se mostrou o mais fria possível, ele é claro não gostou nada, mas sabia que merecia isso.
O momento de sair em busca de respostas e quem sabe a saída do platô, chegou.

O grupo se preparava para sair em expedição, todos acordaram bem cedo, e fizeram os preparativos.
Verônica abraçou os amigos ela já não estava tão acostumada a ficar longe deles por tanto tempo, mesmo os dois dando tanto trabalho nos últimos dias. A viagem demoraria por volta de um mês ou mais dependendo das condições climáticas e eventualidades do platô. O cientista visionário já estava empolgado imaginando as possíveis descobertas que o aguardava.
Ned Malone se abasteceu com o máximo de folhas em branco, ansiando por novas histórias.

— Boa sorte, e tentem não se matar no caminho. – Disse o repórter fitando o casal.

Marguerite respondeu com uma revirada de olhos e um sorriso debochado.

— Tente não se apaixonar por nenhuma garota! – Revidou a herdeira, o repórter ficou vermelho e fuzilou Marguerite com os olhos.

Após as despedidas e acertos para o retorno, o grupo seguiu para aldeia Zanga, e Marguerite e Roxton para as montanhas, demoraria pelo menos 4 dias para chegar até lá, era uma trilha de difícil acesso passando por territórios hostis. Mas precisavam tentar.

Os dias foram longos e cansativos, não foram fáceis para o caçador, ele tinha que se manter atento a todos os perigos do caminho, e ainda tentar se reaproximar de Marguerite, que não estava nada amorosa, mas pelo menos voltou a falar um pouco com ele.

Já se sentindo desesperado por atenção, ele tentou mais uma reaproximação.

— Marguerite quando disse que acabou, estava mesmo falando sério?

— Tão sério como quando você disse que “Não precisa de mim ao seu lado e sou muito boa em ficar sozinha”. Esqueci demais alguma coisa?

Ele parou bruscamente na frente da herdeira, e a pegou pela mão.

— Não quero que acabe, você sabe que eu não estava falando sério, eu te amo e quero você comigo pelo resto da minha vida ao meu lado.

— Diz isso agora, mas não pensa duas vezes pra me magoar, será sempre assim?!

— Não, não prometo que não teremos brigas ou desentendimentos, isso faz parte. Mas prometo que vou me esforçar para não magoa-la de novo.

Ela pôde ver verdade nos olhos de John, ele realmente estava abatido e triste com a situação. Mas ela não ia dar o braço a torcer no momento, precisava se manter firme, afinal ele merecia essa lição.

— John eu preciso pensar, estou cansada, com fome, frio e uma dor de cabeça terrível. Vamos continuar já estamos quase chegando eu preciso
descansar.

Ele acariciou o rosto da bela morena como se fosse um cristal, sentia vontade de beija-la mas se conteve para não pressioná-la.

— Está bem, já estamos perto, vamos levantar acampamento.


—________


Duas horas depois

— Ahh, finalmente chegamos, não gosto deste lugar, tenho péssimas lembranças.

— Você não é a única, mas nem tudo foi ruim...

— Como assim? – Disse a bela morena com sorriso de canto encarando o caçador, tentando decifrar o que ele queria dizer.

Ele a encarava com um sorriso maroto, esperando para ver a reação dela.

— Ora Marguerite, não se lembra?

— Para ser sincera, me lembro que você morreu! E não pude fazer nada, eu poderia ter perdido você.

— Mas não perdeu, acha mesmo que ia se livrar de mim tão fácil. – Sorriu.


Marguerite soltou um leve sorriso de canto e retrucou.

— Bem sabe o que dizem, vaso ruim não quebra.

John se aproximou da herdeira e a segurou pela cintura.

— É por isso que não queria voltar aqui, não é?!

A herdeira mais uma vez se afastou do caçador, ela não queria continuar essa conversa, até porque John já estava quase derrubando as suas defesas.
Ela podia sentir mais estava lutando para mantê-las de pé.

— Roxton vamos logo montar a barraca, já está escurecendo e ficará mais
frio. – Assim ele fez, por mais que eu quisesse ouvir uma verdade que ele já sabia, Marguerite tinha razão. Então começaram a montar a barraca juntos, depois ele foi pegar madeiras para acender uma fogueira.
O Sol se pôs e trouxe o frio intenso, Marguerite adentrou a barraca e se aninhou as cobertas onde acabou adormecendo. Roxton estava preparando o jantar ele conseguiu uma pequena caça, o suficiente para satisfazê-los.

— Marguerite já está quase pronto, não quero me gabar mas para um jantar no meio da selva, está bem civilizado. – Disse divertido.

— Marguerite?

Ele não ouviu nenhuma resposta, intrigado ele espiou pela fenda da entrada da barraca e a viu dormindo, ela estava tão linda. Ele se viu sorrindo, admirando a bela dos traços delicados, os cabelos estavam soltos moldurando o rosto.


.
.
.
.

Marguerite sentia o peso das pálpebras, a morena realmente estava exausta ela abriu os olhos vagarosamente, por alguns instantes e ficou olhando a sombra das chamas da fogueira no interior da barraca.

— John? Hum. – Ela se espreguiçou se enrolou em um cobertor e saiu.

— Nossa que frio... – Enquanto assoprava as mãos para esquentar as extremidades dos dedos.

John não estava a sua vista, apreensiva ela largou o cobertor e rapidamente pegou a arma do coldre e gritou...

— ROXTOOOON, cadê você, ROXTOOON. – O desespero estava tomando
conta de si.

De repente uma movimentação estranha em meio as folhagens, chamou atenção e o coração da herdeira disparou como uma bala, os olhos se arregalaram e no instante que surgiu uma silhueta, a bela aflita imediatamente mirou o revólver já imaginando o pior.

— Calma Marguerite, sou eu! – Disse o caçador surgindo em sua frente.

— Mas que droga, eu quase atirei em você, pensei que tinha sido sequestrado pelo moleque infernal.

— Osric? Cuidamos dele Marguerite.

— É espero que ele esteja onde merece.

— Hoje ninguém vai nos incomodar, dessa vez não!

— Não sei porque mas acho que você está muito pretensioso, talvez seja melhor você dormir aqui fora para garantir que nada incomode o meu sono.

— Nesse frio? Nem pensar minha cara.

Ela deu de ombros, pegou o cobertor e se cobriu novamente.

— Hum... mais que cheiro delicioso.

— Vamos jantar então, não é a luz de velas, mas a fogueira está de bom tamanho.

— As velas são românticas, mas no momento a fogueira está ótima. – Ambos riram e logo se serviram e apreciaram o jantar e principalmente a companhia um do outro.

— Estava delicioso, se tem algo que não posso reclamar é dos seus dons culinários.

— Só isso? Bem eu tenho outros dons.

— Boa noite, Lord Roxton!

A bela morena o deixou sozinho e adentrou a barraca, Roxton foi logo em seguida.

Ajeitaram as cobertas e se deitaram lado a lado, Marguerite rapidamente se virou de costas para o caçador e ficou em silêncio. Ele ficou a observando, como um lobo observa a sua presa. Mas, não queria magoa-la ou que ela se ofendesse de algum modo então...

— Marguerite?

— Sim?

— Você já perdoou?

— Não!

— Mas...

— Eu estou tentando dormir Roxton, estou morrendo de frio.

Era a deixa que ele precisava, nesse momento ele pegou a sua coberta pois em cima dela, e abraçou.

— John, o que está fazendo?

— Aquecendo você!

Ela também queria sentir o seu toque, sentia falta de estar mais próxima mesmo magoada, ficar longe do caçador era mais difícil do que ela poderia imaginar. Sem deixar se levar pelos seus medos, ela se virou para ele e agora estavam frente a frente se fitando.

— Estou começando a me sentir mais quente, e você? – Perguntou o caçador.

— Um pouco.

— E se eu colocar o meu braço assim... – Ele a envolveu em seus braços e ela repousou a cabeça no ombro dele e continuaram se encarando com malícia.

— Assim é bem melhor.

— Já disse o quanto você é bonita?

— Já, muitas vezes! – Uma explosão de sentimentos tomou conta de seus corpos e antes mesmo que pudessem perceber, se beijaram sem pensar em nada. Apenas deixaram se levar pela paixão e os instintos falaram mais alto.

Roxton interrompeu o beijo, ofegante e tentando recuperar o fôlego Marguerite o questionou.

— O que foi? Ouviu alguma coisa?

— Sim!

— Esse dia não podia melhorar, droga.

— Estou brincando. – Sorriu. — Nada vai nos atrapalhar dessa vez...
Enquanto você dormia espalhei armadilhas por todos os lados.
Marguerite o encarou incrédula e gesticulou com a boca, até que exibiu um largo sorriso.

— Quanto esforço!

— Vale a pena.

— Será mesmo?!

— Tenho certeza que sim!

Antes que ela pudesse dar continuidade aos joguinhos de provocação. Ele a beijou intensamente, suas mãos seguravam o rosto dela, como se não quisesse que a herdeira escapasse de suas mãos. Ela o retribuiu, e pois os braços em volta do pescoço do caçador. Ambos podiam sentir o sangue ferver.
O beijo com o passar dos segundos, foi se tornando cada vez mais leve até que o nobre soltou os lábios da herdeira. E voltou a sua atenção para o local que ele sabia que era ponto franco da bela morena.
Com beijos delicados do lábio inferior até chegar no longo pescoço de pele alva. Ali ele a beijou com delicadeza e as vezes com mais fervor, com a destreza de um homem experiente enquanto desabotoava a camisa da herdeira. Ela não conseguia conter o prazer que estava sentindo e soltava pequenos gemidos enquanto ele fazia isso.
Marguerite, deixava o caçador ter um certo controle da situação em seus braços na intimidade, não sempre, mas hoje ela estava cansada demais para interagir mais. John por sua vez, adorava tê-la assim, totalmente entregue ao seu amor e as suas carícias. Ele queria despi-la por completo, mas estava muito frio e mesmo com todos os cuidados, poderia acontecer algo inesperado.

Então ele a deixou com a blusa meio aberta e acariciou os seios sobre as roupas, e já não suportando mais de desejo desabotoou os botões da lateral da calça da herdeira e Marguerite abriu o sinto dele com rapidez, ele deitou o corpo sobre o dela. Marguerite sentiu o peso dele, por reflexo involuntário ela ergueu o corpo sentindo a pele se arrepiar por completo e quase rasgou a camisa dele o segurando forte, em resposta aos movimentos firmes intensos. Ele a desejava tanto que se perguntava se conseguiria se conter tamanho o prazer que estava sentindo. Os beijos não pararam, e continuaram se amando como um só, debaixo das cobertas.

— Eu te amo e não quero te perder...

— Eu também te amo, agora se concentre-se.

— Seu desejo é uma ordem!


.
.
.

Quando amanheceu já não restava mais nada da fogueira, apenas a fumaça.
John estava enrolava os cachos do longo cabelo da bela morena em seus dedos, e acariciava o seu corpo enquanto ela dormia.
Aos poucos ela foi despertando deitada sobre o largo peito do caçador.

— Bom dia meu amor.

— Tem café? – Disse ainda sonolenta.

— Ainda não fiz.

— Então não me acorde.

— Está na hora de levantar, temos que sair e explorar o local o máximo possível, lembra?

— Tá bom, tá bom, mas foi você que não me deixou dormir!

— Não me lembro de você estar com sono, muito pelo contrário e pra ser bem sincero minha Lady, você estava tão bem disposta que teve momentos que pensei que iria morrer de novo, neste lugar! – Disse divertido.

Ambos caíram na gargalhada e não resistiram um ao outro e mais uma vez estavam se amando.


Fim

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.