Um presente e uma tragedia.

- Tudo certo com o Pedro. - falei me sentando no sofá-

- E com o Lucas também.

- Não vão falar com o Thomas e o Pedro Lanza? - perguntei-

- Eles iriam vir aqui hoje a noite de qualquer jeito mesmo. - as meninas falaram-

- Ok. - deitei no sofá-

- To precisando de uma piscina. - Roberta-

- Duas cara. -Carla-

- Pô, borá entrar então? Aproveitar que ta o maior sol lá fora. - Ingrid-

- Boa. To indo me trocar. -levantei correndo-

- Como sempre com pressa hein, dona Duda?

- Não deixe para depois, aquilo que se pode fazer hoje, dona Roberta.

A mesma me mostrou o dedo do meio e eu rindo, fui para o meu quarto colocar um biquini: http://2.bp.blogspot.com/_fBY07WDMmrE/TDsJfN1YgdI/AAAAAAAAnjY/vuunCWVujug/s1600/biquini%2B2011%2B6.jpg

Desci pela terceira vez para a sala e dessa vez as meninas não estavam mais lá, escutei barulho de risadas vindo de fora e fui para o mesmo lugar que as vozes e as risadas viam, as meninas brincavam que nem idiotas na piscina. Resolvi tomar um pouco de sol primeiro (estava muito branca). Passei o protetor solar nas minhas pernas, nos meus braços e pedi para a Carla passar nas minhas costas.

(...)

Não me lembro direito quando tempo ficamos ali ouvindo musica, dançando e comendo que nem idiotas. Mas foi tempo suficiente para vermos o por-do-sol e a lua. Logo ouvimos a campainha e como eu era a unica seca ali, todas olharam pra mim.

- Que foi? - perguntei-

- Vai lá abrir. - Ingrid-

- Por quê eu?

- Porque a gente ta molhada. - Carla-

- Isso não é justo, querida. - falei ironica-

- Ok, é o seu namorado mesmo. - Roberta-

- Argh, chatas. - falei e coloquei o meu shorts-

Fui para a sala pausando a musica e ouvindo as meninas reclamarem de alguma coisa. Olhei no olho magico e não era só o meu namorado como o namorado de todas nós. Na boa, se o Pedro não estivesse ali, eu não abriria. Abri a porta abraçando primeiro o Thomas, depois o Lucas, depois o Pedro Lanza e dando um selinho no Pedro Lucas. Quando me virei para ir de volta a piscina, os meninos já estavam molhando praticamente a casa toda.

- Hey quero falar com você. - Pedro disse-

- Ain, o que eu fiz agora? - falei me sentando no sofá-

- Que eu saiba ainda nada. - ele disse rindo e se sentando comigo.

- O que foi?

- Tenho que de dar uma coisa.

- O que é?

- Um presente.

- Hm, amo. - falei me ajeitando no sofá-

- Olha promete cuidar dele, com todo carinho?

- Prometo. - respondi-

- Toma. - ele esticou a mão, segurando um coraçãozinho de pelúcia- é o meu coração. Você é dona dele agora. - ele disse sorrindo-

- Ain meu amor. - peguei o coraçãozinho-

- É um presente por você ser uma boa garota. - ele riu-

- To achando que vou continuar assim pra sempre. - ri junto-

- Tudo bem, eu compro a 'ursolaria' toda.

- Ursolaria?

- É onde vende ursos de pelúcias.

Eu ri da cara que ele fez e ele riu da bobagem que disse. Demos um beijo e depois eu perguntei: Não quer ir pra piscina?

- Não.

- O que foi?

- To com fome. - ele disse tristonho-

- Quer que eu faça alguma coisa pra você comer?

- Pode ser. Eu te ajudo, ta?

- Você?

- É... Por quê?

- Eu amo a minha cozinha, Pedro.

- Ta achando que eu sou o que?

- O menino mais lindo do mundo *-* - tentei mudar o assunto da conversa-

- Que ama a menina mais linda do mundo. – ele fez cara de cachorrinho- Mas mesmo assim eu vou te ajudar. – ele me puxou pela mão- O que vamos fazer?

- O que você quer comer?

- Sei lá... Qualquer coisa pra mim ta bom.

- Ajuda né? – vi o que tinha ali no armário-

- Cobertura de bolo de chocolate. – ele fez cara de louco-

- Ta né... Costumo comer isso com o bolo.

- Não quero bolo.

- Ok então. Pega as coisas pra mim? – pedi-

- O que precisa?

Aos poucos a gente foi indo pegar as coisas e começamos a fazer a cobertura do bolo que por algum motivo a gente não iria fazer. Acabou o açúcar e o meu maior erro até hoje foi ter pedido para o Pedro pegar pra mim. Resultado? Ele não achou a tesoura e foi abrir com a boca rasgando assim o saco de açúcar todinho. Cabeça, cabelo, corpo e o meu chão inteirinho branco.

Ops – ele fez cara de criança-

Pedro olha o chão. – falei o fuzilando-

Foi mal.

Não era mais facil você abrir com a faca?

Você não me disse nada.

Pensei que o loiro fosse o Thomas.

Vem fica mexendo aqui enquanto eu pego o açucar.

Ele veio até mim, pegou a colher e ficou mexendo enquanto eu pegava o outro saquinho de açúcar. Terminei de fazer tudo o que com certeza era mais perigoso para o Pedro fazer e terminamos a cobertura. Pegamos a panela, escolhemos um bom filme e nos sentamos no sofá para assistirmos.