Não Vou Desistir De Você.

Ele não pode ter feito isso comigo.


~Pedro Lucas~

Isso não tava contecendo. Eu não tava perdendo a mulher da minha vida por causa de um besteira dessas. Cara como eu posso ser tão idiota? Por que eu não consigo controlar esse medo dela nunca mais querer nada comigo e voltar com ele? Tudo o que eu sentia agora era dor, medo e um vazio enorme que só pode ser preenchido por ela. Eu quero ela de volta nos meus braços e tem que ser agora. Mas, de nada adianta. Ela não ia voltar comigo agora, ela iria dar uma de forte como sempre. Ok, fui pro outro quarto e deitei na cama, sem nem pensar muito eu apenas dormir.

(...)

Acordei a tarde e o dia foi uma tremenda chatisse. Primeiro porque eu não sai do quarto, segundo porque ela não tava mais comigo e terceiro porque eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser ela abraçada com aquele moleque. Arg, eu vou surtar desse jeito. Me arrumei e sai daquela casa, vi ela passando pela corredor chorando, arg... Parabéns Pedro Lucas, conseguiu fazer a mina que você mais ama chorar. Mereçe um premio. Sai daquela casa antes que eu ficasse completamente louco e comecei a andar sem rumo pelas ruas da Argentina. Logo eu esbarrei em alguém.

– Foi mal. -falei-


– Pedro? - a menina perguntou-


Olhei pra ela e disse: Esse é o meu nome.


– Não acredito que é você. - ela me abraçou-


Ah claro, a mina é minha fã. Abracei ela de volta e disse: Sim, sou eu.


– Eu te amo tanto.


– Hey amor, a gente também ama você.


– Serio? - ela me soltou-


– Claro que sim.


Foi quando a mina me atacou. Serio de verdade ela me agarrou e

atacou os meus labios. Foi tudo tão rapido, eu fiquei em choque paralizado sem nem me mover. Pensei na Duda e naquele menino e sei lá, talvez por impulso eu correspondi o beijo. O que foi o pior erro da minha vida quando me dei conta que não era a mesma coisa da minha Duda. Duda.Já era tarde quase noite e eu não aguentava mais ficar naquele quarto lembrando de coisas. Me arrumei assim: http://www.polyvore.com/depressed/set?id=52713451


E desci um pouco. Achei o Lucas lá na sala vendo um DVD de clipes e quando ele me viu quase chorando de novo ele perguntou: Ta tudo bem? Olhei pra ele, parei de andar e disse: Eu acho que não tem mais "eu e Pedro"


– Por quê?
– Ele não gosta que eu saia com amigos sabe? Me viu com o meu ex e fez um escândalo ):


– Isso nem é a cara do Pedro.


– Então porque ele fez isso?


– Talvez porque ele tenha medo.


– Que eu traia ele?


– Não, isso nunca deve ter passado pela cabeça do Pedro. Talvez medo de te perder.

– Sem chances disso acontecer.


– Tem certeza?


– Eu amo o Pedro.


– Então porque vocês tão separados?


– Porque o ciumes dele é doentiu.


– É medo Duda. O Pedro passou praticamente a infancia toda gostando de você. E quando ele realmente consegue de ter pra ele, você começa a sair com os outros.


– Mas eu tenho minha vida. Eu tenho esse direito.


– Conversa com ele. Tenta deixar claro que você o ama.


– Eu tento, mas nunca dá certo ):


– Como eu posso te ajudar?


– Um abraço? Ele sorriu e veio até mim, me abraçou e disse: Qualquer coisa sabe que eu to aqui né?


– Sei, valeu mesmo viu?


– De nada.


– Agora eu vou dar uma volta. Arejar um pouco...


– Quer que eu vá junto?


– Não precisa, eu vou indo nessa.


– Tudo bem.


Sai de casa, fui pra uma praça que tinha do lado de casa, fiquei lá por um tempo, não sei falar quanto mais foi bastante. Logo, percebi alguém atrás de mim, olhei pra trás e vi o Diego.


– Oi. - ele disse-


– Oi. - falei desanimada-


– Ta tudo bem?



– Não sei.


– É o Pedro né?


– A gente deu um tempo.


– Por minha causa? Eu sinto muito... Não queria causar isso ):


– Eu gosto de sair com os meus amigos sabe? O Pedro não pode me ver com ninguém que fica com ciumes ):


– Eu sei disso. Sempre de dava espaço.


– Diz isso pra ele?


– Se ele não me odiasse tanto ):


– É...


– Não deveria ter de abraçado.


– Ia me deixar no vacuo?


– É... Não tive outra escolha ):


Rimos.


– Eu acho que vou embora. - falei-


– Quer que eu vá junto?


– Não quero encomodar.


– Que isso.


– Então vamos?


– Claro.Levantamos e fomos indo pra minha casa normal, conversando, rindo, brincando. Quando tudo o que eu ri perdeu o sentido, ele tava ali, o cara que falava que me amava ta beijando outra menina. Não, isso não pode ser verdade. Parei de andar vendo aquela cena, ele parou de beijar ela e logo depois sorriso. Aquele sorriso que ele só dava quando estava comigo.



– O que foi?


Apontei pra frente os dois estava ali e ele disse: Eles tão conversando.


– Eles estavam se beijando.


– Serio?


– Por quê eu brincaria?


– Cama, não fica assim.


Eu começei a chorar, aquilo foi tipo uma facada no meu peito e eu queria nunca ter visto aquilo.


– Ele disse que me amava.


– Ele deve ter uma explicação.


– E tem, ele mentiu e me iludiu esse tempo todo.


– Eu acho que a explicação deve ser menos dolorosa.


– Me tira daqui? - pedi chorando-


– Claro. Vem... - ele me puxou

Não sabia pra onde ia, mas ser o Pedro ali beijando e conversando com aquela menina me deixou realmente mal. Fui com ele até o seu apartamento, percebi porque entramos num predio e pá. Deveria ser dele né. Entramos e eu me sentei num sofá, fiquei lembrando daquela imagem e começei a chorar de novo.


– Fica calma, ele deve... Ele só... - o interrompi-


– Me iludiu. - falei-


– Ele te ama.


– E é por isso que fica agarrando as meninas na rua?


– Ele deve ter uma explicação - ele se sentou do meu lado-


– Ta doendo tanto. - falei-


– Eu to aqui com você ta? - ele falou me consolando-


– Obrigada. - sorri-


– Quer fazer alguma coisa? Sei lá, pra descontrair?


– To sem vontade de fazer nada.


– Vai ficar chorando?


– É crime?


– Não, eu também fiquei assim um tempo ):


– Acho que eu vou embora. -me levantei-


– Não quer ficar? - ele se levantou junto-


– Já te encomodei demais por hoje ):


– Você nunca vai me encomodar...


Pensei então. Por quê não? Ele é o meu amigo.



– Eu te empresto uma blusa minha. Acho que vai ficar meio grande mais é melhor do que você ficar assim. - Eu nem sei como te agradescer.


– Não precisa.


– O que você faz aqui pra passar o tempo?


– Eu durmo.


– Legal - fui ironica-


– Quer comer alguma coisa?


– Pode ser. Podemos assistir filme?


– Obviu. Escolhe ai que eu vou fazer a pipoca.


– Tudo bem. - sorri-Ele foi pra cozinha, me abaixei perto da estante que ficava os DVDs e escolhi alguns. Ele voltou com pipoca e brigadeiro. A gente assistiu uns quatro filmes, comemos, brincamos, rimos, caimos do sofá e enfim. De madrugada fomos durmir.

(...)