Heriberto estava no consultório dele analisando uma radiografia enquanto conversava com seu amigo, que curioso quis saber no que tinha dado a segunda noite dele com Victória.

Então Roberto disse desconfiado, por saber que Victória dizia estar se divorciando.

— Roberto: Acreditou mesmo que ela está se divorciando, Heriberto?

Heriberto se virou para seu amigo com a radiografia na mão e tranquilo ele o respondeu.

— Heriberto: E por que eu não acreditaria? Victória não tinha motivos para mentir, já que eu já sabia que ela era casada e ainda assim quis sair com ela novamente não me importando com esse fator.

Roberto coçou a cabeça sentado na frente da mesa de Heriberto e disse pensando .

— Roberto: Não sei, ela me esta parecendo aquele marido infiel que diz para amante apaixonada que está se divorciando mas nunca se divorcia, mas no caso você é essa amante Heriberto.

Roberto riu com o seu pensar e Heriberto disse, não se importando com aquela situação.

— Heriberto: Muito engraçadinho Roberto. Mas o que só me importa é que Victória me interessa e a mim a ela. Somos dois adultos e sabemos o que estamos fazendo e isso basta pra mim.

Roberto então ergueu as mãos rindo e depois disse.

— Roberto: Está bem doutor ex puritano. Agora me diz, é verdade que deu alta para filha dela hoje seu espertinho? Esperou ela cair na sua rede outra vez para liberar a filha dela. Já saquei seu jogo.

E Heriberto dessa vez foi o que riu, seu amigo não levava nada a sério e achava que ele também não, e assim ele o respondeu.

— Heriberto: Quando o assunto é meus pacientes eu não brinco em serviço Roberto e sabe disso. Examinei Fernanda essa manhã e vi que ela já podia ir para casa, agora cuidarei que ela faça fisioterapia para que esteja pronta para uma nova cirurgia.

Heriberto então suspirou depois de suas palavras pensando que naquele momento Fernanda já estava em casa e com os pais. Porque quando ele havia assinado a alta dela, foi Osvaldo que estava presente e ele pôde ouvir que Victória logo estaria também com ele para a levarem para casa. E como profissional que era ele se manteve afastado depois de sua autorização e recomendações a Osvaldo para que Fernanda deixasse o hospital. Ainda que olha-lo no olho não tinha sido tão fácil depois de mais uma vez ele ter estado com Victória. E Heriberto não pôde decifrar o que tinha sentindo daquela vez estando a frente de Osvaldo mas ele sabia que com toda certeza não era culpa já que sem dúvidas ele não a merecia.

E na mansão Sandoval

Felizes Victória com Fernanda e Osvaldo entravam na casa sendo recebidos com alegria por Max que segurava Osvaldinho nos braços, Maria Desamparada com João Paulo o bebê e o pai dela, o padre também João Paulo que Victória desconhecia ainda aquela verdade junto com Pepino e Antonieta .

E Fernanda que estava na cadeira de rodas sendo empurrada por Osvaldo, disse infeliz com aquela situação que se encontrava.

— Fernanda: Por que estão sorrindo, por que estão aqui? Vão embora!

Todos deixaram de sorrir, e Osvaldo tocando nos ombros da filha disse.

— Osvaldo: Fernanda meu amor, estão todos aqui porque se importam com você.

E Victória também intervindo ignorando como podia a presença de Maria desamparada disse.

— Victória: Seu pai tem razão Fernanda, não seja mal educada.

Fernanda virou o rosto brava, Pepino cochichou algo com Antonieta e então Max levando Maria Desamparada até Fernanda para vê-la bem, disse.

— Max: Não quer pegar João Paulo nos braços, ele também é seu sobrinho Fer.

Fernanda então sem se conter por poder estar perto do filho de Max com Maria, disse olhando ela.

— Fernanda: E eu posso Maria, posso pegar ele?

Maria Desamparada balançava seu bebê nos braços e então ela sorriu e a respondeu.

— Maria Desamparada: Mas é claro que pode.

Maria entregou o bebê nos braços de Fernanda que desfez rapidamente do mal humor que estava, recebendo seu sobrinho nos braços. Victória olhava o que acontecia com atenção, para ela Maria Desamparada nunca tinha entregado seu neto nos seus braços muito menos com aquele sorriso que ela dava para Fernanda. E o padre João Paulo, com sua batina e mãos a frente do corpo olhava calado, vendo impedido por um segredo de confissão mãe e filha tão perto e se tratando como estranhas e até como inimigas.

Depois que Maria entregou o bebê nos braços de Fernanda ela olhou para Victória, e Victória ergueu a cabeça com raiva dela por saber que ela não entregaria seu filho para ela daquela forma, mesmo ela tendo direitos.

Mas logo Fernanda entregou o sobrinho para Maria que seguia ignorando Victória ali. E assim ela disse olhando para o pai.

— Fernanda: Papai, me leva para meu quarto. Estou exausta.

Osvaldo então beijou a cabeça dela e disse.

— Osvaldo: Está bem filha.

Victória cruzou os braços se afastando, agora mais ainda tudo para Fernanda era o pai dela sempre ele. E ela suspirou cansada por saber que a relação dela com a filha seguia na mesma.

Então quando Osvaldo subiu com Fernanda para o quarto dela com ela nos braços, Victoria frustrada disse olhando Maximiliano.

— Victória: Quando me disse que ia fazer essa recepção para Fernanda, não me disse que ela viria Maximiliano.

Victória então olhou para Maria Desamparada depois de suas palavras demonstrando seu desprezo diante dela sem se importar, e Max aninhando Osvaldinho que dormia, disse surpreendendo ela.

— Max: Ela é a mãe do meu filho e também veio para que visse João Paulo mãe.

Victória então olhou com os olhos brilhosos para o seu segundo neto mais querido, querido de uma forma que ela não entendia mas que desde que descobriu que ele era filho de Maximiliano e Desamparada ela havia desejado estar perto daquele bebê e protege-lo de todo mal, ainda que a mãe dele não colaborasse com seu desejo e muito menos ela.

E se desarmando ela perguntou a Maria.

— Victória: É Verdade, é verdade que também trouxe ele para que eu veja?

Maria Desamparada assentiu e respondeu.

— Maria Desamparada: A senhora é a avó dele, não vou mais impedi-la que o veja.

Max sorriu cheio de amor, porque a mulher que ele amava tinha um coração de ouro. E assim Victória estendeu o braço e pegou o neto com todo amor que já sentia por ele.

E Pepino que os via, disse baixo para Antonieta.

— Pepino: Eu disse que a rainha Sandoval iria ceder fácil com esse bebê.

E Antonieta sorriu vendo Victória mimando seu netinho.

E assim depois de alguns minutos, Antonieta, Osvaldo e Pepino não estavam mais presentes.

Apenas estavam Max, padre João Paulo e Victória ainda com seu netinho nos braços. E Maria Desamparada estava descendo as escadas por ter colocado Osvaldinho no quarto dele.

E assim Victória que tinha feito o bebê João Paulo dormir disse, curiosa.

— Victória: Padre João Paulo, por que meu neto leva seu nome?

João Paulo olhou Victória fazer aquela pergunta diante de Max e nervoso por saber que era uma homenagem que Maria Desamparada tinha feito para ele como pai, não soube responder. Mas Maria que se aproximando deles a ouviu respondeu.

— Maria Desamparada: Porque eu quis homenagear meu pai, senhora Victória. Por isso ele se chama assim, João Paulo o mesmo nome que o dele.

Maria Desamparada sorriu com amor para seu pai que usava uma batina ali na frente de todos deixando claro que esse pai que ela se referia era ele. E Victória naquele momento apenas olhava para eles querendo chorar com o choque que estava levando com o que sua mente e coração dizia depois de ouvir Maria Desamparada.

E sem ela poder dizer uma palavra, Max confuso perguntou olhando sua amada.

— Max : Padre João Paulo é seu pai, meu amor?

Victória ainda abalada esperou a resposta daquela pergunta mas quem respondeu foi o próprio padre que sentia que devia ainda esconder aquela verdade.

— Padre João Paulo: Sou o pai dela apenas na fé Maximiliano, não é isso filha?

Maria Desamparada piscou sentindo que era negada como filha de seu pai que a pouco tempo havia encontrado, e ela segurou as lágrimas decepcionada com ele. E apenas assentiu por ter entendido que ele não queria que soubessem que ele era pai dela.

— Maria Desamparada: Sim padre.

Então ela nervosa querendo sumir da frente dele e de Victória também, ela disse.

— Maria Desamparada: Me de meu filho senhora, eu já vou embora com ele.

Victória não gostando se afastou abraçando o bebê que dormia, e então ela disse.

— Victória: Não. Vou ficar mais com ele, tenho direito ele é meu neto.

Max então disse.

— Max : Mãe outro dia busco ele e fica mais com ele, hum.

Mas Victória negou com a cabeça querendo que a vontade dela fosse feita e o respondeu.

— Victória: Não volto mais na casa de modas hoje, então quero passar o resto do dia com ele, ou melhor com meus dois netos.

Max então olhou para Maria Desamparada não vendo problema em deixar seu filho ali com mãe dele, mas ele sabia que a decisão não era dele. E Maria Desamparada sem querer deixar seu filho com Victória disse.

— Maria Desamparada: Sei que está acostumada que façam suas vontade senhora, mas o filho é meu e vou leva -lo.

Maria fez menção de tirar o bebê dos braços de Victória, mas ela com raiva moveu o corpo e disse brava.

— Victória: Deixe ele comigo, se diz tão boa porque não deixa ele com a vó dele que sou eu, Maria Desamparada. Ou vai mostrar realmente quem é se negando a isso.

Maria então fez bico olhando Victória, e João Paulo pegou no braço dela e pediu.

— João Paulo: Filha, ela é a avó de seu filho. Se quer paz comece primeiro buscando ela. Deixe ele um pouco com Victória.

E mais tarde Victória estava no quarto dela com seus dois netos em sua cama como tinha desejado. Ela sorria mimando os dois acordados. E na cama dela com eles ali tinha mamadeira deles e brinquedos que ela com um ursinho na mão brincava com eles enquanto eles sorriam pra ela. E como ela estava, seu celular tocou e ela parou de brincar com os bebês para ver quem era. E Victória sorriu mais quando viu marcar na tela aquele novo número de sua agenda.

Então ela atendeu dizendo enquanto sorria.

— Victória: Oi.

Heriberto sozinho no seu consultório andando também sorriu ao ouvir o oi dela. E então ele também a respondeu.

— Heriberto: Oi Victória.

Victória balançou o brinquedo que tinha na mão para seus netos em silêncio mas sorrindo como boba, sorrindo como fazia uma adolescente quando falava ao telefone com uma de suas paixonite. Ela então tocou o cabelo e por não vê-lo dizer mais nada disse.

— Victória: Me ligou para dizer oi?

Heriberto então do outro lado da linha riu, porque ele havia ligado cheio de coragem mesmo naquele momento ele ainda imaginando que ela estaria com a filha e também com Osvaldo e que ele poderia atrapalhar aquele momento, já que ele sentia que não tinha aquele direito. Mas tinha sido mais forte que ele, e agora ele não sabia o que dizer. E ouvindo ela chama-lo de novo na linha, ele tomou coragem por se sentir um bobo, um adolescente bobo e nervoso falando com ela ou melhor não falando. Então ele passou a mão no rosto e disse tentando ignorar a maneira que ela estava deixando ele.

— Heriberto: Não, eu liguei para saber como está, e se Fernanda chegou bem também.

Victória então sorrindo o respondeu.

— Victória: Estou bem, e ela bom, chegou bem. Minha filha ainda tem dificuldades em aceitar como está.

E Heriberto pensando em Fernanda disse.

— Heriberto: Deixei dito a seu marido que ela começasse fazer fisioterapias Victória, para que com a cirurgia com a permissão de vocês que planejo realizar nela seja bem sucedida e ela volte a andar.

Victória suspirou em ouvi-lo, no caminho Osvaldo tinha dito a ela sobre o que Heriberto falava, mas vê-lo chama-lo ainda de marido dela a inquietou. E assim ela disse ficando em pé mas não tirando os olhos dos bebês na cama.

— Victória: Eu achei que tinha deixado claro que estou me divorciando Heriberto, portanto Osvaldo não é mais meu marido.

Heriberto então passou a mão na cabeça notando que as palavras de seu amigo de algum modo tinha surgido efeito nele e plantado dúvidas. E então ele disse se corrigindo.

— Heriberto: É que não sei como se referir a ele. É novo isso pra mim Victória, vocês são os pais de minha paciente e o que está havendo entre nós dois se eu fosse ver como um profissional que sou, estou agindo errado.

E Victória ficou séria com as palavras de Heriberto. Ela só pôde pensar que ele estava querendo voltar atrás e que o pedido dele na noite anterior ainda na cama de seu apartamento dela regressar, não estava sendo mais válido. E então ela direta perguntou.

— Victória: Acha então o que estamos fazendo está errado Heriberto? Se quer voltar atrás me diga, porque não sou mulher de meio termos, comigo é sim ou não.

Heriberto então passou a mão no rosto nervoso, não era aquilo que ele queria dizer. Não era aquilo que ele queria que ela entendesse. Então se retratando rapidamente ele disse.

— Heriberto: Não Victória, não quero voltar atrás. Não foi isso que quis dizer. Eu desejo estar com você mais vezes. Também não sou um homem de meio termos, decidi estar contigo sem me importar se estava casada. Por que voltaria atrás agora que sei da sua real situação com o pai de sua filha?

Victória então suspirou sentindo estranhamente aliviada com as palavras de Heriberto, porque ela já estava pressentindo que levaria outro golpe sendo chutada por ele também e no estado que ela se encontrava ainda ferida como mulher, ela sabia que não seria bom para o ego dela outra vez passar por aquilo ainda que ela sentisse que não devia se importar tanto se Heriberto resolvesse acabar com o que estavam começando ter.

E ela tocou por trás de seu pescoço pensando em tudo que pensava e ouviu um de seus netos chorar na cama . E então ela disse.

— Victória: Eu estou ocupada agora Heriberto, temo que tenho que desligar.

Heriberto ouviu o choro de bebê do outro da linha, mas mais interessado em saber se tinha concertado as coisas com Victória do que tinha dito, ele disse com pressa antes que ela desligasse a ligação.

—Heriberto: Vamos nos ver novamente Victória essa noite, e assim voltaremos a falar sobre isso pessoalmente.

Victória ficou em silêncio pensando e Heriberto do outro lado da linha acabava de notar o quanto se mostrou desesperado em não deixar de ver Victória, por se lembrar só aquele momento que ele tinha plantão a noite toda e ainda assim fazia um convite a ela de se verem.

E logo depois Heriberto procurava seu amigo Roberto outra vez mas dessa vez para lhe pedir um imenso favor. E na emergência, ele o achou atendendo um paciente. E assim ele disse.

— Heriberto: Preciso que me cubra algumas horas do meu plantão hoje, seja um bom amigo e quebre essa para mim Roberto.

Heriberto então ficou olhando com os olhos pidão para seu amigo, e ele respirou fundo assentindo ao imaginar para que ele precisava daquele favor.

— Roberto: Está bem, mas vai te custar caro muito caro porque eu tinha um encontro essa noite Heriberto.

Heriberto então riu batendo nas costa de seu amigo, sabendo que o caro que ele se referia não se tratava de dinheiro e sim de outro favor cobrado também dele, favores nos quais Heriberto fazia mais para ele do que ao contrário. E assim ele disse.

— Heriberto: Você tem encontro todas as noites e sempre fiz esses favores a você . Agora está na hora de retribuí-los.

Roberto então viu Heriberto deixa-lo sorrindo e ele riu, estava feliz pelo amigo que parecia estar tendo sua vida agitada como de um homem solteiro devia ser, mas ele também estava preocupado porque não sabia quanto tempo Heriberto ficaria com sua vida assim já que ele se entregava demais, e por conhece-lo ele sabia que seu amigo não era feito para ter aqueles tipo de relacionamentos com uma mulher.

E na mansão Sandoval

Victória pronta parar sair já a noite, passava ordens para uma de suas empregada da casa cuidar de Fernanda enquanto Osvaldo não estaria, já que ele passaria aquela noite na casa apenas porque a enfermeira que contrataram para estar aos cuidados dela só começaria trabalhar no dia seguinte. E por só por isso Victória tinha permitido Osvaldo passar a noite na sua casa, porque afinal Fernanda não escolheria ela parar passar a noite cuidando dela.

Então ela deixou a mansão com o endereço de Heriberto em mente por ter aceitado o convite dele. E minutos depois Heriberto abria a porta outra vez para ela.

Victória quando o viu esqueceu de tudo, de todos e até das palavras que devia pronunciar educadamente ao voltar vê-lo antes de se lançar nos braços dele e beija-lo. E Heriberto apenas retribuiu aquele beijo sedento dela puxando ela para dentro do apartamento dele sem desfazer o beijo. E quando viram estava na cama nus, gemendo com seus corpos colados um no outro.

Dias depois...

Victória estava possessa na sua casa de moda, ela gritava com todos irada com os problemas que via e que tinha na sua vida pessoal. A única coisa que seguia bem era o que ela estava tendo com Heriberto, eles estavam quase completando um mês que estavam tendo aquele caso. Mas a vida pessoal da rainha da moda estava ainda um caos. Fernanda tinha descoberto que no dia seguinte ela e Osvaldo assinariam o divorcio, e ela estava a culpando pelo fim do casamento dos pais, uma culpa que Victória sabia que Fernanda tinha idade suficiente para saber que não era só dela mas que com isso a jovem desferia palavras duras contra a mãe que tinha, a favor do pai. E Max naquele tema tinha pedido um tempo para mãe, um tempo para ela não dar aquele golpe que seria contra a irmã dele no estado que ainda estava em ter os pais divorciados.

Mas com toda aquela crise familiar, Victória esperava dar a hora ansiosa para ver Heriberto e almoçar com ele. Esse almoço seria o segundo que estavam tendo em um lugar público para que os vissem juntos, porque o primeiro tinha sido a três dias em um restaurante próximo ao hospital que Heriberto trabalhava.

E assim Victória olhou seu relógio, faltava 5 minutos para dar a hora que Heriberto disse que chegaria para busca-lá. Então ela pegou a bolsa apressada e saiu da sala.

E quando ela colocou os pés no estacionamento coberto da casa de moda dela, ela o viu dentro do carro dele, ele sendo pontual como desde do início era com todos encontros que já tiveram naqueles dias.

Heriberto quando a viu chegar sorriu, mas ela parecia tão séria caminhando até o carro dele que ele começou a se perguntar o que teria acontecido. Com os dias passando juntos, Heriberto conhecia mais Victória, ainda que tivessem passando mais tempo fazendo sexo do que conversando sobre quem eram o que queriam e seus problemas. Mas com poucas palavras Heriberto sabia cada vez mais que ela não era uma mulher muito calma e que das vezes que ela havia aparecido com aquela cara no apartamento dele que era aonde só se encontravam para ter sexo como estavam tendo e passar aquele tempo juntos, ela só tinha se acalmado depois de alguns orgasmos que ele tinha dado a ela e que tinha tirado dele bastante energia.

E assim ela entrou no carro e bateu a porta e o olhou com aqueles bonitos olhos mas sem um sorriso no rosto.

E Heriberto notando melhor como ela estava até por sua respiração estar irregular perguntou.

— Heriberto:Está tudo bem, Victória?

Heriberto tocou no rosto dela com cuidado, e ela soltou o ar tocando na mão dele que estava no seu rosto. E então ela disse o olhando.

— Victória: Amanhã me divorcio de Osvaldo, Heriberto. E estou tão feliz, mas tão furiosa também. Mas eu sei que só você pode me acalmar.

Ela então não deixou Heriberto responde-lá e o agarrou pelo pescoço e o beijou, mostrando toda a necessidade que tinha dele. E Heriberto fechou os olhos depois de olha -lá atacando ele com aquele beijo desesperado que segundos depois ela subiu em cima dele, subindo a saia dela .E ele não conseguiu raciocinar mais vendo o que ela começava a fazer .

E assim sentada sobre Heriberto com a saia já erguida, Victória soltou os lábios dele e o olhou com a respiração irregular. Heriberto então subiu as mãos e tocou a cabeça dela enterrando os dedos nos cabelos soltos dela, e ele pensou que como ela estava linda aquela tarde como as outras demais, como as outras noites e as outras manhãs que via ela no hospital acompanhando Fernanda em suas fisioterapias. Mas a verdade era que ela era toda linda, era toda linda todos os dias ainda mais estando excitada como ele via que ela estava. E ele não pensou mais uma vez em nada, ainda que seu coração havia vibrado esperançoso quando tinha escutado que ela seria realmente uma mulher livre no dia seguinte e que talvez, só talvez pudessem ter mais do que estavam tendo, pudessem ter mais do que sexo entre eles.

E então ele beijou a boca dela outra vez já sem batom pelos beijos que haviam trocado, sem pensar aonde estavam sem se importar que pudessem serem vistos. E assim abrindo a camisa de Heriberto com pressa enquanto era beijada por ele, Victória se movia em cima dele sentido sua ereção no meio das pernas dela. Ela só o que queria dentro dela de uma vez, sem se importar com nada apenas o querendo como louca. Heriberto então sentindo as mãos dela sobre seu peito com a abertura que ela tinha revelado quando abriu a camisa dele, desceu uma mão até o lado do banco dele e fez ele reclinar para trás, porque se era sexo que ela queria ali mesmo, ele daria e daria com mais vontade do que ela.

E então com a calcinha afastada de lado depois de ter liberado apressada o pênis de Heriberto, ela sentou colocando ele para dentro dela, sentindo ele preencher ela toda por dentro. E quando ela teve ele todo dentro dela, ofegante o agarrou mais pelo pescoço e começou descer e subir gemendo. Heriberto estava todo vermelho de tesão sentindo cada deslizar da vagina de Victória tomando o pênis dele com cada subir e descer dela. Ele a apertava com as mãos todo seu corpo ainda coberto e descia mais embaixo aonde a saia não estava cobrindo mais, tocando a bunda nua dela, sentindo sua calcinha fora do lugar para liberar passagem a ele. Victória era fogo puro, um fogo que estava o consumindo e fazendo ele dependente dela.

E dessa forma ela seguia gemendo, devorando ele tanto como estava. Victoria sentia que cada dia que passava ela estava sedenta e fogosa por aquele homem e que talvez jamais se saciaria dele. E então tão rápida como estava em seus movimentos, ela gozou beijando ele e ela sentiu ele gozar também, ela sentiu o sêmen dele dentro dela. Então ela abriu os olhos vendo ele vermelho e com algumas gotas de suor na testa, e ela suspirou se dando conta do que acabavam de esquecer.