Depois que o Esquadrão Suicida conseguiu vencer a Magia, minha vida voltou ao normal. Ajudava o Batman em algumas missões pequenas, mas nada que eu vibrasse como naquele dia em que salvei o mundo ao lado de alguns vilões. Até que em uma tarde chuvosa, estava eu a treinar alguns golpes com uma alabarda em meu apartamento quando o interfone tocou, era uma visita. Quem poderia ser? Não estava esperando ninguém. Pedi que o porteiro deixasse entrar, depois de alguns minutos ouvi alguém bater na porta, era Johnny Cage. Seus olhos claros reluziam e um sorriso pairava em seu rosto.

— Que bom te ver, Tatsuo! – disse ele estendendo a mão – difícil eu te ver sem a sua máscara.

Eu costumava treinar com ela, mas justo naquele dia eu estava sem ela. Cumprimentei-o apertando a mão dele estendida e fiz que ele entrasse.

— Gostaria de um chá? – perguntei

— Acho que não – respondeu o ator – Vim falar algo rápido, na verdade vim lhe pedir um favor.

Nós nos sentamos em um sofá próximo, o único que tinha na sala. Eu perguntei:

— Fale, é algo relacionado às Forças Especiais?

— Não, é uma missão particular de um amigo. Ele vai junto com o filho dele a procura do clã Dragão Vermelho, mas Sonya não quer que eles vão só. Falei de você e ela me pediu para que eu viesse aqui te perguntar se topa ir com eles.

Eu ouvi poucas coisas sobre esse clã, mas nunca pesquisei a fundo. Tinha uma lenda que eles criavam um enorme dragão vermelho, por isso o nome do clã era esse. Mas nunca ninguém provou se isso era verdade.

Analisando aquela proposta vi que poderia valer a pena. Eu estava atrás de uma aventura e lá estava ela a minha frente. Dei um sorriso para Cage e disse:

— Aceito.

— Ótimo! Vou falar logo para a general. Ela ficará mais tranquila. Você pode ir à sexta-feira ao quartel general para se apresentar a Blade e aos rapazes que irão à missão.

Eu fiquei ansiosa a partir de então. Senti que muita coisa eu estava prestes a aprender.