Noites em Toscana

Capítulo 41 - Revelações que machucam


Um tempo depois Henrique olhava para Marcello, sem saber o que fazer ou o que falar para o filho, era uma enxurrada de informações recebida naquele momento, Marcello contou que Carmencita matou a irmã para ficar com o filho, no caso ele, porem que ele tinha um irmão gêmeo, que ela manteve por anos, no início era em uma instituição de ensino ou um internato particular, até que a senhora que era responsável com ele morreu, mas antes contou tudo que sabia sobre o nascimento dele. Junto com documentos Miguel foi atrás de respostas encontrando Bruno, investigador e advogado contratado por Marcello.

Hen: Isso só pode um grande engano, eu sou seu pai, sempre fui. - disse ele atordoado. – Ela não pode ter sido cruel a esse ponto!

Marc: Pai, eu sei que a verdade está sendo bem cruel, mas sempre serei sei filho, só que tem mais, Antônia teve uma menina, ainda não consegui localizar, tenho uma irmã e você uma filha.

Hen: Marcello, isso é crueldade demais, é ganancia demais para uma pessoa só! – Henrique caminhava pela sala sem saber o que pensar. - Eu não posso acreditar que a mulher que o fez abandoar minha família, ver a decepção no olhar do meu pai. Me fez abandonar a mulher que amava e que morreu por mim.

Marc: Calma pai, vai ficar tudo bem, estou aqui e sempre estarei,

Os dois conversaram muito naquele dia. Henrique precisar encontrar Antônia, falar com ela, pedir explicações, mas Marcello achou melhor não naquele momento, pois com a raiva que seu pai estava, mataria Antônia no mesmo momento em que a visse.

Marcello contou para Sofia, Chloé e Giuseppe, junto com Henrique, todos ficaram muito triste pela situação, mas estavam dispostos a achar a verdade sobre tudo.

Sofia entrou em contado com alguns amigos de faculdade, um era o capitão de investigações a INTERPOL, outro era um delegado de polícia, e Anna Clara era uma detetive particular, e ajudaria a amiga a encontrar a verdade sobre Antônia/ Carmencita.

As semanas se passaram, foi um pesar para todos quando Henrique, Marcello e Sofia embarcaram naquela manhã. Anna Clara ligou para Sofia antes do embarque deles trazendo informações, mas só falaria pessoalmente.

Quando eles ainda estavam esperando para o embarque um carro encostou perto do hangar onde eles esperavam o avião, quando Anna chegou.

Sof: Pensei que não chegaria a tempo! – falou vendo a amiga chegar.

AC: Nem que eu colocasse o carro na frente impediram vocês de voar, o que eu descobri é melhor vocês ficarem.

Hen: O que foi agora?

AC: Antônia não morreu, bom não literalmente, ela está em um hospital, a irmã a colocou lá, ficar perto de Pádua, mas não temos permissão para ver, somente a sobrinha tem.

Hen: Sobrinha? Minha filha? – pergunta ele dando um passo na frente de Anna.

AC: Sim, sua filha Don Henrique, ela nasceu no mesmo dia que Marcello, falei com Brunno seu detetive Marcello e fizemos a ordem cronológica dos nascimentos, Miguel não é seu irmão, ele é seu primo, filho de Antônia com Alberto, Marcello e Geovanna são irmão.

Sofi: Isso está mais confuso que imaginava. Vamos todos sentar e conversar melhor. – eles foram para um sala do aeroporto e por ali ficaram horas ouvindo Brunno e Anna Clara.

Marcello fez uma chamada de vídeo com ele que com a ajuda de Anna esclareceram as lacunas que ele não tinha encontrado.

Anna buscou o antes e depois de Antônia e Carmencita, encontrou a filha rejeitada de Carmencita

Brunno entrou e explicou o que tinha encontrado, falei que a senhora Carnencita havia feita uma trama de fios tão bem amarrados que quase saiu perfeito, ao não ser pelo fato dela fazer depósitos de sua conta pessoal para a jovem Geovanna, que foi registrada por ela, com o nome verdadeiro.

Sof: Eu vou vomitar, não quero ver essa mulher na minha frente, é sórdido demais.

Marc: E pensar que eu a chamava de mãe e por um tempo sentia amor por ela. – ele suspira e Sofia segura a mão dele.

Hen: Eu não sei nem o que pensar, passei anos da minha vida afastada da minha família, briguei com eles por conta dessa maluca, e ela me deu só raiva e rancor por anos, filho me perdoe mas preciso tomar um ar. – ele se levanta e vai caminhar fora daquela sala que parecia sufocar Henrique ainda mais.

Anna Clara fez mais uma ligação marcando tudo com um amigo da polícia em Pádua, tudo certo eles iriam para lá primeiro falar com a Geovanna.

Horas depois, o silencio dentro do avião era mortal, nenhuma palavra foi dita, nada, estão todos voltados para seus pensamentos. Era somente olhares, expressões de medo e preocupações. Era demais para eles tudo aquilo.

****

Carmencita olhava para o nada sentada na poltrona do quarto do hotel onde esperava pela chegada de todos, seria seu fim, e ela teria a pior das sentenças.

Ela se levantou e caminhou, pegou um bloco de notas e uma caneta e começou a escrever.

"A todos que possam interessar... estou escrevendo aqui um breve história, não quero pena, compaixão ou perdão, o que fiz supriu no momento o que eu queria, por um tempo foi até satisfatória, mas como minha mão a velha Cecilia fava para mim, o que a ganancia fez comigo ninguém pode tirar ou modificar. Então vamos ao começo.

Carmencita e Antônia era as irmãs mais bonitas do vilarejo da Cataluña, filhas dos prósperos Manuel e Cecelia, elas tinham um ano de diferencia, que nunca era notado, sempre confundidas como irmãs gêmeas. O que as distinguiam era a personalidade. Carmencita era dura, ambiciosa, queria sempre mais, até cobiçava o que a irmã tinha. Buscava tirar vantagem em tudo, sempre vencia com os piores argumentos e planos ardilosos.

Já a doce e apaixonada Antônia, era só sorrisos e boa vontade, altruísta e solidária, sempre fazia a vontade dos outros, e não sabia dizer não para ninguém, inclusive para sua irmã Carmencita, que a fazia de boba sempre. Mesmo assim ela amava a, e a deixava fazer o que quisesse.

Quando eram adolescentes Antônia percebia que a irmã chamava a atenção para ela, isso na escola, em roda de amigos e claro com os meninos.

Quando adultas nem tudo era rosas entre as irmãs, as brigas eram constantes, até que o pai das jovens resolveu o assunto, mandou Carmencita estudar fora da cidade e Antônia foi ajudar um tia no interior, depois de um tempo a jovem Carmencita voltou para casa, não explicou bem para seu pai o motivo, mas ele logo entendeu, ela se meteu com um homem casado e a esposa dele queria o couro de jovem.

Tempos mais tarde, um senhor foi até a casa de Manuel, pai das meninas, oficializar o pedido de noivado com a jovem Antônia, que eu a benção para eles, só não contavam com Carmencita, a irmã ambiciosa, depois que Alberto e Antônia já estavam juntos e felizes foi ai que tudo começou.

Carmencita que conhecera o jovem Henrique em uma festa, e o seduziu achou por bem pegar não só dinheiro dele em uma determinada noite, e sim um grande fortuna que seu família tivera construído e ele como único herdeiro, ela se aproveitou dele, dando o golpe da barriga, porém o golpe tinha se dado, ela engravidou tempos depois, assim como a irmã Antônia que já estava casada com Alberto. Antônia de a luz ao um menino lindo, e Carmencita deu a luz a duas crianças lindas, mas ela só queria um, somente o menino.

Como ela conseguia tudo que querida, fez com que Henrique viajara para comprar algumas terras sem San Sebastian, para que começasse a produzir algo para que o dinheiro não findasse, e assim um dia ela herdaria tudo. Mas como não gosta de dividir nem perder fez com que seu plano entrasse em pratica.

Henrique não queria viajar, pois sabia que ela daria à luz logo. Ela foi bem convincente, e depois que Henrique partiu, ela foi para a pequena Pádua onde sua irmã estava com o marido. Alberto que amava sua Antônia ficou furioso ao receber uma carta onde dizia que Antônia o trai com outro e o filho que ela esperava não era dele. Foi algo tão convincente que a briga foi como um punhal no peito dos dois. Alberto deixou a casa deles naquele mesmo dia.

Carm: Sabe que foi até fácil demais falar que você o traia, acho que ele já desconfiava.

Ant: Você não tem alma, seu coração é maligno. – ela se contorcia sentido as dores do parto.

Carm: Só fiquei assim por você, sabe que eles só amavam você, a linda e doce Antônia, a filha preferida, a que dava amor e sentia amor deles! – ela olhava com ódio para a irmã.

Ant: Você sempre foi má! – ela desmaiou dando a luz ao menino Miguel.

Carm: Agora leve essa criança. – disse ela para senhora que fez o parto. – O carro espera vocês, tem uma casa, onde receberá valores para cuidar do menino.

YY: E as suas crianças, vou ficar com elas também? – perguntou a senhora.

Carm: Não deles eu mesmo dou conta. – ela olhou para o canto do quarto onde tinha dois bebês na cesta de vime conchegados e abraçado. – Ela irá para o lugar onde Antônia ficará assim manterei as duas onde eu possa controlar.

A senhora saiu levando o Miguel entrou no carro sem olhar para trás. Depois que a senhora saiu um homem entrou, pegou a menina da cesta colocou no carro e pegou a Antônia que estava desfalecida com as dores do parto.

XX: Senhora tudo pronto o asilo vai receber a menina e a sua irmã, o dinheiro já foi dado para a enfermeira que cuidará das duas e seguirá suas ordens assim como eu senhora.

Carm: Que bom, deixa-as lá e me mantenha informada assim como fez com ela ...- apontou para Antônia. - Sabe o que fazer.

Ela pegou o pequeno Marcello da cesta o olhou sorrindo e deixou a casa que depois pegou fogo apagando assim todo e qualquer rastro de dois partos naquele dia.

[...]

Sei que o que fiz não foi assim divertido, no momento até que gostei, mas depois ficar tendo que lembrar de coisas me deixavam ainda pior, e por isso deixo essa carta. Henrique é pai de Marcello e Geovanna, nascidos em 01 de março, assim como Miguel filho de minha irmã com o pobre Alberto.

Não passarei o resto da minha vida em uma cela e por isso os deixo. Sei que não é certo fazer isso, mas para quem tem o inferno na mente e no coração viver no "limbo" como dizem será como estar no quintal de casa.

Carmencita"

Depois de escrever a carta para eles, a mulher se levantou, deixou uma segunda cara em cima da mesa deixando instruções para que quando a achassem. Ela pegou o lençol da cama, fez um nó em cada ponta, depois deitou na cama.

Enquanto Carmencita escrevia a carta para os DeMazzi tomava seu chá, mas não era um chá qualquer, ele continha "beladona" uma planta que deve ser tomada com cuidado, mas Carmencita sabia que se tomada em excesso poderia causar um grande estrago no coração. E como o chá além da beladona tinha uma dose de uísque, a mistura foi fatal.

Horas depois Brunno encontrou Carmencita morta em sua cama, avisou a todos, mas eles já estavam a caminho de Pádua, e só depois iriam para Madri.

Já em Padua, Henrique estava ansioso para chegar ao local onde estavam Antônia e Geovanna. Ele tinha ligada para a esposa e contou tudo, Chloé ficou em choque ao ouvir tudo que o marido tinha descoberto, disse que não contaria para o sogro nada, até que Henrique o fizera, mas que Geovanna era sua filha e ela a aceitaria de coração e bravos abertos.

Sof: Acho que chegamos, é um asilo para doentes neurológicos.

Marc: Isso tudo está me deixando doente, meu peito está rasgando a cada passo que damos.

Hen: O meu também filho, mas vamos ser fortes, vamos ser uma família. – abraçou o filho com amor.

Anna: Aqui é o lugar onde Antônia mora desde que sofreu o AVC no parto, claro que com alguma ajuda da irmã.

Sof: Ela é cruel demais.

Hen: Era Sofia ela era, ainda bem que não tive tempo de vê-la eu a mataria com minhas próprias mãos. Anna como saberemos quem é a minha filha?

Anna: Já falei com enfermeira e o guarda-costas delas que recebeu uma mensagem de Carmencita, na verdade de Brunno, com instruções. Vamos entrar?

XX- Olá devem ser os DeMazzi, venham comigo, Geovanna ou melhor Giza os espera, ela já sabe de tudo, contamos para ela conforme instruções as senhora, ela está muito chateada, mas feliz por vierem por ela.

Hen: E por qual motivo ela nunca deixou esse lugar?

XX- Senhora Carmencita deixou ordens que a filha nunca deixasse o lugar sozinha, ou saísse sem permissão.

Sof: Ela mantinha a filha e cárcere, mais um crime cruel, ela era muito má realmente.

XX- Giza é alegre, adora ler, fez escola terminou os estudos, este bem de saúde, sempre foi alegre, só quando a senhora vinha ela passava dias isolada, mas depois que a senhora disse que ela sairá daqui ela começou a sonhar mais.

Hen: E quando foi isso? Quanto ela esteve aqui?

XX- Faz uns três meses, depois que um senhor veio deixar algumas junto com ela.

Marc: Que coisas e que homem?

XX- Aquele ali! -apontou a enfermeira para o homem que descia do carro.

Marc: Pai, eu sabia que não devíamos confiar nele.

O homem foi um dos sócios de Marcello e Henrique em San Sebastian, era um dos advogados e agora revelado o cumplice de Carmencita cumplice e algo mais.

Hen: O que faz aqui Andres, o que te traz aqui? – falou Henrique nervoso.

And: Vim fazer o último pedido de Carmencita, vim deixar os documentos que Anna Clara pediu para Brunno e que Carmencita tinha em seu poder, não ache que venho buscando perdão, pelo contrario eu realente amava ela, e fiz o que fiz por amor, só soube dos filhos e do que ela fez quando Brunno a prendeu, ela estava comigo em Madri.

Sof: Meu Deus o que é isso, nem Stephen King escreveria tal maldade. Isso é cruel demais preciso sair daqui. – Marcello olha Sofia sair, todos estavam abalados demais com tudo aqui, eram revelações que machucavam a alma de todos.

Mar: Pai vamos ver Giza e sair daqui.

Anna: Vou ver Sofia, encontramos você lá dentro. – ela olhou o celular que vibrou. – Recebi um recado de Brunno, eles pousaram, Miguel e Alberto chegaram.

Henr: Ótimo vamos terminar com tudo isso logo.

Eles entraram para onde a senhora os condiziam para dentro do asilo, entraram pela ala comum viram de tudo, e depois foram para a ala privada, onde ficavam onde os que podiam pagar. Giza estava sentada olhando o sol daquele dia se por no horizonte quando Henrique e Marcello entraram, a mulher se virou e sorriu, estava realmente feliz por eles ali, sabia que sairia daquele lugar por fim.

Henrique não falou nada somente caminhou para perto dela a abraçou os dois começaram a chorar, foi uma mistura de sentimentos, todos ali estavam assim, Marcello se juntou a eles naquele momento único de união de uma família que fora destruída, fora partida por alguém sem alma.

Sofia e Anna estavam na sala esperando a chegada de Brunno, Miguel e Alberto o senhor estava bem debilitado e abalado comas revelações. Miguel estava todo o tempo ao lado do pai,

Anna os levou para onde Antônia estava, era um quarto limpo, arejado e grande. Tinha fotos dela criança, da família dela, e fotos d Miguel jovem, de Alberto e de Giza.

Alb: Ela tem fotos nossas aqui! – falou ele entrando no quarto.

Anna: Sim a senhora que cuidou de Miguel era do mesmo vilarejo onde viveu senhor Alberto, ela mantinha Carmencita informada, e mandava fotos para Giza de vocês.

Alb: Ela fazia isso por maldade?1

Mig: Ou por remorso pai.

Anna: Acho que os dois, pois Giza contou sobre as visitas de Carmencita aqui, Antônia se agitava.

Mig: Ela sabe de tudo? Tem consciência?

Enf: Ela fica lucida algumas vezes, são poucos esses momentos, fala com dificuldade, o AVC foi no parto, o médico dela acha que deram algo forte para ela que causou o derrame.

Mig: Ela queria a irmã morta.

Alb: Deus é maior e vai nos permitir a redenção de todos nesse momento.

Miguel sentou ao lado da senhora na cama e tocou o rosto com carinho. Ela abriu os olhos e sorriu, sabia quem era o homem ao seu lado, por alguns momentos ela estava ali. Alberto sentou do outro lado dela, pegou sua mão e chorou.

Alb: Me perdoa por ter saído e deixado você a mercê dela, desculpe meu amor! – ela deixou lagrimas cair de seus olhos. – sinto muito Antônia sinto muito mesmo, me arrependo desde que deixei nossa casa.

Mig: Pai, shiii tudo bem, sabemos que não a impedíamos. Ela era vingativa.

Ant: Ela era...- falou com tanta dificuldade.

Alb: Sim era, morreu a algumas horas! - falou sem pensar deixando Antônia agitada.

Mig: Calma mamãe, vai ficar tudo bem, estamos aqui agora.

Ant: Giza?

Alb: Está com o pai e o irmão, viemos por vocês. Tudo ficará bem.

Enf: Essa é a primeira vez que a vejo assim alerta, está sonolenta, mas bem alerta.

Anna: quem ficava com ela era uma outra enfermeira, não é?

Enf: Sim eu assumi essa ala a pouco tempo, tivemos troca de todo o pessoal.

Anna: A outra tinha instruções para manter a senhora Antônia dopada.

Enf: Tens uns dias que ela fica horas sentada acordada e então é o remédio que ela não toma mais, até o fisioterapeuta falou que os movimentos dela ficaram melhores. Ainda terá um tempo para que o remédio que a fazia ficar catatônica sai totalmente do organismo.

Mig: Está dizendo que minha mão é saudável?

Enf: totalmente, não tendíamos o caso dela, teve um derrame severo, mas com o passar dos anos os médicos diziam que a sequela era mínima. E não entenda ela ficar catatônica.

Alb: Agora sabem, arrumem tudo que vou tirar ela daqui.

Ant: Quero sair daqui!

Era madrugada quando eles deixaram o asilo, os carros levaram as famílias daquele lugar, Henrique não largava a mão da filha, a abraçava sempre, Marcello estava com Sofia o tempo todo, Brunno e Anna Clara ficaram para resolver os restos das pontas soltas de Carmencita. Andres estava em uma sala contando tudo que fez por Carmencita.

Sof: Ela lembra muito a nona Peitra sabia?

Marc: Sim o papa disso isso para ela, ela esta assustada, mas feliz. Vamos para cassa meu amor, vamos para casa.

Giza: Então tenho mais três irmão?

Hen: A Pietra, que leva o mesmo nome da sua nona, embora ela não seja minha filha biológica é como se fosse, pois Chloé já foi casada antes, e tem os bebês Lucca e Kiara.

Giza: Sempre quis ter uma família grande, ela contava de vocês, mas nunca podia perguntar, ela somente contava. Agora sei que tenho uma grande família.

Mar: o Nono vai te receber e vais se sentir em casa meu amor, assim como eu me senti em casa.

Alberto e Miguel estavam no hospital de Roma com Antônia, que foi para fazer exames gerais e tentar limpar mais rápido os efeitos dos remédios. Depois que foram informado que está tudo bem e que como fazia algumas semanas que o remédio já não era ministrado ela voltaria ao estado normal o alivio foi geral.

Eles foram para um hotel em Roma, precisavam descansar antes de voltarem para Toscana e para a Cataluña, onde Alberto morava. E onde Miguel também moraria com os pais.

Aquelas famílias precisavam se reconectar novamente, se conhecer melhor. Assim como Giza e os seus.

A chegada na Toscana foi algo que Giza não esperava, Carmella soube da mulher por Sofia, fez uma banquete para receber ela, Paolo estava tão feliz em saber que tinha uma neta, Chloé e Pietra foram receptivas que Giza se sentiu bem com todos e em casa.

Marc: Falei que estaria em casa? Somos uma grande família meu amor,

Giza: Me sinto segura e amada aqui, é maravilhoso tudo isso, irmãos, uma madrasta linda e amorosa, tios lindos, e um avô que me passa tanto amor.

Pao: E não seria diferente bambina mia, és uma DeMazzi o amor está em sua veia em sua alma.

Sof: Um brinde ao amor, a verdade e a família!

Algum tempo depois...

Sofia estava olhando para o espelho e atrás dela está o manequim com o seu vestido de noiva....