Noites em Toscana

Capítulo 26 - Desencontros


Sofia estava próxima demais de Marcelo. Seus lábios tão próximos que o calor de suas faces era sentido, quando ambos escutam palmas.

Benício: Uau é assim que você tentará reconquistar ela. Aproveitando dela num momento frágil e delicado bem.se vê o tipo de homem que é você Marcello.

Sofia se afasta e olha para os dois homens ali parados Benício atacando Marcello e ele o fuzilando com o olha.

Benício: Olha eu não vim aqui para isso, eu não sou igual a você, que tenta reconquistar em um momento de fragilidade. Mesmo sabendo quem é sua família, eu a respeito, mas por favor, não seja inconveniente, esse não é momento. Sofia como está o senhor Paolo? – olha para ela e fala como se a declaração de guerra entre os dois estava feita.

Marcello: Só um canalha feito você para pensar que eu estou aqui para me aproveitar da situação, Benício!

Benício: E ainda vai negar?!

Sofia: Pelo amor de Deus! Isso aqui é um hospital!... Parem com isso, vocês dois! – ela entrou novamente para o hospital deixando os dois parados.

E assim a noite foi, Marcello e Benício tinham declarados, dois gladiadores para conquistar o coração de Sofia, Henrique percebeu os olhares e notou que Sofia ficou afastada de ambos, estava com a mãe e depois ficou com Chloé, que não se aguentou ficar em casa e foi junto aos demais no hospital.

Hen: Está demorando demais saber do meu pai. – andava de um lado para o outro.

Chloé: E caminhar assim nervoso não vai adiantar, vai é furar o chão de tanto que caminha, espera logo alguém vem dar notícias.

Gio: OI alguma notícia? – perguntou entrando na sala de espera, Chloé levantou as mãos em forma que se rendia em tentar acalmar o marido. – Já percebi que não, aqui seu café Henrique, seu chá Chloé, Carmella sua água, cadê a Sofia?

Todos olharam em volta e não sabiam onde ela tinha ido. Sofia deixou a sala de espera sorrateira, percebeu o momento certo e saiu sem ser notada por ninguém, nem mesmo pelos olhares de Benício e Marcello.

Sofia: Oi como ele está? – perguntou para a enfermeira que fechava a porta do quarto de Paolo.

Enf: Ele está bem, a medicação fez efeito a crise já foi estabilizada e logo ele acorda, ele é um guerreiro sabia. – ela assentiu e sorriu para a moça que deu espaço para que Sofia entrasse no quarto de Paolo.

Sofia ficou com seu querido padrinho por um par de horas, quando adormeceu com a cabeça na cama ao lado da mão dele, e acordou com um toque em seus cabelos.

Paolo: Sono io bambina, ainda não vou embora questa terra, tenho assuntos para resolver e sua madrinha me mataria se eu partisse sem deixar tudo arrumado. – ela tinha lágrimas nos olhos, e o mirava com tanto amor.

Sofia: Eu sei que ela o faria, eu mesmo te mataria se me deixasse aqui, ainda mais com tudo que está acontecendo. – falou baixando a cabeça e limpando os olhos com os polegares.

Paolo: Ele chegou?

Sofia: Quem?

Paolo: Mio ragazzo, mio bambino huomo?

Sofia: Não Chloé ainda não teve o bebê! – ele passou a mão pelo cabelo dela e sorriu.

Paolo: Não estou falando desse, estou falando deste ali! – apontou para a porta e ela se virou para olhar Marcello na porta.

Marcello: Ciao nono, como estai?

Paolo: Estou melhor, vem aqui eu ainda não mordo.

Sofia: Tiraram seu mordedor padrinho! – falou querendo rir, e segurou os lábios.

Mas quando Paolo abriu a boca os três soltaram uma sonora e deliciosa gargalhada., chamando a atenção de todos no corredor e que logo entraram.

Quando todos estavam mais aliviados com as notícias e os resultados dos exames de Paolo, alguns foram para casa descansar, e fizeram uma cronograma para saber quem passaria anoite com Don Paolo até que ele tivesse alta.

Gio: Então vou lhe trazer as coisa necessárias para ficar aqui com ele Carmella, assim te dou um beijo de boa noite.

Carmella: Não esquece a bolsa de viagem do Don que fique na sala de baixo, ali tem tudo que ele vai precisar para esses dias.

Marcello: Uma bolsa de viagem?

Sofia: Sim, coisas da madrinha Pietra que aprendemos, devemos deixar uma bolsa simples com uma muda de roupa, uma muda intima, coisas de higiene pessoal e algum documento que prove que é você é você.

Carmella: Uma bolsinha com remédios básicos e ainda algo para comer.

Marcello: Vivendo e aprendendo, isso é genial, farei isso para mim.

Hen: Na Espanha tínhamos um filho, não se lembra quando fomos de viagem que me perguntou onde estavam as malas? – ele sorri com carinho para Marcello. – E eu respondi que já estavam no carro. Ainda hoje deixo uma pequena mala dentro do carro.

Marcello: Agora que falou me lembro pai, e sempre falava que melhor estar prevenido que desprovido.

Sofia: A frase do padrinho. – ela beijou a mãe, se despediu de Henrique e Chloé e depois estava saindo do quarto.

Marecello: Sofia gostaria de falar com você, sim?

Sofia: Ok, te espero na recepção.

Hen: Filho vai para casa comigo e as meninas ou focará na vinícola? – Marcello olha para Gioseppe e Carmella que sorriem e depois olham para Paolo que estava com um sorriso de orelha a orelha.

Marcello: Ficarei em um hotel, não quero atrapalhar. – falou suspirando.

Carmella: E desde quando família atrapalha ragazzo. Vai lá para casa, o quarto que era de seu pai ainda está arrumado para você, pois ele tem família e fica em um quarto maior na casa.

Paolo: E se Carmella disse melhor não contrariar, que essa bestia quando é contrariada.

Todos: Possa Dio defenderici, Dio santo cramento.

Momentos depois Sofia estava na recepção esperando Marcello, quando Benicio volta com um sorriso lindo para ela que o retribui.

Ben: Estava te esperando, já sei que Don Paolo está bem, quero conversa contigo, mas não aqui, vamos eu te levo para casa.

Sofia: Sim ele está bem, minha mãe vai ficar com ele essa noite, e amanhã eu ficarei.

Ben: Eu fico junto com vocês, assim não precisa sair de perto dele, eu busco o que precisar. – ele abraça Sofia sem esperar a resposta, e ela vê Marcello aparecer no corredor.

Sofia: Vamos para casa então, me leva? – ela fala rápido e pegando a mão de Benicio para saírem dali, pois sabia que agora nada os impediram de travar um lutar corporal e ela sabia qual seria o motivo.

Marcello: Mas que demônios esse maldito intrometido novamente no meu caminho. – falou passando as mãos no rosto e vendo o carro dele partir com sua amada.