Noche de Ronda
Noche de luciérnagas
O cemitério estava iluminado por tantas velas, que pareceria um pisca-pisca de vagalumes. Pessoas riam, cantavam e conversavam, como numa grande festa.
Não foi difícil encontrar o túmulo de Frida, e assim que chego percebo que não sou a única a passar por ali. Gentilmente, deposito a tequila, o cigarro e o vaso de suculenta, um altarzinho improvisado para minha velha amiga.
Enquanto preparo a dose para um brinde, a imagem debochada e ousada da mexicana surge pousando a mão sobre meu ombro direito.
“Empecemos con uma calavera de azúcar y terminemos com margaritas” Disse piscando seus longos fios ciliares.
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