Nobody's Dairys

An Unexpected Friend


Depois de tais pensamentos começarem a rodar pela minha mente, eu comecei a questionar várias coisas sobre aquele lugar e sobre minha existência, por que eu estava lá? Quem eu era? Onde eu realmente estava? Por que eu me sentia tão vazia? O que era que faltava?... Com o passar dos dias, eu mergulhava minha mente cade vez mais fundo naquele mar de perguntas, parecia que quanto mais eu procurava por respostas mais iam surgindo em minha frente, como se fossem muros que bloqueavam minha passagem, mas eu simplesmente não podia deixar que esses muros me impedissem de saber quem eu sou! Afinal minha curiosidade era algo incontrolável, não poderia ser contida por nada, seu queria descobrir algo eu acharia a resposta nem que fosse a ultima coisa que faria.

Não sei por quanto tempo eu fiquei procurando algo que me liga-se àquele lugar, mas quando dei por mim já haviam se passado 5 dias. Os dias se passaram, 5 meses para ser mais exata, e em todo esse tempo de pesquisa eu cheguei em um conclusão: eu estava muito longe de conseguir as respostas que eu queria… Não tinha simplesmente NADA que comprova-se que eu nasci ou mesmo estive naquele castelo antes, talvez eu simplesmente tenha aparecido lá, mas isso não teria nenhuma lógica plausível para isso, se bem que eu mesma nem sabia quem “eu” era, como seria possível que alguém saiba procurar por ELA MESMA se ela não sabe nem mesmo seu próprio nome?

Meus pensamentos enquanto àquela questão foram interrompidos por um barulho estranho vindo do canto esquerdo da sala, nunca me esquecerei daquela cena, ao me virar para ver a causa do barulho me deparo com uma pequena criatura preta de olhos dourados, ele ficava se tremendo todo enquanto parecia se abaixar em posição fetal, cuidadosamente me aproximo dele em passos lentos para não assusta lo. Quando cheguei bem perto do pequeno ser, eu me abaixo e estendo a minha mão para ele na esperança de que ele se aproxima-se por conta própria, mas depois percebi que ele estava com muito medo para se aproximar de mim, então decidi mudar um pouco de estratégia:

— Ei pequenino, de onde você veio? Não precisa ter medo. - ao falar isso o bichinho levanta a pequena cabecinha e me olha nos olhos, parecia que começava a parar de ter medo- Não vou te machucar. Na verdade eu bem que estava querendo alguma companhia ultimamente...-dizendo isso a estranha, mas fofa ao meu ver, criatura se aproxima da minha mão e me permite afagar-lhe a cabeça, nesse exato momento eu o pego no colo e percebo o quão leve ele era- Oque você é? Bem acho que isso não importa por enquanto... Que tal eu te dar um nome?- ao falar isso o pequeno ser se mexeu de forma afirmativa, então, com ele em meu braço esquerdo, vou até uma estante onde ficavam livros de linguás estrangeiras e pego um que possuía vários nomes de varias linguás diferentes e me sento no chão como sempre fazia,mas dessa vez eu tinha uma companhia, e começo a folhear as paginas parando sempre em um nome que me chamava a atenção- que tal momiji?- a pequena criatura acenou que não, então viro a pagina- shiki?- e pela seguda vez ele falou que não e virei a pagina de novo- kage?- terceira vez... que companheiro exigente, começei a folhear o livro e me deparo com um nome em uma linguá chamada "esperanto"- Iom?- o pequeno pareceu gostar do nome, afina ele ficou mechendo-se no meu colo e fazendo "sim" com a cabeça- tudo bem, a partir de agora você vai se chamar Iom!- falo dando um sorriso de satisfação para Iom. E foi assim que eu achei o meu primeiro amigo naquele local.

Com passar do tempo eu e Iom ficávamos cada vez mais próximos, ele até já ficava sempre encima do meu ombro enquanto caminhávamos pelo lugar e justamente naquele mês, descobrimos varias alas do castelo, como os jardins internos no qual estava sem planta alguma, a área que possivelmente era destinada aos quartos, onde se encontravam varias portas que levavam há quartos que eram exatamente iguais: todos possuíam uma cama de solteiro de cor branca que eram acompanhadas por cobertores cinzas, do lado esquerdo do quartos tinham estantes vazias e do lado esquerdo tinha somente uma escrivaninha em todos os quartos... Não eram muito interessantes, mas consegui me aproveitar da descoberta pegando um dos quarto como meu e do Iom já que aquilo era melhor do que dormir no chão da biblioteca, beeeeem melhor.

Todos os dias depois daqueles foram se tornando todos iguais e rotineiros que, aos poucos, eu acabei me esquecendo o que estava procurando, talvez naquela época eu nunca estivesse preocupada mesmo em descobrir quem eu era, acho que eu só queria mesmo era ocupar minha mente mesmo, mas com a chegada de Iom eu pude ter um outro meio de distração além daquele… Até que em uma certa manhã eu avisto um acontecimento que mudaria tudo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.