No Ritmo do Amor

Namoro Relâmpago!


Depois dessa nossa conversa e de deixar bem claro a ele minha insegurança continuei a arrumar minhas coisas enquanto ele corria para seu quarto para arrumar as deles, e quando já estávamos sentados no avião rumo a Miami não pude deixar de me sentir ansiosa, ansiosa pelo desconhecido, ansiosa pelo que poderia acontecer nesse final de semanas em que seriamos apenas nos dois com nossas diferenças e medos...

==== Miami ====

Chegamos em Miami ainda de madrugada e pegamos um taxi ate o apartamento de Carlos Daniel, estávamos muito Cansados então quase não conversamos no caminho...

– Esta com fome? Carlos Daniel me perguntou enquanto deixava nossas malas próximas a porta.

– Um pouco! Disse a ele enquanto Observava a sala do Apartamento com curiosidade, tudo era muito lindo, muito luxuoso e mal dava para acreditar que aquele apartamento era mantido fechado a maior parte do tempo. – Tem alguma coisa para comer aqui? Perguntei o olhando, já que sabia que ele não vinha para Miami a um bom tempo.

– Tem! Disse sorrindo enquanto seguia ate a cozinha. – Pedi para a Fátima, a senhora que cuida do meu apartamento quando não estou aqui, para abastecer a geladeira para nos! Ele explicou enquanto abria a geladeira e tirava suco, frutas, tortas e colocava tudo em cima da mesa.

– Hum! Resmunguei enquanto o olhava da porta. A nossa diferença era gritante e eu não podia deixar de notar. Eu nunca poderia sonhar em ter esse luxo. Fiquei em silencio enquanto Observava Carlos Daniel arrumar a mesa para fazermos um lanche rápido. Sentei-me à mesa enquanto ele me servia de suco e logo em seguida se sentava em minha frente, Apesar do cansaço pela viagem esta estampado em seu rosto, ele estava feliz, E eu preocupada.

– Não vai comer? Ele me perguntou quando percebeu que eu apenas o olhava em silencio.

– Ah sim, vou, claro! Disse enquanto acordava de meus devaneios e começava a me servir.

Comemos aquele lanche em silencio e depois que terminamos o ajudei a colocar tudo no lugar e lavas as louças que sujamos... Logo depois ele voltou à sala para pegar nossas malas para levá-las para o quarto. E como a sala e a cozinha o Quarto era igualmente Lindo e muito bem decorado, todo em tons claros, uma sacada e Banheiro...

– Hum... Vou tomar um banho! Disse a ele enquanto observava os detalhes em mármore do banheiro.

– ótimo eu também estou louco por um banho! Ele disse sorrindo.

Eu dei de ombros e segui ate minha mala e peguei uma camisola e toalha e entrei para o banheiro e tranquei a porta. Demorei mais que o necessário debaixo daquele chuveiro, e sai dali relaxada.

Quando sai do banheiro Carlos Daniel me esperava no quarto e pelo jeito tomou banho em um outro banheiro do apartamento...

– vai me deixar dormir com você, não é? Ele me perguntou quando o olhei ali.

– Não acho que seja uma boa idéia a gente ficar dormindo junto! Disse a ele tentando manter minha Voz firme.

– Você não me parece do tipo antiquada! Ele disse sorrindo. – e já viu que eu sei me comportar! Completou.

– Esta bem! Você pode dormir aqui! Disse cansada demais para começar mais um descurção.

Carlos Daniel não disse nada apenas deitou-se no seu lado da cama enquanto eu me sentava em frente ao espelho e penteava meus cabelos tentando ignorar seus olhares.

Quando terminei já ia me levantando para ir para cama quando Carlos Daniel levantou em um pulo da cama e Caminho ate mim. Ele se aproximava sem desviar seu olhar e eu não conseguia quebrar aquele contato visual, e meu coração já batia acelerado...

– Deixe-me ajudá-la com isso! Ele disse enquanto se aproximava me puxando pela cintura.

Eu engoli em seco e apenas fiquei em silencio tentando entender com o que ele queria me ajudar e quando senti suas mãos desamarrando o nó do meu Robe entendi.

– Você esta linda! Ele sussurrou em meu ouvido me deixando levemente embriagada com seu perfume que só agora com sua proximidade consegui sentir e então ele deslizou meu robe por meus ombros e o tirou colocando em cima da cama.

Não tinha forças para me afastar dele, e quando ele deslizou as mãos pelos meus braços deixando os pelos arrepiados eu dei um passo atrás, e ele sorriu com minha reação. Ele me olhava com olhos escuros, os mesmo olhos que me olhou quando estávamos nos beijando e as coisas começaram a esquentar quando estivemos em meu apartamento e eu senti meu estomago se apertar com seu olhar.

– Venha! Disse segurando minha mão e entrelaçando os dedos nos meus, suas mãos era grandes e seu toque era firme. – Vamos nos deitar, acredito que também esta cansada da viagem! Ele dizia enquanto sorria.

Eu o segui no automático. Mal conseguia ouvir o que ele dizia pelo barulho ensurdecedor do meu coração batendo em meus ouvidos.

– Relaxa! Ele disse em meu ouvido e em seguida depositou um beijo próximo a minha orelha enviando uma onda de choque pelo meu corpo. Como ele queria que eu relaxasse com ele fazendo essas coisas?

–Não consigo! Disse a ele me virando para poder olhá-lo nos olhos. – Não sou acostumada a dormir com. com... assim! Disse a ele engolindo minhas palavras feito pedregulhos que rasgavam minha garganta.

– eu entendo! Ele me disse enquanto me olhava nos olhos. – Que tal eu te ajudar a relaxar? Ele me perguntou enquanto um sorriso se formava em seus lábios e eu não precisei perguntar como? porque logo em seguida ele me beijou e se sua intenção era me fazer relaxar esse beijo teve o efeito contrario sobre mim.

Apesar de esta tensa o correspondi no beijo e levei minhas mãos ate seus cabelos os bagunçando... E ele me segurava pela cintura me trazendo para ainda mais perto dele, colando nossos corpos e aprofundando o beijo. Nossas línguas se encontraram em uma exploração ousada, e um suspiro emergiu de minha garganta, nossas bocas se moviam com calma apenas de todo o desejo. E não pude reprimir um gemido quando ele mordeu levemente meu lábio inferior e deu um leve puxão ao encerrarmos o beijo.

– Relaxada? Ele me perguntou com um enorme sorriso nos lábios.

– U-um pouco! Gaguejei o olhando.

– Bom então acho melhor a gente ir dormir antes que eu acabe me animando demais! Ele disse com um sorrisinho de canto de boca e ao final da frase me deu uma piscadinha que fez meu rosto queimar. – e somente você será a culpada disso! Enquanto ele dizia essa ultima frase ele desceu um dedo da base do meu pescoço passando entre meus seios ate minha Barriga e eu fiquei apenas o olhando tensa e ofegante com seu toque.

– C-claro, é melhor a gente ir dormir! Disse a ele com um fio de voz tremula e me afastei um pouco. Ele apenas sorriu enquanto me observava puxar o lençol ate o pescoço me cobrindo, me sentia uma boba por fugir dele dessa forma, mas não conseguia evitar, me sentia muito vulnerável e não gostava desse sentimento.

Deitei-me e Carlos Daniel me puxou para si, mesmo depois de eu ter me afastado... Eu me deitei em seus braços tensa, ele pareceu não ligar e apenas me deu um beijo rápido e deitou-se... Ele rapidamente estava dormindo e eu apenas fiquei por horas olhando o escuro enquanto pensava.

Porque eu sempre tinha que complicar as coisas? Porque não podia agir normalmente como as outras mulheres que tinham um namorado lindo e cheio de amor para dar como era o caso meu e do Carlos Daniel? Talvez por isso sentisse tanto medo, meu último namorado não era assim, não parecia tão ligado a mim da forma que Carlos Daniel parece, ele não me olhava da forma que Carlos Daniel me olha... Eu acabei adormecendo em algum momento dos meus inúmeros questionamentos e acordei na manhã seguinte com Carlos Daniel sentando na beirada da minha Cama com uma bandeja de Café da manhã.

– Bom Dia! Disse ele sorrindo enquanto se curvava e depositava um beijo em meus lábios. – Dormiu bem? Perguntou-me sentando-se e me olhando com expectativa.

–Bom Dia! Disse a ele me sentando encostada na cabeceira da cama. – dormi sim, obrigada! Disse sorrindo.

– Trouxe o Café para tomarmos aqui! Ele disse enquanto colocava a bandeja em cima da Cama.

Eu apenas lhe dei um sorriso em agradecimento e me sentei pegando um copo de suco... Enquanto comia Carlos Daniel me observava, ele sempre me observava e eu me sentia envergonhada com seus olhares, o que tanto ele procurava em mim ao me olhar assim?

– O que foi? Perguntei não agüentando mais seus olhares. – Porque esta me olhando assim? Perguntei.

– Porque a Cada instante gosto mais de você! Ele me disse sem desviar o olhar. – Eu te amo! Ele disse do nada me pegando de surpresa e eu quase me engasguei com o suco quando o escutei dizer isso.

– Não acha que é meio cedo para saber se me ama? Perguntei a ele ainda tossindo.

– Não, não é cedo! Ele me disse sem desviar o olhar a segurança brilhando em seus olhos. –Eu te amo e tenho certeza disso! Concluiu.

Fiquei em silencio sem saber o que fazer... Ele me olhava como se esperasse que eu dissesse que também o amava, mas não podia dizer isso somente para agradá-lo, ainda mais porque estava confusa sobre como me sentia a respeito dele, claro, eu gosto muito dele, ate demais, mas isso é amor? Ainda não tenho a resposta para essa pergunta, estamos oficialmente namorando a o que? 2 dias? Não é tempo suficiente para saber o que sinto por ele.

Fui salva por seu celular que começou a tocar e me salvou daquele constrangimento...

Carlos Daniel se afastou conversando no telefone e eu finalmente pude soltar a respiração que estive prendendo sem ao menos me dar conta disso.

– Edmundo e alguns amigos nos convidaram para uma festa na piscina! Ele disse ao voltar para o quarto.

– Hum, Parece divertido! Disse a ele sorrindo e me colocando de pé... Qualquer coisa era melhor do que ficar o dia inteiro trancada naquele apartamento com ele depois de tudo que ele me disse... Não que eu não quisesse... Na verdade se eu for sincera comigo mesma, eu quero muito ficar o dia todo sozinha com ele, mas tenho medo de que eu não resista.

Nos trocamos Rapidamente e eu coloquei um biquíni florido embaixo no short e da Camiseta que usava... Carlos Daniel colocou apenas um bermudão e uma camiseta branca... E logo já estávamos em um taxi rumo a casa desse amigo do Carlos Daniel. Seguimos o caminho conversando sobre os lugares que podias conhecer...

– Chegamos! Ele disse ao estacionar o carro em frente a uma mansão. O lugar era lindo e mais parecia uma dessas mansões saídas de filmes de Hollywood.

Eu apenas observava tudo com curiosidade enquanto seguíamos ate a entrada da mansão, já conseguíamos ouvir o barulho de musica e risadas, pelo jeito a festa já havia começado apesar de ainda ser cedo...

– Edmundo! Disse Carlos Daniel ao encontrar o amigo que foi recebê-lo na porta. – Que bom vê-lo novamente meu amigo! Disse Carlos Daniel o cumprimentando. Eu apenas observava os dois em silencio. Esse Edmundo era lindo, não tanto quanto Carlos Daniel, mais ainda assim lindo, só porque estou com o Carlos Daniel não quer dizer que estou cega para a beleza de outros homens...

– Paulina esse e o Edmundo meu amigo que te falei! Apresentou Carlos Daniel me tirando dos meus pensamentos. – Edmundo essa é a Paulina, minha Namorada!

Senti que esse Edmundo ficou surpreso em saber que eu era a namorada do Carlos Daniel, porque ele me olhou e em seguida olhou Para Carlos Daniel que tinha um sorriso no rosto e nem notou o olhar de surpresa que o amigo lhe lançou. Bom talvez ele não me achasse no nível do Carlos Daniel, mas ele poderia achar o que bem quisesse. Eu não me importo.

– É um Prazer conhecê-lo! Disse a ele colocando meu melhor sorriso.

– O prazer é todo meu, Paulina! Ele me disse sorrindo, depois do “susto” do primeiro momento. – venham vou lhes apresentar ao resto do pessoal.

Seguimos Edmundo pela Mansão ate o lado de fora ate uma enorme piscina cheia de espreguiçadeiras e guarda sol espalhados... Havia algumas pessoas nadando e outras conversando...

– Gente essas aqui e a Paulina, Namorada do Carlos Daniel! Disse Edmundo a um grupo em uma mesa.

Todos me olharam da mesma forma que Edmundo... mas ignorei esse olhar e mais uma vez desenhei meu sorriso miss simpatia e os cumprimentei.

Os meninos eram legais e muito engraçados, Carlos Daniel quase não saiu do meu lado, sempre estava me abraçando e com a mão em minha cintura. Não o afastei, ate porque me sentia bem com ele a meu lado... Logo me simpatizei com Tâmara, uma menina de cabelos Cacheados longos ela era a namorada do Oswaldo um Cara legal também...

Enquanto eu e Tâmara conversávamos, Edmundo Chamou Oswaldo e Carlos Daniel para conversarem e seguiram para dentro enquanto eu fiquei na beirada da Piscina conversando com a tâmara. ela era bem curiosa e queria saber tudo sobre mim ou sobre o meu relacionamento com Carlos Daniel, eu apenas achava graça e lhe respondia algumas coisas e em outras mais intimas eu a enrolava.

– Os meninos estão demorando! Disse Tâmara cansada de esperar.

– Vou ver porque estão demorando assim! Disse a ela já me levantando e doida para fugir do seu interrogatório.

Nem dei tempo a tâmara para argumentar e segui ate a casa... Quando entrei os Três estavam rindo debruçados no Bar tomando alguma coisa nem notaram minha entrada.

“Já a levou para Cama?” perguntou Oswaldo olhando Carlos Daniel com um sorriso malicioso nos lábios, eu estanquei na porta na mesma hora sem acreditar na indiscrição daquela conversa.

“Não, ainda não!” Disse Carlos Daniel rindo enquanto virava o resto de sua bebida na boca. “A Paulina é diferente!” ele completou logo em seguida, parecia pensativo.

“realmente ela é diferente... ela é a mulher mais Gostosa que você já pegou” Disse Edmundo rindo logo em seguida, eu ouvia aquilo tudo enojada, mas não conseguia me virar e ir embora tinha que ouvir o que Carlos Daniel iria dizer.

“Ela é!” Ele disse ainda pensativo. “E eu estou completamente Apaixonado por ela!” Completou olhando os amigos enquanto se servia de mais bebida.

“Aposto que essa Paixão acaba quando você matar sua Curiosidade e transar com ela!” Rebateu Oswaldo rindo ainda mais.

“Você disse que ela é bailarina?” Perguntou Edmundo o olhando.

“Sim, ela é Bailarina!” Confirmou o olhando e sorrindo.

“Cara, você é um homem de sorte, essa mulher deve ter uma flexibilidade incrível!” concluiu Edmundo pensativo. “Quando você matar sua curiosidade bem que poderia emprestar ela para a gente?” Os três caíram na risada.

Aquilo já me bastava, não podia escutar mais aquilo tudo calada, atravessei a sala com passadas pesadas, no mesmo instante que fiz minha presença ser notada os Três me olharam com surpresa e apreensão.

– Paulina! Disse Carlos Daniel surpreso, ele já estava um pouco bêbado e sorriu ao me ver, mas seu sorriso desmanchou ao notar meu semblante serio.

– Podemos ir embora? Perguntei a ele enquanto tentava conter a vontade de chorar e a raiva que se acumulava em meu sangue.

– Ainda esta cedo e... Dizia Edmundo, mas eu o interrompi não agüentando mais ficar calada.

– Eu falei com o Carlos Daniel e não com você seu cretino! Disse o fuzilando com o olhar.

– Paulina! Disse Carlos Daniel se colocando de pé e me olhando com espanto. – Isso é jeito de tratar meu amigo? Ele me perguntou serio.

– Quer saber Carlos Daniel? Disse a ele o olhando com Raiva. – Vá se ferrar e fique ai discutindo seu azar de Não ter conseguido me Levar para a Cama porque eu NUNCA irei para a Cama com uma pessoa como você! Cuspi todas essas palavras sem me importar com as lagrimas que se formavam em meus olhos e segui com pressa ate a porta sem nem ao menos parar para olhar como ele estava reagindo as minhas palavras.

Sai daquela mansão o mais rápido que consegui e graças aos céus um taxi estava passando naquele momento, tinha que sair dali o mais rápido possível, mesmo soluçando consegui passar o endereço ao taxista e ele foi muito gentil ao apenas me oferecer um lenço e não fazer perguntas.

Cheguei ao apartamento de Carlos Daniel em apenas alguns minutos e ali sozinha permitir chorar de verdade, sabia que não daria certo e mesmo assim deixei que isso perseguisse e como sempre eu era a que ficaria ferida nessa historia.

Juntei o pouco de força que ainda me restava e comecei a arrumar minhas coisas, tinha que ir embora dali o quanto antes, não podia continuar ali. Enquanto arrumava minhas coisas a porta do apartamento abriu e pude ouvir Carlos Daniel me chamado, não o respondi e continuei a arrumar minha mala. Logo ele apareceu na porta do quarto.

– Aonde você vai? Ele me perguntou ofegante.

– Não te interessa! Disse a ele sem o olhar.

– Paulina... Por favor, vamos conversar! Ele me disse exasperado. – você não pode ir embora assim! Ele disse me olhando com angustia.

– Posso e vou! Disse a ele secando meu rosto e fechando minha mala.

– Por favor, Paulina! Ele me pediu me segurando pelo braço e me impedindo de sair do quarto.

– Me solta Carlos Daniel! Pedi a ele o olhando com raiva.

– Não ate você concordar em conversar! Ele disse me olhando e me segurando firmemente.

– Não temos mais nada o que conversar! Agora me solta! Disse a ele e então dei um puxão no meu braço tentando me soltar dele.

– Por favor, Paulina! Ele disse enquanto tentava me segurar e em um movimento rápido me puxou fazendo nossos corpos se colarem e me segurou pela cintura. – o que você ouviu La na Casa do Edmundo foi apenas uma conversa boba! Ele tentou se justificar.

– Esta Terminado, Carlos Daniel! Disse a ele o olhando. – Acabou! Conclui o olhando seriamente enquanto as lagrimas que já não mais podia segurar derramava de meus olhos.

– Não, não esta Paulina, você não pode terminar comigo dessa forma, eu disse que faria nosso relacionamento dar certo! Ele disse me olhando, a Tristeza estampada em seus olhos... Senti uma pontada de dor em meu coração em vê-lo triste.

– Você não me conhece Carlos Daniel... Agora consigo ver com clareza, estive cega... Você não se importa com nosso relacionamento, você se importa apenas com você, e em saciar seus desejos de homem comigo! Disse a ele, a amargura, a raiva era palpável em cada palavra que saia da minha boca.

– Não Paulina, eu te amo! Ele me disse me olhando nos olhos e as lagrimas formavam em seus olhos enquanto me olhava quase em desespero, Fingimento, tudo fingimento, ele ainda quer conseguir saciar sua curiosidade me levando para cama, mas não vou cair nessa pensava.

– me solta! Disse a ele tentando empurrá-lo.

– Certo! Ele disse afrouxando os braços a meu redor, mas ainda sem me soltar, e seu olhar de tristeza era substituído por Raiva. – quer ir? VÀ! Disse fazendo uma pausa e me olhando. Quer saber? Dizia enquanto dava alguns passos para trás sem desviar o olhar de mim. – Nunca daria certo mesmo! Somos muito diferentes.

Peguei minhas coisas e enquanto lhe dava as costas o escutava gritando palavras ofensivas e a cada palavra sentia meu coração ser pisoteado por ele...

Quando cheguei a rua desmoronei em um choro abafado, as pessoas que passavam por mim, me olhavam e seguiam em frente... Eu Caminhei alguns metros e logo um taxi apareceu o peguei e pedi que me levassem ate o aeroporto.

Tive que pagar minha passagem no cartão de Credito e dividi-la, mas isso era o de menos comparada o tamanho da dor que sentia naquele momento.

– Como pude acreditar que Daríamos certo? Me perguntava enquanto esperava meu voou ser chamado.