No Ritmo do Amor

Apenas me beije...


Estou me sentindo uma Pilha de nervos enquanto esperamos nossa vez para entrar no Palco, agora Leda e seu Parceiro estão lá... Toda o publico esta concentrado nos movimentos deles...

– Vai dar tudo certo! Carlos Daniel me diz me pegando de surpresa e meu coração que já estava acelerado pela adrenalina esta ainda pior.

Essa é minha primeira vez me apresentando para uma platéia tão grande, Já me apresentei antes, mas foi diferente, tinha apenas 10 anos e não se pode contar uma apresentação para meus colegas de escola como uma apresentação de verdade...

Estava distraída olhando a platéia lotada com apreensão quando senti Carlos Daniel entrelaçar sua mão na minha, não me afastei, precisava desse contato, me sentia segura, confiante...

Quando uma moça veio nos avisar que já entraríamos no palco meu coração deu um salto e olhei para Carlos Daniel, ele parecia tão calmo e me sorriu confiante. Eu estava tremendo, minha vontade era fugir dali correndo.

– Não se preocupe... Você sabe todos os passos! Ele me disse enquanto nos posicionávamos ao lado do palco prontos para entrar. – se estiver muito nervosa olhe somente para mim! Ele disse sorrido.

– Ok! Foi a única coisa que conseguir dizer, minha respiração já estava agitada com o nervosismo.

E quando entramos... seguimos de mãos dadas ate o centro do Palco, nos curvamos em sinal de comprimento e então tivemos de nos separar e Cada um de nos seguimos para lados opostos do Palco.

Respirei fundo enquanto corria o olhar para aquele rostos estranhos, cada qual com uma expressão quase indecifrável... E então meu olhar se encontrou com o de Carlos Daniel e tudo ao meu redor desapareceu, meu estomago se apertou e meu coração sentiu uma segurança, ele também me olhava e tinha um leve sorriso nos rosto. Seus olhos nunca se desviavam dos meus.

E então a Musica invadiu nosso mundo e ele veio andando em minha direção com movimentos suaves, tudo parecia em câmera lenta para mim... Ele se aproximou de mim sem quebrar nosso contato visual e eu logo comecei a ir em sua direção... Tudo parecia fluir naturalmente.

Ele me segurou pela cintura e então a Musica cresceu em nossos ouvidos enquanto girávamos ainda nos olhando... Suas mãos sempre firmes em minha cintura, nossos corpos próximos sempre se tocando.

Ele me conduzia com maestria e eu faria tudo que ele quisesse... Os Passos surgiam naturalmente entre nos... E quando terminamos estávamos ofegantes e com apenas alguns centímetros nos separando.

E então a Platéia rompeu em aplausos nos tirando do nosso mundo particular... Eu sorri ao ver todos de pé.

– Conseguiu! Carlos Daniel disse em meu ouvido ao me abraçar. – você conseguiu meu amor!

Senti meu coração apertar ao ouvido-lo se referir a mim assim. Ele não deve nem ao menos ter se dado conta do que disse.

– Nos conseguimos! Disse a ele me afastando para olhá-lo nos olhos. – Obrigada!

Ele ia me responder alguma coisa, mas tínhamos que sair do palco... Depois de toda adrenalina que passamos seguimos direto para o hotel, e enquanto seguíamos Conversávamos.

– Você não estava nada nervoso em Dançar na Frente de tantas pessoas! Disse a ele enquanto esperávamos o elevador.

– Oh eu estava sim! Ele disse rindo. – Por dentro eu queria sair correndo dali! Completou rindo.

– se estava, soube disfarçar muito bem! Disse a ele rindo Também.

Seguimos em silencio pelos corredores...

– Carlos Daniel! Disse me virando e ficando de frente para ele. – Eu... Eu quero... Dizia nervosamente.

– o que você quer? Ele me perguntou com aquele sorriso de canto de boca que só me deixava ainda mais nervosa.

– Quero te agradecer! Disse Rapidamente, me sentindo uma idiota por não ter dito a ele o que realmente queria.

– Não tem que me agradecer! Ele sorriu enquanto me olhava seriamente. - Só não sai correndo dali por sua causa! Completou sem desviar o olhar. – Apenas por você subi naquele Palco!

Eu Fiquei Parada em silencio o olhando sem saber o que dizer...

– Boa Noite! Ele disse sorrindo enquanto se aproximava e me beijava no rosto. - Nos vemos amanhã! Enquanto dizia isso ele acariciou meu rosto rapidamente e foi para seu quarto.

Eu ainda fiquei Parada ali olhando a nada e digerindo mais esse sacrifício que ele fazia por mim e em troca eu estava sendo uma covarde por não dizer a ele o quanto o amo e o quero ao meu lado.

==== Carlos Daniel Narrando =====

Senti que ela queria me dizer alguma coisa, mas perdeu a coragem no ultimo minuto. Me senti flustado, passamos a semana inteira juntos e era como se não tivesse conseguido conquistá-la, como se tudo que fiz por ela não tivesse valido em nada...

– Não posso desisti! Disse a mim mesmo quando me deitei cansado. – sinto que ela me ama!

Passei Mais uma noite em claro pensado nela, pensado em tudo que vivemos juntos... Teríamos de acordar cedo para voltarmos para o México. E eu não tinha pregado os olhos bati na porta do quarto de Paulina já com minhas malas prontas.

– Oi! Ela disse sorrindo ao abrir a porta do quarto. – Bom dia!

– Bom dia! Eu lhe dei um sorriso rápido e entrei em silencio e me sentei no sofá enquanto a observava terminar de arrumar as malas. Estava de péssimo humor pelo cansaço.

– esta tudo bem? Ela me perguntou depois de um tempo em silencio. – você parece aborrecido!

– Esta tudo bem! Disse seco enquanto a olhava. – só não dormi direito! Completei.

– Pesadelos? Ela me perguntou insistindo em saber o que estava acontecendo.

– Não... Incertezas!

Paulina me olhou por alguns instantes em completo silencio, estava pensativa... Mas em seguida voltou a arrumar as malas e logo já estávamos dando baixa no hotel e seguindo para o aeroporto, mal conversamos.

==== Paulina Narrando ====

Carlos Daniel Parecia Chateado essa manhã e quando nos sentamos no avião tentei puxar conversa, mas ele me respondia muito vagamente. Ele dormiu a viagem inteira, eu bem que tentei dormir durante as longas horas que passaríamos naquele avião, mas foi impossível.

Chegamos no México a noite e depois de ter dormido Carlos Daniel pareceu melhorar seu humor, estava mais sorridente pelo menos.

– Paulina... Ele começou a dizer Parecia nervoso, agitado... – Quero te pedir desculpa pela forma que agi mais cedo, não estava me sentindo muito bem com algumas coisas e não te dei atenção direito... Ele dizia nervoso, mas eu o interrompi.

– Não se preocupe com isso... Eu entendo que nem sempre as pessoas estarão de bom humor! Disse o tranqüilizando.

– mesmo assim quero que me perdoe! Disse sorrindo sem graça.

– Não se preocupe quanto a isso! Conclui. – venha, vamos pegar nossas malas! Disse a ele enquanto pegava em sua mão e o puxava pelo aeroporto.

Não demoremos a recuperar nossas malas e depois de muita insistência do Carlos Daniel em me acompanhar ate minha casa consegui convencê-lo de que eu poderia ir sozinha.

Nos despedimos e seguimos cada um em um taxi...

Cheguei em casa tarde e quando enfiei minha chave na fechadura da porta ela simplesmente não queria abrir, tentei varias vezes e nada. começava a me preocupar quando um envelope no chão me chamou a atenção.

Estava escrito apenas “Ligue para o Robson!” e embaixo o numero de telefone do Robson um dos garçons que trabalhava na boate comigo.

Peguei meu celular e disquei o numero Rapidamente, depois de chamar algumas vezes ele atendeu.

– OI, Robson! Disse - sou eu, Paulina!

– Paulina! Ele disse animado ao falar comigo.

– me desculpa ligar a essa hora, mas é que encontrei um bilhete aqui na porta dizendo para te ligar! Expliquei.

– Ah sim... É que aconteceu uma coisa meio chata! Ele disse nervoso, podia sentir o nervosismo em seu tom de voz.

– o que aconteceu?Porque não consigo abrir o apartamento? Perguntei apreensiva.

– Bom... O marco vendeu a Boate!

– O QUE? Perguntei surpresa.

– ele devia muito dinheiro a um agiota barra pesada e teve de sair as pressas e vendeu a boate para o primeiro que fez uma proposta considerável a ele! Explicou rapidamente.

Eu andava de um lado a outro, inúmeros pensamentos corriam por minha cabeça, o que faria agora? Me perguntava enquanto escutava a explicação de Robson.

– como vou pegar minhas coisas se essa porta não abre? Perguntei a ele

– suas coisas não estão mais ai! Disse rapidamente. – estão em minha casa, e ele deixou também seu pagamento comigo, mas agora estou fora da cidade e só volto na próxima semana estou na casa do meu irmão, ele me conseguiu um novo emprego! Completou

– Não... Tudo bem, eu me viro! Disse a ele tentando não preocupá-lo.

Me despedi de Robson e desliguei.

– O que eu faço? Me perguntei olhando para a porta trancada.

Olhei as horas, já era bem tarde meu dinheiro mal dava para um café quanto mais para uma pensão...

– Célia! Disse enquanto procurava seu numero de telefone em minha agenda.

Liguei e fique escutando o telefone chamar e cair na caixa de mensagens, desliguei e tentei novamente, Nada.

– Não posso passar a noite aqui! Disse a mim mesma enquanto me sentava na escada pensando o que faria, para onde ia.

Tentei ligar para Célia mais uma vez, inútil... Só me restava ligar para uma pessoa...

– Alô? Disse uma voz grave e ainda sonolenta.

– Carlos Daniel! Sou eu Paulina! Eu disse a ele quando me atendeu, provavelmente tinha o acordado.

– Paulina! Ele disse alarmado ao ouvir minha voz. – aconteceu alguma coisa? Você esta bem? Ele me perguntou apressado.

– Desculpa te ligar a essa hora, mas não tenho mais para quem ligar! Disse a ele nervosa.

– O que aconteceu? Ele me perguntou autoritário.

– S-será que... Que eu Posso... Tentava dizer enquanto um nó fechava minha garganta então respirei fundo. – será que posso passar essa noite ai na sua casa? Perguntei

– Mas é claro que pode! Ele disse com a voz suave. – O que aconteceu? Ele me perguntou.

– depois te explico! Disse com a voz embargada. – vou tentar pegar um taxi pra sua casa então!

–vou ai te pegar, me espera ok? Disse rapidamente.

–O-obrigada! Disse tão baixo que nem sei se ele escutou.

Desligamos o telefone e eu fiquei sentada naquela escada escura enquanto o esperava, as lagrimas desciam sem eu nem me dar conta, quando pensei que as coisas estavam melhorando tudo desaba sobre minha cabeça.

Não o vi chegar, só notei sua presença sentado ao meu lado na escada quando senti seus braços fortes ao meu redor, me abraçando. As lagrimas que a pouco tinham parado voltaram com força total.

– Eu estou aqui! Ele sussurrou em meu ouvido tentando me acalmar.

Ficamos em silencio, ele não insistiu em saber o que ouve, acho que já tinha uma idéia ao me ver sentada no escuro do lado de fora com minhas malas. Ficamos assim por um tempo, nunca teria como agradecê-lo o suficiente por tudo que estava fazendo por mim.

Ele me guiou ate o carro e abriu a porta para que eu entrasse e correu para pegar minhas coisa e colocá-las no carro e logo estava sentado atrás do volante...

– Vai ficar tudo bem! Ele disse me olhando enquanto secava as lagrimas que molhavam meu rosto.

– Não, Não vai! Disse a ele sem o olhar, não conseguia encará-lo.

– Eu estou aqui e farei de tudo para que fique! Rebateu me olhando e em seguida dando a partida no carro.

Seguimos todo o trajeto em silencio... Chegamos tarde em sua casa.

– já comeu alguma coisa? Ele me perguntou enquanto colocava as malas próximo as escada.

– Não, mas não estou com fome, comi no avião! Disse a ele enquanto observava a mansão, não me cansava de observar aquela casa. Tudo era tão lindo, parecia ter saído de um conto de fadas e tinha ate o príncipe. Só não achava esse príncipe merecedor de uma princesa como eu.

– Venha, vou preparar alguma coisa para você comer! Ele disse me puxando pela mão e ignorando o que tinha lhe dito.

Me sentei e fiquei o observando preparar uns sanduíches...

– O Marco vendeu a Boate! Disse a ele quando caímos em um silencio quase mortal.

– Porque ele faria isso? Ele me perguntou enquanto enchia nossos copos com suco.

– Não sei bem... Mas pelo que entendi ele tinha dividas com um agiota que estava o ameaçando e teve de vender a boate as pressas e ir embora! Expliquei enquanto tomava um pouco do suco.

– mas como ele faz isso e não te avisa nada? Ele perguntou indignado, e com razão.

– Não sei! Disse dando de ombros enquanto dava uma mordida em meu sanduíche.

Caímos novamente em silencio e terminamos de comer nosso lanche e então Carlos Daniel me guiou ate o quarto dele, não entendi a razão e então vendo o questionamento estampado em meu olhar ele me explicou.

– os outros quarto ainda não estão arrumados... Não tive tempo de arrumar as coisas e ainda não contratei uma empregada!

– hum... Certo! Disse sorrindo sem graça.

– Você pode dormir ai na cama e eu fico com o sofá! Ele disse enquanto colocava minhas malas perto da cama.

– Não quero que saia da sua cama por minha causa! Disse a ele seriamente. – já não estou me sentindo bem por isso e vou me sentir pior ainda! Completei.

– Sabe que não me importo com isso né? Ele me perguntou sorrindo. – e já me conhece o suficiente para saber que não vou permitir que durma no sofá né?

– é! Disse sorrindo. – acho que sim!

– então esta decidido! Disso sorrindo de volta e fazendo meu coração disparar. – Porque não toma um banho? O banheiro é logo ali! Ele disse sorrindo apontando para a direção.

Agradeci e rapidamente peguei minha camisola e minha toalha na mala enquanto ele se trocava no closet.

Quando sai do banho Carlos Daniel estava arrumando a cama e trocando tudo...

– coloquei lençóis limpos! Ele disse sorrindo ao me ver.

– Não sei como te agradecer! Disse a ele me aproximando. – nunca poderei pagar essa divida! Completei o olhando.

– Não tem que me pagar nada! Ele me disse me olhando de volta e se aproximando e parando em minha frente. – venha! Ele disse me segurando pela mão. – você precisa descansar agora! Completou enquanto me guiava ate a cama.

O segui em silencio...

– deixa te ajudar com isso! Ele disse sorrindo enquanto desamarrava meu robe... Meu corpo estremeceu com seu olhar. E então ele deslizou aquela peça por meus ombros e a tirou colocando ao pé da cama.

Ficamos ainda parados em silencio, seus olhos sempre prendendo meu olhar no dele, meu coração martelava em meu peito. Minhas pernas já estava parecendo gelatina então me sentei antes que caísse.

–Boa noite Paulina! Ele disse sorrindo enquanto se aproximava e beijava meu rosto.

–B-boa noite! Disse a ele o olhando se afastar.

Ele se deitou no sofá e eu me deitei em sua cama e desliguei o abajur... Apesar de ter trocado os lençóis ainda podia sentir seu cheiro... Dormi rapidamente, embalada por seu perfume, pela segurança que sentia ali...

==== Manhã seguinte ==== Carlos Daniel Narrando ===

Passei Horas a olhando dormir, sua respiração era tão calma, seu rosto angelical emoldurado por seus longos Cabelos loiros, sua pele alva, seus lábios vermelhos...

– Essa distancia esta me matando! Disse enquanto a observava com um sorriso no rosto.

– Oi! Ela disse abrindo os olhos. Acho que deve ter me ouvido, mas ela não disse nada e nem parecia nervosa por eu esta a olhando enquanto dormia.

– Oi! Disse sorrindo.

– Vou voltar para casa! Ela me disse enquanto me olhava seriamente.

– Mas o marco não vendeu a boate? Perguntei a olhando sem entender nada.

– Não, não aqui! Ela disse me olhando seriamente. – em Cancun!

– você vai ir embora? Perguntei a olhando com surpresa.

– Não da para continuar aqui! Disse sentando-se encostada na cabeceira da cama. – As coisas não estão dando muito certo para mim! Completou pensativa.

– Eu estou aqui para te ajudar! Disse a ela seriamente. – você pode ficar aqui em casa o quanto quiser! Disse rapidamente.

– sabe que não posso! Ela me disse me olhando com cautela.

– por quê? Perguntei me sentindo frustrado.

– Não posso ficar morando aqui Carlos Daniel, nem tenho como me sustentar nessa cidade! Rebateu.

Me levantei irritado andando de um lado a outro, todo meu esforço de mudar estava indo por água abaixo e tudo por culpa de um idiota que se meteu com um bando de agiotas...

– Posso te arrumar um emprego na fabrica comigo! Sugeri a olhando seriamente.

– Obrigada, mas já esta decidido! Ela disse enquanto se levantava e caminhava sem desviar o olhar do meu parando a minha frente.

Ficamos em silencio a poucos centímetros um do outro... A olhei esperando que dissesse alguma coisa.

– Eu sinto muito que não tenhamos dado certo! Ela disse finalmente, seus olhos estavam marejados. – acontece que eu descobri o quão maravilhoso você é, e não me acho boa o suficiente para te ter!

Fiquei em choque ao ouvi-la dizendo aquelas coisas... Como poderia pensar uma coisa dessas?

– Paulina... Dizia mas ela me cortou antes mesmo de começar.

– Apenas me beije! Ela disse sorrindo. – tenho desejado isso desde o dia em que me disse que eu teria de dizer que queria seu beijo! Disse rindo. – eu sempre quis... Só estava sem coragem de dizer, não queria admitir que queria, que quero mais que tudo estar em seus braços.

Encurtei a pouca distancia que nos separava e a segurando pela cintura a trouxe para junto de mim.

– Nunca mais diga que não se acha boa o suficiente! Disse a ela a olhando seriamente. – Você é... Você me transformou em um homem melhor, você é a mulher que meu coração escolheu para amar!

=== Paulina Narrando ===

Meu coração acelerou quando ele me envolveu em seus braços e me disse aquelas coisas tão lindas... E então sem poder mais me conter colei meus lábios nos deles e iniciei um beijo ardente... Talvez esse fosse nosso ultimo beijo e queria que ele soubesse o quanto o amo, já que não consigo dizer isso a ele, já que sou orgulhosa o bastante para admitir isso a ele...

Nosso lábios se moviam com urgência, fome... Seus braços se apertaram em minha volto colando seu corpo ao meu e eu gemi em seus lábios quando ele mordeu de leve meu lábio inferior e aprofundou o beijo, minhas mãos percorriam por seus cabelos sedosos os bagunçando... Nossos lábios se moviam em sintonia, em um ritmo acelerado, nossas línguas se encontravam enviando uma onda de prazer por todo meu corpo...

– Por favor, Paulina... Fique! Ele me disse me olhando nos olhos quando nos separamos ofegantes pelos beijo.

“O que responder?” me perguntava o olhando, minha decisão antes tomada não era mais tão certa assim...