No Fim Estarei No Início Com Você

Capítulo 1 - Vida deles antes do encontro


Aparte a Melody:

Minha vida tinha ficado relativamente normal desde a desventura com Morgana, mas normal a um ponto, nos fins de semanas e férias (quando estou longe do internato que comecei aos treze) vou visitar minha família marinha, viro uma sereia e vou à Atlântida.

Ah! Esqueci de falar, amanhã faço 14 anos. Estou extremamente empolgada, haverá duas grandes festas em homenagem, uma em Atlântida hoje e amanhã aqui em casa.

Agora que não estou proibida de ir ao mar pela minha mãe, vou lá todos os dias que posso. Eu pulo na água, seguro o medalhão de concha que o meu avô me dera que tem meu nome, que ele acrescentou outra propriedade mágica, e me transformo em sereia.


Neste dia, minha mãe já tinha ido para Atlântida antes de mim com meu irmãozinho, Dastan, fui depois para ajudar meu pai em alguns assuntos reais. No caminho, avistei uma flor roxa no fundo de uma cratera. Peguei-a, era rígida, artificial, mas linda. Não hesitei em pegá-la e colocá-la na bolsa (ainda carrego) e segui meu caminho para o reino aquático.


Aparte a Jim:

Estava de férias da Academia Náutica, que ganhei uma bolsa desde caso do Planeta do Tesouro. Está de noite, estava no despenhadeiro enquanto havia a festa que há todo fim-de-semana na pousada da minha mãe. Estava à espera de uma nova aventura, que estava difícil de encontrar.

Nem percebi que alguém se aproximava, era Amália.

– O que está esperando? – Ela sorriu como se já soubesse.

– Nada de mais. – Disse desinteressado com o desenrolar da conversa.

– Vá lá, se divirta. Ou o que... Esperar que uma missão cair do céu? – afirmou em gozo.

– O que você está...? – Não é que ela sabia mesmo.

– Você acha que eu não saberia. Você está doido para sair correndo e arriscar a vida. Você acha que não sou assim?

–Eu... – Ela me interrompeu.

– Mas que saber? Para suas férias não serem entediantes - Ela tirou um diamante do tamanho de um palmo que escondia atrás das costas e pôs em minha frente.

– O que você... – Fiquei pasmado.

– Isso é um mapa, na luz mostra as coordenadas. Veio do Planeta Terra, encontrei num antiquário e percebi de cara que era um mapa.

Observei-a quando justificava e depois o coloquei em direção a luz da lanterna que ficava no penhasco, percebia-se que mostrava as direções e cada vez que eu virava aparecia uma escrita estranha.

– Mas qual é a recompensa? – Perguntei descontraído.

– Faço à mínima ideia.

– Poderíamos pesquisar as línguas ou um lingüista para traduzir e assim encontrar e...

– Já fiz isso, só encontrei um lingüista para todos os idiomas do planeta Terra, e ele não descobriu que escrita era essa. Pesquisei junto ao Delbert em todos os livros e não descobri nada.

– Só dá para entender que o ponto de partida é a Terra. – Apertei os olhos para conseguir ver.

– O jeito é ir até lá? – ela perguntou.

– Se a recompensar não suprir as despesas?

Antes de qualquer conclusão, um vórtice no céu apareceu, de cor azulado-claro e iluminado e dele, caiu uma garota. O redemoinho desapareceu só deixando a moça lá.