Gucci, Dolce & Gabanna, Louis Vuitton, Channel, Dior, Nova York.

Pelas calçadas repletas de moda, gente bonita, sorrisos ardentes, e amor, andando talvez no Upper East Side, ou até mesmo no Brooklin, cada passo uma nova história, uma nova bosa laranja da Prada, um novo óculos Dior, uma nova batida, cada suspiro, uma descoberta.

E é assim que eu, Nina Grethan vivo nas ruas de Nova York, é assim que eu vivo a mágica de cada dia, a mágica de cada bolsa comprada, tentando fugir do normal, sem cair na rotina, mesmo assim estando nela, mas de maneira imperceptivel, assim posso aproveitar as coisas pequenas ao máximo, como um simples frapuccino descafeinado no Starbucks, em quanto leio minha queria Vougue, num banquinho em um dos jardins mais bonitos, a beira do lago no Central Park.

Aquele dia não era nada mais do que o normal, quando na minha rotina acordo as 8 da manhã, coloo meu casaco 4 botões detetive bege, da Burberry, minhas botinhas curtas de salto pretas, e saio para o Starbucks as duas quadras do meu prédio, então eu peço o Frapucinno de menta, e saio pelas ruas de Nova York, sem lugar para ir, sem hora para voltar.

Então á uns 100 metros de mim, me deparo com aquele metro encantador, e tenho uma idéia em minha cabeça, Times Square. Afinal porque não ? um pouco de multidão, empurrões, e um prettzel não fazem mal a ninguém.

Entro no metro, então pego um tiquet direto para lá, me sento num banquinho comum, e apenas olho as luzes do tunel na janelinha do metro, quando para, me seguro quando para para não cair em um cara, com um pacote de pringles e um boné dos Lakers.

Então, deço o pequeno degrau entre o metrô e o chão, e subo as escadas para a rua das luzes, pessoas, e melhor, a rua das compras.

Times Square (...)