New Wave
Sometimes...
(Ás vezes...)
— Sofia que absurdo é esse? – diz Gustavo se sentando ao lado de Sofia no grande sofá da sala de estar.
— Não aguento mais essa carga emocional Gustavo, é demais pra mim e está sendo prejudicial a todos nós.
— O que quer que eu faça pra não ocorrer essa separação que você acabou de pedir? – pergunta ele.
Sofia se levanta do sofá e anda de um lado pro outro sendo observada pelo marido.
— Eu sei que ando meio ausente de tudo que acontece aqui – disse ele.
— Mas eu vou melhorar, prometo.
— Não quero mais saber – diz Sofia olhando diretamente para Gustavo.
— Vamos cuidar do processo que o Gabriel levou por causa do incidente no píer e depois que tudo isso passar contamos pra ele que estamos nos divorciando e depois disso cada um de nós vai seguir a sua própria vida. – diz Sofia novamente.
— Tudo bem Sofia – diz Gustavo ao se levantar do sofá meio perdido.
— Vou tomar um banho, boa noite.
—
Em meu sonho havia uma luz fraca e eu via o tal de Gabriel ao longe, não conseguia ver seu rosto, apenas as costas enquanto ele se afastava de onde eu estava, a raiva e a ansiedade para vê - lo novamente acabou me acordando, não voltei a dormir o que me pareceu um longo tempo, pois quando vi já era hora de tomar o café da manhã e ir para escola e consequentemente rever o tal Gabriel. Isso era tedioso. Muito mesmo.Sai do quarto e encontrei todos arrumando a mesa para tomarmos café todos juntos e tia Anna contava a tio Lúcio sobre a mais nova e recente amizade entre Luciano e Gabriel me deixando mal humorada.
— Soube que foi esse menino e mais um casal de amigos dele que colocaram bombas no banheiro dos professores logo no primeiro dia de aula já foram suspensos, a escola está de cabeça pra baixo – disse ela.
— Mãe, aquilo foi um acidente, era um trote dos outros dois e o Gabriel não tem nada a ver com isso.
— Acho bom você tomar cuidado com esse tipo de gente Luciano – diz tio Lúcio.
— Você já está encrencado mais do que o suficiente por causa dessa turminha aí.
— Pode ficar tranquilo pai que essa coisa do processo não vai dar em nada, o Gabriel mesmo está tranquilo.
— Tranquilo porque o advogado da família foi rápido e ele não passou uma noite na delegacia igual você.
— E eu não vou falar mais nada sobre esse assunto, Luciano disse pra eu não me meter é o que faço – disse.
Tia Anna e tio Lúcio trocam um olhar enquanto eu e Luciano tomamos nosso café da manhã.
— Filho, vamos dar voto de confiança sobre essa sua amizade com o Gabriel e companhia – diz tia Anna.
— Mas olhe lá aonde você vai se meter mocinho – diz tio Lúcio apontando o garfo com um pedaço de ovo mexido na direção de Luciano que bebe um copo de leite com chocolate, sorrio bebericando o meu.
— Valeu gente, não vai acontecer nada eles são muito gente boa vocês vão ver – diz Luciano sorridente.
Luciano sorrindo:
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