New Wave

Quatro anos depois... Parte 9


E então Gabriel e eu conhecemos nosso afilhado já que Luciano apesar de ser amigo de Felipe e Nayara confiou em mim e Gabriel para sermos padrinhos do pequeno Jesse (no final ele ficou com os dois nomes)

Acordei na manhã seguinte e Flávia havia ido ficar um tempo na casa de uma tia para cuidar do bebê e Luciano ficou na famosa ponte área entre ficar conosco e com a esposa e o filho e os pais e rimos disso.

—- Cadê o Gabriel? – perguntei ao notar que ele não estava em lugar algum da casa e achei estranho.

—- Ele foi colocar o lixo pra fora e falar com o vizinho de cima sobre o vazamento no banheiro – disse Felipe.

—- Vou lá chamar ele pra tomar café ele deixou o celular no criado mudo – disse saindo do apartamento.

Fui até o apartamento do vizinho dizendo a Felipe e Nayara que era por causa e um vazamento na suíte, mas na verdade havia descoberto que o vizinho era dono de uma joalheria do centro e fazia algum tempo que estava pensando em pedir Manuella em casamento e estava até procurando uma casa pra gente.

Mas ele estava no estacionamento do prédio e como havia esquecido o celular fui atrás dele o encontrando do outro lado do prédio perto das lixeiras e acenei e ele sorriu enquanto me aproximava.

—- Estava quase te ligando rapaz, fiz o que pediu ficaram lindas – disse ele tirando uma caixinha do bolso.

—- Ficaram lindas – respondi olhando o par de alianças em ouro branco que havia mandado fazer sob medida.

Quando guardei a caixinha no bolso do moletom cinza que eu vestida ouvi Manuella me chamar do outro lado e sorri e ela deu alguns passos para frente, mas foi tudo muito rápido um carro preto veio e a atropelou fortemente ela voou por cima do campo e caiu de lado no chão e o carro sumiu rua a fora.

—- Manuella! – gritei correndo em direção a ela e o vizinho gritava para o segurança que ligava para a portaria não deixar um carro preto sair do prédio, mas pela velocidade que ele havia saído era tarde.

Foi um pandemônio dentro daquele condomínio a ambulância chegou rapidamente e o vizinho tentava me acalmar enquanto Nayara chorava copiosamente nos braços de Felipe e Luciano falava ao celular nervoso.

A colocaram na ambulância eu quis ir junto, mas a enfermeira não permitiu Felipe correu até mim e me puxou para sairmos para seguir a ambulância e Nayara olhou para o outro lado chorando e começou a gritar palavrões e Luciano a segurou, mas também começou a xingar alto me virei e vi o carro preto no estacionamento coberto com o vidro todo estourado e Ramona saiu de lá de dentro um pouco machucava pelos cacos de vidro que a atingiram logo tudo fez sentido e Felipe apertou o aperto em meu braço.

—- Loira eliminada – disse Ramona rindo alto como se estivesse embriagada e eu me enfureci com isso.

—- Sua puta! Piranha! Sem vergonha! Desgraçada! – gritei me soltando de Felipe e indo pra cima de Ramona

Mas Luciano e Felipe me seguraram juntamente com o vizinho que segurou Nayara que estava gritando.

—- Ela não ia embora por bem agora fiz ela ir embora de vez – disse Ramona com a voz arrastada e ria alto.

—- Você tem noção do que acabou de fazer?! Filha duma puta! Eu vou matar você! – gritou Nayara.

—- Calma é uma moça doente olha o estado dela não adianta – disse o vizinho segurando Nayara firme.

—- Mesmo com ela morta você não ficaria comigo – disse Ramona e começou a chorar copiosamente.