New Life.

We love you, Jorie


P.O.V's Rev.

Acordei no hosptal, aguardando ansciosamente sobre noticias da minha filha, eu não tinha me machucado muito, apenas quebrei o braço esquerdo e ralei um pouco a perna, mas realmente não me importava. Vejo eles entrando no quarto, todos com uma cara não muito boa.

- Que foi? - Perguntei a eles suspeitando.

- Não é na...- Claire disse mas a interrompi, eu não queria saber de desculpas e ela estava realmente me irritando e muito.

- O que aconteceu com a Marjorie? - Falei em tom desordenado, eu estava nervoso e não queria saber de nenhuma desculpa, eu queria a minha filha.

- Olha Jimmy. - Zacky tentou falar no tom mais carinhoso possivel, porem aquilo estava me irritando.

- Fala logo o que aconteceu com ela, caralho, vocês não sabem o quanto eu to sofrendo ser tem noticias da minha própria filha. Vocês não sabem disso por que não tem filho, se tivessem saberiam o que eu realmente estou passando e não enrolariam porra nenhuma pra falar. - Comecei a gritar nervoso, com os dentes tricando.

- SE VOCÊ DEIXASSE A GENTE FALAR VOCÊ JÁ TINHA SABIDO PORRA. - Matt gritou

- EU NÃO TO INTERROMPENDO, FALA LOGO PORRA. - Gritei junto a ele.

- CHEGA! - Johnny gritou parando a briga. - Aqui é um hosptal, não podem gritar suas antas. - Ele falava calmamente.

- Então me fala o que aconteceu com a minha filha mano do céu. - Disse me reprimindo pra não chorar, eu sabia, quando eles queriam contar alguma noticia que marcaria, os mesmos ficavam de cú-doce pra falar e sempre, alguém chorava.

- Ela ta com amnésia e quebrou uma costela. - Brian disse decidido, pera amnésia? Mas por que? - E, esta em coma induzido. - Porra, falei pra falarem mais não pra quebrarem meu coração no meio. A minha filha, tentou morrer por mim, aquilo realmente era uma coisa que eu nunca consiguiria agradecer e pude concluir que ela realmente me ama, e eu amo ela, mais que tudo nessa vida, desde que ela chegou, eu tenho me tornado um novo homem, agora quando acho que poderiamos melhorar a nossa relação, ela quase se mata por mim. Aquilo realmente era muito triste, eu fiquei sem palavras, apenas comecei a chorar e repitir várias vezes " Não, não, não", eu simplesmente não acreditava, não era possivel.

- Ele queria saber ué. - Brian grunhiu saindo da sala.

- Eu quero ver ela, agora. - Falei engolindo o choro.

- Mas Jimmy... - Claire tentava dizer.

- Agora. - disse com os dentes trincandos, não tava com paciencia pra ela. Me levantei daquela cama horrivel e fui para o corredor.- Aonde é o quarto dela? - Perguntei para eles que estavam no quarto.

- 421 A. - Matt disse roendo as unhas.

- MATT! - Eles gritaram em coro.

- Ué, não adianta, ele vai la de qualquer jeito. - Ele deu ombos, que bom que ele me conhece perfeitamente.

Fui seguindo e tentando achar o quarto em que ela estava, credo, aquele hosptal me dava arrepios. Encontrei o quarto dela e entrei em choque quando vi aquela cena; Ela estava desacordada, cheia de tubos espalhados pelo corpo, sem camisa e com o tronco e a cabeça enfaixados, me doeu o coração só de pensar que ela ia ficar assim por um bom tempo. Puxei uma cadeira e sentei ao lado de sua cama.

- Oi pequena - Sussurrei á ela em uma tentativa de que a mesma me ouvisse e pousei minha mão em cima da sua. - Por que fez isso hein? Eu não quero te ver assim, eu te amo muito e você é muito nova pra passar por isso, eu sei que eu nunca fui um bom pai e que você provavelmente ainda me odeia, mas seja o que for, eu sempre vou estar do seu lado pro que der e vier, e sempre vou tentar melhorar. - Sussurrei deixando lágrimas cairem e beijei sua mão.

- Ah meu Deus que lindo. - Ouvi uma voz conhecida chorando, me virei e era Brian chorando os meninos fazendo uma cara de maior bunda mole.

- Vão se foder. - Sorri fraco a eles e voltei a olhar pra minha filha, comecei a chorar muito, mas nem me dei conta disso, abaixei minha cabeça em cima da mão dela, eu odiava que me vissem chorando.

- Ela vai melhorar. - Zacky disse chorando junto comigo.

- Isso é lindo cara, eu prometi que não ia chorar. - Syn falou também chorando e levanto a cabeça e me deparo com os dois abraçados, fazendo a cena mais gay possivel.

Eu não acreditava em Deus, nunca acreditei, mas agora, depois que a minha filha sofreu esse acidente, eu só sabia rezar e rezar, apenas querendo pra que ela voltasse antes; me chingando e irritando os meninos, do jeito que amavamos ela, ela podia ser qualquer coisa, uma má educada, uma rebelde, mas era a minha má educada e rebelde, e era assim que amavamos ela.