The Prom - Part. 2 - Mistery

Minutos se passam até chegarem a uma bela mansão, com seus portões negros trabalhados, possuindo forma pontuda na parte superior. A longa estrada que cada limusine percorreu, cercada por uma densa e bela flora, possuindo diversas flores e arvores, e a bela e gigante fonte que se encontrava no centro da estrada, fazendo com que os motoristas contornassem a mesma, estacionando o cada automóvel perfeitamente em meio à curva que formavam um perfeito circulo.

Cada membro da família pode avistar um diferente mordomo aproximar-se do carro, abrindo a porta escura para que os integrantes de cada limusine pudessem sair, avistando a majestosa mansão de três andares, com diversas sacadas com grades brancas e janelas contornadas a ouro e uma bela tintura branca harmônica que combinava perfeitamente com a tonalidade bege levemente rosa-cor-da-pele que as paredes externas possuíam, tendo seus andares separados por um fino “degrau” extremamente trabalhado.

– Por favor, entrem. A milady descerá em breves minutos, já que meus senhores e senhoritas eram os últimos convidados que faltavam. – Um dos mordomos de cabelos alvos prateados jogados para trás e olhos heterocromáticos, sendo o direito um encantador dourado e o esquerdo um belo azul anoitecer, comunica.

Curva-se perante os convidados que acabaram de chegar, levando seu braço direito em direção ao seu peito esquerdo, fechando seus olhos enquanto fazia a referencia e voltando a sua posição inicial, caminhando em direção as enormes portas de madeira maciça e as abrindo, dando espaço para que todos entrassem.

Ao adentrarem a grandiosa mansão os quinze vampiros sentiram uma estranha sensação ao avistarem as inúmeras pessoas que conversavam animadamente uns com os outros, trajando elegantes vestidos e bailando ao centro do salão de festas; dona de paredes rosas-cor-da-pele, possuindo suas pilastras de sustentação e corrimãos das escadas postas paralelamente feitas em um belo ouro brilhante, com inúmeras esculturas e pinturas famosas e o chão composto por inúmeros azulejos beges claríssimos, que quase chegavam à tonalidade branca.

Em meio a inúmeras pessoas haviam vários empregados a caminhar de um lado para o outro, carregando em suas bandejas bebidas e petiscos, antes da entrada principal da noite ser servida em uma longa e extensa mesa de madeira, forrada por um belo tecido decorado que possuía sobre si inúmeros pratos, talheres e outros objetos para que se servissem.

A música que o local ecoava era doce e calma, uma bela valsa sensual a qual os casais que acabaram de chegar começassem a dançar no ritmo imposto pelas notas que os instrumentos ecoavam, mas tudo se acaba quando as luzes dos inúmeros lustres que iluminavam o cômodo se apagam, causando uma escuridão estranha e deixando os Sakamakis, Mukamis e Yokoyamas atentos. Abraçando seus sacrifícios em um ato de proteção.

– Tch... Sabia que algo estava estranho... – Ruki comenta.

– Só porque estava a começar a me divertir com a minha Bitch-chan. – Laito.

– Laito-kun, onegai. Não me chame de “Bitch-chan”. Sinto-me incomodada com isso. – Evanecer pede dando um não visível sorriso devido a escuridão.

– Será que os pombinhos podem se calar? Pois agora não é momento. – Ayato comenta sarcástico e irônico, enquanto tentava enxergar algo a sua volta.

As luzes finalmente se acendem e agora o luxuoso salão se encontrava vazio.