The Invitation to the Prom

Após esse pequeno incidente entre Cordélia, Laito e Evanecer as três mulheres se retiram da mansão, nas mesma hora vendo o casal que saiu correndo retornando com suas típicas feições e nada mais foi dito, apenas feito, com cada um indo aos seus devidos aposentos, ficando apenas Subaru e Emi na grande sala de entrada

– Subaru-kun – Emi o chama, puxando a manga da jaqueta a qual o albino usava – Sua mãe era a de cabelos alvos e olhos vermelhos né? – Questiona, fitando os olhos vermelhos rubis do mais velho de forma um tanto quanto infantil.

– Sim, por quê? – Responde demonstrando, logo após, sua curiosidade.

– Que linda ela é... – Comenta em um sussurro audível para o vampiro ao seu lado – Você realmente teve a quem puxar Subaru-kun. – Comenta olhando para cima dando um belo sorriso e encarando os olhos rubis que tanto a encantavam, vendo o dono dos belos olhos, ficar a fitando durante alguns segundos para em seguida virar seu rosto na direção oposta em que se encontrava.

Por quê? O que ela pensa que estas a fazer? Como conseguia arrancar reações de si tão facilmente e com tão simples palavras? Como que com um simples gesto fazia com que um desconhecido desejo aumentasse gradativamente? Como essa garota conseguia mexer tanto consigo? Eram tantas pergunta, mas todas tendo a mesma resposta a qual o Sakamaki albino recusava-se a acreditar. Afinal, era um vampiro, não tinha coração correto? Errado... Ele não possui o coração que bombeia o sangue, mas possui o coração que é nutrido de sentimentos.

– Subaru-kun? – A jovem chama-o – Vamos subir, estou a fim de dormir. – Informa-o sem graça.

– Tch... Vamos logo, gaki. – Diz a ultima palavra em um tom provocativo e fitando discretamente a morena ao seu lado, que cruzara seus braços e formara um bico em seus lábios, formando um pequeno coração nos mesmos.

Ah... Ela não sabia como aquilo atiçava a ferocidade do vampiro sádico ao seu lado. Não tinha consciência do quanto estava a provoca-lo intensamente com aqueles pequenos, mas rosados brilhando lábios que aos olhos rubis eram tão tentadores, chegando a ser o pecado em carne e osso.

Tu me tentas

Provoca-me

Retira a única sanidade que possuo

Acabando com meus sentindo

Despertando a fera a qual deverias controlar

– Não sou gaki. – responde em um tom infantil ainda o bico em seus lábios.

Aquela doce voz... Essa bela voz era como melodia para os ouvidos do jovem homem, era como o pecado o chamando para cometer o que não deverias... Como uma humana podia ser tão tentadora em cada gesto, palavras, olhar e caricia... Como?

O caminho para quarto foi feito em silencio, com o garoto observando sua noiva de sacrifício a cada momento e segundo vendo a tranquilidade que aquele rosto de traços angelicais possuía, até finalmente chegaram ao quarto.

Quando a Yoi viu a confortável cama, inconscientemente bocejou, andando de forma desajeitada até a cama que dividia com o Sakamaki violento, deitando-se no confortável móvel, pegando o travesseiro de seu parceiro e o abraçando fortemente contra seu peito.

Subaru, vendo-a de tal forma, deitada abraçada a algo que, de certo modo, obtinha seu aroma, encantou-se e começou a caminhar de forma lenta até a cama, retirando sua jaqueta preta, jogando-a em qual quer canto e deitando-se atrás da morena que não se importou muito, apenas agarrou mais ao travesseiro sentindo-se confortável.

Vendo a cena, o albino deu um leve sorriso sádico e virou a garota de barriga para baixo.

– Kya! – Gritou de susto pele repentino ato. – O que estas a fazer Subaru-kun?

– Estas com meu travesseiro e também estou cansado, apenas usarei suas costas como travesseiro. – Responde calmamente, fechando seus olhos.

– Era apenas dizer que tu querias teu travesseiro para dormir que darias! E o laço do Yukata não ira de incomodar?

– É apenas tira-lo. – Dito isso retira e volta a fechar seus olhos, juntamente com a garota, que suspira derrotada e volta a dormir.

Mas quando ambos estavam prestes da dormir a porta é aberta bruscamente.

– Casal de pombinhos, recebemos uma carta para um baile! Acordem! – Era Ayato.

– Tch... Já estamos a ir, idiota. – Subaru responde irritado pela interrupção – Vamos Emi.

– Hai.

Dito isso todos foram em direção a uma sala, encontrando Reiji em pé próximo a uma lareira.

– Já que todos se encontram aqui, irei começar a ler a carta;

“Olá membro da Família Sakamaki,

Através desta carta comunicaremos vocês sobre um belo baile de gala que daremos ao anoitecer de sexta-feira, às 6h em ponto.

O baile ira acontecer neste endereço: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, nº xxxx (N/A: Sem criatividade)

Esperamos, ansiosamente, sua presença.”

– Não estou a fim de ir, Reiji. – Shuu comenta deitado sobre o sofá de madeira com estofado arroxeado escuro.

– Todos nós iremos, desejando ou não. – Avisa Reiji.

– Então teremos que ir às compras! – Takuma se pronuncia animada.

– Para que? Já tens vestidos, Takuma. – Indaga seu par, Reiji.

– Oras – Começa animada, deixando um belo sorriso que o encantou transparecer em seus lábios – Como damas, não podemos repetir vossas roupas! – Exclama alargando ainda mais seu sorriso.

Ninguém no recinto se pronuncia, principalmente os Sakamakis, que após essa onda de silencio viram, nas faces de suas noivas de sacrifício, um grande sorriso surgir.

– ORA DAS COMPRAS! – Emi grita, levantando sua mão direita em comemoração.

A partir desta cena, cada irmão soube que iriam falir, mas não sabiam, nem mesmo suas jovens damas, que nada passava de uma farsa a qual não eram os únicos a cair.