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Ah... Os lábios que observei...

Mórbido perfume que até agora sufoca minha mente...

Com meus lábios em teu pescoço te tentei...

Seu aroma

É algo que jamais esquecerei...

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Emi Yoi

Aos pouco Emi foi acordando, saindo do mundo dos sonhos e voltando a realidade. Moveu seu pescoço para lado, já que sentia fortes braços a envolvendo e a puxando para trás, sentindo uma respiração calma e suave em sua nuca, causando-lhe arrepios pela espinha. Virou-se devagar de viu a figura mais bela que já vira. Um jovem homem albino, com seus cabelos brancos e sedosos levemente bagunçados e com pele alva. Os primeiros botões da roupa que usava abertas, deixando a amostra mais de sua pele alva e seus músculos definidos e sua respiração calma.

Ficou a admirar o homem por longos minutos, até sentir calor, mesmo sem os formosos e aquecedores raios de sol não tivessem entrado no quarto escuro devido as grandes cortinas de tom vinho escuro o vestido que usava era pesado, e possui vários tecidos por baixo, o que a deixava morrendo de calor. Começou a se mexer de forma mais devagar que conseguia sentindo uma leve dor em seu pescoço devido ao acontecimento anterior, mas ignorou tal fato, querendo apenas se levantar, ir a sua casa e trocar de roupas, mas acabou por acordar o albino que estava a dormir tranquilamente ao seu lado.

– G-Gomenasai. – se desculpa por ter acordado o outro. – Não queria lhe acordar. Estava a ir embora já, pode voltar a dormir. – dito isso se levantou da cama, dando leves batidas no tecido, tentando inutilmente desamassa-lo.

Começou a caminhar em direção à porta, mas seu pulso direito foi segurado de forma brusca, sendo usado mais força do que o necessário para segura-la e assim foi puxada para a macia cama de lenções vermelhos escuros feito de uma bela e confortável seda. Sentiu ambos os braços serem segurados ao lado de sua cabeça, seus pulsos sendo segurados fortemente, deixando claro que iriam ficar roxos depois. O homem albino sobre si, fitando-a com aqueles belos olhos vermelhos demoníacos vividos, prensando-a contra a cama, prendendo suas pernas, imobilizando-a, impedindo-a de escapar, como uma águia captura sua presa com suas afiadas garras.

Sim, era assim que se sentia. Como uma presa que acabará de ser capturada pelo predador.

– A onde pensas que vai? – o albino pergunta, tirando-a de seus devaneios.

–P-Para casa... – responde meio hesitante, já que a força que ele estava usando, mais seu peso sobre o corpo delicado da jovem estava a machucando.

– E quem disse que irei deixa-la partir? – sua voz saiu ao pé do ouvido da menina, a fazendo estremecer.

– T-Tenho que t-tomar um b-banho e me trocar. Poderias, por favor, me soltar?

– E se eu disser não para tudo o que acabastes de falar?

–Vo-Você não pode fazer isso! – exclamou, tentando se soltar dos fortes braços.

– Posso e vou. Tu e tuas amigas jamais saíram desta mansão. – sua voz saia como um sussurro, causando arrepios na menor.

– E-E as nossas roupas? – tentou arranjar algum argumento, o que a fez fazer um comentário idiota.

– Podes usar minhas roupas, vais servir perfeitamente. Até ficarás melhor, mas não te preocupes, e também, à noite mandarei alguém ir buscar tuas roupas. – agora seus olho encaravam fixamente os olhos arroxeados de Emi, que apenas ficava calada.

– Será que poderias me soltar? – a morena disse quebrando o silencio que se fez presente durante alguns segundos.

– Para...?

– Estás a me machucar, e tenho a plena certeza de que meus pulsos ficarão roxos amanhã, além de que minha pessoa quer tomar um banho. Será que posso? – sua voz saiu meio cansada, já que fizeres muito esforço tentando se soltar. Coisa que foi em vão.

Após o mais alto sair de cima de si, levantou-se e virou-se de costas para ele, ficando em frente a uma pequena cômoda. Já que lhe dissestes para que iria morar ali, agiria como se estivesse em sua casa. Retirando os brincos, pulseiras e anéis, colocando-os sobre a cômoda, junto com seu fino tecido de seda que jogava sobre seus ombros. Sentou-se sobre a cama, erguendo levemente seu vestido longo e retirando seus sapatos, deixando-os sob a cama, e agora era o vestido. Dobrou seus braços para trás, no intuito de achar o encaixe e zíper para assim retira-lo, achando que tal façanha seria fácil, mas se enganou; não conseguiu desencaixar o pequeno feixe no topo de trás do vestido e muito menos achar o zíper.

Seus braços começaram a doer, então os deixou cair ao lado de seu corpo, relaxando-se por inteiro e chama a atenção do outro que se encontrava no cômodo.

– Subaru-kun, poderias me ajudar?

– Tch... – deu um estalar de língua, mas a ajudou.

Aproximou-se da garota, que se encontrava de pé de costas a si, levou suas mãos para o encaixe do vestido, desprendendo e logo abriu o zíper, descendo-o lentamente, até chegar ao final, fazendo com que o vestido quase caísse se não fosse pelos braços de Emi o segurando.

–Arigato, Subaru-kun e... Etto... Poderias se virar? Não estou acostumada a me trocar em frente a pessoas.

– Não. Vamos, mostra-te para mim. – um sorriso sacana foi desenhado em seus lábios.

O mais velho segurou de forma brutal os dois braços da garota, fazendo com que ambos se soltassem do vestido, fazendo-o cair e mostrar o corpo delicado da garota, que corou.

O mais velho observou cada centímetro do corpo da garota, mas não poderia ter uma “verdadeira” visão de seu corpo, já que ainda havia o corselete e a armação que fazia a saia ficar rodada.

– Vamos, tiras toda tua roupa para que possas tomar banho. – dizia com seu sorriso sacana, ainda, presente em seus lábios, e fazendo a menina estremecer.

Aos poucos foi retirando o corselete, de forma lenta, até que este caiu sobre o chão gélido e agora estava para tirar a saia, mas já não estava tão tímida agora. Sua vergonha acabou por sumir, já que se acostumara com a presença do outro e assim retirou a longa saia, e logo caminhou e direção ao banheiro, adentrando e trancando o local. Ligou a torneira da banheira na temperatura quente e a deixou ficar enchendo, enquanto se dirigia a pia com um enorme espelho e começava a retirar as ultimas peças de roupa que usava e depois soltando seus longos cabelos negros.

Caminhou calmamente até o chuveiro, deixando a agua fria cair, molhando seus cabelos até seus pés, e começou a se lavar, começando pelos cabelos e depois o resto e terminando foi para a banheira com agua quente, deligando a torneira e mergulhando, ficando vários minutos inertes dentro d’água com seus olhos fechados e assim não escutando mais nada.

Não percebeu o tempo passar, estava tão inerte em seus pensamentos que nem escutou a porta se abrir, tão inerte no que deveria fazer de agora em diante que não percebeu a sombra sobre si, acordando somente quando é puxada para fora d’água, e começa a tossir.

– Estava a querer se afogar, idiota? – reconheceu a voz, sendo de Subaru.

– Não... Gomen ne, acabei por ficar inerte em meus pensamentos... Mas, né... Subaru-kun, como você abriu a porta e como sabia que tinha algo errado?

– Pelo simples fato de que você está a mais de quarenta minutos no banheiro não fazendo nada, e arrombei a porta. Preciso de você viva para conseguir sobreviver. – seu tom de voz era grosso.

– Soka... Arigato, já irei me retirar do banheiro para me trocar, poderia me emprestar uma toalha?

O mais velho apenas pegou-a no colo e a envolveu na toalha que segurava, caminhando até o quarto e a jogando sobre a cama de forma rude logo também jogou uma blusa e uma calça moletom para a morena vestir, mas também jogou uma segunda opção de vestes que eram um kimono/yukata curto japonês.

Emi ficou olhando as roupas vendo qual seria melhor vestir e optou pelo kimono, retirando a toalha envolta de seu corpo e se secando, não percebendo o olhar que recebia d’outro presente no imenso quarto, e começou a se vestir. Pegou a roupa e colocou-a amarrando as cordas e depois enrolando a faixa com a ajuda de Subaru, que quase a matou sem ar, devido ter puxado de forma nada delicada e terminando deixou um beijo na nuca da mais nova só para pirraça-la e ver sua reação que foi se arrepiar e corar levemente, colocando a mão sobre o local beijado.

Subaru ficou a fita-la com uma expressão indefinida, sem deixar transparecer nada enquanto Emi apenas prendia seu cabelo em um tipo rabo de cavalo.

Soltou seus longos cabelos, que não se secaram por completo e penteou-os, mas terminando sente seu estomago roncar e cora.

– A-Anno... Su-Subaru-k- não terminou a frase, já que Subaru a jogou uma sacola cheia de guloseima.

– Pode comer, não tem veneno nem nada. – seu tom continuava o mesmo.

Confiou no que o mais velho lhe disse e abriu uma barra de chocolate começando a comer enquanto seus olhos brilhavam, já que chocolate era algo que ela amava, igualmente para o morango.

Evanecer Victoria Hellsing

Sua cabeça doía, latejava de dor, mas ignorou forçando seus olhos a se abrirem devido a um incomodo peso que possuía sobre si e que estava a sufocando. Abriu-os e se deparou com duas orbes verdes que a fitavam cheia de malicia e segundas intensões.

– Ohayo, Bitch-chan~ - disse o garoto que possuía cabelos castanhos que eram curtos na frente e longo atrás sendo levemente ondulados – Finalmente acordou, estava chato ficar te fitando... Queria me divertir um pouco.

– Sério? – seu tom era gentil e carinhoso – Gomen ne, mas não posso já que tenho que retornar para a minha casa, se me der licença. – diz após perceber a malicia em sua frase.

– Hm... E quem disse que irás voltar para tua casa, Bitch-chan? – seu sorriso continuava o mesmo, apenas se levantando um pouco.

– Mas preciso de um banho e de roupas, não poderei ficar aqui. – argumenta.

– Podes perfeitamente tomar banho aqui e vestir alguma das roupas femininas que possuímos. – comenta o de olhos verdes e cabelos castanhos. – Agora te apressas, quero me divertir um pouco depois. – aquele sorriso malicioso apenas aumentou.

Sendo vencida começou a tirar seu vestido, começando pela fita da parte superior de seu vestido, sendo seguido da amarra em seu ventre em forma de cruz e o laço preto na parte de trás de sua cintura desamarrando tudo para facilitar na hora de retirar o vestido de seu corpo, mas quando foi desamarrar o laço de sua cintura, na parte de trás sente duas mãos frias segurando seus pulsos, levantando seus braços e segurando com apenas um dos seus dois braços através dos pulsos, segurando-os sobre sua cabeça, enquanto com a outra desamarrava o laço e seus lábios frios davam breves selinhos na nuca e ombros da garota, que sentia arrepios com o contato.

Assim que desamarrou o laço partiu para o zíper, abrindo-o de forma totalmente lenta, deixando de dar os beijos em sua nuca para mirar a pele alva da jovem e guando terminou de abrir o zíper deixou os braços caírem ao lado do belo corpo da menina, que apenas estava envergonhada olhando para baixo.

– Vamos, tire sua roupa. Não querias tomar banho, então, tens que tirar suas roupas ou... – aproxima-se da orelha de Evanecer sussurrando- Você quer que eu faça isso para você, Bitch-chan? – suas mãos agora passeavam pelo corpo da garota, que apenas se envergonhava cada vez mais, e as mãos dele subiam passando do quadril para a cintura e da cintura para o busto, até finalmente chegar aos ombros e descer as alças do vestido, até, finalmente, saírem de seus braços ficando suspensos, junto com a parte superior do vestido, deixando a amostra seus fartos seios e sua fina cintura.

– Delicioso... – Laito sussurra enquanto passava, novamente, sua língua pelos seus lábios encantado com a beleza da jovem.

Evanecer não mais aguentando, corre para o banheiro e se tranca, começando a tirar apressadamente o resto de sua roupa e fazendo um coque improvisado em seu cabelo para não molha-lo, ligando a torneira da banheira na agua quente e enquanto esperava a mesma encher, ligou o chuveiro na agua fria e entrou no mesmo, limpando-se e relaxando e quando terminado o banho no chuveiro desligou-o, para logo adentrar a banheira com agua quente desligando a torneira que a enxia e mergulhando-se até sua boca com o rosto levemente corado devido às lembranças do ocorrido a breves minutos atrás

Depois de longos minutos saiu enrolada em uma toalha e com seus cabelos presos, ainda, em um coque improvisado e seco. Viu uma muda de roupa sobre a cama. Era um Yukata totalmente preto, com apenas alguns desenhos vermelhos no lado esquerdo do busto e seu comprimento era até a metade de sua coxa, sendo levemente rodado. Adorou, já que roupas em estilo Lolita era algo que a encantava profundamente.

Abaixou-se para pegar a roupa e se vestir, mas na hora sente alguém por cima de si, abraçando-a pela cintura a apertando fortemente, e, por reflexo, tenta acertar uma cotovelada, mas que é segurada pela pessoa, quem nada mais era Laito Sakamaki, que dava um sorriso travesso enquanto segurava uma sacola em sua outra mão que não segurava o ataque repentino da garota.

– Calma Bitch-chan, não precisa se assustar – diz em tom de deboche.

– Ah... – A morena da um suspiro- Laito-kun, não me assuste desse jeito, por favor. – pede dando um sorriso amarelo enquanto segurava a sua toalha com medo desta cair.

Ele nada disse, apenas desceu até a sua nuca e deu um beijo, vendo a garota se arrepiar novamente e corar, como no primeiro momento que fizera esse ato e querendo ver mais daquela reação iria continuar. Desceu os beijos para os ombros e depois pelas costas, jogando a sacola que segurava sobre a cama e fazendo com que a mão que segurava a toalha foi puxada para as suas costas, mas não se abriu e isso irritou profundamente o Sakamaki, o qual já estava para abrir a toalha, mas é impedido pela fala da jovem.

– L-Laito-kun eu tenho que me trocar né? Po-Poderei pegar um resfriado se não me vestir, n-né? – sua voz saia falha pela vergonha, mas com tais palavras foi solta e começou a se vestir.

Já vestida sente algo ser jogado sobre si.

– Reiji disse que precisariam se alimentar, toma. – o acastanhado (N/A: isso existe?) disse entregando uma sacola com doces.

–Arigato, Laito-kun. – A morena agradece começando a comer os doces dentro da sacola e se esquecendo do outro a sua frente.

Violet Romanov

A garota acordava lentamente, com certa preguiça espreguiçando-se na espaçosa cama e logo se virando para o seu lado esquerdo, tendo a bela imagem de um jovem de cabelos loiros e pele alva, que se encontrava “dormindo”, com a cabeça apoiada em ambos os braços, as pernas cruzadas e com fones de ouvido. Fitou essa figura durante alguns segundos até começar a aproximar sua mão da figura a sua frente, mas quando estava a apenas alguns centímetros de distancia, a mão do loiro segura a sua pelo pulso, surpreendendo-a com o gesto repentino.

– Vais tomar um banho. – Shuu começa – Sei que esta cansada. A comida está sobre a cômoda e a toalha e roupa no guarda-roupa é só pega-los. – assim que termina solto o pulso da garota.

– Não me de ordens – sua vos era ríspida, mostrando o quanto odiava tal fato de receber ordens.

– Então fique ai deitada morrendo de calor e fome. – o loiro diz em um tom calmo e relaxado.

– Tch... – Violet começou a estalar seus dedos inconscientemente enquanto pegava a roupa e toalha e partia para o banheiro.

Despiu-se em frente a porta mesmo, deixando duas roupas no mesmo local e deixou a banheira enchendo com agua quente, enquanto partia para o chuveiro, fazendo sua higiene corporal e terminando vai para a banheira, mergulhando rapidamente para retirar a agua fria de seu corpo.

Passaram-se alguns minutos e logo sai, secando-se e se vestindo com um kimono estilo gótico com apenas alguns babados vermelhos escuros nas bordas da manga e saia, algo realmente bonito e legal para seu gosto e estilo e assim o vestiu saindo do banheiro dando de cara com Subaru.

– Agradeço a hospitalidade. Irei devolver as roupas amanha não se preocupe, agora com licença – dito isso andou em direção a porta, mas é impedida.

Shuu a puxa pelo pulso, jogando-a de forma brusca sobre a cama e ficando sobro ela, prendendo-a e aproximando seu rosto de seu ouvido.

– Quem disseste para ti que podes sair? – o hálito que relava na pele alva da garota fez a mesma s arrepiar, mas não deixando transparecer isso.

– Pelo simples fato de que sou um ser humano livre e que não devo obedecer as ordensde alguém como tu. – responde.

– Tu não vais sair desta casa.

–Quem vai me impedir? Tu?

– Sim. Sabe... Desde que a Yui morreu ficamos durante um longo tempo famintos e agora que finalmente achamos novas fontes, achas mesmo que iremos deixa-la ir? Poupe-me.

O silencio depois disso reinou e a jovem o quebra com um suspiro.

– Olhe... Ficarei aqui, mas vê se não matas a mim e as outras. Entendeu?

–Hai, hai. Agora tome, é paras se alimentar. – o Sakamaki loiro diz enquanto estendia uma sacola com guloseimas para a sua “parceira”.

– Arigato. – apenas agradece e começa a comer as besteiras que a sacola possuía.

Lia Kurama

A morena aos poucos vai recobrando a consciência perdida, piscando fortemente para se acostumar com a iluminação do local, a qual era realmente muito fraca, mas esforçou-se para analisar o ambiente a sua volta, parando sobre uma figura de cabelos curtos, chanéis para ser mais exato, só que eram levemente repicados e bagunçados, tendo um tom castanho meio avermelhado (N/A: Até agora não sei direito a cor do cabelo dele e do Laito, pra mim é isso, mas se alguém souber me fale, por favor). Seus olhos eram um verde muito belo, mas carregado de sarcasmo, além de ter um sorriso debochado em seus lábios e sua pele ser alva.

– Finalmente acordaste Bela Adormecida. – Se pronuncia

– Cala-te idiota. Onde estou? – ela rebate.

– Sabe, estou com fome... – ignora a pergunta da morena e em meros segundos estava sobre ela – E já que a Bela Adormecida despertou, não vejo problema em me alimentar.

– Foda-se sua fome! – braveja irritada por ter sua pergunta ignorada – A onde eu estou? – repete a pergunta.

– Em uma casa, é burra por acaso? – o garoto diz em tom de deboche com o mesmo sorriso.

– Ora se- não terminou a frase.

Sentiu as presas de Ayato penetrando seu pescoço de pele alva e saboreando seu sangue. Sentia um pequeno filete do liquido carmesim escorrer em direção à cama, sujando o tecido de vermelho.

–S-Seu desgraçado – começou a dizer com certa dificuldade – Me solte agora seu pu**.

O outro apenas ignorou novamente, segurando os pulsos e pernas da garota, imobilizando-a e aprofundando mais suas afiadas presas, arrancando mais do sangue da jovem para saciar sua fome, saboreando e entrando em puro êxtase com tamanho sabor prazer que sentia ao saborear do sangue de Lia, que tentava a todo o custo se soltar, conseguindo apenas quando Ayato retira suas presas e retira grande parte da força que estava utilizando para prendê-la.

– Desgraçado! – braveja – Isso terá troco – e terminado a frase parte para o banheiro.

Faz um breve curativo no local mordido e começa a retirar seu vestido abrindo o zíper na lateral esquerda de seu corpo, fazendo a única alça de seu vestido vermelho vinho cair levando consigo o resto e logo ela foi retirando o resto das vestes, e terminado tal ato caminha até a banheira, onde liga a torneira, deixando o objeto encher de agua e parte para chuveiro se banhando sob a agua fria, que retirava toda a sujeira de seu corpo e logo saiu, desligando-o e partindo para a banheira, sem molhar seus cabelos, que mesmo depois do banho no chuveiro continuaram secos, já que não os mergulhou na agua.

Ficou para dentro da banheira olhando para o teto durante longos minutos até decidir sair do recinto, secando-se e enrolando-se na toalha, entrando no quarto de Ayato, que se encontrava jogado na cama, mirando-a pelo canto dos olhos.

– Você não é uma tabua como a Yui era... Omoshire. – diz – Sua roupa está naquele guarda-roupa é só pegar.

– Pare de me dar ordens, mauricinho de merda. – sua raiva era transparecida tanto em sua voz quanto em seu olhar mortal, mas apenas disso pega a roupa.

Era um yukata curto, que ia até a metade da coxa. Era de cor vermelha meio apagado, com as bordas possuindo um babado preto, que também era a cor da faixa e do laço. Vestiu-o e calçou uma sapatilha boneca simples preto e, vendo uma sacola sobre a cômoda, pega-a e vê o que tem dentro, vendo varias guloseimas.

– O quatro-olhos do Reiji disse que vocês poderiam estar com fome quando acordassem por isso mandou comprarem isso, fique a vontade para devorar, mas vê se não engorda.

– Calado. – apenas diz isso e começa a comer.

Itsuka Yoshino

A azulada aos pouco abria seu olhos, mostrando seus lindos orbes azuis céu e começou a passa-los pelo cômodo que se encontrava, observando cada misero detalhe do quarto, vendo as cortinas fechados, com apenas um filete de luz passando, o quarto com ursos de diferentes cores e tamanhos, a decoração simples, mas também luxuosa. Observou tudo, até sua visão parar sobre uma figura de estatura mediana, sendo mais alta que si, cabelos roxos e olhos da mesma cor que segurava um ursinho, deveras fofo em sua opinião.

– Né Teddy, ela acordou – após essa fala do arroxeado julgou que o nome do fofo ursinho fosse Teddy.

– A-Anno... – começou - O-Onde e-eu es-estou? – sua vergonha e receio eram percebidos.

– Na minha casa. – respondeu de forma calma.

Nada disse, apenas ficou o fitando, mas logo começa a sentir calor devido ao local não ter uma ventilação e se levanta olhando para os lados a procura do banheiro.

– O banheiro é ali – como se tivesse lido seus pensamentos Kanato responde apontando para uma porta a direita da azulada.

– A-Arigato... – agradece corada e com a cabeça levemente abaixada. –S-Será qu-que eu p-poderia to-tomar um ba-banho? – seu rosto enrubesceu mais.

– Não se preocupe. Você já é de casa. – o garoto disse, andando em direção a um guarda-roupa talhado em madeira e pegando uma muda de roupa e toalha para logo entregar a Itsuka.

– Como assim? – deixou sua vergonha de lado, sendo domada pela curiosidade com sua fala.

– Você não vai mais sair daqui. – respondeu simplesmente.

–M-Mas você n-não pode f-fazer isso... – disse em prantos.

– Você é muito Kawaii sabia. – o arroxeado disse, caminhando em sua direção – Você seria uma ótima boneca para a minha coleção...

Yoshino ficou meio assustada, mas ao mesmo tempo corou, tanto pela aproximação quanto pela fala o jovem rapaz.

–V-Vou to-tomar b-banho. Co-Com li-licença. – dito isso correu para o banheiro, trancando-se no local.

Desencaixou um por um dos encaixes do vestido em suas costas, deixando o mesmo cair, mostrando seu corpo delicado e pouco desenvolvido, que logo foi banhado pela agua fria do chuveiro, mas sem molhar seus cabelos azuis céu levemente ondulados e após terminar esse frio banho, partiu para a banheira que deixara ligada antes de ir para o chuveiro e sentindo um choque térmico, devido a seu corpo frio entrar em contato com a agua quente da banheira.

Ficou durante longos minutos na confortável banheira, perdida em pensamentos e se perguntando o que aconteceria dali em diante, já que a fala do Kanato deixou claro que estava a falar sério. Ficou tão perdida em seus pensamentos que só se deu conta de que estava muito tempo na banheiro quando molhou seu rosto, jogando agua com as mãos e passando as mesmas no rosto para tirar o excesso e sentiu seus dedos enrugados, assim saiu.

Secou-se e ficou a procura de sua roupa, lembrando-se depois de alguns segundos de que saíra com tanta pressa do quarto que esqueceu-se da roupa, pegando apenas a toalha. Bateu, sem muita força, em sua testa.

Destrancou a porta do recinto e caminhou lentamente para fora do local, em passos lentos e calmos olhando em volta para ver se não encontraria ninguém e após ver e não achar o dono do quarto deu um suspiro aliviada, começando a andar normalmente até a cama para pegar a sua roupa, mas quando está próximo a roupa o jovem garoto lhe chama.

– Pensei que tu não irias pegar sua roupa, Itsuka. – diz de com a mesma tonalidade de voz.

– Kya! – gritou de susto, dando um pulo para trás e levantando as mãos até a altura de seus ombros, corando.

Mas ao levantar as mãos sua toalha caiu ao caiu ao chão, e percebendo corou mais do que já se encontrava abaixando-se e rapidamente e pegando a tolha que estava ao seus pés no chão frio com azulejos.

– Você realmente daria uma ótima boneca, Itsuka... – diz Kanato se aproximando cada vez mais da jovem azulada que a cada passo que o garoto dava para se aproximar dela, ela dava mais um para trás.

Foi assim durante breves segundos, até que o limite do quarto foi alcançado, fazendo Itsuka bater suas costas contra a parede com o rosto enrubescido, mas ficando mais vermelho quando o Sakamaki a sua frente se aproximou de seu rosto delicado, fazendo com que cada um sentisse a respiração um do outro, sentindo ambas as respirações se misturarem. (N/A: Eu imaginei essa cena durante cinco minutos e tive um ataque moeeeeee!! Dois fofitchos desse jeito é muita cauaisissi!!)

– K-Ka-Kanato-ku-n o-o qu-que vo-você e-est-a fazen-fazendo? – gagueja corando mais ainda, se é que era possível.

– Eu irei sugar teu sangue até a ultima gota que tu tiver. – seus olhos fixos aos azuis da garota mostravam o quão serio estava a falar.

E após breves segundos de silencio, Yoshino o quebra, com uma vergonha mais amena.

– E-Etto... K-Kanato-kun, eu po-posso me trocar?

– Hai. – e sai de cima da jovem, dando espaço para ela se levantar e se trocar.

Assim faz, a menor se levanta, começando a vestir o yukata azul, com detalhes de flores rosa bebe e com a faixa do mesmo tom que as flores, igualmente para o laço e pronto, sente Kanato a cutucar, entregando-a uma sacola com alimentos, a qual aceita, já que se encontrava com fome começou a comer.

Takuma Nobuko

Calor. Sim. Era isso que sentia agora, calor. O local abafado, sem uma circulação fresca de ar fez com que o ambiente se tornasse quente e fazendo a jovem de cabelos negros acordar em um pulo, com uma fina camada de suor sobre seu corpo, que, quando atingida pelos raios de sol que passavam pela pequena fresta da grande cortina cor vinho, faziam a pela da garota brilhar.

– Finalmente acordastes, lady. – Reiji, que até agora se encontrava nas sombras em um canto do quarto aparece com o mesmo sorriso que sempre teve. Macabro e sínico.

– Olá, Reiji-kun. – fala simplesmente, dando um sorriso.

– Vais tomar um banho. Vejo que estas suada e isso é algo horrendo para uma lady, principalmente quando esta lady será a minha nova noiva. Agora vá. – o moreno (N/A: Gente eu não sei a cor certa do cabelo do Reiji, mas pra mim é preto, se não for avisem-me, please!) fala, andando em direção ao guarda-roupa, pegando um yukata e uma toalha dobrada, colocando-as sobre a cama ao lado da garota.

– Não me de ordens! – exclamou exaltada, já que algo que odiava era receber ordens.

– Cala-te, plebeia. Ande, faça o que lhe mandei, e sei que vais me obedecer, já que estás morrendo de calor. Certo? – seu sorriso sínico ainda presente em sua boca, e seu olha superior fizeram a jovem bufar de pura raiva, mas acatando o que lhe foi mandado, já que realmente estava com calor.

Foi a passos firmes e brutais em direção ao banheiro, levando apenas a toalha consigo para poder se secar. Adentrando o local começa a se despir, apenas puxando o longo vestido para baixo, já que este não possui zíper nem encaixe, apenas elásticos na parte de trás, e terminado tal ato de se despir ligou a torneira da banheira na agua quente, esperando-a encher e logo partiu para o chuveiro na agua fria, banhando-se lentamente, sentindo a agua gelada passear pelo seu corpo e quando terminou, desligou o chuveiro, partindo para a banheira e mergulhando até um pouco acima de sua boca e um pouco a baixo de seu nariz, sem molhar seus cabelos, que ficaram para fora da espaçosa banheira, tendo apenas alguns fios mais curtos caindo e sendo molhados na ponta.

Ahh... A agua quente e acolhedora, retirando qual quer vestígio da agua fria em que se banhou há minutos atrás, relaxando seu musculo e fazendo qual quer pensamento se esvair de sua mente. Fechou os olhos lentamente apenas aproveitando a maravilhosa sensação.

Longos minutos se passaram e assim abriu os olhos lentamente, começado a emergir da agua e sentindo um leve frio, mas ignorou-o e foi em direção a toalha que estava sobre a pia, pegando-a e começando a se secar, logo enrolando a mesma sobre seu corpo bem desenvolvido e saindo do cômodo, indo em direção ao quarto para se trocar.

Aproximou-se da cama, pegando o yukata e deixou a toalha cair.

– Alguém como tu, que serás minha companheira não deves sair tirando a toalha em frente a qual quer um – o jovem aparece novamente em meio a sombras do quarto, com o mesmo sorriso e olhar.

– Não sabias que agora tu és qual quer um, Reiji-kun – rebate com um sorriso contornando seus lábios.

– Por favor, não me rebaixe em um nível como o teu. – diz simplesmente – Agora, ande. Troque-se logo.

– Calado, quatro-olhos. Eu já estava a me trocar antes de você chegar, baka. – Takuma diz em tom zombeteiro.

– Tch... – o moreno nada diz, apenas dá um estalar de língua e se retira, mas antes deixando uma sacola sobre a cômoda – Se estiver com fome pode comer o que tem dentro desta sacola – dito isso se retirou.

A morena começou, assim, a se vestir com o yukata, que era em tom azul opaco como seus olhos, mas com detalhes de flores douradas. O mesmo tom das flores é o que valia a faixa e o laço era azul nas pontas, mas quando mais se aprofundava para o centro do laço ia ficando dourado. Os babados que ficavam na borda das mangas e saia rodada era também em tom dourado e quando terminou de se vestir prendeu seus cabelos em uma espécie de coque deixando os fios curtos contornando sua face delicada.

A fome chegou e então resolveu se alimentar com as guloseimas que o Sakamaki moreno lhe deixou sobre a cômoda.