Eu estava com as mãos apoiada na parede deixando a água molhar minha costa quando dei um pulo ao sentir duas mãos cobrirem meus seios e um corpo nu se moldar ao meu.

- Sou eu – disse aquela voz grossa e sexy perto da minha orelha me fazendo ter um calafrio.

- Você me assustou – falei jogando a cabeça a apoiando no seu ombro e sua boca começou a explorar meu pescoço enquanto suas mãos, ainda nos meus seios, arrancavam gemidos baixinhos de mim. Tom esfregava seu membro contra o meu traseiro fazendo eu me sentir mais quente.

Senti uma das suas mãos descerem pela minha barriga até começar a me tocar levemente entre as pernas. Gemi alto enrolando meus braços em volta do seu pescoço.

Arfei quando ele penetrou com um dedo. Ainda bem que ele me segurava com força se não eu tinha me estabanado no chão. Inconscientemente eu me movimentava sobre o seu dedo buscando mais contato, mais não era suficiente.

Como se lesse Tom me virou de frente pra ele, me imprensou contra a parede e tomou minha boca num beijo quente.

Tom agarrou a minha cintura me puxando contra ele. Nossos corpos se moldaram. Agarrei sua nuca puxando cada vez mais sua boca contra a minha enquanto as nossas línguas se moviam juntas, na ânsia de dominar espaço na boca um do outro.

Eu desisti primeiro ofegante por ar, e ele moveu a boca para minha bochecha, deslizando os lábios pelo meu rosto até o pescoço, alvo delicado, lambeu a pele quente e chupou me fazendo estremecer.

Suas mãos deslizaram pra baixo parando nas minhas coxas as puxando pra cima me fazendo enrolar em volta do seu quadril. Movi meu quadril contra o seu causando uma fricção agonizante. Ele gemeu e moveu a sua boca pra cima até alcançar a minha. Estremeci sentindo seu membro deslizar pra dentro de mim devagar, com cuidado.

Quando ele estava completamente dentro nós separamos respirando fundo, seus olhos estavam negros de desejo.

- Eu te amo – disse ele.

- Eu também – falei beijando sua boca faminta.

Tom começou a deslizar pra dentro e pra fora devagar, delicadamente como se estivesse querendo memorizar a sensação dos nossos corpo ligados. Afastei minha boca da sua para respirar enquanto ele aumentava a velocidade das estocadas. Ele segurava minha cintura com força enquanto metia com vontade.

Senti meu ventre ficar tenso, os gemidos ficaram mais altos, assim como a velocidade das estocadas. Eu me agarrava a ele sentindo que poderia me perder no mar de sensações que eu estava sentindo.

- Tom – gritei quando senti o mundo explodir em milhares de cores brilhantes. Apertei meus braços e pernas em volta de ele com força, me segurando em algo que pudesse me manter na Terra, com aquele corpo delicioso colado ao meu. Tom urrou em meu pescoço e colou os lábios em minha pele, senti seu liquido quente me invadir e me senti completa, sorri contra seu pescoço e beijando seu rosto molhado pela água. Sua boca alcançou a minha num beijo gentil e muito carinhoso.

- Oi – disse ele se separando de mim.

- Oi – falei sorrindo acariciando seu rosto.

Tom me deu um selinho e foi saindo de mim devagar me colocando no chão ainda agüentando meu peso já que eu parecia não ter forças nas pernas.

Tom me soltou quando vi que eu estava firme e riu me fazendo corar.

- E ai como foi lá¿ - perguntou ele enquanto vestimos nossas roupas, Tom vestiu uma bermuda sem camisa e eu um vestido de estrelinhas e uma calcinha que era um pouco short.

- Constrangedor – falei sentando na cama.

- Foi tão ruim assim¿ - perguntou ele sentando ao meu lado.

- Na verdade não – expliquei – É só que quando eu estava conversando com ela sobre coisas básicas tipo, o anticoncepcional eu ... Geralmente as garotas da minha idade tem essas conversas básicas com as mães e não com uma desconhecida.

- Não pensa mais nisso – disse ele beijando minha bochecha – Agora é melhor agente ir por que se não o Bill pode comer todo o nosso jantar.

Saímos do quarto conversando sobre como Bill pode ser tão magro se come pior que uma draga. E foi dito e feito quando chegamos na cozinha a macarronada já estava quase no fim.

- Que droga Bill – disse Tom pegando a vasilha com os últimos restos de macarronada quando ele já ia se servir outra vez.

- Eu tava com fome – disse ele como se fosse nada comer uma porção de macarronada para cinco pessoas.

- Isso não é mais fome é gula – rebateu Tom.

- Deixa de ser exagerado – falou ele colocando o prato na pia e saindo da cozinha.

- Isso aqui não dá pra tampar nem o buraco do dente – falou Tom depois de colocar o que restou da macarronada num prato.

- E se nós formos jantar fora – falei abraçando seu pescoço – Tipo um encontro de casal - comecei a beijar seu queixo e senti seus braços se enrolarem em volta da minha cintura – Eu conheço um restaurante onde a comida maravilhosa e ninguém vai saber que fomos lá.

- È mesmo¿ - perguntou ele sorrindo.

- Sim – falei puxando a sua boca pra minha e lhe dando um beijo profundo.

- Nikke – avisou ele respirando fundo quando nós afastamos.

- Tudo bem – falei tentando me controlar – Jantar. Vamos.

Fomos pro quarto e trocamos de roupa.

- Pra onde vocês vão¿ - perguntou Bill enquanto descíamos as escadas.

- Jantar – falou Tom e me puxou pra fora antes que ele se convidasse.