Eu estava quase chegando na casa do Tom quando o meu celular tocou. Era ele.

- Nikke tá tudo bem¿ - perguntou ele preocupado.

- Sim – falei pegando a mochila e saindo do carro – Já tó aqui fora.

- Por que você demorou tanto¿ - disse ele assim que passei pela porta.

-Tive que resolver umas coisas – falei me jogando no sofá ao seu lado.

Ele agarrou minha nuca e me deu um beijo que se eu não tivesse sentada teria desabado no chão.

- Arg procurem um quarto vocês – disse Bill saindo da cozinha.

- É pra já – disse Tom me pegando no colo.

- Tom eu tó de saia – falei segurando a saia para tampar a calcinha.

- O primeiro que o olhar pra bunda da minha mulher perde o olho – disse ele fulminando os garotos com um olhar.

Eu só fazia rir enquanto ele me levava pro quarto e depois para o banheiro. Ele me colocou sobre a pia do banheiro enquanto botava a banheira pra encher pra eu tomar banho.

- Então o que aconteceu¿ - perguntou ele parando entre as minhas pernas e me olhando nos olhos.

- Eu baixei o braço na Paola – falei pra ele que arregalou os olhos.

- Que¿ Você brigou na escola¿ - disse ele surpreso.

- Claro que não – falei e depois ri – Na rua mesmo.

- Quê¿ Como assim¿ Conta essa história direito – falou ele. Contei pra ele desde o que aconteceu no refeitório da escola até a hora que eu fui deixar a Anne em casa - Bom essa surra foi mais do que merecido.

- Eu sei – falei sorrindo.

Tom desligou a torneira e jogou alguns sais de banho lá dentro.

- E essa garota você gostou dela¿ - disse ele tirando a minha bota e as meias.

- Sei lá – falei um pouco em duvida – Ela pareceu legal.

- Mais você gostou dela¿ - insistiu ele tirando o blazer e a gravata.

- Sim ... eu gostei – falei sorrindo.

- Quem sabe você não encontrou uma amiga – disse ele voltando a mesma posição entre as minhas pernas.

- Eu não preciso de amigas – falei pra ele – Eu tenho você, os garotos e a minha avô.

- Todos precisamos de mais amigos Nikke – disse ele – Se eu fosse uma pessoa normal como qualquer outra, gostaria de viver cercado de pessoas que gostam de mim.

- Eu sei – falei olhando pro lado – É só que ... eu sou um pouco desconfiada de todos que se aproximam de mim.

- Até mesmo de mim¿ - perguntou ele divertido.

- Bom nem tanto quantos os outros, mais sim um pouquinho – falei olhando pra ele e sorrindo.

- Bom mais comigo não havia motivo para desconfiança quem sabe com ela seja a mesma coisa – disse ele.

- É quem sabe – falei suspirando – Eu só não quero me decepcionar.

- Se decepcionar faz parte do crescimento Nikke – falou ele juntando nossas bocas.

- Acho que eu já tive decepções que valeram por duas vidas – falei contra seus lábios e passando os braços em volta do seu pescoço.

- Mesmo se ela decepcionar você saiba que eu sempre estarei aqui – disse ele.

- Eu sei – falei brincando com o seu piercing.

Tom suspirou e uma mão sua foi para a minha cintura e outra se enfiou entre o meu cabelo.

- A água vai esfriar – disse ele mordendo meu lábio superior e eu me arrepiei.

- Não importa – falei – Sua boca é mais gostosa.

- Bom saber – disse ele parando com brincadeira e me dando um beijo quente.

Sua boca explorava a minha como se fosse me engolir, suas mãos puxavam meu corpo contra o seu.

Me derreti sentindo seu corpo quente contra o meu. Quando o ar nós faltou ele desceu a boca para o mesmo pescoço explorando cada pedacinho arrancando um gemido baixinho de mim. Puxei a sua boca para a minha de novo enrolando minhas pernas em volta do seu quadril sentindo nossas intimidades se tocarem através das roupas e um engolindo o gemido do outro.

Eu senti meu corpo quente de desejo, Tom me fazia perder a cabeça e os sentidos. As sensações que ele me causava eram arrebatadoras, me impossibilitavam de pensar, de agir, de reagir.

Afastei a boca da sua respirando forte sentindo as suas mãos quentes apertando as minhas coxas e subindo cada vez mais até se infiltrarem por baixo da saia agarrando a minha bunda forçando nossas intimidades a um contato maior. Gemi o nome dele jogando a cabeça pra trás.

Tom apoiou o rosto contra o meu peito respirando fundo, seu hálito quente batia contra os meus seios fazendo eu me sentir ainda mais quente.

Segurei se rosto entre as minhas mãos olhando seus olhos escuros de desejos e depois fui desabotoando um por um os botões da minha camisa. Pensei que ele fosse se refrear como das outras vezes, mais ele não fez. Deixou eu tirar a blusa deixando o sutiã amostra.

Os olhos dele que acompanharam cada movimento das minhas mãos subiram até pararem nos meus seios que subiam e desciam rápido com a minha respiração descompassada. Tom baixou a dando beijos suaves na pele fora do sutiã. Fechei os olhos apreciando o toque gentil dos seus lábios.

Senti suas mãos subirem pelas minha costa, abrindo o fecho do meu sutiã o jogando longe. E dessa vez ele caiu de boca pra valer.

Ele chupava, mordia com vontade, como fosse para matar a fome e isso fazia descargas elétricas passarem pelo meu corpo fazendo eu ter espasmos de prazer.

Quando ele acabou sua boca foi descendo passando pela minha barriga fazendo meu ventre se contrair. Suas mãos se infiltraram por debaixo da minha saia e ele tirou minha calcinha.

Apesar de eu está pronta pra ele a muito tempo fiquei tensa quando percebi a que ponto nós estávamos. Nunca tínhamos ido tão longe. Não que eu tivesse alguma duvida de que minha primeira vez deveria ser com ele, o cara que eu amo. Era a insegurança de ter minha primeira vez com o famoso SexyGott.

Só que não era por isso que eu estava tensa, por que eu sabia que ele seria carinhoso, gentil, cuidadoso e não me trataria como uma qualquer. E sim pelo fato de eu não saber o que fazer, de não ser bom pra ele ou pra mim.

- Nikke o que foi¿ - perguntou ele levantando,pegando meu rosto entre as suas mãos me obrigando a olhar pra ele. Desviei o olhar para uma vidro qualquer em cima da pia.

- E se não ... E se você não ... E se eu não ... - minha vista ficou embaçada pelas lágrimas que se acumularam nos meus olhos. Pisquei para afastá-las – Você é o ... SexyGott e eu ... e eu não sou ... Eu não sabia beijar até alguns meses atrás e ...

- Shiiii – disse ele colocando o dedo sobre os meus lábios me calando e inclinou a cabeça até colocar a sua boca perto da minha orelha me fazendo estremecer. Eu podia está morrendo de medo mais as sensações que ele me causava ainda era muito intensas – Você acha que eu já não passei pelo o que você está passando agora.

- Mesmo¿ - perguntei duvidosa apoiando a testa no ombro.

- Sim – disse ele – As mesmas duvidas, os mesmo sentimentos, os mesmo medos. Não vou pedir pra você relaxar por que eu sei que isso é quase impossível, mais peço que confie nos seus instintos, confie no seu corpo ... confie em mim. Eu sou seu melhor amigo antes mesmo de ser seu namorado, é comigo que você vem conversar quando se senti sozinha, rejeitada, triste, insegura. Quem passou uma semana inteira te carregando no colo pra todo canto durante a cura do seu joelho¿

- Você! – falei mais relaxada.

- Quem dormi com você quando está chovendo¿

- Você !

- Quem te ama o bastante para enfrentar o mundo e a descriminação das pessoas mais tarde¿ - disse se afastando e levantando meu rosto.

- Você nunca disse que me amava – falei sorrindo e meus medos todos esquecidos.

- Mais estou dizendo agora – disse ele me encarando com as aqueles olhos castanhos brilhantes – Eu te amo mais que tudo.

Não sei descrever a sensação de “flutuar nas nuvens”. Mais foi maravilhoso, meu peito se encheu de alegria, paixão. Parecia que tinha tirado um enorme peso dos meus ombros.