— Então o papai saiu das empresas Mitchell? – Camille estava confusa assim como os demais na sala.

— Ele não disse nada – Kendall falou mais para sim mesmo do que para os outros.

— Mamãe não deve saber disso – Katie completou – mas, como ele conseguiu dinheiro então?

— Essa foi a única informação que consegui – Carlos encarou Kendall.

— Obrigado cara – o loiro sorriu – agora já temos um ponto de partida.

— Meu pai disse para ficarmos juntos e não dar bandeira já que não sabemos com o que estamos lidando – Carlos viu o sanduiche e deu uma bocada.

— Certo – Kendall começou a arrumar as ideias – temos que falar com o Logan – encarou Camille – ele é o único que pode conseguir informações de quando o papai saiu da empresa.

— Certo – Camille sorriu fraco – pelo papai.

— Ótimo! – Katie disse – vamos precisar incluir os outros.

— Por quê? – Kendall sentiu um frio na espinha ao pensar em Jô e Lucy juntas.

— O pai da Jô é do FBI – Katie disse como se fosse óbvio – e os outros são nossos amigos ne você sabe como a Lucy é e o James ficaria chateado de estar de fora.

— Tem razão – Kendall sorriu – temos que estar todos juntos.

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— Boa noite – o pai de James havia chegado para o jantar o que era um milagre.

— Pai – James foi seco e sua mãe não se deu ao trabalho de responder.

— Irei trazer uma pessoa para morar aqui – James larga o talher e encara a mãe ela estava encarando o prato mordendo o lábio inferior – Melani – uma garota loira e alta mais jovem que a senhora Diamond e mais velha que James entrou na sala de jantar – ela vai morar conosco.

James arregala os olhos e logo bate com o punho na mesa cerrando os dentes e se levanta bruscamente, não acreditara no que estava acontecendo.

— O que o senhor está pensando? – encara o pai – como faz isso com a gente? Com a minha mãe? – grita.

— E vai fazer o que garoto? – o senhor Diamond sorria sarcasticamente.

— Essa mulher é sua amante e o senhor a coloca no mesmo teto que a gente – se aproxima do pai – covarde.

— CALA ESSA BOCA! – o senhor Diamond se levanta e dá uma bofetada no rosto do filho – o dinheiro e tudo nessa casa é meu e vocês são obrigados a aceitar!

James toca o rosto que estava formigando e não encara o pai no mesmo instante sua mãe se levanta e caminha para perto dele e se põe na frente do marido.

— Não ponha suas mãos imundas no meu filho – os olhos dela eram firmes ela levou James para o quarto dele caminharam em silêncio.

— Mãe – os olhos dele estavam marejados.

— Tudo bem filho – ela o colocou na cama e o abraçou – eu vou te proteger não tenha dúvidas eu vou lutar por que essa sim foi a gota d’ agua pra mim.

— Obrigada mãe – ele á puxou e se abraçaram.

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— Pai! – Jô estava tão feliz em ver o pai.

— Minha garota – o senhor Taylor abraçou a filha forte – meu amor – beijou sua esposa nos lábios.

— Pai me conta como foi no trabalho? – Jô amava ouvir as histórias do pai apesar de algumas ele não revelar por ser assunto secreto de segurança.

— Filha – a encarou – não posso falar dessa vez.

— Ta bem – o tom da loiro foi decepcionado e sua mãe deu uma gargalhada.

— Vamos jantar – a senhora Taylor disse.

— Filha, e a família Roberts como estão? – o senhor Taylor disse interessado em saber da família que acabara de perder um ente querido.

— Estão se recuperando – ela disse sorrindo um pouco – por quê?

— Nada – ele tomou o suco – irei fazer uma visita.

— Nossa – a mãe de Jô estava impressionada – você sempre desconfiou de tudo.

— Jamais – ele disse e todos riram.

“Estou nesse caso a anos” pensou o agente do FBI que não via a morte do senhor Roberts como um mero assalto. Sabia de muitas coisas mas precisava encontrar o caminho para seguir de onde parou numa pista sem rastro.

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Todos estavam no colégio na aula de educação física, os garotos estavam sentados na arquibancada já que o professor fez as meninas jogarem vôlei.

— Vamos lá! – Lucy estava muito empolgada para jogar e encarava Kendall na arquibancada sem medo das outras pessoas notarem.

Kendall desviou o olhar e procurou Jô ela estava tão linda com aquele uniforme e Lucy além de o intimidar o deixava constrangido, odiava isso mas gostava tanto da ruiva porém não passava de amizade.

— Terra para Kendall – Logan o cutucou e riu – se gosta dela fala.

— Melhor não tocarmos nesse assunto – já ficou nervoso e coçou a cabeça – preciso que você vá lá em casa hoje a noite pode ser?

— Claro – Logan encarou a quadra e seus olhos encontraram Camille ela era muito boa em qualquer esporte. Mas havia algo de errado com ela naquele dia, quando ela pulou para a bola seus pés não aguentaram o impacto e Camille caiu na quadra.

Ela sentiu seu corpo pesar e sua cabeça girar e seu ar fugir, foi então que tudo escureceu ela apenas ouviu os gritos de seu nome.

— Mille – as garotas gritaram, Jô e Lucy correram para perto da amiga.

— Deixem ela respirar – o professor gesticulava com as mãos os garotos chegaram perto.

— Não toque nela – James disse segurando as mãos de Logan quando ele fez menção de carregar a morena.

— Quem você pensa que é? – Logan puxa seu braço de volta e encara James de perto.

— Ei ei parem! – Carlos se colocou no meio dos dois os afastando.

— Não estão vendo o estado dela? – Kendall já a havia pegado no colo e foi em direção á enfermaria.

Lucy olhou para Logan e James com um olhar reprovador e logo seguiu Jô e Carlos que estavam logo atrás de Kendall.

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— Silvia – Jennifer abriu a porta para a amiga.

— Oi Jennifer – a mãe de Carlos sorriu.

— Que surpresa boa – sentaram no sofá – como você está?

— Estou bem – sorriu fraco – e você?

— Melhorando a cada dia – suspirou – tenho que ser forte pelos meus filhos.

— Eu entendo – ela encara o chão estava muito estranha.

— O que você tem? – Jennifer pergunta estranhando a amiga.

— O problema não é comigo – os olhos dela estavam lagrimando – eu vou ter que ser forte também.

— O que aconteceu? – a ruiva pergunta á senhora Garcia e ela aperta sua mão bem forte.

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— Calma Kendall – Lucy estava impaciente vendo o loiro andar de um lado para o outro – a enfermeira está cuidando dela.

— Pra você é fácil falar – encarou a ruiva sério, mas se arrependeu na mesma hora.

— Olha como fala – Lucy partiu pra cima dele depositando socos no braço de Kendall os dois acabaram caindo no chão e Lucy parou coma agressão ao perceber a cena que estavam, ela em cima de Kendall ela sorriu maliciosamente e Kendall arqueou uma sobrancelha sério. Logan e Carlos caíram na gargalhada e James foi mais discreto não estava bem com Logan ali.

— Aqui o café – a voz de Jô sumiu antes dela terminar a frase ao ver a cena, ela tenta disfarçar e senta ao lado de Carlos, os dois eram muito amigos.

Kendall no mesmo instante afasta Lucy e se recompõe estava fazendo as coisas do jeito errado e Jô o ver com outra garota principalmente Lucy deixava o loiro nervoso.

— Podem entrar – a enfermeira disse abrindo a porta da sala e Kendall agradeceu mentalmente por ter sido tirado daquela situação.

— Melhor vocês dois ficarem aqui fora – Jô diz docemente para James e Logan – ela não está bem e ver vocês sabe.

— Eu entendo – Logan logo diz – diz pro Kendall me avisar qualquer coisa.

— Ta bem – Logan sorri para a loira e sai sem encarar James.

— Eu quero entrar – James estava nervoso.

— Ela também não quer ver você – Jô estava parada na porta.

— Mas – James diz e arqueia a sobrancelha – ta legal depois me diz como ela está.

Jô sorriu vendo James se afastar e logo entra na sala e Camille estava deitada enquanto Kendall estava sentado ao lado dela e do outro lado estava Lucy e Carlos em é ao pé da cama.

— Você precisa comer pra poder fazer exercício físico – Kendall repreendeu a irmã pela atitude.

— Ta bem desculpa – Camille estava comendo o lanche que a enfermeira havia lhe dado – sai tão cedo que nem me dei conta que esqueci de tomar café.

— Não pode esquecer de comer – Jô completou parando perto da cama em que Mille estava.

— Vou te supervisionar – Lucy disse cruzando os braços

— E lá vamos nós – Camille revirou os olhos e riu

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— Como você está se sentindo? – o senhor Garcia perguntou.

— Bem – a senhora Garcia estava sentada no sofá e encarou o marido com os olhos cheios de lágrimas.

— Calma meu amor vai ficar tudo bem – o senhor Garcia confortou a esposa.

— Como vamos contar para o Carlos? – Silvia aperta mais o abraço.

— Contar o quê? – Carlos entra no mesmo instante escutando a conversa dos pais.

— Filho – o senhor Garcia diz com os olhos arregalados.