Daisuke Oto-chan

Todos estavam sentados em um círculo, uma fogueira estava acesa com pedras em volta para impedir que o fogo não avançasse, a noite estava fria, alguns espetavam marshmallow e estendiam para o fogo esperando que o resto se ajeitasse.

Para Naruto aquilo tudo era uma chatice. Ainda mais quando poderia estar em casa dormindo em vez de estar sentado em frente a uma fogueira bem ao lado de Uchiha Sasuke esperando pessoas desorganizadas se organizarem, mas Kakashi o arrastou para lá dizendo “Você terá uma surpresa”.

Sasuke foi vencido por Naruto, ficou preso em Konoha por alguns anos fazendo um tratamento para acabar com aquela loucura que estava o consumido, estava totalmente recuperado e ; para a surpresa de todos; agora Uchiha Sasuke sorria, não como uma criança, mas sorria mais do que antes, obviamente com o sorriso Uchiha de “sou-o-melhor”.

- Hei Naruto, o que você acha que é? – Sasuke perguntou com um sorriso de canto.

- Com certeza uma história e um engraçadinho tentando assustar todo mundo.

- Sempre é assim. –Neji que estava do outro lado de Naruto comentou com uma cara de “Você-está-me-entediando”.

Kakashi apareceu em frente a fogueira junto com Yamato, todos ficaram quietos, o copy ninja se sentou ao lado de Iruka dando uma mordida no marshmallow do Iruka que olhou feio para Kakashi.

- Hoje vou contar uma história para todos você. –Yamato mal começou e a maioria das pessoas gritaram “ee” poucos ficaram quietos.- Alguém já ouviu falar de Namikaze Minato?

Todos ficaram em silêncio, apenas Naruto e Sasuke levantaram as mãos.

- Namikaze Minato, Quarto Hokage... – Naruto começou mais logo foi interrompido por Sasuke.

- Pai do Naruto.

- Bem, ambos estão certos, vou lhes contar uma história sobre o Quarto Hokage, o nome dele era Namikaze Minato. –Yamato fez uma cadeira de madeira e se sentou de frente para todos.- Todos aqui já estudaram ou já ouviram falar sobre o ataque da Kyuubi, todos sabem que ele lutou contra a Kyuubi que na verdade estava sendo controlada por Uchiha Madara. E depois selou a Kyuubi no seu próprio filho, Naruto.

Todos assentiram, Gaara que estava apenas fazendo uma visita assistia a história um pouco afastado de Naruto, porém olhando o loiro fixamente.

- Bem, fica mais fácil de contar a história então...

Yamato começou a contar, todos ficaram quietos prestando atenção, a voz de Yamato e o barulho do fogo eram as únicas coisas que se ouviam, as imagens da história que Yamato contava dançavam nas mentes de cada um, cada um imaginando de seu jeito.

“Para mim isso não é uma surpresa, é normal as pessoas de Konoha se reunirem para contar as histórias dos grandes feitos do Quarto Hokage.” - Naruto pensou olhando para o fogo, sentia o sono querendo fechar os seus olhos.- “Já está no final da história, mais um pouco vou para casa.”

- Naruto, você vai mesmo continuar aqui ouvindo essa história? –Sasuke sussurrou no ouvido do loiro com seu tom de desinteressado.

- Você está interessado, se não estivesse não perguntaria. Está tudo bem, em konoha os aldeões e alguns shinobis se reuniam para contar histórias sobre os grandes feitos do Quarto Hokage, nunca me importei, depois dessa história vou para casa porque estou com sono. Mas não tem nada mais comum do que essas histórias, só que essa é mais completa. –Naruto sussurrou de volta, observou mais um tempo Yamato e sentindo que estava com muito sono sorriu maleficamente. - Sasuke, Neji, preciso da ajuda de vocês. –o loiro sussurrou para os dois amigos.

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O apartamento estava completamente vazio, escuro e devidamente arrumado. Nada fora do lugar, o silêncio reinava até o barulho de uma chave de metal se virar dentro da fechadura se fazer presente, a porta se destrancou e Naruto entrou logo fechando e trancando a porta. Naruto foi direto para o banheiro tirando as roupas e entrou debaixo do chuveiro deixando a água quente acariciar seu corpo.

- Nada fora do comum...

Naruto terminou de se lavar e colocou um pijama para dormir, se deitou em sua cama e deixou que o sono tomasse conta de sua mente.

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O loiro acordou se sentindo mais cansado do que nunca, ouviu duas vozes, uma masculina e uma feminina conversando, entendeu apenas pouco sobre o que eles falavam.

- Olha Mi-chan! Ele está acordando,que kawaii que ele é!

As vozes estavam se tornando nítidas e Naruto subitamente levantou olhando onde estava, estava no meio de floresta, o Quarto Hokage e uma ruiva o observavam.

- Nada demais... Espera!

Naruto quase engasgou observando o homem loiro a sua frente.

- Oi, eu sou Kushina, e esse loiro babão é Minato, quem é você?

Naruto suspirou algumas vezes. Organizou a mente e resolveu mentir.

“Falar que eu sou de algum futuro distante ou de um universo alternativo deles não é prudente.” – pensou o loiro - Eu sou Naruke. “De onde tirei esse nome?” Sou apenas um viajante, fui atacado e fiquei inconsciente.

- Estranho, você não tem nenhum machucado. – Minato comentou observando com um ponto de interrogação em cima de sua cabeça.

- Meus machucados desaparecem em apenas algumas horas. É uma linhagem sanguínea.

- Kengenkai... nunca vi alguma assim. – Quem comentou dessa vez foi Kushina.

-Bem... melhor vir conosco.

Naruto se levantou, Minato e Kushina caminhavam à frente como se mostrassem o caminho para o garoto, que tentava ao máximo fingir que desconhecia completamente o caminho, e, pelo que pareceu, Naruto foi bem convincente, pois nem Minato nem Kushina pareceram perceber.

-E então Naruke, de onde você vem? -Minato perguntou com um sorriso.

-Sou do país do Fogo mesmo, numa cidade pequena na fronteira, fui obrigado a fugir por causa de minha Kekegenkai. “Meu improviso não é tão ruim.”

- Oh, sinto muito Naruke, mas é bom que você tenha fugido, como deve saber entramos em guerra, as cidades nas fronteiras serão os alvos do inimigo, apesar de que já tentamos de tudo para protegê-las. Não é fácil.

-Sim eu sei, mais vocês sabem o que causou a guerra?

Silêncio, nem Minato nem Kushina tinham certeza do que responder, Naruto sorriu.

-Não foi exatamente uma pessoa, na verdade sempre alguém carrega a culpa, mas todos somos culpados, o que causa as guerras é o ódio, a raiva e principalmente o desejo de vingança, e é claro que os caprichos de algumas pessoas também tem culpa.

- O que quer dizer com isso? – Perguntou Kushina visivelmente confusa.

- Digamos que por capricho meu ou por ódio eu vou até você e te mate, provavelmente seus pais vão querer vingança e vão querer me matar, meus pais irão querer a vingança e matar o meu executor e assim vai indo, ampliando cada vez mais o ódio e o desejo de vingança.

- Esse é um bom modo de olhar as coisas, depois de um tempo isso acaba virando realmente uma guerra – Minato observou atentamente Naruto, estranhamente sentia como se estivesse olhando no espelho tirando alguns poucos detalhes - Quem são seus pais?

- Eu não os conheci, morreram no dia em que nasci.

Minato voltou a olhar para frente e o resto do caminho foi apenas no silêncio.

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- Desculpe-me perguntar uma pergunta tão idiota, mas em que ano estamos?

Minato olhou o loiro a sua frente como se fosse um alienígena de outro planeta e indicou um calendário pendurado na parede, Naruto seguiu o olhar de Minato vendo a data marcada e sentiu seu coração falhar uma batida, olhou novamente Kushina que estava preparando a comida, e foi quando percebeu certo volume em seu ventre. Cinco meses para o seu aniversário, ou melhor dizendo, cinco meses para ele nascer.

- Está grávida de quantos meses?

- Quatro. – Kushina sorriu olhando por cima do ombro e acariciando o próprio ventre - Ele é meio inquieto, está sempre chutando, desde que criou braços e pernas está chutando. – Riu, e Naruto sorriu confortado, queria poder lembrar de como era o tempo em que ficava seguro no ventre de sua mãe, lembrar como era lá dentro.

- Aposto que ele será um filho bem amado. –Naruto comentou sentindo o coração se apertar.

- Sim, ele será amado, como qualquer criança merece ser. – Minato comentou vendo Kushina se voltar para a comida, Naruto se sentia deslocado.

- Bem – comentou se levantando - Obrigado pela hospitalidade, ainda preciso chegar a uma cidade e se continuar aqui jogando conversa fora não vou chegar a tempo, então eu vou...

Kushina parou em frente a Naruto segurando um facão de açougueiro e com um olhar assassino.

- Você vai ficar para comer da minha comida a não ser que queira que seu rostinho muito kawaii seja desfigurado completamente.

Agora Naruto tinha de admitir, estava com medo de sua mãe, se sentou rapidamente de volta em sua cadeira enquanto Minato lançava um olhar divertido para ele, como se falasse com o olhar ‘Bem Vindo ao Meu Mundo’.

-Acho que posso ficar por mais tempo.

-Ótimo.

Kushina se voltou alegre para a comida cantarolando uma música para crianças, Naruto agora entendia o porque de ninguém conseguir escapar de Kushina nas batalhas das quais ouvirá falar, Kushina sempre colocava medo em todo mundo.

Depois de algum tempo em que Minato contava algumas das suas lutas Kushina anunciou que o jantar estava pronto e jovem a ajudou colocar a mesa, todos jantaram enquanto conversavam como se conhecessem há anos, mesmo depois de terminarem de comer continuaram conversando até que Naruto se levantou anunciando sua saída, novamente frustrada, Kushina pegou novamente o facão e ameaçou Naruto caso ele não aceitasse dormir lá, e sem outra alternativa, Naruto aceitou.

Naruto ajudava Kushina lavando a louça depois que Kushina havia expulsado Minato de casa anunciando a ele que queria falar a sós com o garoto, quando Minato tentou discutir ela ameaçou de o trair caso ele não obedecesse, e assim Minato saiu a contra gosto.

-Você é filho do Minato?

-Heim?

-Você é muito parecido com ele, com apenas alguns detalhes diferentes. –Kushina largou a louça e agarrou Naruto pela gola da camisa num tom ameaçador- Diga,você é ou não filho do Minato?

Naruto olhou nos olhos de Kushina, e não teve coragem de mentir, na verdade ele não queria mentir para seus próprios pais.

-Sim, eu sou, mas me escute, sou seu filho também.

Kushina encarou Naruto com o cenho franzido.

-Que brincadeira é essa garoto?

- Não é brincadeira, eu estava na minha casa dormindo quando eu acordei anos no passado onde meus pais ainda estão vivos! Você e Minato são meus pais. –Naruto tocou o ventre de Kushina, a voz baixa- E esse sou eu.

Kushina arregalou os olhos, encarou o loiro a sua frente não acreditando no que via.

-Posso provar, você já se decidiu que nome esse bebê vai ter?

-Minato escolheu...

-Esse bebê terá o nome de Naruto, esse é meu nome.

Kushina pensou por alguns instantes.

-Isso é verdade?

-A mais pura.

Kushina sorriu abraçando Naruto.

- Não acredito que tenho um filho tão kawaii. –Kushina apertou o abraço impedindo Naruto de respirar- Que orgulho, sempre soube que meu filhinho ia ser o mais belo, mais não achei que fosse tão belo.

Naruto sorriu, e até a volta de Minato ele ficou respondendo as perguntas de Kusinha.

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Quando a noite caiu Naruto recebeu a ‘visita’ de Kushina em seu quarto que o viu se preparando para sair.

-Aonde o senhor pensa que vai heim Naruto?

O jovem loiro sorriu para Kushina, demonstrando sua apreenssão.

-Mamãe... –Naruto a abraçou forte, sentindo o seu ‘eu’ que vivia no ventre de Kushina lhe dar um chute e riu se separando - Eu preciso descobrir como voltar para o meu mundo, para o meu tempo, eu amo você e amo meu pai, mas eu não pertenço a esse tempo. Eu vou sentir sua falta.

Kushina abraçou Naruto chorando, e depois de um tempo soltou com um sorriso fraco no rosto.

- Você tem razão, filho, você deve voltar para o seu lugar. Espero que não se importe, mas eu vou contar para Minato sobre...

-Não me importo Mamãe, ele tem o direito de saber, se despeça dele por mim.

-Não se preocupe, farei isso...

Naruto se virou pulando pela janela e correndo por entre as sombras das casas fugindo da luz da lua, Kushina observou Naruto desaparecer, suspirou pesadamente, andou até sua sala e pegou uma garrafa de whisky e pegou um copo enchendo-o de gelo e do líquido da garrafa, andou até seu quarto encontrando Minato com apenas sua calça enxugando seus cabelos, ela se aproximou e lhe ofereceu o copo. Minato a olhou preocupado.

-Kushina, o que aconteceu?

-Sente-se e beba, tenho muito para lhe contar.

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Três horas da madrugada, Naruto se lembrava vagamente de ter ouvido falar que esse horário era a hora da morte, dos demônios, das almas que guardavam ódio e rancor, lembrava-se que lhe disseram que esses espíritos mal intencionados levantavam de suas tumbas atrás de sua vingança. Naruto riu lembrando-se das crianças com medo e da confortante presença de Kyuubi lhe contando que era mentira.

E com um baque logo lhe veio a resposta na sua mente, ele não poderia se separar da consciência de Kyuubi nem no seu mais terrível pesadelo. Se sentou num tronco de uma árvore e então se concentrou buscando a consciência de Kyuubi. E ele a sentiu, porém a consciência de Kyuubi estava adormecida.

-Maldita raposa, sempre zelosa, nunca dormia enquanto eu estava acordado, e agora você dorme quando mais preciso de você!

Olhou o relógio, fazia quatro horas que saiu da casa de seus pais, ele realmente queria ter ficado, porém sabia que seu lugar não era ali, naquele lugar ele se sentia perdido, deslocado, vendo uma vida que poderia ter tido de camarote e perdera por culpa de Madara. Foi quando ouviu um farfalhar de galhos e olhou na direção do som.

Quem saiu dos galhos foi apenas um pequeno coelho, Naruto suspirou, mas logo se arrependeu de ter cantado vitória antes da guerra acabar, de trás do coelho saiu a última pessoa que esperava que saísse no mundo, Namikaze Minato, seu pai. Ele o olhava sério, se encararam por um longo tempo, até que Minato falou.

-Porque não me contou?

Naruto desviou seu olhar para uma flor a alguns metros na sua frente, respondeu tentando parecer calmo, mas Minato percebeu a tristeza em sua voz.

- Eu não queria estragar a felicidade de vocês, eu queria que fossem felizes, se eu contasse provavelmente estragaria a vida de ambos.

- Como acha que iria estragar minha vida contando que você é meu filho? Que eu ia morrer jovem, mas de uma forma inexplicável você veio parar no passado e eu tinha a chance de olhar para meu filho mais velho, ou que eu não teria a chance de conhecer?

-Eu... Também tive medo...

-Medo do que?

-De ser rejeitado, de vocês não acreditarem em mim, medo de me tornar um intruso e...

Minato repentinamente apareceu em frente a Naruto lhe dando um soco, agora mais perto Naruto viu que Minato chorava, mas apenas colocou a mão na região dolorida borrando um pouco o sangue e encarando Minato.

-Nunca diga isso, eu sei em quem devo acreditar. – Minato ergueu Naruto contra a árvore colocando o braço sobre o pescoço pressionando um pouco. – Eu saberia que você estava falando a verdade.

Naruto não se moveu, continuou a encarar Minato esperando o que viria a seguir.

-É como Kushina falou, ele não reage...

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-Minato, eu consegui que ele me contasse um pouco sobre o comportamento dos aldeões sobre ele ser o Jinchuuriki da Kyuubi, ele me contou que em sua infância ele apanhava dos aldeões...

-O que? E ele não reagia?

-Eu fiz essa mesma pergunta a ele, ele disse que se reagisse ele seria o demônio, o culpado, e ele não queria se tornar o demônio, depois de um tempo os aldeões aceitaram a presença dele.

-Você acha que agora ele reagiria?

-Eu acho que agora ele continuaria a não reagir.

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-Não vai reagir?

-Não levantaria a mão contra meu próprio pai.

Minato pressionou seu braço mais forte contra o pescoço de Naruto. E foi quando percebeu, estavam com os corpos colados, e estranhamente ele queria mais contato, queria mais do corpo de Naruto, o corpo dele era quente, era como o fogo, perfeito, e Minato queria mais desse fogo.

Naruto olhou nos olhos de Minato, tão azuis como os seus, porém, agora tinha um tom mais avermelhado, Naruto não soube dizer se Minato havia ingerido álcool ou se era por falta de sono. Naruto procurou novamente a consciência de Kyuubi, precisava arranjar um jeito de escapar dali, sua tentativa foi frustrada a consciência de Kyuubi ainda estava adormecida.

-Demônios... Kyuubi acorda!

Movido pela raiva momentânea, pelo seu repentino desejo e pelo álcool que Kushina lhe fez beber, Minato jogou Naruto no chão, sentando por cima de seu corpo, a luz da lua bateu no rosto de Naruto revelando a Minato lágrimas que ele não havia visto, lágrimas reprimidas, mas isso não fez Minato mudar de idéia.

Minato segurou Naruto por seus cabelos louros fazendo o jovem olhar em seu olho.

-Eu vou provar o quanto eu te amo filho, se não acredita, eu vou provar.

Naruto não compreendeu o sentido que Minato se referia, mas percebeu quando as mãos frias de Minato começaram a tirar sua blusa deixando seu peito nu, e Minato se abaixou para lamber, chupar e mordiscar toda a pele daquela região, Naruto tremeu de medo e não pode abafar um gemido, a idéia de que seu pai estava fazendo isso, consciente de quem ele era, lhe amedrontava e ao mesmo tempo dava-lhe prazer.

As hábeis mãos de Minato passeavam pela pernas de Naruto enquanto sua boca fazia seu trabalho no peito e no pescoço, deixando marcas por onde passava, caminhos profanos que Naruto nunca deixara ser tocado. Naruto nunca amou alguém quanto amava a família que jamais teve, mesmo ela sendo morta no dia de seu nascimento, ele amava sua família e estava entregue aos prazeres que seu pai estava lhe dando.

Mordeu os próprios lábios, tentando conter os gemidos, mas ele se viu frustrado mais uma vez desde que voltara no tempo, Minato lhe dava mais prazer do que conseguia conter, Naruto gostava daquilo, gostava mais do que deveria. Minato tirou a própria blusa jogando-a em qualquer canto da floresta esquecida. Minato voltou a se abaixar, beijando os lábios de Naruto, lábios doces que jamais provaria, um sabor único, Minato queria esse sabor só para si para sempre.

Naruto não havia parado de chorar desde que começara, as lágrimas misturavam-se ao beijo, Naruto sentia um leve choque percorrer sua espinha enquanto Minato se pressionava mais contra ele, quanto mais os lábios de ambos se juntavam encaixando-se perfeitamente, aquilo era errado, mas era tão bom.

Minato se separou abruptamente de Naruto com um brilho assassino nos olhos, segurando os cabelos louros e macios de Naruto entre os dedos, falou com uma voz rouca e perigosa:

-Acho que sabe o que fazer agora, mas não pense em me morder ou você terá castigos piores.

Naruto tremeu sabendo muito bem o que era, suas lágrimas não paravam de escorrer, seu machucados estavam mais doloridos do que quando Minato os causara, com certeza Naruto parecia ter sido violentado. Suspirou nervosamente três vezes tentando se acalmar, Minato tirava as próprias calças junto com sua boxer negra, um sorriso triunfante reinava em seu rosto e apenas aumentou ao ver Naruto corar diante de sua ereção.

O jovem suspirou uma última vez se agachando e abocanhando de uma só vez o membro de Minato, que gemeu ao sentir a boca quente de Naruto envolver seu membro e chupar, fazendo com a cabeça lentos movimentos de vai e vem. Naruto ainda chorava e estava machucado, mas aquela visão só excitava Minato, era a visão do céu e do inferno ao mesmo tempo, e se o inferno fosse aquilo Minato não daria a mínima importância de ir para lá.

Mãos hábeis seguraram os cabelos de Naruto incentivando-o a ir mais rápido, as lágrimas molhavam a coxa interna de Minato e sua virilha, porém ele não se importava com nada mais a não ser ele, Naruto e aquele ato pecaminoso, aquele ato que unia seus corações, seus corpos, suas mentes, para no fim, separá-los de uma vez, até que a próxima vez se repetisse a mesma coisa. Minato se sentia completo com Naruto, ele o amava mais que a si mesmo, Minato amava Naruto.

Novamente Minato puxou Naruto jogando-o no chão, arrancando a calça e a boxer do garoto ao mesmo tempo, lambendo os próprios dedos, com seu sorriso assassino cada vez maior, via o medo e o prazer misturados nos olhos nublados de Naruto, porém podia sentir o coração de Naruto falhar junto ao seu, o amor se entrelaçar, Minato sentia, Minato sabia, Naruto o amava tanto quanto ele a Naruto. Introduziu um dedo em Naruto.

-Naruto, fale o que eu quero ouvir.

Minato não estava mandando, estava pedindo.

-O-o que v-você quer o-ouvir?

Naruto perguntou corado, entre gemidos tentando parecer o mais normal possível.

-Você sabe. - Naruto ficou quieto, Minato introduziu mais um dedo começando as estocadas iniciais. – Por favor, Naruto, fale.

-E-eu...

-Você? –Introduziu o terceiro dedo.

-... –Naruto, com a respiração trêmula, puxou todo o ar que conseguia.- Eu te amo, muito, mais do que deveria...

Minato sorriu segurando o queixo de Naruto com a mão livre.

-Você me ama como deveria me amar.

Minato selou seus lábios com os de Naruto se ajeitando entre as pernas do mais novo que gemeu ao sentir o membro duro de Minato roçar com a sua entrada, Minato segurou a cintura de Naruto e introduziu seu membro na entrada virgem de seu filho, que gritou alto por culpa da dor e do prazer que sentia.

Minato ficou parado, acariciando os cabelos de Naruto tentando passar segurança, o corpo de Naruto tremia em seus braços, a sensação de estar abraçando Naruto, de estar dentro de Naruto fazia Minato sentir como se um vazio desconhecido em seu coração se preenchesse, se sentia, em fim, completo.

-Oto-chan... –Naruto suspirou em seu ouvido- Se mova, por favor...

A voz de Naruto era trêmula, porém exigente, Minato sabia que Naruto queria, e não pensou duas vezes antes de começar se mover, entrando e saindo de dentro de Naruto bem lentamente para que depois suas estocadas fossem fortes e violentas, tocando em partes que fazia Naruto gritar de prazer e se agarrar mais ao corpo de Minato, pedindo, exigindo por mais.

Minato segurou mais forte a cintura de Naruto, entrando cada vez mais fundo, com uma mão livre segurou o membro de Naruto e começou a massageá-lo fazendo que o prazer de Naruto só aumentasse, e, naquele momento, nada mais importava, eram apenas os dois se unindo, criando laços inquebráveis.

E então Naruto gozou, fazendo Minato gozar em seguida, caindo em cima do corpo de Naruto, as respirações agitadas, corpos molhados. Minato abraçou confortantemente Naruto, lhe acolhendo e dando um pequeno beijo em sua testa antes de selar seus lábios mais uma vez.

-Eu te amo meu filho.

E quando Naruto fechou os olhos para descansar, se viu abrindo os olhos em seu quarto, em Konoha, então fechou os olhos deixando as lágrimas escorrerem e marcar o seu rosto, depois de um tempo sentou na cama sentindo algo úmido entre as camadas de seu precioso edredom.

-Droga.

Naruto se levantou pegando seu cobertor e levando até a lavanderia, colocou o edredom de molho e voltou para seu quarto tirando seu pijama suado e colocando uma roupa nova, arrumando seu quarto, quando olhou pela janela e viu que ainda era noite, deitou mais uma vez, disposto a voltar a dormir, dessa vez não tendo sonho nenhum.

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Minato acordou assustado, olhando sua esposa ao seu lado, dormir profundamente, ele havia sonhado com seu filho que ainda esta por vir, sonhou com seu filho vindo do futuro, e sonhou de ter se ‘apoderado’ do corpo de seu filho, marcado aquele corpo como seu... E no fundo, Minato queria que fosse verdade.

Minato acariciou o ventre de Kushina, beijando o ventre, com um sorriso.

-Eu quero que no futuro você seja tão puro como no meu sonho.

E abraçando o ventre de Kushina, sentindo Naruto chutar de leve aonde Minato repousara a mão, como se prometesse alguma coisa, Minato voltou a dormir, sorrindo, deixando uma lágrima escapar de seu olho, e zelando por seu filho.