Para começar essa história quero que você leitor se sente-se e pegue um copo e suco, pois tudo começou quando eu sai da escola e ingressei diretamente na faculdade. Eu sou o Pedro Drumont, tenho 19 anos e estou andando pelos corredores da universidade na qual eu vou estudar. 19 fevereiro era meu primeiro dia de faculdade, estava Mega ansioso com meu 1 dia de aula na faculdade. Imaginei ovos batidos na minha cara, imaginei conhecer pessoas influentes e de alguma forma unir uma turma. Pois bem, cheguei na universidade e quando vi toda aquela estrutura fiquei abismado com tanta elegância andei adiante e passei por uma das catracas pois só entrava com a digital mais nesse dia as catracas estavam liberadas, o problema foi achar a sala 228 sai das catracas e corri fortemente ligeiro e colidi com uma garota na qual eu perguntei :

— Estou perdido, prazer sou Pedro, vou cursar Música e estou totalmente perdido.

— Prazer, Sou Anne e curso Música na verdade esse vai ser meu primeiro dia de aula e pelo visto o seu também né?

— É sim...

Olhei para o relógio e fiquei assustado com o horário, já era 19:09 e falei

— Poxa Anne já são 19:10 precisamos achar a sala 228, vamos correr no tempo com essas rampas.

Então Anne e eu saímos correndo e ao ponto de tropeçar nas pessoas então paramos na Biblioteca e pegamos o elevador para o 2 andar onde se encontrava a sala 228

Enquanto Anne eu entravamos no elevador eu me perguntava nos meus pensamentos como é injusto acabar o ensino médio e ser praticamente enxotado para uma faculdade, por que segundo os pais de hoje em dia uma formação superior é como um passaporte pra carreira do sucesso, mas eles não citaram que iriamos encontrar pessoas desagradáveis pela frente.

No elevador olhei para Anne e comecei a puxar assunto, pois ficar preso em um elevador ouvindo ‘’Sólo Quédate En Silencio’’ da ex banda Rebelde era como tentar voltar a um passado que eu se quer fiz parte.

- Faltar só um andar pra chegar na sala né?

Ela olhou nos meus olhos balançou seus cabelos lisos e deu um sorriso e falou:

— Sim Pedro, o pior é você olhando o número do elevador, se eu tivesse te conhecido antes diria que você tem fobia a coisas pequenas e fechadas.

Olhei para Anne e por uma razão queria dizer que puta merda, ela acertou, mas eu era bem em disfarça com sorrisos.

Entramos na sala de aula e me sentei observando cada pessoa e tinha muitos rostos bonitos. Eu fixamente olhava o celular de minuto em minuto tentando ver de que horas o professor iria chegar, então olhei para o lado e comecei a conversar com Anne.

— Me fala aí. Seja sinceramente realista

Anne deu uma olhada antes de soltar a caneta no chão.

Olha porque você decidiu mesmo entrar na área da Música?

—Ué... eu decidi cursa música mais conhecido como interpretação pelo simples fato de escrever letras de música.

— Dei de ombros.

— Só isso mesmo?

Revirei os olhos e a encarei.

— Putz... olha eu tenho 19 anos mais estou muito indeciso com o curso. Às vezes eu só queria ter certeza que é isso que eu quero, pois passamos tanta pressão pra saber o que iremos ser no futuro que esquecemos que somos humanos

Olhei pra ela e fiquei apenas pasmo com tudo que eu falei.

fiquei até assustado com as minhas respostas mais continuei com a postura de menino alegre, então o coordenador chegou e falou que o professor não viria, pois, seu carro tinha quebrado em uma rua deserta chamada Rua da bala. Então ele nos levou para conhecer a biblioteca e no decorrer do caminho vi uma menina tão linda e puxei assunto com ela, ela parecia ansiosa peguei no seu braço e falei:

— Ei, você é novata também? Sou Pedro...

ela me olhou com um olhar sorridente e seus olhos brilharam e ela respondeu:’’

—Prazer, sou Alice, sou nova aqui também estou muito nervosa.

Continuamos a visita pela biblioteca enquanto Alice, Anne e eu continuávamos conversando e visitando os cantos que iriamos usar pela universidade ....

Saímos em direção a garagem nos corredores, correndo como três pessoas loucas parecia que havia nos conhecidos há muitos anos, nossa afinidade erra louca e completa ao mesmo tempo. Chegamos na garagem e enquanto eu tirava o violão Anne pegava uma garrafa, Alice apenas tirou uma lanterna afinal estava tudo apagado e só víamos o reflexo do sol.

Peguei o violão e deixei em um cantinho do lado e falei:

— Vamos começar com uma breve apresentação de cada uma.

—Então sou Anne, tenho 19 anos não reparem nos meus cabelos loiros, eu morava em Fortaleza. gosto muito de cantar, dançar e adoro pegar uns crushes de vez em quando. Afinal uma carinha de tímida ajuda muito. Decidir cursa Música pois eu sempre quis ser uma cantora e provar para os meus pais que iria conseguir sobreviver dos meus sonhos.

Respondeu Anne rindo alto.

— Sou Alice, tenho 24 anos e tenho esse cabelo loiro com mechas pintado. Sou de Minas gerais. Minha família veio pra Natal atrás de uma vida melhor e tentam sempre estar do meu lado pelo simples fato de eu ser soro positivo. Pretendo ser uma grande violonista na música e ajudar mais pessoas como eu.

Alice respondeu...

Anne e eu olhamos com cara de espanto e rimos bem alto com uns olhares sacanas.

— O que é isso?

Eu perguntei

— Soro positivo é uma pessoa que tem HIV.

Alice respondeu com um olhar triste em volta da gente.

—Ah, mais relaxar isso não nos impedira de ser grandes colegas afinal esse ano é nosso. Eu falei.

— Esse é nosso ano. Somos o primeiro trio, vivaaaa.

Eu falei.

Juntamos as mãos e a jogamos pra cima novamente com um grito de amizade e assim foi meu primeiro dia de faculdade.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.