O gato havia pousado no topo do muro há poucos instantes, antes mesmo do rapaz virar a esquina, como se tivesse conhecimento sobre seu horário. Bom, talvez ele realmente tivesse.

Uma mão foi estendida em sua direção e um cafuné dispensado em seu pescoço, subindo até as orelhas felpudas. O ronronar de apreciação foi audível e a agitação do bichano só aumentou ao ouvir o barulho da embalagem de ração sendo aberta.

Pousou no chão com leveza, sem se incomodar com a presença do humano enquanto comia.

— Não está usando sua ilécebra direito. Ainda não achou ninguém pra te adotar?