Só notou a respiração presa quando a falta de ar o incomodou e então expirou, em estertor, enfim abrindo os olhos. A melhor das hipóteses aconteceu: nada.

Ainda estava vivo, parado em frente ao muro e com a mão em contato com a pichação. Riu nervoso, praguejando baixinho. Sabia que não devia ter acreditado naquela história. Olhou ao redor, procurando algum movimento ou algum rosto que lhe parecesse familiar, um colega de classe, talvez. Tinha certeza que estavam lhe pregando uma peça e alguém ia aparecer com uma filmagem sua.

— Muro idiota. – chutou um dos tijolos, sobressaltando a seguir.

— Kenma!