A manhã mal começou e Castle já estava no computador, enviando as fotos hackeadas dos ossos, pela Alexis para a Brennan. Bem como, algumas poucas informações que ele já havia coletado, como a aparente idade e o tempo estimado da morte.

Em poucos minutos ele recebeu a seguinte resposta:

“Caro Richard, pelo que pude ver pela protuberância occipital externa, confirmo que a vítima é do sexo masculino. Qualquer outra informação quanto a idade e data da morte seria uma conjectura, sendo assim totalmente imprudente e amadora. Farei uma análise mais aprofundada do material visual que me mandou e te darei um parecer, quanto ao próximo passo. De antemão, acredito que será necessário que eu tenha os ossos em mãos, para poder analisá-los junto a minha equipe, no Jeffersonian. Abraço, Brennan.”

— Levar os ossos até lá? Como que eu vou conseguir fazer isso? - Castle falou enquanto mordia a ponta da caneta que segurava.

Na delegacia, Ryan e Esposito finalizavam orgulhosos, o caso do assassinato do Sr. Florrick.

— Em tempo recorde meu caro. - Ryan comemorou sorrindo para seu parceiro.

— Acho que até merecíamos uma medalha. - Disse Esposito enquanto colocava o arquivo sobre a mesa.

— Merecíamos mesmo! – Ryan confirmou inflando o peito e sorrindo presunçoso.

Beckett, que estava por trás dos dois, apenas observava aquele diálogo com os braços cruzados e um meio sorriso nos lábios.

— Rum rumm - pigarreou discretamente atrás deles, que se viraram de imediato, cutucando um ao outro com os cotovelos.

— Uma medalha? - A capitã questionou com as sobrancelhas, levemente, arqueadas.

— Medalha? Quem falou em medalha? - Esposito perguntou ao parceiro.

— Não ouvi nada sobre merecermos uma medalha. - Ryan respondeu sem jeito.

— Estou esperando o relatório, o dia está tranquilo hoje. - A capitã dá as costas - Bom trabalho meninos, vocês estão de parabéns. - E fala antes de entrar na sua sala, arrancando dos dois amigos um sorriso de satisfação.

Castle passou a manhã tentando criar teorias sobre o caso, pensou primeiro que aqueles ossos poderiam pertencer a um agente da CIA, enterrado com segredos guardados em algum microchip, dentro de um dente falso.

Ou um artista, um equilibrista, que mantinha um caso secreto com a engolidora de espadas, esposa do dono do circo. Ele pode ter sido assassinado e enterrado pelos palhaços a mando do patrão, um crime passional no mundo das artes circenses.

— A pulseira poderia pertencer a engolidora de espadas, ou seria ela uma contorcionista? - Sorriu malicioso ao se imaginar como o amante e a Kate no papel da contorcionista, mas logo retesou o corpo, por perceber que ele estava fazendo o papel da vítima.

Após horas pensando no assunto, chegou à conclusão de que estava com um enorme bloqueio criativo. Na verdade, essas teorias malucas só passavam a ter algum um sentido, quando “alguém” as refutava com veemência, não sendo assim, eram sem graça e não o instigavam a criar alguma que realmente o ajudasse com aquele mistério. E ele sabia muito bem do que precisava, ou de quem.

Castle alcançou o celular com a mão direita e mandou uma mensagem para Beckett, enquanto brincava com a pulseirinha de ouro, encontrada junto ao esqueleto, com a outra mão.

“Ao meio dia, no esconderijo secreto, bjs Dr. L.”

No momento em que leu a mensagem, Kate aquiesceu. Guardando o celular no bolso e olhando para o relógio com esperança das horas correrem o mais rápido possível. No entanto, parou de repente, levou a mão no bolso, pegou de volta o celular e leu a mensagem mais uma vez.

— Esconderijo secreto!? – Kate sussurrou franzindo a testa, e pareceu perder-se por alguns segundos. Foi quando um “bip” curto avisou que ela havia recebido outra mensagem de texto.

“P.S. Siga as pistas”

Ela então sorriu, apenas com o olhar, enquanto guardava novamente o aparelho celular e caminhava até sua sala. O dia parecia realmente tranquilo.

Mal ela sentou e já percebeu um movimento estranho na delegacia, pessoas corriam de um lado para o outro, o que significava que a aparente tranquilidade cairia por terra. Esposito logo bateu na porta e ao entrar informou que o corpo de uma mulher havia sido encontrado dentro de um galpão no centro da cidade, e ao ser questionado se a vítima já havia sido identificada ele hesitou alguns segundos em responder.

— Ainda não. É que o corpo estava meio que sem... – Ele tentou gesticular com as mãos formando uma esfera com a mímica malfeita, mas enfim falou – estava sem a cabeça. A mulher foi decapitada.

Kate arregalou os olhos, cerrou os punhos e flexionou levemente a boca, mesmo com toda a experiência que possui qualquer pessoa, humanamente normal, não recebe uma notícia dessas sem pesar.

— Vão até lá e tentem descobrir tudo que puderem o mais rápido possível. Algum documento, marcas de nascença ou cicatrizes que possam identificar a vítima.

— Já estamos indo. – Esposito falou saindo, rapidamente, da sala.

Algum tempo depois, já no local, Ryan e Esposito colhiam o depoimento da testemunha que havia chamado a emergência ao achar o corpo, enquanto a Lanie preparava o corpo da vítima para o transporte até o necrotério. As roupas pareciam ser de grife e bastante caras e a laceração em seu pescoço assimilava-se a um corte cirúrgico, tamanha era a precisão.

Próximo do horário combinado Beckett preparava-se para sair da delegacia, havia acabado de ser informada pela Lanie que a vítima era uma adolescente, cerca de 17 anos, mas que até o momento não tinha sido identificada. Ainda teria que comprar o almoço para os dois, Castle nunca lembrava essa parte.

No Le Cirque, assim que se aproximou da porta, percebeu algo estranho, um Post-it com seu nome escrito.

“Kate espere o pedido na terceira mesa, bjs Dr L.”

Dessa vez ela sorriu com todo o rosto, um daqueles sorrisos espontâneos que nos pegam desprevenidos. Ele a fazia esquecer os problemas, era como um dom.

Depois de fazer o pedido caminhou em direção a terceira mesa, ansiosa para saber o que seriam essas pistas. Sentou-se, olhou por toda parte, tateou o tampo da mesa, por cima e por baixo, abaixou-se para observar os pés, as outras cadeiras... e nada! Nenhuma pista que fosse. Já estava perdendo a paciência e ligando para o Richard quando relaxou no encosto da cadeira e olhou através da vidraça. No outdoor do outro lado da rua, em frente ao Le Cirque. O anúncio em letras garrafais lhe chamou a atenção. Era um fundo branco com frase “2ª Pista” e uma seta aprontando para o chão.

— Eu não acredito Castle. – Falou sozinha, recebendo da garçonete uma expressão de dúvida, enquanto recebia o pedido para viagem.

Pagou e apressou-se em atravessar a rua, do outro lado, abaixo do Outdoor, ela achou uma folha de papel, rasgada ao meio e fixada na parede, com o endereço de um prédio, escrito a mão, em uma caligrafia que ela reconheceu de imediato, a um quarteirão de onde estava. Pensou em ligar para Castle e perguntar de uma vez onde era, mas resolveu continuar aquele jogo e seguir as pistas.

Quando chegou ao endereço, era apenas uma parede, em um terreno baldio, sem porta, sem janela e sem ninguém. Na verdade, ela respirou aliviada de não ser aquele o local do esconderijo.

Olhou em volta e pegou novamente o papel para conferir o lugar. Na parte de trás da folha tinha um tipo de desenho, feito a grafite, parecia um rabisco. Quando ela levantou os olhos viu na parede a outra metade da folha, arrancou e aproximou as duas partes. O desenho eram metades de letras, e ao juntar os papeis, formou-se a frase: “Olhe no porta luvas.”

Kate correu até o carro, entrou de solavanco e abriu o porta-luvas, puxando lá de dentro, tudo que encontrou. Achou um envelope, com algum objeto dentro. Rasgou o lacre e despejou o conteúdo no próprio colo, uma chave e um mapa.

— Sério Castle? Você me paga!

Colocou as coisas de volta no porta-luvas, guardou a chave no bolso e arrancou com o carro, segurando o mapa junto ao volante.

Cada curva indicada pelo mapa, só reforçava que aquilo tudo havia sido premeditado, o que intensificava a vontade de se vingar, o horário do almoço já estava quase terminando. Mas, o pior é que ao mesmo tempo estava sendo divertido, o que não que impediria de se vingar.

O caminho percorrido começava a lhe parecer familiar, e quando o carro parou em frente ao prédio do loft, ela serrou os punhos, ainda segurando o volante.

— Não acredito que você fez isso, Castle. Você vai se arrepender, ah se vai. – Falou enquanto descia do carro e batia a porta com força, andando em direção à portaria.

O traçado no mapa indicava até o caminho ao elevador, ela amassou o papel, mas não o jogou fora, entrou no elevador, decidida e dar uma bronca no Castle, por tê-la feito fazer papel de boba.

Assim que entrou, ergueu a mão para pressionar o botão da cobertura, mas encontrou outro post-it, cobrindo o botão, com uma seta desenhada apontando para o botão de baixo.

Kate tentou segurar o sorriso que teimava em escapar, flexionou os lábios e apertou o botão que a seta indicava.

— Droga! Esqueci o almoço no carro. – Pensou em voltar e buscar, mas a última coisa que queria, agora, era comer. Ela queria brigar.

O elevador parou.

Assim que as portas abriram ela saiu em um corredor deserto, tirou a chave do bolso e caminhou até a porta, cujo número correspondia ao da chave. Parou diante da porta 1402, e colocou a chave na fechadura, que a recebeu fácil e macia.

Empurrou a porta e viu um apartamento, bem parecido com o da cobertura, do qual já conhecia bem. Ele estava todo mobilhado, decorado e muito arrumado, várias fotos delas e do Richard estavam espalhadas pelo ambiente, enfeitando quadros e porta-retratos. Um caminho de pétalas, vermelhas e rosas, começavam na sala e a convidavam a segui-las.

Kate aquiesceu, na verdade aquele trabalho todo, realmente tinha começado a valer a pena. Seguiu pelo caminho de pétalas em direção ao quarto, e assim que entrou viu o homem que tanto ama e deseja deitado na cama, com um ramalhete de flores, todas grandes e vermelhas, sorrindo para ela, feliz e seminu, coberto apenas por um fino lençol de seda preto, o que contrastava com o quarto todo decorado em tons claros.

Ela se aproximou da cama, sorrindo, seus olhos brilhavam, naquele momento, parecia ter esquecido a bronca que queria dar nele. Castle se aproximou, ficando de joelhos na cama, de fronte a ela. Quando ele fechou os olhos, para sentir os lábios da Kate recebeu um tapa, estalado, no rosto. Ela apenas parecia ter esquecido. Não foi forte, na verdade, foi apenas o barulho do estalo, e a surpresa que o fizeram cair de lado na cama.

— Mas o que foi isso? – Castle falou com a mão no rosto ainda quente.

— Isso foi por me fazer de boba com tantas pistas. – Kate falou séria, se esforçando ao máximo para não rir.

— E isso... é por você ser tão perfeito. – Ela deitou na cama, por cima dele e o beijou com vontade, um beijo demorado e intenso, finalizado com uma mordida no lábio inferior em meio a um sorriso malicioso.

— Valeu a pena. – Castle falou, retribuindo o sorriso com a mesma intenção maliciosa.

— Você ainda não viu nada. – Ela começou a tirar a blusa e logo recebeu do amante a ajuda para se despir, regada a beijos apaixonados daqueles que nos privam o fôlego, doce e ao mesmo tempo suave, carregado de saudades.

Haviam se visto a um pouco mais de 24 horas, porém o tempo parecia passar de forma diferente quando não estavam juntos. Beckett se perdeu por alguns segundos, dentro daqueles olhos azuis, imaginando que nunca amou alguém da forma tão intensa.

Por volta das 14h da tarde eles se despedem, mas não antes de marcarem um novo encontro naquele lugar que seria o seu esconderijo secreto. O que de certa forma amenizava o fato de serem obrigados a estarem “separados”, pelos menos aos olhos dos amigos e familiares. Kate retornou para a delegacia contra sua vontade, tudo que ela queria era passar o dia junto de seu amado, porém ser a capitã exigia dela responsabilidades, com o trabalho e com as famílias de suas vítimas. Uma jovem havia sido decapitada e ela faria de tudo para solucionar esse crime bárbaro. De volta em sua sala, Ryan e Esposito lhe fizeram um resumo do caso.

— O galpão está abandonado e fechado há mais de 2 anos, pertencia a um comerciante irlandês que já morreu e nunca teve filhos ou se casou, sendo assim ninguém reclamou o lugar. Não havia sangue no local, o que significa que o assassinato ocorreu em outro lugar e o corpo foi levado até lá para descarte.

— Quem achou o corpo?

— Um jovem estudante de jornalismo que fazia um documentário sobre – Fala olhando para bloco de anotações – Locais abandonados nos centros urbanos.

— Que tipo de documentário é esse?

— Ele afirma que nos grandes centros existem locais abandonados que possuem uma história que deve ser contada. É como se esses lugares tivessem alma e... – Ryan para de falar quando percebe os olhares julgadores da Capitã e de seu parceiro.

— Enfim, traga esse estudante para ser interrogado, e tentem descobrir alguma filmagem de segurança dos prédios vizinhos.

— Sim Capitã. – Esposito confirmou com a cabeça. E depois olhou pro Ryan – tivessem alma... Sério mesmo Ryan?

— Eu só estava relatando o que a testemunha disse ok? – Ele respondeu incomodado.

Castle voltou para o loft e resolveu escrever algumas aventuras sobre Nikki Heat e Jameson Rook, seu prazo para entregar os dois capítulos terminava na semana seguinte e ele ainda não havia escrito nem uma palavra sequer. Como seu almoço tinha sido bem produtivo e inspirador, nada melhor que aproveitar esse momento e redigir alguns capítulos. Era incrível o efeito que Beckett tinha sobre ele, não era à toa que tinha se tornado sua musa inspiradora, ao escrever as palavras surgiam com facilidade, seus dedos deslizavam sobre as teclas do laptop em uma velocidade surpreendente. Havia adiantando bastante seu trabalho e quando estava satisfeito com o rumo que a história tinha tomado resolveu ligar para Kate que atendeu de imediato.

— Hey, já está com saudades? - Perguntou ela.

— Always. Tudo certo para nosso jantar mais tarde não é? - Castle não a deixou responder e continuou. - Vou cozinhar para a gente. O que você quer comer?

— Me desculpa Castle, mas eu não posso confirmar o jantar. - Respondeu ela com a voz rouca.

— Porque não? O que aconteceu? - Disse respirando fundo do outro lado da linha.

— Estou em um caso complicado, uma jovem foi decapitada e ainda não conseguimos identificá-la, a cabeça desapareceu e... – Kate se arrependeu de ter dito as últimas palavras, ela sabia o que estava por vir e antes de conseguir remediar ouviu um gritinho do outro lado.

— Ah! Decaptada? E levaram a cabeça? Minha nossa! Parece um filme de terror de baixo orçamento! Posso visitar os meninos na delegacia? Preciso muito de... um conselho do Espo.

— Castle não apareça aqui! Ouviu bem, esqueça o que eu disse. Você já tem o caso do esqueleto, ou acha que não vi o arquivo?

Ela tinha razão, ele precisava descobrir uma forma de levar aqueles ossos até a Brennan caso ela os pedisse, e ainda havia a pulseira.

— Tudo bem, nos vemos quando voltar então, eu te amo.

— Eu também de amo Cas... – Ryan apareceu diante dela de supetão – é Dr Linvingstone. – Desligou de imediato.

Ryan quis perguntar sobre o que tinha acabado de ouvir, mas achou melhor não.

— Acabei de interrogar o estudante, ele se chama Scott Mccall, o seu álibi foi confirmado. Temos as imagens que ele captou quando achou o corpo, bem como das câmeras de vigilância do prédio da frente, o Vikram já está analisando tudo.

— Obrigado Ryan, vou até ele, e vocês podem ir para casa. Amanhã bem cedo quero ir até o galpão e vocês me acompanham.

— Tudo bem capitã, até amanhã.

Em casa Castle recebe uma ligação da Brennan.

— Olá Richard, preciso ter acesso aos ossos. Quando você poderá mandar tudo para o laboratório do Jeffersonian?

— Ah! Então Brennan, é que eu... eu preciso resolver alguns por menores, pela manhã cedo eu terei uma definição.

— Espero que sim, mande também as roupas, e os acessórios, tudo que estava no local, também amostras de terra e os insetos que possivelmente foram encontrados no local.

— Insetos? – Castle falou fazendo uma careta.

— Claro, os insetos são uma gigantesca fonte de informações e evidências. Aguardo seu retorno.

— Tudo bem! Estou ansioso para vê-la.

— Eu não! Quero apenas ajudar como prometi, se nos virmos será apenas uma consequência agradável, mas não é algo que me deixe ansiosa.

— Ahh, ok! – Richard falou arregalando um dos olhos e depois sorrindo, pois já havia esquecido as peculiaridades da amiga.

No meio da madrugada a Beckett chegava ao esconderijo, o apartamento 1402, um andar abaixo do loft do Castle, não foi até lá porque seria um sacrifício ter que sair dos braços dele na primeira hora da manhã, sendo assim era melhor ficar ali, sozinha. Mesmo que seus pensamentos estivessem um andar acima.

Entrou no quarto e a cama ainda estava desarrumada, o melhor é que os lençóis estavam impregnados com o cheiro dele, o cheiro do homem que ela queria estar nos braços naquele momento. Pensou em subir, não importava mais o quanto difícil seria deixá-lo pela manhã, pior seria não o ter agora. Faria uma surpresa, tal como todas as que ele a faz e a deixa sem fôlego.

Ao levantar viu algo brilhando, saindo de um envelope em cima do criado mudo. Aproximou-se e viu a inscrição no papel alaranjado.

“Caso dos ossos misteriosos” Sorriu com o título, só podia ser coisa dele, abriu o envelope e colocou a mão para alcançar o que tinha dentro. Quando retirou a pulseira de ouro e a olhou, suas pupilas dilataram no mesmo instante, fitando o brilho cego do acessório. Com os lábios flexionados e o cenho franzido ela examinou a peça com cuidado e silêncio. A virou e tentou ler a inscrição, o que não pôde fazer devido ao desgaste, mesmo assim sentiu as pernas bambearem por um momento. Ela apertou a pulseira e seu olhar se perdeu no tempo e nas lembranças.

— Não pode ser! - Sussurrou com os olhos brilhantes e úmidos.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.