Capítulo 1

''Seja bem-vindo(a) ao meu mundo, ele é pintado com muita tristeza, acho que eu nunca sorri... moro num apartamento fechado, meu quarto sempre está trancado, eu tenho medo de abrir.

Meu pai era pintor, minha mãe era doméstica, ou seja, eu sempre tinha que ficar presa em casa, sem ninguém pra brincar, mas, felizmente, eu encontrei uma amiga, ela se chamava Mary, ela não gostava de como meus pais me tratavam e me prendiam em casa, e prometeu se vingar.

Sempre que meu pai tinha folga, ele me ignorava e eu continuava presa no meu quarto... Mary ficava cada vez com mais raiva, e decidiu se vingar um pouco antes do prometido.

Eu implorei para ela não ser cruel com minha família, mas... acho que minhas palavras não valem nada, agora não tenho pais também. Ela me transformou em uma psicopata.

O garoto que eu gostava morava perto da minha casa, resolvi visitar ele, mas como eu estava trancada, tive que sair pelo telhado.. caminhei lentamente com uma faca escondida dentro de meu vestido, Mary veio comigo.

Cheguei ao telhado dele e bati na janela, ele abriu e fslou ''Hey! você não é a garota maluca que conversa com uma boneca?'' eu respondi ''Mary é minha amiga.'' e entrei na casa dele pela janela, depois disso retirei a faca do meu vestido e ele pareceu ter ficado assustado, eu apenas disse ''Fique calmo, eu só quero você para mim.'' e ele saiu correndo pela casa, mas não adiantaria. Eu vou pegar ele.

Quando alcancei ele, ele estava encurralado. Não havia como fugir... Agora utilizarei a faca que eu retirei do meu vestido. Ele está chorando e implorando para eu não matá-lo, mas como eu já disse, eu quero ele para mim.

Cheguei mais perto dele e começei cortando os pulsos dele, logo depois fui em direção ao peito dele. Eu o amo.

Arranquei seu coração com toda delicadeza e levei para casa, quando cheguei lá, percebi que Mary já tinha voltado para casa enquanto eu pegava o coração do meu amado... Ela disse com uma voz bem assustadora ''Estou orgulhosa'' e soltou uma leve risada meio sombria, logo depois eu desmaiei com o coração dele na mão.

Quando acordei, percebi o que tinha feito e resolvi me suicidar. Peguei a faca e começei a me cortar, vou cortar meu coração agora, como eu fiz com meu amado... Coragem, Victori...''

Carta encontrada num apartamento ao lado de um cadáver que aparentava ser de uma criança e de uma boneca.