My Family

Ano novo & Festinha ... Part.1


Hoje é, finalmente, a véspera de Ano Novo. Eu, o Austin, a Angie, a Rydel, o Louis, e a Eleanor e Ellington Ratliff, namorado de Rydel, mas ele prefere que o chame só de Ratliff. Mas voltando ao assunto principal, vamos festejar a entrada no novo ano, na nossa casa. Queríamos fazer algo simples e barato, por isso apenas decidimos fazer um jantar entre nós e se diverti à nossa maneira. Também convidei a Trish e o Dez, mas já teriam coisas combinadas com a família e não seria correto desmarcar as coisas à última da hora.

Levantei-me da nossa confortável cama e, antes de entrar na casa de banho, dei uma última olhadela ao corpo nu do meu loiro, cobrido apenas pelo lençol. Aos meus olhos ele é completamente perfeito.
De todas as formas, e posições ...

Meu santo Pickles ! Desde quando fiquei tão pervertida !

Mas, se bem, que com esse loiro quem não ficaria ? Ele me leva as nuvens, e que nuvens.

Solto uma pequena gargalhada com os meus pensamentos perversos e acabei por entrar na casa de banho para tomar um ducha. Depois do mesmo, vesti-me e arrumo meus cabelos , voltando para o quarto de seguida. Encontrei o Loiro deitado no mesmo lugar, mas com de boxes e um short-moletom, e Angie deitada ao seu lado.

— Olha quem está atrás de ti. — disse o loiro pegando ela e virando-a para mim.

— Mamãã!

— Bom dia, meus amores. — digo dando um beijo na testa a cada um.— Vamos nos preparar para aproveita-mos bem o último dia do ano?

— Até já estive a pensar no que vamos fazer hoje. — disse o loiro levantando-se. — Vou preparando o café-da-manhã.

Oh será que é muita perversão, eu ter pensado em nossos momentos quentes, eu preciso me controlar !

— Vamos contigo. — digo, dando-lhe um beijo nos lábios. — Angie, anda tomar um banhinho.

Depois de eu e meu namorado, andamos mais de meia hora a correr atrás da Angie, lá conseguimos apanhá-la e eu consegui dar-lhe banho. Depois de pronta, correu para a cozinha enquanto eu fiquei a arrumar o quarto que estava uma total bagunça.

Dirigi-me para a cozinha e já estavam à minha espera para tomar o pequeno-almoço. Comemos e, enquanto o Aus foi se arrumar e a Angie estava na sala a ver televisão, eu ajeitei a cozinha e fiz as camas.

— E se fossemos ao cinema? — perguntou o loiro, me assustando enquanto saia da casa de banho.

— Que susto, Austin ! — falei com a mão sobre o peito.

— Desculpa, amor. — falou gargalhando. — Mas que acha da ideia?

— A Angie pode entrar? — perguntei.

— Eu acho que sim ... Num filme infantil. Mas se ela começar a ficar aborrecida, viemos logo embora. — falou sorrindo.

— Então vamos lá ao cinema! — sorri, o olhando de toalha, bem na minha frente.

Seria feio de mais, pedi mentalmente que aquela toalha sortuda caísse de seu corpo !!?

Ia para a sala, para dar a novidade à Angie, mas fui impedida pelas mãos do Austin. Puxou-me para ele e beijou-me, ficando a fitar os meus olhos de seguida.

— O que é que se passa? — perguntei.

— Você ... — engoliu em seco e suspirou. — Não tens sentido nada de diferente?

— Como assim? — vi-o olhar para a minha barriga e logo percebi. — Não, amor Desculpa.

— Porque é que está a ser tão difícil ? Tantas adolescentes por ai engravidando sem querer, e agente aqui querendo ter um e não consegue !! — disse o loiro, frustado. E aquilo me magoou.

— Eu não sei, loiro. Vamos esperar mais um tempo e se não acontecer nada vamos fazer exames.

— Será que eu tenho algum problema? — ele disse com algum receio.

— Não. — beijei-o. — Vai tudo correr bem.

Voltámos juntos para a sala e explicamos à Angie o que era um cinema e ela lá aceitou a ideia. Peguei a minha bolsa e esperei que o loiro calçase a menina para depois irmos para o carro.
Passei a viagem toda a pensar na pergunta do Austin. Porque é que está a ser tão difícil? Eu só quero que tudo corra bem, mas começo a perder a esperança e sinto que o loiro também. Talvez devesse de falar disto com alguém, talvez com a Rydel ou com a Trish ... Ou até com a Mimi. Talvez elas me pudessem ajudar e dar conselhos ou dar esperança.

— Chegamos! — falou o loiro, despertando-me de meus devaneios.

— Vou ajudar a Angie a sair .

Sai do carro e dirigi-me aos bancos de trás para tirar a Angie da sua cadeira. Depois do Austin fechar o carro, demos ambos a mão à menina e caminhamos para o interior do shopping que estava repleto de gente. É quase hora do almoço, por isso os cinemas já estão abertos, e já podemos comprar os bilhetes. Escolhermos um filme para crianças e apenas tínhamos que esperar meia hora para entrarmos. Demos uma volta pelo centro comercial e fomos visitando algumas lojas de roupa, principalmente de mulher, o que estava a aborrecer o Austin.

— Estou canxada. — falou minh menina, parando de andar e sentando-se no chão.

— Angie! Não te sentes no chão! — falei levantando-a e limpando-lhe as mãos.

— Não quelu anda mais! — voltando a sentar-se no chão.

— Daqui a pouco, vamos nos sentar. — digo, voltando a levantá-la, mas a menina se atirando-se para o chão e começando a chorar.

— Não quelu!

— Oh Angie. — disse o loiro, pegando ela nos braços.— Olha para as tuas mãos.

— Esta vendo !? O papá te levará nos braços ! — falou limpando suas mãos outra vez, e suas lagrimas.

Ela apenas escondeu a cabeça no peito do Austin e fez-me uma careta.

— Ela tem o teu feitio, Ally. — gargalhou.

— Pode-se dizer que sim. Vamos entrando? — apontando para a entrada do cinema.

— Sim, é melhor.

Entramos e sentamos nos nossos lugares. A Angie continuou no colo do loiro e permanecia amuada comigo. Quando os reclames acabaram, o filme começou e ela parecia estar a gostar do que estava a ver. Felizmente, o filme não era muito comprido, o que fez com que não ficassem muito aborrecidos. Quando acabou, saímos e dirigimo-nos para a área da restauração e sentamos numa mesa perto do Nandos.

— O que é que quere comer, amor? — pergunta o loiro, sorridente.

— Qualquer coisa. Quer que eu vá lá buscar enquanto fica com a Angie? — perguntei.

— Sim, se não se importa. — sorriu. — Me trás um double cheese burguer e um happy meal.

— Está bem. Primeiro vou buscar uma sopa para a Angie, está bem?

— Quelu Happy Meal ! — disse a pequena, protestando.

— Já não estás chateada comigo? — perguntei, a menina abandou a cabeca.

— Não.

— Ainda bem. — gargalhei.— Volto já.

Primeiro fui a um restaurante que só vendia sopas e saladas e comprei uma sopa de cenoura para a Angie. Fui pousar o tabuleiro à nossa mesa e dirigi-me ao Nandos. Depois de já estar servida, voltei para a mesa com dois tabuleiros e sentei-me ao lado de Angie. Dei-lhe a sopa e o loiro deixou-a comer um pouco do seu cheese burguer e deu-lhe o brinde que vinha dentro da caixa do Happy Meal.

— E se fossemos comprar algumas coisas para decorar a casa? — perguntei.

— Para hoje à noite? — perguntou sorrindo.

— Sim! Para parecer mais festivo. — gargalhei.

— Colo! — pediu a criança.

— Vamos? — perguntou, pegando Angie nos braços.

— Quer que a leve? — perguntei.

— Não, amor, não te preocupe.

Entram os em lojas de decoração e acabamos por comprar poucas coisas pois a Angie adormeceu no colo do Austin. Voltámos para o carro e, depois de por tudo no porta-mala, pus a menina na sua cadeira e prendi-a, com cuidado para não a acordar. Dirigi-me para o meu lugar e o loiro conduziu até nossa casa.

— Ela está um pouco aborrecida, não está? — perguntou, se referindo a Angie.

— Eu acho que ela não gosta muito de shoppings ... Ou ... — fui interrompida pelo loiro.

— Ou então está a ficar doente. Achas que pode ter febre? — perguntou preocupado.

— Não sei. — olhei para trás e ela continua a dormir. — Quando chegar a casa vou medir-lhe a temperatura.

— É melhor. Amor? — o loiro me chamou.

— Sim?

— Eu te amo ! — disse sorrindo.

— Oh Austin ... Eu te amo tanto ... Tanto ! Tem sido tão espetacular.

— Mas eu sou espetacular! — disse ele soltando uma gargalhada.

— É sim, é um Convencido!

— O convencido acabou de estacionar na garagem só para as meninas não apanharem frio. — disse sorrindo.

— O convencido é um amor de pessoa. — dando-lhe um beijo na bochecha.

Saímos do carro e, enquanto eu ia levando as sacolas para dentro de casa, o loiro levou a Angie para o seu quarto. Quando acabei de levar tudo, ouvi um choro e dirigi-me ao quarto para ver o que se passava. Encontrei o Aus a abraçar a pequenina, tentando adormece-la outra vez.

— Vou ver se ela tem febre. — digo, pegando no termômetro.

Depois do termômetro apitar, pude reparar que ela não está doente, está apenas aborrecida.

— Então isso quer dizer que ela está bem? — perguntou, olhando para a menina que agora estava sonolenta.

— Sim. — suspirei de alívio. — Quer que eu a tente adormecer?

— Sim, você tem mais jeito. — sorriu e deitou Angie na cama. — Vou arrumando as coisas, está bem?

— Quando ela adormecer vou com você.

Depois de me dar um beijo nos lábios, saiu. Deitei-me ao lado de Angie e comecei a falar com ela baixinho, tentando de alguma forma acalmá-la. Tive a ótima ideia de lhe vestir a camisola do SpongeBob e distrai-a um pouco com o boneco do mesmo. Passado algum tempo apenas se ouvia a sua respiração pesada, sinal de que ela adormeceu.
Levantei-me com cuidado e tapei-a com um cobertor. Dirigi-me para a cozinha e comecei a ajudar o loiro a preparar as coisas para hoje à noite. Só espero que corra tudo bem e que a Angie fique um pouco mais bem-disposta. Espero que corra tudo na perfeição.

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