My Fairy

Capitulo 4 - Lagrimas


Fazia já alguns meses desde que Sho deu um mudança geral na vida dele e de Kyoko, ela havia achado uma escola perto de casa onde aceita alunos no meio do ano desde que tenha passado no exame de admissão, porem o proximo exame iria ser no meio do ano, e como ainda estavam no começo Kyoko apenas ficava em casa.

Sho já havia acostumado com Fairy como humana, ela praticamente a mesma coisa de antes, só que agora ele conseguia vela, ela o ajudava muito en relação a Kyoko. Hoje mesmo, Fairy o fez tirar folga para que ele e Kyoko pudessem fazer compras e renovar o guarda roupas ultrapassado da mesma.

Sho estava destestando a ideia de ir fazer compras, não era o forte dele, ou melhor, não era o forte de nenhum homem em sã consiencia. Mas Fairy o lembrou que Kyoko com o pensamento de "ajudar o Sho-cham" não compraria nenhuma roupa bonita por ser cara.

– Há se você fosse de verdade Fairy, poderia acompanha-la e não eu não precisaria ir. - Falou Sho enquanto arrumava seu disfarce, afinal, ele ainda era uma celebridade.

– Calma Sho, eu vou estar com vocês, sei muito sobre moda, é só você fazer o que eu disser que vai ficar tudo bem. No final você vai até se divertir - Falou Fairy que estava sentada na cama vendo Sho colocar um oculos escuro, estava com um chapeu, colocou o cabelo pra trás, e algumas roupas simples.

– Duvido. - Falou Sho resmungento, terminou de se arrumar e saiu do quarto com Fairy seguindo. Quando chegou na sala de estar viu Kyoko sentada no sofá já pronta, estava com um vestido amarelo simples sem nenhum atrativo.

– Viu, ela precisa de roupas urgentemente - Falou Fairy provocando Sho, ele apenas suspirou.

– Vamos Kyoko? - Falou forçando um sorriso.

– Hai! - Falou toda alegre, acompanhou Sho e sairam.

– // -

– Mas Sho-cham, o preço é muito alto! - Protestou Kyoko

– Sem mais! Ficou bom em você, não ficou?? Então vamos levar! - falou Sho jogando o vestido na sacola na sacola de compras, despois falou um pouco mais baixo para que só os dois ouvisse - Já disse que quando sairmos é pra me chamar de Ame.

– Si-sim, me desculpe Sh- Ame-kun - Falou Kyoko corada.

– Shotaro, esse também! - gritou Fairy apontando para um vestido no cabide, Sho foi até lá.

– Qual deles?

– Esse aqui - Fairy apontou para um vestido azul.

– Kyoko! - Chamou Sho, ela veio correndo, assim que chegou ele jogou o vestido nela - Espremente esse!

– Ma-mas o preço desse...

– Vai logo!!! - Sho praticamente gritou.

– Ha-hai - Kyoko correu para o provador. Assim que ela saiu Fairy olhou pros lados para ver se não tinha ninguem, vendo que não tinha deu um soco no estomago do loiro

– NUNCA MAIS TRATE A KYOKO ASSIM, SEU BAKAAA - Gritou

– O QUE ESTA FAZENDO SUA LOUCA?? - Gritou o loiro segurando o estomago.

– Você quer perder a Kyoko de novo é? - Falou Fairy num tom mais moderado - Se não, então trate de parar de trata-la dessa forma arrogante!

Sho ficou quieto, e, por um momento, Fairy podia jurar que ele fez biquinho.

– De-desculpe - falou quase sussurando, Fairy perdeu a paciencia.

– NÃO É PRA MIM QUE VOCÊ TEM QUE DIZER ISSO!! - Sho quase pulou com o grito dela, afinal, Fairy como humana era assustadora, se sua voz era autoritaria, seu rosto era mais ainda. Quando Shotaro menos percebeu já estava indo pedir desculpa para Kyoko, até, que, parou perplexo quando a mesma saiu do provador

Kyoko estava linda naquele vestido, ele tinha algumas pregas acima e em baixo dos seios, deixando-os maiores do que são, quando chega na cintura o vestido solta indo até os joelhos, os ombros estavam todo a monstra por ser um tomara-que-caia. Ela estava linda.

– O que achou Sho-cham? - Falou ela meio corada. Sho recuperou a pose.

– Vamos levar. E sem protestos!! - falou assim quando viu a boca de Kyoko abrir para protestar.

– hu-hum! - Fairy chamou a atenção de Sho, então ele lembrou o que ia fazer.

– Ah, Kyoko! - chamou antes que entrasse de novo no provador, ela olhou pra ele - De-desculpe por ter falado com você daquela maneira. Os olhos de Kyoko brilharam, e, quando ele menos esperava, ela pulou nele abraçando-o enquanto ficava delirando de amores.

Shotaro se sentiu estranho, quando Kyoko saiu linda do provador ele não teve nenhum tipo de sentimento, era como se...Não estive completamente apaixonado por ela. E agora que ela o abraçava...Ele não sentia nada, simplesmente a fastou olhou em seus olhos...tão belos, tão brilhantes, ele deveria estar encantado agora, mas não...

– Sho-cham? - Kyoko falou confusa, Sho então percebeu, estava-a olhando a tempo demais.

– Ah, vei trocar de roupa, ok? - ele tentou disfarçar, o qu enão passou despercebido por Fairy.

– O que aconteceu? - Fairy falou assim que Kyoko entrou no provador. Pela primeira vez ele perceubeu preocupação na voz dela.

– Nada...- falou pensativo - Depois a gente conversa - ele persebeu que estava sendo observado pelas vendedoras por estar falando sozinho.

Shotaro on:

Tão estranho, a algumas semanas atrás (ou alguns anos pra frente) me coração teria acelerado, e com certeza teria retribuido o abraço, mas quando ela o fez...Senti como se aquela não fosse a Kyoko que eu conheço, não era aquela mulher forte que entrou no mundo busines por vingança, aquela que não se deixou não parou até obter sua vingança. Não, realmente, essa não é a Kyoko por quem me apaixonei.

Shotaro off:

Chegando em casa eles colocaram a ontanha de roupas compradas em cima do sofá.

– Agora só falta uma coisa! – Disse Sho se dirigindo ao quarto de Kyoko. - Kyoko vai pegar alguns sacos de lixo por favor. – ela foi correndo pra cozinha e voltou de lá com alguns sacos na mão.

– O que você vai fazer, Sho-cham? – falou curiosa quando viu Sho abrir o quarda roupa com o saco na outra mão.Mal Kyoko terminou de falar, Sho começou a colocar as roupas de Kyoko no saco de lixo.

– Sho-cham!! Não faz isso!!

– Acha que vou deixar você vestir essas roupas velhas?? Por que você acha que fizemos compras! Aquelas roupas é pra se usar no dia a dia.

– Mas Sho-cham, você vai jogar fora?

– É claro que você não vai, vai doar pra um abrigo como um bom cidadão, não é? – Falou Fairy com uma voz assustadora.

– E-eu vou doar para um abrigo como um bom cidadão. – Sho falou gaguejando, Fairy sabia ser assustadora. Kyoko ficou um pouco triste, mas ele sabia que era para o bem dela.

– Bem, eu tenho que resolver alguns assuntos, acho que você pode se virar sem mim, né? – Perguntou Fairy.

– Claro que sim, sei cuidar da minha propria vida, até parece que preciso de você para viver!

– Que? Falou alguma coisa? – perguntou Kyoko curiosa, só ai Sho lembrou que ela estava ali e ele estava falando sozinho.

– Não, eu só estava pensando em voz alta. – Falou tentando disfarçar. Fairy riu da cena, e saiu.

Fairy on:

“Que bom que Sho esta feliz com Kyoko, pensei que ele ficaria mas confuso com que aconteceu, mas ele aceitou tão rapidamente. De qualquer forma, quero ver como que o destino vai conseguir unir Ren e Kyoko agora que as coisas mudaram.” Pensei enquanto andava.

Peguei um onibpus, ninguem me via mesmo, entrei sem ninguem perceber, só não podia esbarrar em ninguém, minha presença ainda era fisica. Torci para alguem descer no mesmo ponto que eu, o que aconteceu.

Assim que desci do onibús senti uma nostalgia, eu morava ali perto, descendo a rua, numa rua humilde, na verdade até um pouco pobre. Na terceira casa a direita, o lugar mais limpo e bem arrumado da rua.

Olhei se o portão estava aberto humitilmente, eu sempre deixo-o trancado, vi se tinha alguma maneira de entrar, talvez se pulasse o portão...

Amarrei ponta da saia na cintura fazendo comque ficasse até metade das minhas coxas, e com dificul dade pulei o portão, fiz alguns barulhos, mas sabia que ninguem iria se importar, conhecia muito bem o eu de antigamente.

Abri a porta, que, ao contrario do portão, sempre estava aberto, a casa estava escura, era pequena e limpa. Adentrei na casa, e parei no quarto.

Lá estava eu, sentada em frente ao notebook, com meus fones de ouvido azul ouvindo musica, a maioria do Sho. Apesar de tudo, ele canta bem. Cheguei mais perto, ri um pouco quando vi como eu estava: Cabelo preso em um rabo de cavalo mal preso, sempre admirei minha ablidade de preder aquele cabelo longo e rebelde, meus olhos estava fundos, minha roupas estavam amaçadas, nem tinha trocado.

Eu me lembro daquele dia, eu havia perdido o enprego, e como morava sozinha e não tinha nenhum parente, estava desesperada em busca de um emprego. Só tinha aquela casinha, com dificuldade comprei meu notebook, celular e fones de ouvido, são meus maiores tesouros, minha casa foi erdada do meu pai, ele me abandou quando tinha sete anos, minha mãe me criou sozinha, porem morreu quando eu tinha quartorze anos, por um tempo fiquei com uns amigos da minha mãe, porem, eles tinha uma condição financeira delicada, porem, ainda sim cuidaram de mim com muito carinho e dedicação.

Mesmo assim, eu não queria ser um incomodo então quando eu completei dezoito anos eu sai da casa deles. A partir dai a vida se tornou muito mais complicada pra mim, tive que abandonar a faculdade e trabalhar em dois empregos ao mesmo tempo, porem, por falta de descanço eu fiquei doente por um longo periodo, quando voltei meus patrões não estavam muito satisfeitos com minha alzencia no trabalho, em menos de duas semanas perdi um dos meus empregos, na outra semana perdi o segundo.

Agora ali estava eu, cansada, desempregada e sem ninguem.

Sabia o que ia acontecer a partir dali e, realmente, eu não ver, não queria ver o quão patetica eu perecia, o quanto eu trabalhei, me esforcei, abri mão de tudo para poder viver. Não queria ver que tudo que fiz no final foi em vão.

Me virei para ir embora, quando estava atravasando a porta quando notei algo que diferente, algo que não fazia parte do passado que me lembrava, um som. Me virei e percebi o que estava errado, o antigo eu chorava.

Fiquei perplexa com a cena, eu nunca fui de chorar, sempre quandando tudo para mim, chegava a achar que as lagrimas era sinal de fraqueza. Mas a verdade era tão clara quanto o dia, ali estava eu chorando com os fones de ouvidos no maximo, abaixara a cabeça com a mão na boca tentando ao maximo conter as lagrimas, o que não estava funcionando muito bem.

Foi ai que percebi o motivo, estava ouvindo a nova musica de Shotaro que ele escreveu depois que voltou no tempo, a pessar de dizerem que não era seu estilo, ele lançou, queria monstrar de alguma forma o que sentia pela Kyoko. O nome da musica era “Whispers in the dark”.

“Você se sente tão só e imperfeita / Você deita aqui quebrada e despida / Meu amor está / Apenas esperando / Para vesti-la em rosas vermelhas / Eu serei aquele que irá te encontrar / Eu serei aquele que irá te guiar / Meu amor é

Um fogo, consumidor ardente / Não / Você nunca estará só / Quando a escuridão vier / Eu iluminarei a noite com estrelas / Ouça meus sussurros na escuridão / Não

Você nunca estará só / Quando a escuridão vier / Você saberá que nunca estarei longe / Ouça meus sussurros na escuridão / Não / Você nunca estará só / Quando a escuridão vier / Eu iluminarei a noite com estrelas / Ouça meus sussurros na escuridão / Não / Você nunca estará só / Quando a escuridão vier / Você saberá que nunca estarei longe / Ouça meus sussurros na escuridão / Meus sussurros na escuridão / Meus sussurros na escuridão / Meus sussurros na escuridão...”


Quando Sho havia lançado essa musica? Eu nunca havia ouvido antes. Pensado bem conbinava tanto com o momento, parecia que tinha sido escrito para mim...Mas não, não podia pensar assim, aquela musica havia sido escrita para outra mulher muito melhor que eu.

– Por favor pare... – disse com uma minima esperança que ela me ouvisse, mas não, continuou chorando inconsolavel. – PARA! ISSO NÃO MUDARÁ NADA!!! VOCÊ MORRERÁ MISERAVEL E SOZINHA!! - Foi quando percebi que eu mesma estava chorando, não me importei, eu já havia morrido, mas ela ainda podia mudar seu destino. Porem ela não conseguirá fazer isso trancada nessa casa chorando.