Voltei a acordar na manhã seguinte com o Jasper a beijar-me a bochecha.

- Bom dia! – Disse ele sorrindo.

- Bom dia! – Disse beijando-o na boca.

- Dormiste bem? – Perguntou aconchegando-me a ele.

- Sim. – Disse sorrindo. – A Liv disse mamã! – Disse eu feliz. Ele sorriu abertamente.

- Já me tinhas dito ontem. – Disse rindo um pouco. – Vais acordar as meninas?

- Vou. – Disse espreguiçando-me. Ele levantou-se e foi em direcção à cozinha. De seguida eu levantei-me e fui em direcção ao quarto da Liv. Ela já estava acordada como de costume. Abri os estores e quando ela percebeu quem era começou a chamar-me.

- “Mama”, “mama”!

- Bom dia, meu amor! – Disse dando-lhe um beijo na bochecha. Ela sorriu para mim. Peguei-lhe ao colo e ela abraçou-me. De seguida, fui para a casa de banho e dei-lhe um banho rápido, vestindo-a logo a seguir. Quando estávamos prontas, fomos acordar a Amber que ainda dormia.

- Princesa, está na hora de levantar. – Sussurrei-lhe ao ouvido. Ele remexeu-se mas continuou a dormir. – Vá, acorda. – Disse ternamente dando-lhe um beijo na testa. Ela abriu os olhos lentamente e sorriu.

- Bom dia… - Disse ainda ensonada.

- Bom dia, querida. Dormiste bem? – Perguntei.

- Dormi. – Disse ela, esfregando os olhos.

- Vá, vamos levantar, para te ires vestir.

Ela levantou-se, foi à casa de banho e depois voltou para se vestir. Ajudei-a e quando já estávamos as três prontas, fomos para a cozinha, onde o Jasper acabava de fazer o pequeno-almoço.

- Bom dia, papá! – Disse a Amber, indo a correr ter com o Jasper.

- Bom dia, princesa! – Disse ele, pegando-a ao colo.

- Papá, ontem a Liv disse mamã! – Disse a Amber entusiasmada.

- Eu sei, princesinha. – Disse o Jasper sorrindo.

Depois do Jasper ter posto a Amber no chão, foi ter com a Liv que estava entretida na cadeirinha dela. Eu estava a servir a Amber.

Depois de acabarmos de comer e estarmos todos prontos, a Rose chegou. Fui com ela pôr os miúdos em casa da Esme e depois fomos para a loja.

Os dias foram decorrendo igualmente até Sábado. Estava ansiosa pelo fim-de-semana. Queria estar com a minha família.

Sábado de manhã, levantei-me por volta das dez e meia da manhã. Já estava tudo acordado. Cheguei à sala e a Amber veio logo ter comigo.

- Bom dia! – Disse ela feliz.

- Bom dia, princesinha. – Disse abraçando-a e beijando, de seguida, a sua testa.

- “Mama”! “Mama” – Resmungou a Liv. Ela também queria atenção.

- O que foi, minha linda? – Perguntei-lhe dando-lhe um beijo na sua bochecha rechonchuda. Ela envolveu-me nos seus bracinhos e deu-me um beijo molhado. – As minhas princesinhas já comeram? – Perguntei-lhes.

- Sim. – Respondeu a Amber. – O papá fez umas panquecas óptimas! – Disse a Amber com um sorriso no rosto.

- Onde está o pai? – Perguntei.

- Estou aqui. – Disse abraçando-me por trás e beijando-me a cabeça.

- Bom dia! – Disse virando-me para o poder beijar.

- Bom dia! – Disse ele retribuindo o beijo.

- Ouvi dizer que fizeste umas panquecas óptimas, sobraram para mim? – Perguntei.

- Sobraram. – Disse ele sorrindo.

- Vou comer, já volto. – Disse, dando-lhe um beijo rápido. Comi rápido e depois voltei para o pé do Jazz. Sentei-me ao lado do Jasper no sofá a ver as nossas filhas a brincar. A Amber estava a desenhar e a Liv estava a tentar pôr-se de pé. Ela era tão querida. O Jasper estava a sorrir bobo para ela.

- Olha a Liv, está a tentar pôr-se de pé sem se agarrar. – Disse ele bobo.

- És mesmo um pai babado. – Disse-lhe beijando a bochecha.

- Pois sou, tenho duas filhas lindas porque não haverei de ser? – Disse ele. Ele tinha razão. As nossas filhas eram lindas e era impossível não sermos pais babados. Pum! Ouvi algo a cair. De seguida, ouvi o choro da Liv. Corri instantaneamente para ela. Ela tinha um corte enorme na cabeça. Tinha tentado levantar-se e bateu com a cabeça no bico da mesinha pequenina que estava em frente ao sofá. Peguei nela e fui até à casa de banho para limpar um pouco a ferida. Ela estava com as roupas todas ensanguentadas. Quando voltei para a sala, deparei-me com a Amber assustada no colo do Jasper.

- Jasper, vai buscar uma roupa lavada para a Liv. Ela tem estas com sangue. – Pedi.

- Ok. Vai andando para o carro. Já vou lá ter. – Disse ele preocupado. A Amber foi com ele buscar a roupa. Peguei na minha mala e dirigi-me para o carro. A Liv continuava a chorar descontroladamente.

- Shh! Meu amor, isso já vai passar. – Disse dando-lhe um beijo na mãozinha. A cabeça dela continuava a sangrar. Ouvi o Jasper a chegar. Ele pôs a Amber no carro e depois veio para o lugar do condutor. Ele conduziu o mais rápido que pode. Quando chegámos ao hospital, fomos logo atendidos. Dirigi-me para um sala com a Liv, o Jasper ficou com a Amber. Ela continuava assustada. Coitadinha, ela não devia estar a perceber quase nada do que se estava a passar. O médico começou a atender a Liv. Desde que ela caíra ainda não tinha parado de chorar. O médico, deu-lhe uma anestesia. Limpou a ferida e desinfectou-a, de seguida começou a sutura-la. A Liv parou um bocadinho o choro, ela já estava cansada de tanto chorar. Agora, apenas fungava. O médico acabou de sutura-la e fez um curativo.

- Voltem daqui a uma semana para tirar os pontos. Ok? – Perguntou o médico.

- Ok. De resto está tudo bem com ela? – Perguntei preocupada.

- Sim, está. Não aparenta ter nenhuma concussão nem nenhum traumatismo. Foi só mesmo o corte. – Informou-me o médico.

- Ok, obrigada. – Disse pegando na Liv para sair do consultório.

- De nada. Adeus, um resto de um bom dia. – Disse ele educadamente.

- Para si também. – Disse saindo do consultório. Fui ter com o Jasper e a Amber.

- Mamã, a Liv está bem? – Perguntou a Amber preocupada.

- Agora, está princesinha. – Disse-lhe.

- Deixa dar um beijinho na testa da Liv. – Pediu a Amber. Ela preocupava-se tanto com a irmã. Baixei-me para ficar da mesma altura que a Amber. Ela aproximou-se e deu um beijinho ao pé do curativo. – Liv, não te preocupes, eu cuido de ti e a mamã e o papá também. – Disse ela dando de seguida outro beijinho na testa da irmã. Tinha tanto orgulho na Amber. O Jasper pegou na Amber e deu-lhe um beijo na bochecha.

- Temos tanto orgulho em ti, princesinha. – Disse o Jasper abraçando-a. Ela sorriu e depositou a sua cabeça no ombro do Jasper. Vesti uma camisola lavada à Liv e depois saímos do hospital e fomos para casa. A Liv precisava de descansar.

Quando chegámos a casa, a Liv já estava um pouco sonolenta na cadeirinha do carro. Peguei nela e fui para o sofá da sala com ela. Para ver se ela adormecia. A Amber veio sentar-se ao meu lado e ficámos ali as três. O Jasper foi fazer o almoço. A Liv acabou por adormecer ao meu colo. Fui pô-la no berço e depois voltei para o pé da Amber. Ela estava a ver desenhos animados. Aconcheguei-a a mim e ficámos as duas a ver televisão. Passado uns minutos, senti o Jasper atrás de mim. Ele beijou-me o topo da cabeça.

- A comida já está pronta. – Avisou ele. Eu levantei-me e a Amber também levantou-se. Fomos os três comer.

À tarde, o Jasper foi com a Amber ao parque para ela se distrair um pouco. Eu fiquei em casa com a Liv. Ela ainda dormia, fui para o quarto dela, vê-la dormir. Ela estava tão calma e pacífica. Transmitia tanta paz. Ela começou a mexer-se mais. Ela estava a acordar. Abriu os olhos lentamente e olhou para mim. Deu-me um sorriso magnífico.

- Olá, minha linda. – Disse pegando nela ao colo.

- “Mama” – Disse ela. Era a única palavra que ela ainda sabia dizer mas sempre que ela dizia, um sorriso se formava na minha cara.

- Dormiste bem, minha linda? – Perguntei-lhe. Ela afirmou com a cabeça. – Deves estar com fome, vamos comer? – Ela afirmou outra vez com a cabeça. Fui para a cozinha com ela e aqueci-lhe um pouco de sopa. Depois meti-a na cadeirinha e dei-lhe de comer. Ela comeu tudo satisfatoriamente. Depois de ela acabar de comer, fui com ela para a sala. Estive a brincar com ela. Por volta das seis e meia, o Jasper e a Amber vieram do parque e fomos de seguida para casa da Esme.

Quando chegámos, batemos à porta. A Esme atendeu-nos de imediato.

- Olá. – Disse ela feliz por nos ver.

- Olá, avó! – Disse a Amber feliz, ela gostava tanto da avó.

- Olá, querida! Está tudo bem contigo? – Perguntou dando-lhe um beijo na bochecha.

- Sim! – Disse ela sorrindo.

- E tu Liv? Como é que estás, pequenina? – Perguntou a Esme, vindo ter com a Liv. Ela estava ao meu colo, com a cabeça encostada no meu ombro. Ela, hoje, estava um pouco mole. – O que é que lhe aconteceu? – Perguntou a Esme preocupada. Ela era uma avó sempre preocupada com o bem-estar dos seus netos.

- Ela estava a tentar levantar-se sem apoio, acabou por cair e bater com a cabeça na mesinha em frente ao sofá. – Explicou o Jasper.

- Mas ela, agora, está bem? – Perguntou a Esme ainda preocupada.

- Sim, ela só está um bocado mole. – Disse.

- Fico mais descansada. – Disse a Esme acariciando a bochecha da Liv. Dirigimo-nos para a sala, onde já estava toda a gente.

- Boa noite! – Disse eu e o Jasper.

- Olá. – Disseram os outros. Cumprimentei toda a gente e depois sentei-me no sofá com a Liv ao colo. Ela não queria sair de lá. Estava com a cabeça encostada ao meu ombro, nem sequer quis ir brincar com a Amber, com o Ray e a Amy. A Amber insistiu para ela ir mas ela não quis.

- Querida, não queres mesmo ir brincar com a mana e os primos? – Perguntei-lhe. Ela afirmou com a cabeça. Levantei-me e fui até ao quarto onde eles estavam a brincar. – Olhem quem é que eu trouxa para brincar com vocês?

- Liv! – Exclamaram a Amber e a Amy. Elas eram as três grandes amigas. A Liv sorriu para elas.

- Queridos, tomem conta dela, está bem? – Pedi-lhes.

- Sim, mamã, nós tomamos. Não vai acontecer nada com a Liv. – Disse a Amber.

- Tia Alice, podes ficar descansada, ela fica em boas mãos. – Disse a Amy.

- Eu tomo conta delas, tia Alice. – Disse o Ray. O Ray era o único rapaz mas ele não se importava, ele gostava de tomar conta delas todas, ele era muito protector em relação à sua irmã e às suas primas. Se uma delas caía, ele estava lá para as ajudar e se tivessem aleijado ao cair, estava lá ele para as consolar. Ele ia ser um grande rapaz, disso não haja dúvida.

- Ok. – Disse sorrindo. – Daqui nada já venho aqui, ver como as coisas estão. – Disse. Beijei cada um na bochecha e voltei para a sala. Sentei-me ao lado do Jasper.

- Ela ficou lá a brincar? – Perguntou.

- Ficou. A Amber e a Amy dizem que tomam conta dela. O Ray disse que tomava conta delas todas. – Disse rindo um pouco.

- Ele vai ser um bom rapaz. – Comentou o Jasper.

- Pois vai. – Concordei.

Continuámos a falar. Até que o Jasper se levanta e diz:

- Quero aproveitar, que estamos todos juntos para fazer um pedido. – Começou ele. Fiquei confusa, não fazia a mínima ideia do que ele ia pedir. Ficámos à espera que ele continuasse.

- Vá Jasper, continua! – Incentivou a Rose. Ele ajoelhou-se aos meus pés e olhou bem dentro dos meus olhos. Eu fiquei perdida nas esmeraldas dele. Os seus olhos eram lindos e por mais que olhasse para eles todos os dias, sempre que voltava a olhar, prendia a respiração e ficava alguns segundos a admirá-los.

- Alice, unes-te a mim eternamente? Queres ser metade do meu coração, metade da minha pessoa? Queres casar comigo? – Perguntou ele a olhar para mim com um sorriso lindo. Ele tinha uma caixa aberta na mão, onde repousava um anel lindo. Era simples mas completamente lindo. Fiquei alguns instantes calada. Assimilava tudo o que ele dizia, palavra por palavra. Percebi realmente o que ele queria.

- Claro que quero! – Disse beijando-o apaixonadamente. – É tudo o que eu mais quero. – Disse feliz. Ele voltou a beijar-me com carinho.

- Parabéns! – Disse a Rose vindo ter comigo.

- Obrigada, Rose. – Disse abraçando-a. – Queres ser minha madrinha de casamento? – Perguntei, sussurrando ao seu ouvido.

- Estás a falar a sério? – Perguntou ela como se não acreditasse. Afirmei com a cabeça para responder. – Quero! – Disse ela sorridente.

Estávamos todos felizes com a nova notícia. Eu, a Rose, a Esme e a Bella já estávamos a falar de decorações e dias para irmos às compras à procura de vestidos. Estávamos todas entusiasmadas com o casamento. Eu estava extremamente feliz. Já tinha pensado em casar antes mas nunca tinha dito nada, pois o Jasper nunca tinha tocado no assunto.

- Estou tão feliz, por vocês irem casar! – Disse a Esme.

- Eu também estou muito feliz. – Disse.

- Tia Alice! – Chamou o Ray.

- O que foi querido? – Perguntei.

- A Liv está a chamar-te. – Disse ele. Levantei-me e fui com ele para o quarto onde brincavam. A Liv estava a chorar um pouco, ao pé da Amber que a consolava. Cheguei-me ao pé dela.

- O que foi amor? – Perguntei-lhe, pegando-a ao colo. – Princesinha, o que se passou? – Perguntei à Amber.

- Não sei. Ela estava a brincar connosco e depois começou a chamar-te e a chorar. Se calhar dói-lhe a cabeça. – Disse a Amber preocupada.

- Ok, princesinha. Vou para a sala, continua a brincar. – Disse dando-lhe um beijo na testa. Ela sorriu para mim e antes de ir deu um beijinho na testa da irmã. Levantei-me e fui para a sala. A Liv ainda chorava. – Pequenina, o que foi? Dói-te a cabeça? – Perguntei-lhe ternamente. Ela afirmou com a cabeça. – Já vai passar, amor. – Disse dando um beijo ao pé do curativo. Ela enterrou a sua cabecinha no meu cabelo e ficou ali a fungar, já não chorava. Fiquei a embala-la para ver se adormecia. Andava de um lado para o outro na casa a embala-la. A campainha tocou e ela voltou a despertar. Como estava ao pé da porta, fui atender.

- Deixem estar, que atendo. – Disse do hall de entrada.

- Ok. – Ouvi responder da sala. Abri a porta e deparei-me com alguém que não estava nada à espera. As minhas dúvidas sobre o outro dia desvaneceram-se e agora, apenas haviam certezas. A Maria tinha voltado.

- Olá, Alice! – Disse ela cinicamente.

- O que fazes aqui? – Perguntei.

- Vim fazer uma visitinha.

- Alice, quem é? – Perguntou a Rose, vindo ter comigo. Quando ela viu a Maria, a cara dela mostrou todo o ódio que ela sentia pela Maria.

- O que fazes aqui? – Perguntou a Rose com raiva.

- Como disse à Alice, vim fazer uma visitinha. Não sentiram saudades? – Disse ela sarcasticamente. Ela entrou na sala como se a casa fosse dela. Eu estava paralisada no hall de entrada. Não me conseguia mexer. Comecei a ouvir, discutirem com ela na sala. Ela não era bem-vinda cá em casa, por ninguém. Entrei na sala a reboque da Rosalie. O Jasper dirigiu-se para mim e abraçou-me por trás.

- Está tudo bem. – Sussurrou ele ao meu ouvido. Assenti com a cabeça. Aconcheguei mais a Liv contra o meu peito. A Maria continuava a dizer que só queria fazer uma visita, não queria mais nada. A Esme e o Carlisle estavam com raiva. Nunca os tinha visto assim.

- Vais sair da minha casa, imediatamente. – Disse a Esme com raiva. Ela nunca tinha falado assim com ninguém. Ela não gostava mesmo da Maria. A Maria vendo que não era mesmo bem-vinda, decidiu ir embora. Fiquei mais aliviada quando ela saiu de casa. Os meus músculos relaxaram. Jasper voltou a abraçar-me e a beijar-me a cabeça.

- Quem é que ela pensa que é para aparecer aqui? – Perguntou a Esme para consigo quando vinha do hall de entrada. Ela estava zangada por a Maria ter estragado a noite.

- Querida, acalma-te. Ela já se foi embora. – Disse o Carlisle, beijando a testa da Esme.

Esquecemos o assunto Maria e continuámos a noite que por sinal foi agradável. Fomos para casa mais cedo por causa da Liv. Ela tinha adormecido no meu colo e sempre que eu ia pô-la no berço ela acordava e chorava porque queria o meu colo. Ela não jantou, estava a dormir. Quando chegámos a casa, tive que acordá-la para dar-lhe de comer. Ela acordou muito sonolenta e comeu, voltando de seguida a dormir. Fui deita-la no berço. Quando saí do quarto, ela voltou a chorar. Fui ter com ela.

- Querida, a mãe está aqui, não se vai embora, mas precisa de ir fazer umas coisas e de deitar a mana. – Disse-lhe acariciando a bochecha. Ela hoje estava muito dependente de mim. Estava um pouco frágil. Ela olhou para mim com os olhos molhados. – Percebes, querida? Antes da mamã se ir deitar, passo cá para te dar um beijinho. Ok? – Ela afirmou com a cabeça. – Vá, volta lá a fechar os olhinhos para dormires. Precisas de descansar. – Ela fechou os olhinhos e passado uns minutos já tinha voltado a adormecer. Saí do quarto lentamente e fui ter com o Jasper. A Amber estava no quarto a preparar-se para ir dormir.

- Como é que ela está? – Perguntou o Jasper preocupado.

- Está frágil. Ela queria que eu ficasse lá. Não queria ficar sozinha. – Disse-lhe. A Liv nunca tinha sido assim. Não sei se aconteceu algo, ou é apenas por lhe doer a cabeça. Queria que fosse a segunda opção.

- Deve ser só porque lhe dói a cabeça. – Disse o Jasper.

- Espero que sim. – Disse encostando a minha cabeça ao seu peito. Ele acariciou-me a nuca e beijou-me a testa.

- Mamã, papá, já estou pronta para ir para a cama. – Disse a Amber vindo do quarto. Dei-lhe a mão e fui para o quarto com ela. Ela deitou-se e eu tapei-a melhor. Dei-lhe um beijo na bochecha.

- Boa noite, querida. Dorme bem. – Disse-lhe. Ela também me deu um beijo na bochecha.

- Tu também mamã, amo-te.

- Também te amo, muito. – Disse beijando a ponta do seu nariz. Ela riu com o gesto. Adorava o riso dela, era um calmante. Dava-me tanta paz. Ela virou-se de lado e fechou os olhos. Desliguei o candeeiro da mesa-de-cabeceira e saí do quarto. Encostei a porta do quarto da Amber e dirigi-me para o quarto da Liv. Para dar-lhe o beijo de boa noite. Quando entrei, ela estava ferrada a dormir. Cheguei-me ao pé dela, e beijei a sua bochecha rechonchuda. Ela continuou a dormir pacificamente. Saí do quarto e encostei a porta. De seguida, dirigi-me para o quarto que era meu e do Jasper. Tirei a roupa e vesti o pijama. Meti-me na cama e fiquei à espera do Jasper. Ele estava na casa de banho. Estava quase a adormecer, quando ele veio para a cama.

- Estás cansada? – Perguntou acariciando-me a bochecha.

- Estou… - Respondi ensonada.

- Foi um dia cansativo. – Disse ele. Concordei com a cabeça. – Podes ficar descansada, a Maria não vai interferir nas nossas vidas, já conseguiu uma vez, não vai conseguir outra. – Disse ele determinado. Sorri para ele. Tinha a certeza que ele ia fazer de tudo para cumprir isso.

- Amo-te tanto. – Suspirei. Ele sorriu e beijou-me levemente os lábios.

- Eu também. – Disse ele. Aninhei-me no peito dele e adormeci. Sentia-me segura, ali.